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Ideia -Cenário Pós Apocaliptico, dominado por ROBOS-Like I R

MensagemEnviado: 16 Fev 2009, 14:02
por Lanzi
Mas nem preciso dizer que seria diferente, né.

Ideia -Cenário Pós Apocaliptico, dominado por ROBOS-Like I R

MensagemEnviado: 16 Fev 2009, 14:23
por Gun_Hazard
No Mínimo uma Rede de Informação tem de ter!

E somente um tipo de "Imersão Neural" tornaria este aspecto interessante em termos de jogo (Sinseramente 0s e 1s não seriam tão empolgantes quanto deparar com algo que pode ser descrito...)

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MensagemEnviado: 16 Fev 2009, 21:06
por Bahamute
Cara, acho que focar no termo matrix, da realidade virtual, daria uma bela broxada, pelo menos para mim.

Agora, quanto os "meio-maquinas", poderiams pensar em uma especie de implantes organicos, que as maquinas utilizariam.

E elas mesmas poderiam criar uma especie de relação para procriação entre elas, algo para estimular a criação de novas maquinas (da mesma forma que o sexo é para as especies vivas).
Assim, novas maquinas poderiam sempre surgir e evoluir.

Os implantes biônicos é algo que empolga bastante, na minha opinião. Homens com implantes bionicos, maquinas com implantes orgânicos. O que acham?

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MensagemEnviado: 16 Fev 2009, 23:02
por Lanzi
Tive mais idéias no trabalho hoje.

Os robôs estão destruindo as cidades que conquistaram para plantarem áreas verdes em cima, para "naturalizar" o mundo, depois de terem lido, assimilado e seguido as frequências captadas na natureza. E, ao mesmo tempo, tentam tornar-se organismos vivos, por isso o "bio-robô", porque seria contraditório eles continuarem existindo se são contra coisas anti-naturais e que destroem a natureza. Eaí encontramos uma doce contradição, um potencial interpretativo em quem for jogar com robôs, semelhante ao de Vampiro: A Máscara. O robô entende a natureza por causa desse tipo de dispositivo que lhe foi instalado. Entende, e assimila as necessidades de destruir tudo aquilo que é nocivo à ela, mas, como pode continuar existindo? Se é feito de materiais industrializados e ultra-tecnológicos? Em Vampiro, os vampiros possuem o drama de perderem a própria humanidade, e nesse cenário os robôs buscam uma quimera, que é tornarem-se organismos vivos, renegando seu passado "sintético". Eu sei que é um pouco clichê e meio Pinóquio, mas seria interessante explorarmos isso.

Esse dispositivo mecânico, que foi o que diferenciou esse tipo de IA, é capaz de despertar naqueles que o possuem instalado uma espécie de "consciência coletiva e ambiental". A partir de um determinado momento, os seres humanos adaptaram esse dispositivo para eles mesmos, por vantagens óbvias. "Lendo" as frequÊncias da natureza, é possível por exemplo, antever migrações de pássaros, chuvas etc. Os humanos que instalaram essa prótese no cérebro, começaram então a se comportar um pouco como os robôs, e alguns até se uniram a eles. Outros mantiveram autonomia e usaram essa prótese para vantagens próprias. Porque todos que possuem esse dispositivo podem meio que "comunicar-se telepaticamente". Eaí, por ser tipo um "software", ele está suscetível a vírus. Eaí teríamos seres humanos susctíveis a virus de "computador". E essa seria o tipo de matrix que estávamos pensando.

Teríamos também robôs que desinstalaram esse dispositivo e querem mais é destruir tudo e manter a máquina robótica frenética e construir uma civilização de robôs.

Também pensei que, para justificar algumas leituras que esse dispositivo poderia fazer da natureza, alguns animais, que não se distanciaram da natureza, possuem uma certa consciência coletiva e ambiental. Aí ficaria um pouco até filosófico, auhauhauhauha, porque a humanidade viveria em ciclos, ora saindo da natureza, ora voltando (ironicamente por intermédios tecnologicos).

Outro potencial interpretativo seria o de seres humanos vendo suas grandes cidades sendo destruídas. E teríamos alguns tecnocratas.

Pensei também que, por conta da impossibilidade de uma alimentação saudável nas grandes cidades, os seres humanos seriam obrigados a manter uma dieta de pílulas. Uma pro almoço, outra pra jantar, outra pra dormir, outra pra se divertir, outra pra correr mais rápido, outra pra pular mais alto etc. Aí teríamos uma gama de "Poderes", e poderíamos combinar uma pílula com outra e tal para os PJ's.

Ah sim... temos que ter cuidado também para os personagens indígenas, e aqueles que estam afastados da civilização, não ficarem muito desequilibrados, muito fracos.

FIM DO BRAINSTORM. Acatem as idéias que mais parecerem interessantes.

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MensagemEnviado: 16 Fev 2009, 23:54
por Bahamute
O quesito, Robo quer ser gente, é realmente batido, mas, se conseguirmos trabalhar bem, ele se torna uma ferramenta com muito potencial.

É interessante o ponto deles quererem (mas nem todos) apagar seu passado sintético, abraçando uma vida natural.

Outro ponto legal, que parte também de implantes tecnologicos, é o chip cerebral que cistaste. Conferindo alguma vantagem para os humanos, mas deixando-o sucetivel a virus de computador.

Agora, um ponto que precisa ser abordado seriamente, é a visão humana de tudo isso, seja pelos indios, ou pelos "ratos de esgoto".

Precisamos também partir prum ponto de origem, reunir todas essas suas (boas) ideias com aquilo já postado, e mesclar tudo.

Algo que me chamou a atenção nesse teu ultimo post:

As maquinas biológicas (se é que podem ser chamadas assim), irão possui rum ciclo de vida?
O jargão, nasce cresce, reproduz-se e morre?

Se sim, elas ficariam bem proximas de seus criadores, não?

E, quanto a REDE, como ela reagiria a isso (leia-se rede, como a internet, ou algo que ligará "mentalmente" as maquinas). Acho que esse artificio, talvez seja a maior vantagem das maquinas.

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MensagemEnviado: 17 Fev 2009, 13:44
por Aluriel de Laurants
humanos susctíveis a virus de "computador"


Bem GitS, gosto muito disso, mas também poderia-se hackear partes do corpo, como olhos.

Eu tava pensando em algo assim sobre drogas também Lanzi, acho legal, mas poderiamos dar efeitos colaterais pra elas, pra evitar PJs usando e abusando de balinhas de super poderes.

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MensagemEnviado: 25 Fev 2009, 10:41
por Bahamute
Mais uma vez, salvei todas as informações do tópico, estou agora coletando os pontos pertinentes (as ideias iguais, postadas por mais de um usuário), as novas (e ótimas) ideias do Lanzi, e pretendo, quando voltar do trabalho, postar isso em vários tópicos.

Já temos a base do cenário, que mostrou-se bem estruturada e com fundamento, agora, podemos partir pro ponto seguinte.

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MensagemEnviado: 26 Fev 2009, 09:12
por Gun_Hazard
Aguardamos...

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MensagemEnviado: 26 Fev 2009, 10:25
por Bahamute
Estou organizandodu tudo, e posto todo o material "filtrado" pra vocês!

Assim que terminar de transcrever.

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MensagemEnviado: 26 Fev 2009, 23:16
por Bahamute
O que eu consegui, pra base do cenário, e que foi martelado, e relatado por todos até agora:

As maquinas já dominaram o mundo. Salvo exceções para tribos em pontos remotos da Africa, que, hoje é a maior população humana sem intervenção das maquinas, e consistem também na maior resistência e organização pró-humanidade. Também há alguns poucos humanos, vivendo como ratos em esgotos, hoje desativados (ou não, mas esse é um ponto interessante, pois até onde sei, maquinas precisam minimamente de uma rede de esgotos), lá eles utilizam um pouco de tecnologia, e desenvolvem equipamentos mais arcaicos, usando os "restos" das máquinas.

Uma IA, desenvolvida pela humanidade, nos tempos aureos, foi criada para evoluir sozinha, aprender, organizar e executar.

Teve o homem essa idéia porque o desastre ambiental também vinha evoluindo progressivamente e criou uma espécie de linha de robôs que "pensava" através da "leitura das frequências que o meio ambiente emanava", e a partir disso tirava conclusões e agia. Esse tipo de robô, fisicamente, também era um "bio-robô".

Num determinado ponto de evolução, quando a IA já dominava toda a "vida" robótica, maquinas e internet, ela tomou o homem como uma ameaça em potencial para o meio ambiente. Focando suas defesas na erradicação desse "parasita".

Esse dispositivo mecânico, que foi o que diferenciou esse tipo de IA, é capaz de despertar naqueles que o possuem instalado uma espécie de "consciência coletiva e ambiental". A partir de um determinado momento, os seres humanos adaptaram esse dispositivo para eles mesmos, por vantagens óbvias. "Lendo" as frequÊncias da natureza, é possível por exemplo, antever migrações de pássaros, chuvas etc. Os humanos que instalaram essa prótese no cérebro, começaram então a se comportar um pouco como os robôs, e alguns até se uniram a eles. Outros mantiveram autonomia e usaram essa prótese para vantagens próprias. Porque todos que possuem esse dispositivo podem meio que "comunicar-se telepaticamente". Eaí, por ser tipo um "software", ele está suscetível a vírus. Eaí teríamos seres humanos susctíveis a virus de "computador". E essa seria o tipo de matrix que estávamos pensando.


Outra coisa; as regiões de batalha. Se os andróides fizeram uma leitura das "emanações da natureza", então entenderam que os pontos nocivos do planeta eram aqueles onde havia maior concentração de seres humanos; centros urbanos. E atacaram estes lugares, ignorando então, por exemplo, povos indígenas e tribos africanas, por os considerarem inofensivos

E "relevando" algumas nada complexas construções no subsolo de poucas mega-cidades.

Os humanos que mais lutam para reaver seu lugar ao sol, são os que ainda vivem nos esgotos das mega cidades, esses, construindo equipamentos, pesquisando, trabalhando para isso. Os "tribalistas" também lutam, mas mais para manter seus territórios. Porém, eles podem organizar investidas contra as mega cidades, o que é BEM raro.

O bio-robô, um protótipo criado por algumas das facções robóticas, está em pleno desenvolvimento. Maquinas estão criando implantes organicos para tornarem-se seres vivos. Não raro, as facções (que são alguns dos países do mundo) começam a destruir cidades conquistadas e plantar areas verdes em cima, para naturalizar o mundo, depois de terem lido, assimilado e seguido as frequências captadas na natureza.

O bio-robô, almeja a existência para não cair na contradição, pelo fato de que são contra coisas anti-naturais e que destroem a natureza.

E aí encontramos uma doce contradição, um potencial interpretativo em quem for jogar com robôs, semelhante ao de Vampiro: A Máscara. O robô entende a natureza por causa desse tipo de dispositivo que lhe foi instalado. Entende, e assimila as necessidades de destruir tudo aquilo que é nocivo à ela, mas, como pode continuar existindo? Se é feito de materiais industrializados e ultra-tecnológicos? Em Vampiro, os vampiros possuem o drama de perderem a própria humanidade, e nesse cenário os robôs buscam uma quimera, que é tornarem-se organismos vivos, renegando seu passado "sintético".




Senhores, eis a base de nosso cenário.


Para onde partimos agora?

Quem ainda for participar do projeto, leia essa base, e começe a criar.
Crie livremente, poste, e todos os integrantes do projeto lerão e opinarão.

O que criar?
Tu tem a base. Desenvolva algo a partir dela. Pense numa mega cidade, numa tribo africana, num computador, NPCs importantes, Guerras (afinal, houveram várias, antes da dominação), cidades de subsolo, Bio-cidades, trabalhe em paises dominados, não dominados e nos que abrigam as mais variadas facções robóticas, qualquer coisa que condiza com a base.

A segunda parte consiste numa mega coleta de material, analizar e ajustar conforme a opinião geral.

Por enquanto, não se preocupe com o sistema. Vamos criar apenas os "históricos". Quer criar uma arma? Trabalhe bem o conceito dela, quando o sistema for implantado, com um histórico bem elaborado, ficará facil de traduzi-la para o mesmo.

E isso vale para qualquer coisa. Tipos de maquinas, classificação de robos, etc.

Haverá varios tipos de robôs, como já mostrado. Bio-Robos, robôs padrão, Androides, maquinarias gerais e etc.

Vou enviar uma MP pro Madruga (moderador dessa sessão), pra saber se há problemas em criar um segundo tópico, pra separar a criação de material. Afinal, com dois tópicos, a coisa ficaria mais fácil de organizar.

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MensagemEnviado: 26 Fev 2009, 23:22
por Dragão de Bronze
Então IA evolui para consciência a partir do momento em que as máquinas se tornam um tanto orgânicas?

Foi o que senti quando li, e gostei.

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MensagemEnviado: 26 Fev 2009, 23:27
por Bahamute
Dragão de Bronze escreveu:Então IA evolui para consciência a partir do momento em que as máquinas se tornam um tanto orgânicas?

Foi o que senti quando li, e gostei.


:aham:

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MensagemEnviado: 27 Fev 2009, 00:08
por Aluriel de Laurants
Boa, ficou bem interessante, gosto da idéia da consciencia sintética.

Bom já temos a base do cenário pronta, agora o que fazer, detalhar facções?

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MensagemEnviado: 27 Fev 2009, 14:45
por Madrüga
Gosto da idéia, também, de que as guerras seriam mais campais do que de bombas imensas; os biorrobôs muito provavelmente não gostariam de estuprar a natureza com MAIS destruição.

Uma coisa: os robôs teriam cortado certos suprimentos da humanidade?

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MensagemEnviado: 27 Fev 2009, 21:24
por Bahamute
Aluriel de Laurants escreveu:Boa, ficou bem interessante, gosto da idéia da consciencia sintética.

Bom já temos a base do cenário pronta, agora o que fazer, detalhar facções?


Pra fazer tem bastante coisa.

Por exemplo, temos o globo inteiro pra trabalhar, e pensar em diferentes facções.

Pra facilitar, ela pode ser dividida por continentes.
Como a maior resistência humana fica na áfrica, as potências robóticas podem se concentrar na Ásia, América do Norte e Europa. Com isso já dá pra pensar nas facções e em algumas Mega-Cidades, bem como as novas bio-cidades, onde está nascendo as novas areas verdes, graças a consciência naturailista dos bio-robôs.

Vale lembrar também, que com um planeta inteiro pra ser trabalhado, dá pra criar bastante coisa interessante. Usando a base, pode se pensar em cidades inteiras dominadas por bio-robôs, paises em que não há bio-robôs (modelos arcaicos, ainda se atualizando pro protótipo, ou maquinas que rejeitam o conceito), colonias humanas, etc.

Seu Madüga escreveu:Gosto da idéia, também, de que as guerras seriam mais campais do que de bombas imensas; os biorrobôs muito provavelmente não gostariam de estuprar a natureza com MAIS destruição.

Uma coisa: os robôs teriam cortado certos suprimentos da humanidade?


Essa ideia é fundamental pra essência. Em poucas palavras tu definiu um conceito bastante legal pros bio-robôs (ou biorrobôs, agora tu me pegou! ¹), como eles pretendem mater o meio ambiênte intácto, batalhas campais se fazem necessárias. Eles tem de erradicar a humanidade, mas com consciência ambiental. Isso fará que eles desenvolvam armas de punho mais precisas e letais. Sem se preocupar com armamentos em larga escala.

Quanto aos suprimentos, as mega-cidades, que ainda não evoluiram pro conceito de área verde, não precisam de água potável, ar limpo ou luz solar, fazendo com que a vida humana se torne mais dificil e miserável.

Já as bio-cidades, atraem vida animal e humana, mas nem preciso dizer que a vida humana não tem vez.

Acredito que, eles podem ter cortado suprimentos de diversos pontos do planeta, para acelerar a extinção da raça humana. Mas isso é um ponto pra ser trabalhado. (e um otimo ponto, diga-se de passagem).


O legal agora, é pensar também nas facções. Como se comportam os mais diversos tipos de robôs. Se há bio-maquinas aliadas a humanos geneticamente alterados (com as proteses cerebrais), se há robôs "bonzinhos", etc.

Vale lembrar que, apesar deu ter citado o termo bonziho em cima, não se trata de uma guerra do bem contra o mal, e sim de um conflito de pontos de vista.



¹ Dá-lhe reforma ortográfica!!!