Black and White

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Re: Black and White

Mensagempor publicano em 20 Jul 2011, 22:35

cigano escreveu:O problema dos demônios em si, é que eles explicam muito sobre a religião. E acho que a graça vai ser em deixar a coisa dúbia "ele é um guerreiro que solta magia ou um paladino?". Mas se eles e os fantasmas forem só novos monstros, acho que não é grande coisa, vai ser mais o lance do que os cara enxergam quando veem o cara com cifres, um demônio ou um homem-cervo? É algum recurso extra de fantasia e não é necessariamente mais raças!


É monstro mesmo, é antagonista o que eu pensei. Demônios mais incorpóreos que os fantasmas que se apossam do ectoplasma deles.

Veja, o conceito é que os fantasmas teriam consciência e vontade muito limitada mesmo, então estariam abertos a esse uso da parte desse tipo de demônio.

Ninguém veria nada de chifres nem coisa do gênero e sim a forma que o fantasma tinha normalmente, que deveria ser mesmo a do falecido que o originou... e é isso que daria uma ferramenta de manipulação aos demônios.

Eu acho que essa ideia poderia ser aproveitar mas guardando pra definir o que seriam demônios nesse cenário, mais tarde. De preferência sem coisas muito clichê de guerra de céu contra inferno, isso com certeza não cabe aqui.




off-topic: mandei os daathi pra vc, cigano.
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Re: Black and White

Mensagempor Vincer em 21 Jul 2011, 00:05

Caraca, demorei para voltar e o tópico se agigantou :shock:

AWESOME

Tô sem tempo agora então não li tudo, mas dei uma olhada por alto(e adorei o transparente necromancia/ilusão).

Uma coisa que não vi na idéia inicial(e não sei se mencionaram) é relacionar mais as cores do mundo com toda essa mecânica de cores. Isso também incluiria aquele papo de usar a cor e ganhar bônus(ou precisar estar usando ela, para lançar magias daquela cor), acho que ficaria uma dinâmica interessante(ex: magias X não funcionam na cor Y).

Mas o que falo de relacionar com o mundo são coisas do tipo... porque tem tanta cor verde, menos da vermelha, e tanta azul no céu e no mar? Acho que além de relacionar cores a emoções, elas poderiam agregar mais sentidos... até mesmo como elementos mais puros que constituem a realidade.

Também poderiam haver diferentes cultos de uma mesma cor. E pelo menos uma religião que pregasse um 'caminho do meio', 'todas as religiões e filosofias estão certas, são todas diferentes caminhos para o mesmo fim', essas coisas(aka: que simbolizasse com todas as cores). Imagina uma raça monstro/minion/bárbara(se for pelo cliché: orcs) que tenham sua própria forma de cultuar o vermelho, e acreditam ter a missão sagrada de pintar o mundo com essa cor?(de preferência com as tripas dos inimigos)
Se houver alguma igreja ou credo civilizado que cultue o vermelho, como eles lidariam com isso? Alguma facção oposta talvez usasse o exemplo dos sanguinolentos orcs como um golpe baixo, um argumento contra eles... só um exemplo.

E o que dizer... das outras cores??
As que NÃO VEMOS?
Magos falando do mundo 'não visível' ou oculto, de deuses e forças que a mente mortal não compreende...(demais cores do espectro). Ou uma raça do cenário conseguir enxergar num espectro maior... há várias possibilidades. "A ordem secreta de xywz se alastra pelo reino com suas heresias, invisíveis aos olhos dos inquisitores... dizem que seus membros se identificam por um símbolo na testa, o qual apenas os iniciados enxergam... a cor proibida, 'o próprio sangue' dos deuses..."
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Re: Black and White

Mensagempor Iuri em 21 Jul 2011, 13:38

Sobre cores que não vemos: 'Minha religião é aquela que está no espectro das ondas de rádio' :P
Acho que nessas cores é que está a "cor" transparente.

Gostei particularmente da ideia de monstros reverenciando alguma cor de forma diferente das religiões humanas, de forma muito mais bestial. Aliás, acho que orcs são uma boa adição ao cenário.
CURSE YOUR SUDDEN BUT INEVITABLE BETRAYAL!!!

-- Máfia Firefly. Aqui na Spell, daqui a alguns meses! (dá tempo de rever os episódios!)
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Re: Black and White

Mensagempor publicano em 21 Jul 2011, 18:29

Sobre DEMÔNIOS:

Me veio uma ideia. :diabanjo:

Seria um fato pouco conhecido pelos mortais de Spellia que os demônios
SPOILER: EXIBIR
seriam na verdade magos, clérigos e até paladinos que usaram a magia de forma desequilibrada.
O que consistiria desequilibrada seria algo a ser definido, mas talvez a quebra das "leis" da magia, uso excessivo, falta de uso de poder inato, excesso de uso de magia transparente, mistura imprópria de cores sem seguir as regras do branco ou do negro, etc., ou tudo isso junto, ou somente algumas opções.

Esses humanos, ao morrerem, em vez de passarem à Eternidade, seriam tragados para uma dimensão abissal onde o conceito de cores é distorcido, fora do espectro normal, e transmutados em demônios. Diferentes tipos de desequilíbrio mágico criariam tipos diferentes de demônio, ou ashura, que é um nome que eu pensei pra diferenciar de diabos e demônios de D&D. ALguns desses ashura conseguiriam escapar desse "limbo", ou melhor, apenas parcialmente, como cacodemônios, essas centelhas demoníacas que assumiriam o manto e a identidade de certos fantasmas.

A partir daí eles criariam seus cultos, semeariam destruição e maldição sobre o mundo, etc. com a aparência dos fantasmas que dominaram. Isso geraria várias lendas e várias histórias sobre entidades perversas, e principalmente uma incerteza sobre o além-vida e sobre a natureza desses ashura.

Se eles conseguissem cumprir certos requisitos, o que poderia incluir comprar almas, induzir magos a tornarem-se ashura ao morrer, pactos, etc., conseguiriam materializar totalmente por um certo período de tampo, quem sabe quando acontecessem certos alinhamentos de energia mágica no mundo. Ai sim esses seriam chamados de demônios pela população. Outros em vez disso conseguiria possuir mortais, especialmente magos e clérigos que os evocassem. Uma opção ou a outra "gastaria" a mortalha ectoplásmica do fantasmas que eles dominam, destruindo-a e no final da duração da possessão/materialização o ashura retornaria ao "limbo".

E até hoje eles buscam alguma maneira de fazer o "limbo" e suas cores inomináveis :cthulhu: invadirem Spellia, embora sem sucesso, para que consigam liberdade total e irrestrita.
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Re: Black and White

Mensagempor cigano em 21 Jul 2011, 23:54

Ok, vamos lá.

Vincer escreveu:Uma coisa que não vi na idéia inicial(e não sei se mencionaram) é relacionar mais as cores do mundo com toda essa mecânica de cores. Isso também incluiria aquele papo de usar a cor e ganhar bônus(ou precisar estar usando ela, para lançar magias daquela cor), acho que ficaria uma dinâmica interessante(ex: magias X não funcionam na cor Y).


Essa é a ideia, talves não tenha ficado claro. Tu controla as cores, umas melhores que outras.

Vincer escreveu:Mas o que falo de relacionar com o mundo são coisas do tipo... porque tem tanta cor verde, menos da vermelha, e tanta azul no céu e no mar? Acho que além de relacionar cores a emoções, elas poderiam agregar mais sentidos... até mesmo como elementos mais puros que constituem a realidade.


Acho que isso poderia ser algum efeito mágico de cada cor. Mas não consegui acompanhar o seu raciocínio. Sinta-se livre pra imaginar efeitos novos para cada cor!

Vincer escreveu:Também poderiam haver diferentes cultos de uma mesma cor. E pelo menos uma religião que pregasse um 'caminho do meio', 'todas as religiões e filosofias estão certas, são todas diferentes caminhos para o mesmo fim', essas coisas(aka: que simbolizasse com todas as cores). Imagina uma raça monstro/minion/bárbara(se for pelo cliché: orcs) que tenham sua própria forma de cultuar o vermelho, e acreditam ter a missão sagrada de pintar o mundo com essa cor?(de preferência com as tripas dos inimigos)
Se houver alguma igreja ou credo civilizado que cultue o vermelho, como eles lidariam com isso? Alguma facção oposta talvez usasse o exemplo dos sanguinolentos orcs como um golpe baixo, um argumento contra eles... só um exemplo.


Isso é 100% certo de estar no cenário. A ideia é por a "religião" em si numa corda bamba, afinal, são cores que elas reverenciam, e qualquer um com treino seria capaz de usa-la. Não tem como o cara afirmar que é poder divino dado graças a sua fê se o vizinho faz o mesmo e não tem fê alguma!

Já tinha pensado nesse tipo de conflito, muitas visões dogmáticas dispares para uma mesma cor, isso só da mais atrito e mais gosto ao jogo.

Vincer escreveu:E o que dizer... das outras cores??
As que NÃO VEMOS?
Magos falando do mundo 'não visível' ou oculto, de deuses e forças que a mente mortal não compreende...(demais cores do espectro). Ou uma raça do cenário conseguir enxergar num espectro maior... há várias possibilidades. "A ordem secreta de xywz se alastra pelo reino com suas heresias, invisíveis aos olhos dos inquisitores... dizem que seus membros se identificam por um símbolo na testa, o qual apenas os iniciados enxergam... a cor proibida, 'o próprio sangue' dos deuses..."


Ok, curti. Mas isso cheira mais a um suplemento futuro. Se não agente não sai do tema do jogo! XD

Ate porque nesse ponto eu faço coro com o Madruga, não tem nada muito explicado, e a graça ta ae. Sabemos como controlar essas 7 cores espectrais, mas... e se alguem desenvolver capacidades psíquicas que permitiriam o acesso a uma parte das ondas espectrográficas inacessível pelo chakra? Nasce a era da razão luminosa!

Mas isso é papo pro futuro. Talvez um daqueles plots tenebroso que nem mesmo os desenvolvedores do jogo sabem oque significa, apenas pegam e jogam no final do livro: "Mas todo esse tênue equilíbrio está ameaçado por essa nova força misteriosa e implacável, que parece por fim a era da luz e trazer a era da razão!"

Iuri escreveu:Gostei particularmente da ideia de monstros reverenciando alguma cor de forma diferente das religiões humanas, de forma muito mais bestial. Aliás, acho que orcs são uma boa adição ao cenário.


Tirando os orcs...

Imagino que demônios possam ser vários tipos de bichos corrompidos pelo aspecto negativo da luz. Podem ter toda forma e tamanho, indo de monstruosos ate humanos! Cada um reverenciado a sua maneira as cores: Talvez o mais temido deles sejam os demônios Lumyavi, que cultuam a temida cor rosa, uma cor desconhecida do espectro e incapaz de ser acessada pelo chakra humano, que se nega a ser tão gay assim. Esses demônios são conhecidos por levarem ódio a todos lugares e por seu incrível jato arco-iris. Eles são caçados por alguns paladinos por conta das propriedades magicas do seu leite!

publicano escreveu:Sobre DEMÔNIOS:

Me veio uma ideia. :diabanjo:

Seria um fato pouco conhecido pelos mortais de Spellia que os demônios
SPOILER: EXIBIR
seriam na verdade magos, clérigos e até paladinos que usaram a magia de forma desequilibrada.
O que consistiria desequilibrada seria algo a ser definido, mas talvez a quebra das "leis" da magia, uso excessivo, falta de uso de poder inato, excesso de uso de magia transparente, mistura imprópria de cores sem seguir as regras do branco ou do negro, etc., ou tudo isso junto, ou somente algumas opções.

Esses humanos, ao morrerem, em vez de passarem à Eternidade, seriam tragados para uma dimensão abissal onde o conceito de cores é distorcido, fora do espectro normal, e transmutados em demônios. Diferentes tipos de desequilíbrio mágico criariam tipos diferentes de demônio, ou ashura, que é um nome que eu pensei pra diferenciar de diabos e demônios de D&D. ALguns desses ashura conseguiriam escapar desse "limbo", ou melhor, apenas parcialmente, como cacodemônios, essas centelhas demoníacas que assumiriam o manto e a identidade de certos fantasmas.

A partir daí eles criariam seus cultos, semeariam destruição e maldição sobre o mundo, etc. com a aparência dos fantasmas que dominaram. Isso geraria várias lendas e várias histórias sobre entidades perversas, e principalmente uma incerteza sobre o além-vida e sobre a natureza desses ashura.

Se eles conseguissem cumprir certos requisitos, o que poderia incluir comprar almas, induzir magos a tornarem-se ashura ao morrer, pactos, etc., conseguiriam materializar totalmente por um certo período de tampo, quem sabe quando acontecessem certos alinhamentos de energia mágica no mundo. Ai sim esses seriam chamados de demônios pela população. Outros em vez disso conseguiria possuir mortais, especialmente magos e clérigos que os evocassem. Uma opção ou a outra "gastaria" a mortalha ectoplásmica do fantasmas que eles dominam, destruindo-a e no final da duração da possessão/materialização o ashura retornaria ao "limbo".

E até hoje eles buscam alguma maneira de fazer o "limbo" e suas cores inomináveis :cthulhu: invadirem Spellia, embora sem sucesso, para que consigam liberdade total e irrestrita.


Muito cristão! Acho que fica mais bacana demônios estilo Berserker! Coisas feias, sem sentido estético, com estruturas corporais alieniginas, mas que são awesome.

Agora. Eu PROMETO, que vou começar a trabalhar na história da guerra das luzes. Aceito sugestões enquanto preparo tudo, e já deixo minhas desculpas, vou demorar um pouco, esse fim de semana possivelmente vai ser difícil pra mim!
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Re: Black and White

Mensagempor Youkai X em 22 Jul 2011, 00:54

Os demônios de berserk eram humanos que fizeram pactos com a Mão Divina, só pra constar.
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Re: Black and White

Mensagempor publicano em 22 Jul 2011, 06:28

E os que eu sugeri seriam magos que violaram certas leis da magia e seriam banidos pra um limbo fora do espectro de cores normal.
Eles não seriam demônios por serem malignos e agiriam como tal por estarem desesperados de fugir de seu "exílio".
E eu pensei em formas alienígenas e estranhas, aberrantes, também... distorções...
Não entendi muito bem pq o Cigano achou esse conceito muito cristão, mas blz :b
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Re: Black and White

Mensagempor cigano em 24 Jul 2011, 20:14

Bom, segue uma ideia cronológica dos acontecimentos. Tentei ser o menos detalhista possível para dar margem a novas construções da história. Se tiverem sugestões, por favor postem!

E recentemente li o 4E, parece bom, mas ainda to inclinado ao Dinastias, o que acham?

Mais pra frente vou dividir o mapa em algumas cidades, e aceito sugestões de historias para cada uma. Mas nessa etapa o lance vai ser criar só a historia sem a presença religiosa. Depois agente vê como cada lugar aceita os templos cromáticos já que a história mundial ficou bem aberta.




História


:seta: mapa

A história de Gardinar começa a muito tempo atrás quando os mais fortes subjugavam os mais fracos, numa época onde poucas cidades estavam protegidas dos ataques bárbaros, e a evolução da civilização havia estagnado. Foi nessa época que o culto cromático começou. Sacerdotes de todas as 7 cores começavam a levar a palavra a todos os cantos e logo os lordes feudais viram a utilidade estratégica e militar dos templos cromáticos. Com a promessas de terras e algum incentivo financeiro, as igrejas cromáticas começaram a treinar seus paladinos. Pouco a pouco o controle sobre Gardinar foi voltando as mãos dos lordes feudais seguidos bem de perto pelos templos cromáticos.

Os anos se passaram e a paz foi instaurada. Sem um conflito externo para unir as forças de Gardinar, e com vários lordes feudais querendo expandir suas terras, bastava uma faísca para guerras começarem a surgir. Essa faísca foram os templos cromáticos.

A Primeira Guerra Cromática

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Os templos cromáticos são bem diferentes entre si, seus dogmas costumam se chocar com regularidade e muitas disputas religiosas começaram, a maior parte das vezes ganhando o campo de batalha. Os lordes feudais apoiavam os templos cromáticos de acordo com seus próprios interesses, incentivando e ajudando todas as guerras sagradas que surgiam.

Nessa época que os primeiros dragões cromáticos despertaram, criando apenas mais motivos para a guerra. Eles eram muitos nessa época, e não era incomum ver uma ou duas cavalarias formadas por paladinos montando dragões cromáticos. E conforme sua inteligência crescia por conta do uso do seus chakras os dragões passaram a ser forças temidas em campo de batalha, podendo lutar sem um cavaleiro para lhe guiar.

Foram os sacerdotes brancos os que mais ganharam durante a Primeira Guerra Cromática, eles adotaram um sistema de conversão pouco prático mas funcional. Sempre que ganhavam uma batalha eles tornavam os prisioneiros em soldados, no inicio isso foi desastroso levando o caos as linhas de frente brancas com uma regularidade espantosa, e demorou muito para eles sentirem os resultados positivos dessa técnica. Eles perceberam depois de bastante tempo que seus soldados mais fieis tinham mais chances de sobrevivência já que os recém convertidos ficavam na linha de frente, muitas vezes morrendo sem completar mais que 5 campanhas. Notaram também que conforme iam ganhando território, a aceitação de sua fê passava a ser mais e mais fácil nas terras recém conquistadas, praticamente eliminando a concorrência. E havia o aspecto econômico, usar paladinos já iniciados de outras cores era mais barato que treinar um novo. Foi dessa forma que o templo branco se tornou a maior força religiosa de Gardinar.

A Era da Luz

Imagem


Com a vitória do templo branco, os lordes feudais que estavam a seu lado tinham terras suficientes para viver em paz por um bom tempo, e o templo branco se certificava que os outros 6 templos cromáticos mantivessem sua influencia contida em suas terras. Assim o povo de Gardinar encontrou paz mais uma vez, as taxas dos lordes feudais eram abusivas, algumas contendas sagradas entre religiões dispares ainda ocorriam, e a vida era assim!

A Segunda Guerra Cromática

Imagem


Muitos anos se passaram, o templo branco ainda era a maior força dentro os templos cromáticos, e os lordes feudais mantinham seus bolsos seguros em seus castelos protegidos pelos paladinos brancos. Mas algo fora dos padrões aconteceu, uma nova cor, a cor preta, surgiu e começou a avançar sobre os sacerdotes brancos. O templos cromáticos cansados do julgo branco e com esperanças de uma era com mais igualdade entre os templos cromáticos se uniram a nova cor que desafiava a supremacia branca.

Existia no inicio apenas um paladino negro, ele treinou todos os sacerdotes e paladinos das outras cores que quisessem abraçar a causa, e logo ele possuía um exercito, com forças de todas os templos cromáticos que desejavam o fim do poder dos sacerdotes brancos.

Comparada a Primeira Guerra Cromática, a Segunda Guerra fora bem rápida. Como as investidas dos revoltos era contra o templo branco os lordes feudais não se intrometeram, julgando erroneamente que esse problema jamais bateria a sua porte. Já era tarde demais quando os paladinos brancos tiveram ajuda militar dos lordes feudais, a luta estava ganha, e o templo branco foi praticamente extinto. Os lordes feudais logo perceberam que sem os paladinos brancos para protege-los suas forças eram quase nulas dentro de uma guerra, e suas terras, castelos e ouro foi tomado.

A vitória era negra como a noite!

A Era da Escuridão

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O antigo templo da luz branco foi tomado pelos exércitos negros, e agora se tornou o centro religioso preto. Os poucos sacerdotes brancos que sobreviveram fugiram na esperança de reunir suas forças e tomar seu poder de volta. Os lordes feudais perderam suas posses, e apenas os que entregaram suas armas sobreviveram, agora eles tentam juntar forças para reconquistar suas terras, embora o medo da vingança dos sacerdotes brancos seja constante.

Os outros templos cromáticos agora tem o controle de suas terras e passaram a impor seus dogmas a população. Os conflitos religiosos são poucos mas constantes. E assim, mais uma vez, Gardinar está em paz!
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Re: Black and White

Mensagempor publicano em 24 Jul 2011, 20:48

Gostei de "Era da Luz" e "Era da Escuridão" nada terem a ver com bem ou mal. Uma pessoa como eu, com fotofobia, aprecia o descarte desses esteriótipos.

Ficou legalzinho, simplificado e expôs em mais detalhes o que vc já tinha acertado antes no começo do tópico. BOm assim, camada a camada.

Quanto a Dinastias ou D&D 4e, apenas posso lhe dizer que num conheço Dinastias e que pelo menos pra mim, pensando egoistamente, se for 4e eu vou poder ajudar no crunch (regras) e não só no fluffy (história).

... Gardenal, :mrgreen: Gardinar... é a primeira vez que esse nome Gardinar aparece, não?

Não era Spellium o nome do cenário?
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Re: Black and White

Mensagempor MVerde em 24 Jul 2011, 21:16

A premissa é boa. Tinha falado com o Cigano que o Culto ao Preto poderia ter sido iniciada por um antigo sacerdote do Culto Branco que por divergências "dogmáticas" foi exilado e nesse exílio ele criou o novo culto. Nisso tudo você podo colocar apoio de senhores feudais que querem tomar as posses de outros, essas coisas de sempre.
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Re: Black and White

Mensagempor cigano em 25 Jul 2011, 09:59

publicano escreveu:Gostei de "Era da Luz" e "Era da Escuridão" nada terem a ver com bem ou mal. Uma pessoa como eu, com fotofobia, aprecia o descarte desses esteriótipos.

Ficou legalzinho, simplificado e expôs em mais detalhes o que vc já tinha acertado antes no começo do tópico. BOm assim, camada a camada.


Essa sempre foi a ideia. Um jogo sem lado bom e sem lado mau, um lance mais tenso mesmo, recheado de conflitos.

publicano escreveu:Quanto a Dinastias ou D&D 4e, apenas posso lhe dizer que num conheço Dinastias e que pelo menos pra mim, pensando egoistamente, se for 4e eu vou poder ajudar no crunch (regras) e não só no fluffy (história).


Aqui.

Existem prós e contras pra ambos. Não me sinto confortavel trabalhando num sistema que conheço pouco, e mesmo tendo um certo apelo fantastico os altos niveis em que se pode chegar no d20 (ou ao menos podia) não combinam bem com o jogo. Prefiro um sistema com uma progressão mais lenta e/ou um sistema de combate mais mortal (nesse ponto penso fortemente em GURPS). E o Dinastias foca bem onde gostaria de ir, combates em massa, disputa entre exercitos e reinos, mas por outro lado, se ambos tem propostas semelhantes, tambem ambos precisam de finalizações exatanente na parte do recheio do bolo (combate em massa, exercitos, castelos...)

publicano escreveu:... Gardenal, :mrgreen: Gardinar... é a primeira vez que esse nome Gardinar aparece, não?

Não era Spellium o nome do cenário?


Tudo é praticamente nome provisório. Nomes no meu entender são importantes (e difíceis) o suficiente para serem escolhidos mais pro final!

MVerde escreveu:A premissa é boa. Tinha falado com o Cigano que o Culto ao Preto poderia ter sido iniciada por um antigo sacerdote do Culto Branco que por divergências "dogmáticas" foi exilado e nesse exílio ele criou o novo culto. Nisso tudo você podo colocar apoio de senhores feudais que querem tomar as posses de outros, essas coisas de sempre.


Tinha pensando em algo bem parecido, mas não dessa forma. Curti a idéia, um sacerdote branco que parte em busca de iluminação espiritual e em sua peregrinação alcança o controle total de seus chakras (a cor preta) e num misto de insanidade e revelação espiritual decide começar sua cruzada contra as práticas brancas. Já começou bem!
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Re: Black and White

Mensagempor cigano em 28 Jul 2011, 22:04

Ok, voltei com novidades!

Dei uma lida no Savege Words, e ele cabe perfeitamente aqui. Quem puder baixe o pdf e ler, é rápido, simples, e bom!

Agora sobre o jogo pensei mais ou menos em duas coisas. Primeiro fiz um novo mapa com alguns pontos aleatórios onde pensei poderiam haver boas cidades. Quero manter essa linha de criar a geografia antes pra depois poder encaixar as cores em cada uma e de quebra já trouxe uma cidade. E seguindo a ideia do Verde dei uma cara pro camarada que peitou os templos cromáticos todos.

Agora, quem quiser dar uma mão e criar alguma cidade sinta-se livre, só me deixa saber qual vai usar e o que pretende mais ou menos. Vou começar a dar uma estudada com calma nas regras e ver se coloco algo numérico aqui também!

Aldir Vendril

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Vendril era um devoto fiel do templo cromático branco, acreditava piamente que apenas com uma vida reta e digna se poderia encontrar a paz. Infelizmente a realidade era um pouco diferente. Vendril seguia sua vida ajudando os pobres e trabalhadores, levando fé a seus corações, e ajudando os homens de bem a lutarem por seus direitos. Ele conseguiu com o tempo tornar um conjunto de fazendas em Wolande, A Cidade da Luz, em algo como uma associação, produzindo muito mais e gerando mais lucro, que os Lords Feudais logo desejaram pra si. Mas Vendril os fazia gastar o dinheiro com terras e gastos da paroquia que comandava, e como não estava quebrando nenhuma lei, ele poderia, quando fosse necessário, devolver aos trabalhadores na medida certa seus lucros.

Mas os Lordes Feudais descobriram a jogada de Vendril e pediram ajuda ao Grão-Mestre Kazimir, O Branco, líder espiritual de todo Templo Cromático Branco. Kazimir foi ate a paroquia de Vendir e pessoalmente tirou todo o dinheiro de Vendir, era um direito seu como líder do Templo Cromático Branco exigir recursos de suas paroquias, e não contente ele deixou claro a Vendir que a partir daquele dia, ele deveria mensalmente contribuir com algumas despesas internas do Templo, sempre mandando dinheiro para Wolande. Vendir não só perdera a unica forma de ajudar o povo contra os excessos dos Lordes Feudais como agora deveria de alguma forma pagar dívidas do Templo. Quando apelou para o Grão-Mestre, ele sugeriu que Vendir continuasse tirando o dinheiro do povo, afinal, eles deveriam pagar por toda prosperidade que o Templo Branco oferecia a eles!

Vendir partiu na manhã seguinte, e com sua fé abalada ele caminhou para o mais longe possível, desejava apenas sumir dali e esquecer toda a enganação que vivera ate aquele dia, toda a farsa que aprendera dentro do Templo Branco. Mas a caminhada de Vendir se tornou uma peregrinação, e com ela ele encontrou a escuridão.

Vendir descobriu em suas andanças ser um dos poucos que conseguia controlar perfeitamente a adtivação e subtrativação as cores com seu chakra, e com isso controlar a Cor Negra. Era o caminho que ele buscava, as respostas que esperava, não era sua fé que estava quebrada, não foram suas ações que estavam erradas, tudo isso era culpa do Templo Branco, suas maquinações para ter mais e mais poder, para subjulgar as cores irmãs, tirar vantagem do mais fraco. Não, isso não poderia ficar assim. Vendir passou a treinar cada vez mais, se tornando um especialista na manipulação da Cor Negra, ate que ele chamou a atenção de um velho dragão azul. Kalet estava a anos em reclusão, ele fora combatente na Primeira Guerra Cromática e seu exercito dizimado, poucos sobreviveram. O encontro entre os dois criou uma grande amizade, Vendir via em Kalet o exemplo do mal causado por seu antigo Templo, e Kalet via em Vendir as atitudes que sempre deveria ter tomado. Vendir começou a ensinar os caminhos da Cor Negra pra Kalet, o que não foi difícil, Kalet era um dragão antigo, e acumulara muito conhecimento em sua vida. Quando ambos estavam prontos sua missão começava, uma campanha contra a tirania do Templo Branco e dos Lordes Feudais, um ponto de escuridão em meio a luz para guiar os cegos.

A Segunda Guerra Cromática começava!

Dendrer

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História

Dendrer é o território mais ao sul de Gardinar Oriental, suas terras nunca foram as melhores, e a criação era bem rara por conta do terreno altamente rochoso. Mas Drender era sem igual quando se falava em construções. Terra dos maiores artífices da história, Dendrer sempre pode se orgulhar de suas casas, castelos, e cidades. Quando veio a Primeira Guerra, Dendrer não teve grandes problemas, eram poucos os Templos Cromáticos em Dendrer, e a alta de recursos e sua péssima posição estratégica a manteve longe do percurso militar. Mas quando a guerra acabou e a Templo Branco se tornou a religião dominante, um local apropriado era necessário, e fora para Dendrer que os olhos brancos se viraram.

Dendrer construiu em Wolande sua obra prima, o Castelo da Luz. Uma obra gigantesca, digna da maior religião de Gardinar. Bem no meio do Castelo da Luz, uma cromarina gigantesca foi colocada, era nesse salão que ocupava grande parte da construção que as orações eram feitas. Wolande e Dendrer se tornaram o centro do mundo.

Então veio a Segunda Guerra. Se antes Dendrer fora poupada dessa vez ela era o olho do furacão. Mais da metade de toda a Segunda Guerra ocorreu dentro de Dendrer, muitas cidades foram dizimadas, e outras foram erguidas. No final da Guerra, quando Aldir Vendril matou o Grão-Mestre Kazimir no salão de oração do Castelo da Luz pondo fim a Segunda Guerra Cromática, a cromarina que enfeitava o castelo e estava cheia de energia branca fora perfurada pela lamina de ébano de Vendril, tornando toda sua energia em energia Negra. E o castelo que era iluminado pela luz da cromarina escureceu, agora, o Castelo da Luz era o 1º Templo da Luz Negra, e sua luz escura podia ser vista de fora do castelo.

O brasão de Dendrer é uma bigorna e um martelo com os dizeres. "Constrói e Ergue"

Clima e Geografia

Dendrer é um local frio em sua maior parte, chegando a nevar no sul. Embora seja quase toda coberta por terreno rochoso e montanhoso o norte existem algumas florestas e pradarias.

Ao sul existem as cordilheiras brancas, uma enorme cadeia montanhosa. E o Prego de Gelo, um dos maiores picos de Gardinar Oriental. Existem 3 grandes florestas, Tildren ao Leste e Dormel ao Oeste, principais fontes de matéria prima dos construtores, e no meio Dendrer esta a Floresta das Chuvas, um local onde chove pontualmente no fim da tarde durante todo o inverno e outono.
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Re: Black and White

Mensagempor Madrüga em 29 Jul 2011, 00:12

Eu tenho uma criticazinha só, mas sou eu: não seria mais legal criar uma coisa um pouco mais aberta, um pouco menos tl;dr?

Como uma expansão de Magic mesmo, sabe? Uma história mais simples, uns nomes fortes, uns conceitos-chave, algo que dê mais ânimo de ler e jogar?
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Re: Black and White

Mensagempor cigano em 29 Jul 2011, 00:20

Madrüga escreveu:Eu tenho uma criticazinha só, mas sou eu: não seria mais legal criar uma coisa um pouco mais aberta, um pouco menos tl;dr?

Como uma expansão de Magic mesmo, sabe? Uma história mais simples, uns nomes fortes, uns conceitos-chave, algo que dê mais ânimo de ler e jogar?


:hum:

Acho que sim. Vou tentar pensar em como simplificar as coisas. thx!

Magic ta fazendo bem a sua alma Maddie! :wub:
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Re: Black and White

Mensagempor Madrüga em 29 Jul 2011, 00:30

Então, é que pode não ser a intenção do projeto, de repente. Mas eu prefiro uma coisa mais aberta. Facilita, dá mais margem para criar, é menos tl;dr, apela um pouco para a (odeio esse nome) "rule of cool", cria várias imagens icônicas (pense nos cards e em como eles contavam uma história, muitas vezes, só com as citações).

Magic é especialista nisso. Eu sei que tem os grandes textos que explicam tudo, mas geralmente dá para resumir bastante.
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