Spell RPG

Estava pensando esses dias: a idéia dos enhancements de DDO é muito boa para o RPG de mesa, embora fosse complicar um pouco a tabela de XP.

Para quem não estiver familiarizado: entre um nível e outro em DDO, você tem "patamares". Vamos imaginar que você precise de 2000 para alcançar o segundo nível. A cada 500 XP, você atinge um "patamar" e ganha um ponto de ação, que pode ser gasto em uma habilidade permanente.

Por exemplo, música bárdica extra, bônus em perícias, "stances" para monge, fúria extra, coisas que não valem um talento. Ou seja, meio como a idéia do skill trick ou da "proeza" que eu postei há algum tempo.

Que vocês acham? Dá para colocar em jogo? Que tipo de habilidades poderiam ser inclusas?

Isso tem de ser analisado cuidadosamente.

Embora seja uma ideia legal a princípio, os enhancements podem tornar o jogo bem complicado dependendo do nível de poder deles. Como nunca joguei DDO, não sei como implementaram lá, mas em geral um jogo de computador tem focos bem diferentes de um jogo de mesa.

Além do mais, tenho de perguntar: a ideia é para 3.5 ou 4e?

Bom, o "sistema" que rege o DDO é uma evolução de 3,5...

...mas a idéia é simplesmente calibrar, dar incentivos e diferenciais durante a evolução em níveis, para deixar menos parado.

Um dos problemas que eu vejo com isso é o acúmulo de habilidades: após dois ou três níveis, você pode não notar problemas, mas se considerarmos ganhos de 2 habilidades "entre níveis", já depois do nível 10 você terá 20 habilidades extras.

Uma solução poderia ser criar subníveis. Basicamente, ao invés de ganhar suas habilidades ao saltar de nível, elas viriam gradualmente ao longo do nível anterior. Por exemplo, no nível 6 um guerreiro ganha +1 BAB, +1 em todas as resistências, 2 + mod. Int. Perícias e um talento extra. Ele poderia ganhar essas vantagens gradualmente, ao invés de tudo de uma vez. COntudo, controlar isso seria um porre (é o mesmo que transformar um jogo de 20 níveis em 40 ou 60, mas ganhos bem mais rápido), além do que tem níveis "mortos" em que o personagem ganha tão pouco que é difícil dividí-lo em vantagens graduais.

(Uma nota: meu "Anima" se baseia no inverso dessa ideia: você ganha pouco a cada nível, mas o progresso é relativamente rápido. Somente a cada cinco níveis você nota grande diferença entre personagens, tanto que o XP concedido por inimigos dobra a cada 5 níveis. A ideia é fazer personagens de nível muito alto ainda terem desafios contra inimigos mais baixos.)

Bom, eu penso nisso no e8, principalmente. Seriam muitas habilidades, mas dariam um sabor a mais para os personagens. Coisas simples, manobrinhas, bônus pequenos, etc.

Seu_Madrüga escreveu:Bom, eu penso nisso no e8, principalmente. Seriam muitas habilidades, mas dariam um sabor a mais para os personagens. Coisas simples, manobrinhas, bônus pequenos, etc.

No e8 funcionaria muito bem. Pula exatamente minha observação inicial: o excesso de habilidades ao longo dos níveis, visto que temos poucos níveis.

Putz, a ideia é boa! E cai como uma luva no e8, com certeza!

Mas como seria a disposição desses enhancements?

Pode explicar melhor também como ele é aplicado ao DDO (acredite ou não, eu nunca joguei )?

Leia ali no primeiro post. Tem uma lista aqui.

Basicamente, são melhoramentos pequenos, muitos com níveis. Por exemplo, o bárbaro tem "desert lore", que dá a ele proteção 2 contra fogo. Ele pode comprar isso novamente, aumentando essa proteção em +2 (mas tem um nível mínimo).

O clérigo melhora a eficácia de suas magias de cura, o bardo aumenta a duração das suas músicas, o monge descola umas auras, as raças melhoram suas aptidões naturais (drow aumentam sua RM, anões aumentam ataque e dano com machado, elfos acham portas secretas mais facilmente, etc).

Dava para fazer uma tabela de XP simples, com o valor a se alcançar. Por exemplo, se o cara precisa de 1000 XP para passar para o nível 2, ele ganha um "enhancement" quando alcançar 330 e 660 XP. Sei lá.