[Apresentação] Nyar.

Projeto de criação colaborativa de um cenário de piratas em alta fantasia.

Moderadores: Dragão de Bronze, Moderadores

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Seth em 04 Jan 2009, 14:38

Bom, gente, aqui vai uma pequena amostra do material que eu trabalhei nesse período. O formato dele é um bocado diferente do que eu, pelo menos, tô acostumado a ver. Mas ficou interessante, eu acho. Sobretudo, eu creio que deixa o leitor instigado, nem que seja pelas idéias que eu tento trabalhar nesse momento.

OBS: posts seguidos pra facilitar a leitura. Caso aja algum problema, basta avisar que eu altero.

Mas vamos a ele.

A Sua Excelência, o Stadhouder da Venerável e Santa República do Sagrado Nyar, e aos Cardeais do Venerável Sínodo:

Senhores:

Conforme a missão que em vossa sabedoria houveram por bem a mim designar, dou-vos agora conta da longa viagem, que neste momento chega ao destino, no país de Pyrgos.
Partindo do vosso iluminado porto a testa de uma flotilha de oito navios, não foi dificultosa ou periclitante a viagem. Apenas uma vez grupos dos malditos flibusteiros tentaram atacar nossas naus – e foram duramente batidos pelo capitão Odel. Depois disso, seguimos com maior liberdade.

Saímos do porto, e a lua estava em minguando. Mas até a península de Shinar, que marca a metade dói caminho, ela já tinha minguado uma segunda vez, e agora crescia. Ali paramos em diversos portos, os quais são ricos em alimentos e pérolas. Embarcamos um rico carregamento de ambas as riquezas, renovando com isso a necessidade de víveres, e a de riquezas. Nossos marinheiros realizaram grandes proezas de armas aos pequenos e insignificantes régulos locais; creio, sinceramente, que pode ser útil enviar uma guarnição e constituir algumas feitorias. Em todo o caso, esse é o pedido de um dos régulos. Também creio, sinceramente, na necessidade de vários missionários, posto que o povo aqui não pratique religião alguma senão oculto ao mar e aos antepassados.

Saímos de novo a alto mar. Nessa fase, eram comuns navios de outros países, e identifiquei bandeiras de vários de nossos vizinhos. Mesmo assim, eram menores os comboios, e menores os navios.
Depois de mais duas fases da lua, avistamos terra. Lembro-me que estava no convés, ao lado do capitão, e foi ele quem ma indicou. Era tão extensa quanto a vista e os óculos podiam alcançar, e as areias eram claras, assim como era possível avistar uma floresta grande, sombria e escura. Acima dela, erguiam-se montanhas de tal forma altas que não creio que nossa pequena cordilheira central possa competir.
Mais alguns dias, e chegamos a um bom e agitado porto. Segundo me informei, lá vivem dez mil famílias, de forma que estimo cerca de cinquenta mil pessoas. A cidade se chama Begran, e fica no Tach de Kurgan, no oeste de Pyrgos. Há mais quatro Tach nessa vasta região – que segundo vi em mapas, é apenas a borda ocidental de uma terra muito maior. O clima e delicioso, e as chuvas que caiam pontualmente ao entardecer, ao meio do dia, e AA alvorada refrescavam a cidade. Uma brisa sopra do mar durante o dia, e da terra durante a noite. Não creio que aja canícula.

Como resultado, a riqueza do solo – que apenas apurei por muito alto, nesses curtos meses de estada – é lendária. Ou invés de duas colheitas, são feitas três ou quatro, de cevada, painço e arroz. As frutas crescem de tal forma abundante que qualquer um, por pobre que seja, tem o direito de colhê-las. Não vi ninguém morto de fome, e isso é mais que posso dizer sobre algumas de nossas santas cidades.
A cidade em parte se localiza a beira-mar, e, em parte, sobre uma rede de outeiros. Pelo que entendo, as pessoas mais pobres vivem do lado oriental do porto – lá existe um grande hospital que os acolhe quando doentes, e silos para épocas de fome. Apesar dos parques, as casas são pequenas e parcamente ajardinadas, embora a pintura seja bem feita. Como em toda a cidade, as ruas e avenidas são retas e pavimentas, e tem um nome que a identifique.

Na região mais central fica a zona de comércio, e as casas destinadas a aqueles que se ocupam da atividade mercantil. De fato, o maior mercado de todo o Tach ocupa o centro dessa área: uma avenida que se estende por três leh, até o porto. Na cabeceira, há uma estátua de um herói local, ao passo que ao sem fim há uma tábua, com as leis da cidade. Os mercadores se organizam em pequenas bancas, lado a lado, e vendem praticamente de tudo. Ah! O doce cheiro do cardamomo, do gengibre se mescla a frituras exóticas – comi abelhas fritas no próprio mel. Cravo e canela podem se achar, bem como uma planta que pouco conhecia, o betél. A qualidade do açúcar me impressionou, e isso é uma descrição mui breve das riquezas que há nesse grande mercado em especiarias. Há muito mais, como tapetes, seda falsa e seda verdadeira, enfeites e vidros maravilhosamente soprados.

Ao redor dessa grande artéria há grandes ruas com lojas. Em várias delas, encontram-se jóias aos cachos, peles e tecidos manufaturados de extraordinária qualidade, elixires e coisas ainda mais exóticas. Também há prostíbulos que oferecem homens, mulheres, e até mesmo outros tipos de diversão. Reluto em dizer que alguns de nossos marinheiros se entregaram a luxúria. Peço, porém, sua compreensão: serviram-nos muito bem.
Editado pela última vez por Seth em 04 Jan 2009, 14:43, em um total de 2 vezes.
Avatar do usuário
Seth
 
Mensagens: 1162
Registrado em: 27 Ago 2007, 18:51

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Seth em 04 Jan 2009, 14:39

Há duas ruas paralelas que merecem destaque; lá vivem estrangeiros, inclusive uma comunidade de meus conterrâneos. São algumas dezenas de famílias que vivem da manufatura de metais, mas com a técnica de cinquenta há cem anos passados. Porém, eles mantêm-se fiéis ao idioma, e, sobretudo, a religião. Alegro-me em dizer que há um pequeno templo em uma das casas, mantido por uma confraria de seis leigos, embora seu líder seja um sacerdote-acólito. Como o capelão da expedição tinha a vossa permissão, e depois de consultas, optamos por nomear Litini como Arquimandrita – até mesmo com direito de sagrar sacerdotes. Deixamos, a meu ver, uma semente que só tende a florescer nos anos vindouros. Falarei com maiores detalhes a respeito em outra parte.

Mas eu estava me referindo à disposição da cidade, e ao mercado. Quanto mais distante, para oriente e ocidente, mais residencial se torna a zona central, apesar de que existam vários mercados menores. Nas imediações é que vive a classe de homens mais intermediária, sendo os pouco abastados perto do bairro mais pobre, e os mais abastados perto do bairro mais rico.
O bairro ocidental é o mais belo dentre todos. Há parques, riachos, e o pavimento das ruas é de um branco ofuscante. Das árvores emana o cheiro doce e inebriante da rosa-louca, flor que é de três cores ao longo do dia. Pêssegos em cachos também espalham a beleza de seus frutos cor-de-ouro, e de seu discreto aroma.

Tão belas são as casas... De madeira ou tijolos, mas sempre com três andares ou mais, e com a água-furtada em ângulos mais agudos. Todas têm flores e jardins que as cercam e adornam, e em todas há uma discreta música e de pássaros canoros. Quanto mais perto do palácio do ocidente, mais agradável se torna a vista. Ele tem seu próprio porto, onde param poucos dos navios mais ricos e magníficos, e onde seus habitantes têm por hábito pescar e nadar nas praias.
Nas proximidades da cidadela amuralhada na qual vive o rei há o mercado dos perfumes; as mais magníficas essências dessa parte do mundo são encontradas aqui, partindo de dois supostos: o primeiro o de que seria lucrativo ceder a mercadores o uso do pórtico da cidadela do palácio; o segundo, que nenhuma mercadoria seria mais apropriada ao soberano que as delicadas essências. Encontrei e comprei aqui um carregamento da melhor mirra que já vi no mundo, e que me curou de vez daquela terrível tosse.

O palácio da potestade da região é magnífico. Trem muralhas brancas, mas amplamente decoradas com uma espécie de entrelaçamento de formas de animais e plantas. É notável presença de grandes esculturas e colunas entre merlões e seteiras – mas elas certamente cumprem sua função. Dentro desse espaço há um jardim, como é de lei entre os que podem pagar por esses luxos nessa parte do mundo. Um lado dele é dedicado a frutas e flores, enquanto o outro é dedicado a animais. Há, além desses, um horto só com especiarias, de forma que o régulo tem acesso a uma enorme riqueza pessoal há poucos passos de seu quarto de dormir.
Fui ordenado iniciar relações com o governante local, e eu o fiz. Devo ressaltar que o sucesso da missão dependeu, e não pouco, da idéia de levar presente u exóticos ou ricos ao senhor do Tach. Escrevo severamente tal sentença já que vi, dois dias antes de ser apresentado, um grupo de mercadores de uma nação sulista ser enxotado ao oferecer a um rei que se olha em espelhos dos mais ricos materiais um discreto cristal com cabo de prata. Isso pode servir de aviso aos membros do Venerável Sínodo que defendiam miçangas e contas de vidro como presentes!

De qualquer forma, travei conhecimento com um homem que desempenha um papel similar ao do nosso Conselheiro das relações exteriores. Seu título, traduzido para nossa língua, é o de Grande Camareiro de Pyrgos. Eu o conheci relativamente bem nesses escassos meses, e o considero um possível aliado em empreitadas posteriores. Foi ele quem apresentou ao rei nossos presentes, e devo afirmar categoricamente que ele se apaixonou pela pequena caixinha de música e pelos painéis feitos de cristal e vidro de diferentes cores. Também apreciou de sobremaneira os sete puros-sangues que levamos para ele.
Avatar do usuário
Seth
 
Mensagens: 1162
Registrado em: 27 Ago 2007, 18:51

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Seth em 04 Jan 2009, 14:40

Mas me permitam descrever em detalhes a cerimônia. O título completo dele é o de Muzir Bagol. O primeiro nome significa, em nossa língua, algo como “Vice-Rei do Ocidente”. Pude apurar que, caso fosse possível a nossa expedição navegar quatrocentos anos no passado, haveríamos de encontrar um vastíssimo império, que se estenderia pelos dois hemisférios dessa parte do mundo. Um ancestral do atual Muzir estaria sentado e governando a partir dessa cidade. Esse vasto reino, porém, veio a desabar, e tudo o que resta são nomes, monumentos e crônicas. Não sei responder, por exemplo, se o Muzir é apenas governa o Tach de Kurgan, ou se toda a Pyrgos, com mais quatro Tach para o sul.

De qualquer forma ele é fabulosamente rico. Sua sala do trono pode albergar setecentas pessoas com conforto, e no centro dela, sob um dossel da mais pura seda fica o trono, uma cadeira feita com degraus de prata, assento de veludo roxo e espaldar de ouro decorado na forma de uma águia. Duas esmeraldas com o tamanho de três dedos de um homem fazem os olhos da ave, e brilham num tom que sempre me surpreendeu.

Ele vestia, naquela ocasião, uma pala de seda, e também de seda era a túnica e as calças folgadas. Não era um homem de elevada estatura, antes pelo contrário: baixo, mas com ombros largos e ombros musculosos. Tinha olhos perturbadores, negros, um tom raro nessa região do mundo, como na nossa; e grandes bigodes com as pontas enroladas. Sua pele era muito bronzeada, e não minto ao dizer que era um dos homens mais belos que vi em minha vida. Levava um cetro de ouro onde se podia ver uma rosa-louca feita de safiras violáceas, e tinha na cabeça uma espécie de coroa feita de metros de pano de um tom que eu apenas vi nas violetas e malvas. No centro do turbante – assim se chama a coroa – há um diadema formado por quatro jóias de magnífica pureza: uma esmeralda, um rubi, uma safira, um topázio, uma ametista com um belo e sombrio tom e roxo, e um adiamante do tamanho de um ovo de pomba. Em seu cinto de ouro e granadas havia uma espada do tipo recurvada, de elaboração mais rica em filigranas que em jóias – só tinha uma gema, por mim desconhecida. Mas a pureza de seu brilho, no botão da espada, me surpreendia.

O Muzir vai enviar, estou certo, diversas cartas e mensageiros. Mas ele se mostrou amistoso, tanto que envia ao Stadhouder um dos anéis que usava - imensamente rico, de ouro com um cordão de prata em volta dele e um diamante impressionante pureza. Creio que neles talvez tenhamos descoberto os melhores ourives de todo o mundo. Eu também fui presenteado com um dos pequenos anéis de seu dedo, mas o meu é de prata com uma linda pérola negra. Pelo que sei dos costumes, isso é um gesto de enorme amizade de todo o país para com o nosso.
Uma vez recebidos e autorizados a comercializar pelo Muzir, instalamos nossas barracas no mercado. Compramos e vendemos muito, e não minto ao dizer que o lucro pode ser um milhar de vezes superior ao elevado custo de nossa viagem. Também como pedido por suas excelências, comprei casas em uma rua calma e instalei trinta marinheiros e dezesseis mercadores. Seu líder é Cianyr, e creio no bom termo da missão a ele confiada. Nesses oito meses ele comprou uma frota de juncos – os navios locais são assim chamados, naus enormes e com grande tonelagem.
Não levam pregos de metal, mas cordas de fibras de coco, e nada devem aos nossos – e comercializou com os mares do sul. Ele manda uma carta por minhas mãos, e nela há mais detalhes sobre o comércio. Por hora, apenas digo que conosco virão dois juncos de tamanho grande, apropriados a grande viagem e com dois grandes carregamentos de produtos.

Outros dois pontos onde creio ser de boa política instalar feitorias – e até alguns centenares de colonos, se pudermos – é a ilha de Maghol, próxima a capital. Ela é quase desabitada, mas os barcos têm o hábito de sempre passar ao seu largo: um bom porto naquela região poderia garantir lucros aos mercadores, vindo tanto dos que vão aos mares do sul quanto aos que singram os mares do norte.
Avatar do usuário
Seth
 
Mensagens: 1162
Registrado em: 27 Ago 2007, 18:51

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Seth em 04 Jan 2009, 14:40

Outra notícia que alegrará os vossos corações é a de que conseguimos um importante crente para a nossa religião. Ele chama-se Oled’Ey, e é governante de uma das maiores cidades da região; também – e sobretudo – é amigo do Muzir, e seu título é o de Auriga da Grande Carruagem de Pyrgos. Ele pediu para que enviássemos um sacerdote para sua cidade, e, depois de uma conversa entre o capelão da expedição e o Arquimandrita da capital foi nomeado um prior. Também aproveito para dar conta da morte de dois dos sacerdotes enviados conosco, e da opção de dois deles por ficar nessa região e exercer a nobre atividade de missionários. Infelizmente o rei não se interessou pela nossa fé, mesmo tendo assistido ao sermão da sagração do Arquimandrita. Mas, pudera – como não era filho primogênito, o Muzir Bagol foi educado até os dezessete anos como sacerdote de sua religião. Confesso que me impressionaram os enormes templos, feitos de madeira em formas suaves e inéditas, dedicadas a um deus da luz, ou a Outra entidade mais sombria. Seja como for, me parecem mais próximos de nós do que os idólatras que vivem ao norte daquela região.

Com esse relato, finalizo essa correspondência A Sua Excelência, o Stadhouder da Venerável Santa República do Sagrado Nyar, e aos Cardeais do Venerável Sínodo. O nascer do primeiro dia desse ano eu o vi no mar, meses atrás; mas creio que poderei ver o próximo em companhia de minha mãe e de minha família. Peço que comuniquem a eles o meu amor, em nome da glória d’Ele que governa o destino de todos nós.

As vossas ordens agora e sempre,

Lorde Belzar, chefe da expedição aos mares do sul e membro do Sinaxe da Venerável Santa República do Sagrado Nyar
Avatar do usuário
Seth
 
Mensagens: 1162
Registrado em: 27 Ago 2007, 18:51

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Frost em 12 Jan 2009, 15:22

Poxa... bem interessante Seth, gostei mesmo, acho que poderiamos introduzir os reinos com uma narrativa, como essa. Entretanto, também acho necessário que fosse criado primeiro um molde (como uma espécie de mapa) para saber onde estão os reinos, localidades e tudo mais, não para limitar o pensamento na hora de escrever, mas para termos uma idéia mais específica, que eu acho que ajudaria a juntar tudo que foi escrito.
Cenário Pirata da Spell! "Arr!!!"

A máfia está vindo...
SPOILER: EXIBIR
Imagem

Campanha: O reino atrás das cortinas. Arco II
Avatar do usuário
Frost
 
Mensagens: 3600
Registrado em: 25 Ago 2007, 03:17
Localização: Somewhere in the between - Mud Street - Vitória/ES
Twitter: http://twitter.com/#!/ronaldo_fr

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Léderon em 19 Jan 2009, 12:01

Seth. Caramba.
Usou minha idéia. \o/

No, sério. Tá lindo. Sua narrativa é muito boa e você tem um conhecimento tremendo de Coisas Históricas (por que será, não?). O esmero na descrição de plantas e pedras preciosas dá um clima muito gostoso de se ler (e eu me apego muito a essas coisas num texto). Tem alguns erros de ortografia, mas nada que uma boa revisão não corrija.

Não entendi muito bem qual é a do Tach. O que ser?

Derp, parece que estou avaliando um conto. E é. XD

Como maneira de introduzir um cenário eu acho perfeito. Além de mostrar como as coisas funcionam de fato, escrevendo assim dá muito mais margem para inventar coisas no meio da narrativa e, ao mesmo tempo, deixar muitas pontas soltas a serem desenvolvidas no "formato clássico" de descrição de cenários.

Gostei muito. Seria um lugar que uma rainha fugitiva que eu conheço gostaria de visitar. :hmmm:
Frost escreveu:Entretanto, também acho necessário que fosse criado primeiro um molde (como uma espécie de mapa) para saber onde estão os reinos

Mapa provisório já temos, é só irem marcando os lugares nele e adicionando/removendo mais coisas. XD
Avatar do usuário
Léderon
Coordenador da seção de Arte
 
Mensagens: 3203
Registrado em: 25 Ago 2007, 20:58
Localização: Areiópolis - SP
Twitter: lederon

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Seth em 20 Jan 2009, 18:07

Não entendi muito bem qual é a do Tach. O que ser?


Um tach é uma espécia de divisão administrativa. O mesmo que uma das UF é o Brasil.

Gostei muito. Seria um lugar que uma rainha fugitiva que eu conheço gostaria de visitar. :hmmm:


Seria ótimo, porque este canto do mundo seria um dos terrenos das "colônias"

Seth. Caramba.
Usou minha idéia. \o/


Qual idéia? :blink: =P

Bom, pessoal, Nyar seria um dos reinos. Penso que a tal teocracia, ou ao menos eu escrevi pensando nela, mas podemos adaptar.
Avatar do usuário
Seth
 
Mensagens: 1162
Registrado em: 27 Ago 2007, 18:51

[Apresentação] Nyar.

Mensagempor Dragão de Bronze em 12 Abr 2009, 21:56

Cara, ficou bom demais. Você tem um dom pra encaixar os detalhes com perfeição. Cada parágrafo passava um pouco de informação interessante pra mim. Não consigo enxergar nada que falte. Você depois vai falar mais sobre o Nyar, certo? (tipo, este é outro lugar, Pyrgos)

Não creio que aja canícula.

O que é canícula? :P

Em seu cinto de ouro e granadas havia uma espada do tipo recurvada, de elaboração mais rica em filigranas que em jóias

Granadas? Filigranas? O que são essas coisas?
ImagemImagem
Cenário de piratas da Spell


"A pólvora fica molhada, os revólveres emperram, mas o aço sempre corta, mesmo debaixo d'água." - Castelo Falkenstein
Avatar do usuário
Dragão de Bronze
Coordenador de Izzlin, o cenário de piratas da Spell
 
Mensagens: 3071
Registrado em: 19 Ago 2007, 20:15
Twitter: danielmpaula


Voltar para Cenário de Piratas da Spell

Quem está online

Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 1 visitante

cron