Numa tentativa de reativar a discussão, votei no e8 (incrível como tanta gente falou dele -lembro pelo menos do Baha e do Madie- e não tinha nenhum voto nele).
Um sistema próprio não me agrada muito simplesmente por tornar o cenário underground demais. Se um sistema consegue passar o clima pretendido pelo cenário
E for bastante popular (como o d20), as chances de popularizar o cenário (e fazer com que pessoas joguem nele) é maior. Mas o maior motivo para escolher o e8 é a identificação que poderá ser feita com o TSagr (que alias, sobre o qual um dia pretendo começar a palpitar, mas tem que ler muita coisa antes

). Acho que isso acaba criando uma identidade para a Spell (algo que, nas últimas discussões sobre a RPGCon já foi abordado como "O que a Spell tem a oferecer?"). Além do que permite utilizar as fichas de monstros já prontas do D&D ("KRAKEN!!!!")
Mas claro que o cenário não se beneficiaria só politicamente com esta escolha... o sistema per se já possui o clima low-power que o cenário quer; uma adaptação para piratas (o primeiro suplemento do e8

) poderia incluir manobras cinematográficas estilo "se pendurar do lustre para pular em cima do inimigo" ou "deslizar pelas cordas atadas ao mastro em uma tentativa de desviar do adversário" como proezas, que não concederiam muitos bônus mas dariam mais opções aos personagens (assim como aquelas coisas do suplemento que eu esqueci o nome de D&D, que dava para comprar as manobras com pontos de perícia). Algumas características poderiam ser criadas para diferenciar "tipos" de piratas.
Enfim, vou dar uma lida no runemaster, talvez ele realmente seja mais apropriado (e também é "Spell product"), mas acho que as vantagens do uso do e8 são bastante significantes para serem ignoradas.