Smaug escreveu:Sim, sim, claro que depende do jogador. Mas a questão do bardo é o carisma/diplomacia/blefe/conhecimento de bardo. Bota um bardo e um guerreiro com carisma 10 pra tentar conseguir informações com alguém...
Hum, certo, vc estah falando que durante um encontro que não envolva roladas sociais não ocorre interpretação? Acredito que um jogador que jogue com um guerreiro com carisma 10 e faça esse personagem falar e agir como se tivesse carisma 10, está interpretando tanto quanto o Bardo ou Feiticeiro de Carisma 20. Desde que, é claro, os jogadores o façam. Já vi muito personagem voltado para social que no fim o jogador soh ficava no "eu rolo diplomacia, consigo?".
Acho que a linha de raciocínio é:
Geralmente, quem quer passar mais tempo falando pelo personagem e interpretando a personalidade dele vai querer se dar bem nessas situações. É naturalmente mais divertido interpretar alguém tendo sucesso do que alguém que quase sempre falha no que tenta. (YMMV)
Portanto, quem gosta mais de combate tem propensão a fazer personagens com foco nisso, quem gosta mais de diálogos elaborados se foca nesse lado... e o bardo tem vantagens enormes nessa área. Então,
por esse lado faz sentido ver o bardo como uma classe mais propensa a isso, embora isso não queira dizer que é a única, não signifique que quem faz um personagem focado em combate não vai interpretar bem, etc etc.
Mas aproveitando que estamos fazendo um off-topic e falando de RPG aqui...na penúltima campanha que joguei (D&D 3.5) eu fiz um personagem meio skillmonkey, meio voltado a disfarces e lábia, mas covarde e inepto em lutas, porque queria ter muitas opções do que fazer fora de combate (francamente, na época estava achando os combates de D&D meio longos e entediantes). Funcionou bem, apesar das sessões terem mais foco em combate do que eu esperava.
Na última campanha (D&D 4e), fiquei com a impressão de que isso não é tão viável na 4e, já que as perícias ficaram bem menos relevantes e os poderes são na maioria absoluta voltados pra uso em combate e nada mais. Mas isso foi uma primeira impressão de pois de BEM pouco tempo de jogo, alguém com mais experiência na 4e quer opinar?
(Até andei pentelhando alguns daqui por MSN pedindo dicas de como fazer algum personagem interessante fora de combate na 4e, e a dica mais comum foi Bardo, então... é irônico, eu sei.

)
Well, sinto-me aliviada, então... apesar de discordarem de mim sobre os bardos, ao menos não sou a única monk-hater.
Cara... alguém menos preguiçoso que eu quer cavocar um daqueles tópicos clássicos com linchamento de monk fanboy?
