por Bahamute em 26 Fev 2009, 23:16
O que eu consegui, pra base do cenário, e que foi martelado, e relatado por todos até agora:
As maquinas já dominaram o mundo. Salvo exceções para tribos em pontos remotos da Africa, que, hoje é a maior população humana sem intervenção das maquinas, e consistem também na maior resistência e organização pró-humanidade. Também há alguns poucos humanos, vivendo como ratos em esgotos, hoje desativados (ou não, mas esse é um ponto interessante, pois até onde sei, maquinas precisam minimamente de uma rede de esgotos), lá eles utilizam um pouco de tecnologia, e desenvolvem equipamentos mais arcaicos, usando os "restos" das máquinas.
Uma IA, desenvolvida pela humanidade, nos tempos aureos, foi criada para evoluir sozinha, aprender, organizar e executar.
Teve o homem essa idéia porque o desastre ambiental também vinha evoluindo progressivamente e criou uma espécie de linha de robôs que "pensava" através da "leitura das frequências que o meio ambiente emanava", e a partir disso tirava conclusões e agia. Esse tipo de robô, fisicamente, também era um "bio-robô".
Num determinado ponto de evolução, quando a IA já dominava toda a "vida" robótica, maquinas e internet, ela tomou o homem como uma ameaça em potencial para o meio ambiente. Focando suas defesas na erradicação desse "parasita".
Esse dispositivo mecânico, que foi o que diferenciou esse tipo de IA, é capaz de despertar naqueles que o possuem instalado uma espécie de "consciência coletiva e ambiental". A partir de um determinado momento, os seres humanos adaptaram esse dispositivo para eles mesmos, por vantagens óbvias. "Lendo" as frequÊncias da natureza, é possível por exemplo, antever migrações de pássaros, chuvas etc. Os humanos que instalaram essa prótese no cérebro, começaram então a se comportar um pouco como os robôs, e alguns até se uniram a eles. Outros mantiveram autonomia e usaram essa prótese para vantagens próprias. Porque todos que possuem esse dispositivo podem meio que "comunicar-se telepaticamente". Eaí, por ser tipo um "software", ele está suscetível a vírus. Eaí teríamos seres humanos susctíveis a virus de "computador". E essa seria o tipo de matrix que estávamos pensando.
Outra coisa; as regiões de batalha. Se os andróides fizeram uma leitura das "emanações da natureza", então entenderam que os pontos nocivos do planeta eram aqueles onde havia maior concentração de seres humanos; centros urbanos. E atacaram estes lugares, ignorando então, por exemplo, povos indígenas e tribos africanas, por os considerarem inofensivos
E "relevando" algumas nada complexas construções no subsolo de poucas mega-cidades.
Os humanos que mais lutam para reaver seu lugar ao sol, são os que ainda vivem nos esgotos das mega cidades, esses, construindo equipamentos, pesquisando, trabalhando para isso. Os "tribalistas" também lutam, mas mais para manter seus territórios. Porém, eles podem organizar investidas contra as mega cidades, o que é BEM raro.
O bio-robô, um protótipo criado por algumas das facções robóticas, está em pleno desenvolvimento. Maquinas estão criando implantes organicos para tornarem-se seres vivos. Não raro, as facções (que são alguns dos países do mundo) começam a destruir cidades conquistadas e plantar areas verdes em cima, para naturalizar o mundo, depois de terem lido, assimilado e seguido as frequências captadas na natureza.
O bio-robô, almeja a existência para não cair na contradição, pelo fato de que são contra coisas anti-naturais e que destroem a natureza.
E aí encontramos uma doce contradição, um potencial interpretativo em quem for jogar com robôs, semelhante ao de Vampiro: A Máscara. O robô entende a natureza por causa desse tipo de dispositivo que lhe foi instalado. Entende, e assimila as necessidades de destruir tudo aquilo que é nocivo à ela, mas, como pode continuar existindo? Se é feito de materiais industrializados e ultra-tecnológicos? Em Vampiro, os vampiros possuem o drama de perderem a própria humanidade, e nesse cenário os robôs buscam uma quimera, que é tornarem-se organismos vivos, renegando seu passado "sintético".
Senhores, eis a base de nosso cenário.
Para onde partimos agora?
Quem ainda for participar do projeto, leia essa base, e começe a criar.
Crie livremente, poste, e todos os integrantes do projeto lerão e opinarão.
O que criar?
Tu tem a base. Desenvolva algo a partir dela. Pense numa mega cidade, numa tribo africana, num computador, NPCs importantes, Guerras (afinal, houveram várias, antes da dominação), cidades de subsolo, Bio-cidades, trabalhe em paises dominados, não dominados e nos que abrigam as mais variadas facções robóticas, qualquer coisa que condiza com a base.
A segunda parte consiste numa mega coleta de material, analizar e ajustar conforme a opinião geral.
Por enquanto, não se preocupe com o sistema. Vamos criar apenas os "históricos". Quer criar uma arma? Trabalhe bem o conceito dela, quando o sistema for implantado, com um histórico bem elaborado, ficará facil de traduzi-la para o mesmo.
E isso vale para qualquer coisa. Tipos de maquinas, classificação de robos, etc.
Haverá varios tipos de robôs, como já mostrado. Bio-Robos, robôs padrão, Androides, maquinarias gerais e etc.
Vou enviar uma MP pro Madruga (moderador dessa sessão), pra saber se há problemas em criar um segundo tópico, pra separar a criação de material. Afinal, com dois tópicos, a coisa ficaria mais fácil de organizar.
Aquele abraço!