Introdução

Dois reinos são ameaçados por inimigos desconhecidos. Ambos ainda se recuperavam do último conflito que os havia envolvido, mas agora se encontram na iminência de outro.
É certo que a declaração de uma nova guerra entre os reinos é do interesse de outros que espreitam a situação, esperando o desentendimento aflorar para que possam mover suas peças.
Cabe a um grupo de desconhecidos, instruídos por um interrogador regencial, descobrir a identidade de um inimigo invisível antes que suas terras afundem mais uma vez no caos.

Moderadores: Frost, oculto, Moderadores

Introdução

Mensagempor Frost em 31 Jan 2010, 22:33

Esse tópico foi criado para demonstrar os detalhes do cenário. Qualquer duvida em relação a qualquer ponto do cenário pode ser esclarecida aqui.

Detalhes do cenário
SPOILER: EXIBIR
O reinado dos homens

Há séculos a região central do continente tem sido a moradia principal da raça humana. Naturais de terras distantes, se estabeleceram na área após vários acordos realizados com elfos e outras raças inteligentes (e ataques e destruição de outras raças, como a órquica e goblinóide).

Com o passar do tempo, reinos foram formados, mas a relação entre eles jamais foi pacífica. A história humana está recheada com guerras e outros conflitos menores. Entretanto, estes foram amenizados após um acordo estabelecido há quase um século, anos depois de um ataque bem planejado por um grupo secreto formado por membros de vários reinos. Alguns foram presos, executados, mas a maioria dos culpados nunca foi encontrada.

O reinado humano é composto por:

Haust - Registrado como o reino mais antigo (apesar de não ser o primeiro, pois reinos foram formados e desapareceram no passar dos anos). Situado a oeste do continente, limitado pelo próprio oceano e por uma enorme cadeia de florestas ao sul. Considerado pelas outras raças como o "governo dos sábios", já que, com o passar do tempo, conseguiram manter uma boa relação tanto com os anões do norte e as terras élficas do sul. De todo modo, essa relação ainda mantém certo resquício de desconfiança.

No geral, foi o reino que menos entrou em conflitos diretos com outros (perdendo apenas para o jovem reino de Korde). Apesar de não parecer, o reino apresente uma forte defesa e ainda possui um (por enquanto ainda vigente) acordo de socorro com as terras anãs e élficas.

Hoje é governado pelo jovem Davis Hellär, um meio elfo, fato que causa desconfiança e alvoroço até mesmo dentro do próprio reino, mas, por ora, o reino mantém uma situação tranquila, tendo em vista que o jovem mantém um governo do mesmo molde que seu falecido pai (rumores dizem que foi assassinado, mas não há comprovação), com as mesmas diretrizes, mesmo sendo o governador fruto de uma relação de seu pai com uma diplomata élfica (atualmente desaparecida).

Marine - Localizado ao extremo norte. O reino que enfrenta as condições naturais mais complexas, devido ao frio que assola a região e o próprio terreno montanhoso. Apesar disso, o reino é bem protegido devido a essas próprias condições. Marine faz fronteira direta com os as terras dos anões ao norte e com os anões das montanhas geladas, mantendo uma certa relação, principalmente no que tange ao comércio.

De todos os reinos, Marine foi o que mais enfrentou adversidades, sejam elas conflitos com outros reinos ou outras raças, principalmente com os orcs que outrora habitavam parte do que hoje compõem o reino.

Destaca-se no reino a Ordem do Cristal, formada por paladinos bem treinados e divisões eclesiásticas de divindades variadas. Muito se especula sobre o que levaria seguidores de deidades diferentes a formarem um único grande grupo. Alguns dizem que a Ordem guarda um segredo da região que até mesmo o regente, Julian Ewovan desconhece.

O próprio regente não possui qualquer ligação com o anterior, que pereceu em um desastre junto a sua própria família. Julian apenas está no posto pois foi colocado lá pela própria Ordem, apesar de não ser clérigo ou paladino.

Adamantium - O escudo e o martelo do reinado. Um reino de foco militar governado pelas mãos de ferro do regente Rufus, "Escudo Metálico". Localizado a nordeste do continente.

Possui o maior poder bélico de todos e foi o reino causador de muitos dos conflitos existentes. Apesar de todos os regentes souberem (há controvérsias em relação a Rufus) que mesmo com todo o poder, o reino não é capaz de resistir a uma Aliança formada pelos demais contra ele, caso o reino realize algum movimento duvidoso, como tem chegado perto de fazer inúmeras vezes.

Por algum tipo de tradição, a magia no local é vista com muita desconfiança e controlada com muita força, apesar de estar impregnada de maneira sutil em cada parete de cada castelo do reino.

Há boatos de que o regente mantém um grupo de arcanos e estudiosos que realizam as mais diversas experiências no reino, motivo pelo qual o reino tem "adotado" esses indivíduos ultimamente, mas pouco se sabe sobre qualquer dessas experiências e nenhum indício jamais foi comprovado.

Ferron - Um reino com uma história curta, mas muitos segredos. Um dos mais novos reinos criado após um obscuro conflito entre Haust, Marines e Adamantium.

Formado de maneira duvidosa, assim foi a mudança de sua regência após a morte repentina de Holgaden e a ascenção do desconhecido Mikhail.

Ferron, com sua curta história, adentrou em mais conflitos do que alguém seria capaz de imaginar. Principalmente em relação aos elfos, dada a localização do reino, que faz fronteira com Haust e as terras élficas do sul.

Os conflitos chegaram a seu limiar com o governo de Mikhail, que chegou até mesmo a quebrar o fino laço que mantinha uma duvidosa paz entre os reinos humanos. Ante a tal ocorrência, foi realizada uma intervenção pelos demais reinos e toda estrutura de Ferron foi mudada.

O reino havia ganhado fama de adaga nas costas, mas os tempos agora são, de certa forma, pacíficos, devido a governancia de Lucrecia Oaks, uma paladina posta na regência por um acordo comum entre os reinos.

Korde - Outro jovem reino. Terras antes pertencentes ao reino de Marine foram dadas ao governante local, Louis Kefferson (muitos acharam o fato estranho) e então o pequeno reino foi formado.

O regente mantém uma boa relação com todos os reinos, nunca tendo entrado em qualquer conflito, mas tal relação possui um preço, tendo em vista que nenhum reino sabe quem Kefferson apoiaria caso um conflito explodisse.

Outros reinos -Os reinos de Mihnes e Dalkaya, também jovens, foram extintos. Mihnes foi incorporado a outros reinos (Marine, Adamantium e Korde) e Aust anexou parte de Dalkaya, embora uma parte ainda esteja sem controle. Os reinos já sofriam diversas crises antes de terem seus regentes mortos durante a vigência do governo de Mikhail, de Ferron. Hoje nada mais resta além de moradores alheios à mudança de governo, pretendendo apenas uma melhora em suas vidas, por menor que seja, e soldados que não sabem por quem mais devem levantar suas espadas.

O reinado élfico - Gallahim

Nunca foram realmente numerosos, mas já ostentaram uma vasta região no continente. A raça já enfrentava diversos conflitos muito antes dos humanos se estabelecerem naquelas terras.

Uma vida repleta de conflitos fez com que a raça se dividisse em vários grupos, que, muitos anos depois, seriam unificados para um novo governo estabelecido.

Hoje, o que existe é um aglomerado de grupos que seguem o comando de uma espécie de regência que mantém a sede de seu governo em uma grande clareira no centro das florestas ao sul.

Tal regência é formada por um conselho de cinco elfos, que, apesar de responsáveis por cada região, resolvem os problemas maiores como um todo. Desses regentes, o elfo chamado Ghiöden Iramil causa desconfiança aos demais, tendo em vista que este tenta ao máximo manter contatos pacíficos com os homens, principalmente em Haust.

Além disso, há também desconfiança por parte de Ghiöden em relação a seus companheiros, pois este acredita que estão metidos em segredos obscuros que podem causar sérios danos à sociedade élfica.

Terras dos anões - Bahend e Duhr

Vivendo nas montanhas a noroeste ou nas geladas cavernas das montanhas ao extremo nortes estão os anões, que apenas nos últimos anos foram se interessando pelos eventos que ocorrem na superfícia, pois antes se havia algum interesse este era meramente comercial.

Ocorre que ultimamente os anões tem sofrido diversos ataques no subsolo das raças que lá habitam. Eles já haviam lutado contra esses seres antes, mas agora os ataques parecem mais constantes e organizados e ainda alguns grupos de criaturas rumaram para a superfície e atacaram alguns reinos, como Marine e Adamantium.

Devido a essa ocorrência, pela primeira vez acordos militares nasceram em relação aos humanos e anões.

Írion

Írion (como é chamado o reino independente do Dragão de Platina pelos humanos e reino dos seguidores do Verão pelos elfos) nunca fez parte dos conflitos ou alianças dos demais. O lugar ocupa terras onde antes foram travados diversos combates, até que servos da Ordem humana e anã de Bahamut, e os membros elficos da Ordem de Colleron declararam independência de suas origens para criarem uma nação soberana. É um reino governado por religiosos e, atualmente, ordens de outras divindades também são abarcadas.


A seguir, algumas informações sobre as raças, no cenário:

Continente

Passei agora uma imagem do continente, com todos os reinos humanos: Haust, Ferron, Marine, Korde e Adamantium, assim como o nome dados pelas terras elficas: Galahin e Irion; e anãs: Bahend e Duhr.
O continente é de tamanho similar ao da Europa, de clima temperado.


Continente:
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Imagem


Raças
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Raças

É certo que o jogo irá se concentrar principalmente em terras humanas, tendo uma "trama" principal relativa a questões dessa raça. Entretanto, é necessário dizer que todas as raças do livro do jogador possuem certa atuação no cenário da campanha, mesmo que algumas sejam mais enfatizadas que outras.

Segue abaixo um pequeno resumo de como estão presentes as raças do livro do jogador no jogo. Claro que isso não é um aspecto exaustivo, podendo os personagens fugirem (até certo ponto) do padrão:

Homens - De longe a raça mais numerosa, presente em todo o continente. Não apenas no reinado principal. Há povoados que estão fora de quaisquer jurisdição. Há povos nomades nas mais diversas áreas, tribos bárbaras ao sul das terras élficas e piratas por toda costa. Praticamente em qualquer lugar que pode ser habitado será possível encontrar um grupo humano.

Elfos - Uma raça presente em número considerável. Entretanto a grande maioria está confinada às terras élficas do sul do continente. Há um governo élfico organizado, apesar desse governo (a olhos humanos) parecer selvagem. Não há grandiosas cidades élficas com grandes academias arcanas e magicas flutuando por todos os lados. Há grandes cidades, sim. Há palácios, sim, entretanto, não há nada tão grandioso que demonstre a glória e superioridade élfica, pois isso não existe. Os elfos são um povo com seus problemas (além das cada vez mais constantes invasões humanas), seus medos e desafios.

Anões - Um povo mais recluso, ao menos costumava a ser. Apesar da maioria viver em um dos dois grandes reinos anões do continente, eles também podem ser vistos fora, sejam resolvendo questões de importância para seu clã ou simplesmente viajando como comerciantes. Há também aqueles que não mais vivem em seus reinos, nem mesmo possuem qualquer ligação, seja porque foram expulsos ou simplesmente partiram. Tais anões costumam se estabelecerem em grupos nômades e agirem como mercenários.

Draconatos - Uma raça ainda vista com certa desconfiança. Provenientes dos grandes desertos ao sul ainda das terras élficas, ou das montanhas do norte. O fato é que essa raa não estabelece reinos, no máximo grupos isolados. Alguns, motivados pelo desejo de renome e riquezas, se aventuram nas terras dos homens, agindo como mercenários ou estabelecem laços honrosos com nobres ou alguma Ordem específica.

Halflings - São donos de grandes fazendas em muitos dos reinos. Essa raça já havia se infiltrado em meio aos humanos há muitos anos. Entretanto, nem todos exibem uma vida pacata, pois muitos vivem em cidades realizando as mais diversas tarefas, apesar de poucos serem vistos nas maiores cidades de Adamantium e Marine.

Tieflings - Uma raça que gera uma mistura de medo e desprezo. Não há o conhecimento exato de como a raça surgiu no continente, mas a maioria esmagadora deles é proveninente do antigo reino de Dalkaya. Muitos especulam que essa raça é composta pelos que foram amaldiçoados ou sofreram as estranhas esperiências arcanas que costumavam a ser realizadas naquela região. Agora, como o reino não mais existe, os tieflings encontram-se sem lar e buscam meios de conseguir uma vida digna, seja tentando se adequar na sociedade ou vivendo a margem dessa, cometendo as mais diferentes atrocidades.

Eladrin - Muitas vezes confundido com elfos, os eladrin vivem em comunidades de tamanho considerável dentro das florestas. Suas cidades lembram às dos elfos, porém exibem toda a graça que a outra raça não mais possui. São ainda mais reclusos, envolvem-se praticamente só com os elfos, ações de eladrin em terras humanas são raras, mas estão aumentando. A raça humana está desenvolvendo um poder arcano cada vez maior, o que chama a atenção desse povo feérico. Tal povo é visto com estranheza, mas não hostilizado, visto que os homens do reinado poucos sabem sobre eles, mas pretendem descobrir.


Dados adicionais da campanha:

Demais raças
As raças especificadas não são as únicas encontradas no continente principal, entretanto, são as principais. De todo modo, é preciso estabelecer alguma informação sobre outras:

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Meio-orcs - Algumas vezes vistos como mercenários ou membros da guarda de alguma indivíduo importante, ou trabalhando em áreas mais remotas do reino. Não possuem comunidades ou grandes grupos. São provenientes dos vários contatos entre humanos e orcs há anos, quando havia uma grande disputa entre tais raças;

Orcs - Disputavam frequentemente terras, principalmente as que hoje compõem o reino de Ferron. Os orcs perderam a disputa e os que restaram foram expulsos para as montanhas do norte (onde vieram causar problemas aos anões). Entretanto, há pequenos grupos de indivíduos realizando saques e vagando por todo continente;

Raças goblinóides - Formam comunidades nos centros escuros das florestas. Estão em conflito com outros seres que lá habitam e algumas vezes com os elfos;

Drow - Os servos de Lolth residem em várias áreas no continente, mas não possuem mais um grande reino ou coisa parecida. Entretanto, vivem em grupos, escondidos, misturados e alterados por magias profanas para tomarem lugar de pessoas importantes e usarem suas influências para realizar atos malignos. Além disso, há comunidades maiores nos centros obscuros das grandes florestas, onde o sol não atinge, assim como no subterrâneo das montanhas ao norte.

Dragões - Não há atuação desses nos reinos centrais, vivem isolados, guardando tesouros e artefatos e eras passadas e reinos perdidos. Entretanto, há os que dizem que alguns indivíduos poderosos dos reinos fazem acordos com alguns dragões, como proteção aos segredos que guardam.

Ferais - Espalhados, mais do que os meio orcs, muitos são membros de ladrões viajantes que esperam pelas carruagens e outros veículos em estradas. Outros são mercenários dedicados ou até mesmo seguranças pessoais.

Genasi - Provenientes do reino morto de Dalkayan. Muitos acreditam que tais seres surgiram por meio das invocações diabólicas e caóticas de seu antigo regente. Não se sabe o quanto disso é verdade. A raça se encontra em número reduzido e é ainda menor o número destes que tenha atuado durante a existência do reino. Atualmente eles vivem como os tieflings, embora não tenham o desprezo das demais raças como esses.

Outros - Alguns outros seres são tidos como lendas, outros vivem tão isolados que não são sequer contados no reino, mas o continente principal guarda ainda muitos segredos.


Por fim, segue agora um prelúdio para a campanha, em forma de um pequeno conto:

Prelúdio
SPOILER: EXIBIR
Prelúdio: Quebra de confiança

O jovem arcano esgueirou-se pela entrada da pequena torre, ignorando os avisos que insistiam para que o local não fosse violado. A porta estava aberta e as velas dentro da primeira sala estavam todas acesas. Seus companheiros lá o aguardavam e cessaram a discussão que ocorria ao notarem a presença do mais novo grupo daquele oculto encontro.

— "É de notável impressão o fato de ainda não terem destinado a utilização dessas áreas à algum fim. A maga morreu há meses e ainda assim toda área que compreende a entreda principal da torre até o laboratório está impedida." — bradou o homem que acabara de chegar. Era baixo, com vestes de um fino tecido e uma capa branca que se extendia do ombro até o tornozelo. O cabelho grisalho completamente desarrumado, o rosto liso e um par de óculos aparentemente torto.

— "Está atrasado mais uma vez, Mithra." — disse calmamente um dos três que já estavam do lado de dentro, ignorando o comentário feito anteriormente. — "Tivemos todo o trabalho para procurar os registros em meio aos pergaminhos e livros do laboratório, além dos depoimentos tomados pela própria Órdem, sequer lidos pela regente".

Dos que já estavam dentro da torre, dois eram homens, um outro arcano e um membro da guarda, o que proferiu a resposta. Entretanto, ambos vestiam roupas similares, uma capa acinzentada que não ostentava o símbolo do reino. O arcano também exibia um velho chapéu. A outra presente era uma jovem. Cabelos castanhos presos e vestimenta de viagem.

— "Muito bem, Bradley, me parece que seria mais sábio irmos direto ao assunto." — sugeriu Mithra, impaciente.

Bradley abriu alguns livros a procura de um assunto para começar o que tinha a dizer, foi ajudado pelo outro companheiro que antecipou sua fala:

— "Ao que aqui consta, foram registrados os últimos acontecimentos relativos ao nosso antigo regente, Mikhail, assim como toda repercursão causada, bem como os eventos que prosseguiram a sua queda."

— "Eu poderia ser esclarecida quanto a esses eventos, Slohan?" — A jovem interferiu, curiosa.

— "Certamente." — Slohan começou, mas a história foi contada por Mithra, que a disse sem olhar em qualquer documento.

— "Ferron é um reino cercado de intrigas, até mesmo criado por uma." — Mithra riu baixo, antes de prosseguir. — "Esse conjunto de intrigas, em seu início, fizeram com que surgissem os que se rebelaram contra o governo de Holgaden. Entretanto, um desses rebeldes foi acolhido pelo próprio homem no período de sua regência. Esse rebelde era Mikhail, que foi privado de toda verdade relativa a seus pais e o que faziam contra o reino. Mikhail provavelmente morreria como um serviçal, se os interesses de alguns outros nobres, e até de regentes de outros reinos não tivessem interferido."

A conversa foi interrompida por passos do lado de fora da torre. Todos já estavam em silêncio. A luz das velas foram apagadas e Slohan, com mão na bainha de sua espada foi verificar se já era seguro dar continuidade ao encontro.

Ele acenou com a cabeça e as velas foram novamente acesas. Mithra continuou:

— "Humph. Bem, Holgaden foi morto e as mãos dos nobres que formavam um grupo secreto, chamado "Maurer", começou a trabalhar nas ferramentas. A verdade foi ocultada e Mikhail ascendeu. Entretanto, havia uma questão que acabou desencadeando diversos futuros fatores. Mikhail não mais agia em nome do grupo de rebeldes do qual seus pais faziam partes, mas agora atuava em nome dos Maurers, como eram chamados. Devido a esse fato, todos os rebeldes já presos por Holgaden foram mortos, e os que ainda não o haviam sido foram enganados e pegos em emboscadas."

— "Eu não era familiar com essa versão da história." — disse a jovem, em voz baixa.

— "Ninguém aqui era, minha querida Trycia. Agora, permita-me continuar." — Mithra disse calmamente.

— "Desculpe-me."

— "Bom. Talvez ainda estariamos sob o comando de Mikhail se um dos seus antigos companheiros não tivesse sobrevivido."

— "Percival?" — perguntou o até então quieto Bradley.

— "Precisamente. Ele não só escapou da tortura como roubou um dos artefatos mais protegidos do reino. E para o azar de Mikhail, ele era um homem que sabia a quem recorrer e no momento adequado. Em alguns meses ele já havia estabelecido contatos com rivais políticos de Ferron, os regentes de Mihnes e Dalkaya. E assim foi elaborado o plano que levou o regente a seu fim."

Bradley e Slohan abaixaram a cabeça, como se soubessem o que viria a seguir e que seria uma recordação desagradável para eles.

— "Ferron foi o reino que mais hostilizou os elfos. Os conflitos, armados ou não, entre as terras elficas e Ferron, no que era relativo a busca por terras, eram constantes. Uma informação falsa fez com que Mikhail despachasse um bom número de soldados para um conflito que jamais existiu."

Todos pararam mais uma vez, atentos ao que ocorria do lado de fora da torre, mas nenhum passo foi ouvido.

— "Tudo foi bem arquitetado, a localização, até mesmo a liderança das tropas, um homem chamado John Dorn, um poderoso militar que nunca havia se acostumado ao governo de Mikhail, um homem que esperava apenas um motivo para erguer sua espada contra o outro. Assim, os soldados esperaram por dias em um posto avançado abandonado por inimigos que jamais viriam, enquanto furtivamente um homem infiltrado retornava com o aviso ao reino de que a tropa fora abatida e que os elfos tomaram todo o posto."

Trycia agora estava alheia ao que ocorria do lado de fora, seus ouvidos estavam voltados apenas para as palavras de Mithra.

— "Mikhail então foi instruído por aqueles que pensava serem homens de sua confiança a conduzir um grupo de alquimistas e arcanos à envenenar cuidadosamente o rio que alimentava toda região que levava até o posto onde os homens de Dorn se encontravam. Muitos morreram sem saber o que havia acontecido. Até que Percival, esperando o melhor momento, estendeu sua mão aos que restaram, alterando a verdade dos fatos e instigando-os a voltarem suas armas contra o reino. A tropa foi patrocinada com equipamentos de Dalkaya e Mihnes, mas de modo secreto, embora Mikhail tenha descoberto, porém tarde demais, o que estava acontecendo."

— "Então foi nessa época que o antigo regente despachou a tropa formada por Ansgar Lee, Andante e o Paladino Grigor até Mihnes para descobrir se o regente daquele reino estava envolvido." — Trycia completou para si mesma.

— "Sim, nesse período Dorn já estava morto e o estrago já havia sido feito. Mikhail pretendia somente descobrir quem havia feito aquilo com ele, ainda havia o desconhecimento em relação a Percival, antes que os outros reinos interferissem em Ferron. Para isso, as missões todas deveriam ser rápidas e brutais, o que consistia muitas vezes em assassinato dos que estavam envolvidos, como Abranzius, de Mihnes, que foi preso e morto nos próprios calabouços de Ferron."

— "E Mikhail fez uso de pessoas não envolvidas diretamente com o reino, como um bárbaro de terras distantes, Kwalu, chantageado, tendo sua mulher aprisionada. Assim como um elfo renegado, Ánoen e alguns sobreviventes das tropas de Dorn, como Kraven." — completou Bradley.

— "No fim, os Maurers abandonaram Mikhail, que foi deposto e executado, mas suas mãos colocaram uma nova pessoa sob o comando deles na regência." — disse Mithra.

— "Então ela?..." — tentou dizer Trycia, mas foi interrompida por Slohan.

— "Sim, exatamente isso. Agora, o que nos resta é descobrir o que foi investigado a fundo pelos homens de Mikhail, assim como o que ocorreu com Percival e outros. Os que ainda vivem agora são perseguidos pelos Maurers, conforme fui informado por fontes confiáveis. Isso quer dizer que eles realmente descobriram alguma coisa."

— "E os senhores, agora que sabem disso, também serão." — Finalizou Mithra.

A expressão no rosto de Trycia mudou para preocupação. Ela iria perguntar algo, mas o som de cavalos do lado de fora, seguido do aviso de Bradley para apagarem as velas a fizeram desistir da ideia. Slohan os conduziu para uma saída pelos fundos que levava até as masmorras. Então o grupo prosseguiu. Mithra deu uma última olhada do lado de fora antes de fechar completamente a última porta, e o barulho da madeira batendo contra a pedra foi o último som propagado no aposento naquela noite.


Caso tenham qualquer dúvida em relação a qualquer aspecto do jogo, podem simplesmente perguntar. Quaisquer reclamações ou sugestões serão muito bem analisadas.
Cenário Pirata da Spell! "Arr!!!"

A máfia está vindo...
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Re: Introdução

Mensagempor Frost em 23 Dez 2010, 00:04

Resumão dos acontecimentos: Por capítulo

Capítulo I - Live and let die
SPOILER: EXIBIR
A cidade do Ninho do Falcão, capital do reino de Ferron, recebe novos visitantes. Aravar havia percorrido grande parte daquelas terras a procura de seu irmão, vindo a saber que seu paradeiro era naquela cidade. Gwani havia perseguido um suposto grupo de mercadores de escravos que haviam passado pela cidade. Altherumanon ouviu dizer de um colega bardo, de nome Franz, que a Torre Arcana de Ferron poderia ser alvo de um próximo ataque e como eles pretendiam investigar as ocorrências, deveriam também rumar para o Ninho.

Não muito longe dali, uma caravana é assaltada e apenas um clérigo sobrevive. Tórin não tinha muitas opções a não ser deixar as montanhas onde fora criado pelos anões, mas teve azar logo em sua primeira jornada, ao encontrar o bando de Royal e Rosencrantz. Felizmente para o clérigo, Justifer, alguém importante no Reino de Ferron, e um mercenário anão contratado, Grundorr, o encontraram e o levaram até a capital.

Salie investiga estranhas ocorrências na fronteira de seu reino, Gallahim com o reino de Ferron e Haust. Sua Ordem acredita que alguns dos reinos humanos estavam envolvidos. A elfa é enviada com um companheiro, Elarion, e logo descobrem que criaturas insetóides estavam atacando as estradas, mas não sabem de onde elas surgiram. Eles recebem a ajuda de uma mercenária, Luusi e recebe a informação de que a capital também estava lidando com a praga.

Na capital, todos são encontrados por Zack, taverneiro da “Campo de Alvenaria”, uma pessoa que parece ser ligada a Justifer, que, em verdade, era o interrogador regencial. O taverneiro fala de uma proposta para liquidar com as pragas e diz que seria o mesmo caminho pelo qual Gwani deveria percorrer se desejasse encontrar os escravagistas. Altherumanon também aceita a tarefa, pois o lugar era perto de onde seu antigo companheiro, Apocalipto, fora visto. Em pouco tempo, portanto, todos eles partem.

Em uma região ao sul da cidade, o grupo encontra uma torre e diversas criaturas, que são logo abatidas. A comitiva encontra o mago Tellatar, que tentava controlar as criaturas, mas que, segundo ele, não fora responsável pelo surgimento delas. Tellatar era a pessoa que Justifer procurava, pois ele estava envolvido em alguma trama ligada a um ataque rebelde na capital.

Ao retornarem, todos são atacados por um grupo de elfos. Estes são abatidos, mas um deles, antes de morrer, confirma o envolvimento do regente de Haust.

“Será que esse reino estava contratando mercenários e rebeldes para atacar Ferron?” Suspeitava Elarion.

O grupo então leva o mago para o interrogador, que se utiliza de uma poção cruel para remover as respostas do homem. Todos descobrem que um Eladrin, de nome Fogo, o havia contratado, além dos supostos mercadores de escravos (que nunca existiram, eram apenas um engodo para tirar a atenção dos rebeldes que chegavam à cidade) para atacar a capital do Reino. A motivação do Eladrin, entretanto, era desconhecida.

Nesse momento, tanto Altherumanon quanto Salie descobrem que deveriam continuar trabalhando para Justifer para completarem seus objetivos principais.

Um batedor de nome Reeve Lightfellow guia a caravana até o esconderijo do mencionado Fogo, que foi revelado na poção torturadora que levou fim à vida de Tellatar. O grupo encontra Luusi, que investigava uma amiga que trabalhava para Fogo. Essa pessoa, entretanto, é morta pelo grupo, que causa um ódio extremo na patrulheira, que jura vingança a Salie.

O grupo de junta a um outro Eladrin, de nome Eloon, que investigava Fogo e quais seriam suas motivações.

Finalmente o Eladrin é encontrado. Ele diz que o grupo não sabe no que está envolvido e combate eles, mas antes que pudesse dar qualquer resposta, ele usa seus poderes para destruir toda estrutura do lugar, fazendo o grupo fugir, enquanto Fogo é destruído junto a sua base.

Não muito distante dali, Elarion havia investigado o caso mais a fundo e se preparava para partir para suas terras e reportar tudo o que ele e Salie haviam encontrado, mas é morto por uma lâmina silenciosa.
Cenário Pirata da Spell! "Arr!!!"

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Re: Introdução

Mensagempor Frost em 03 Jan 2011, 02:56

Capítulo II - What's left of the flag
SPOILER: EXIBIR
Das terras distantes de Írion, uma Ordem Sagrada encontra-se próxima do fim, visto que seu líder, símbolo de maior poder e influência, encontrava-se em um precário estado de saúde devido a uma estranha doença que o acompanhava em seus últimos anos de vida.

Ethorel, seu curador, não encontrou outra solução a não ser enviar a neta mais jovem do Líder, Valiniah, para o Reino de Ferron, onde um homem supostamente saberia como curar a aflição do paladino.

A paladina chega até a capital, mas não causa uma boa impressão, dada a rivalidade entre os Reinos (principalmente por Írion pertencer às terras élficas e não ao Reinado dos homens). ela é salva por Rosencrantz, cujo grupo de bandidos havia sido traído por um homem chamado Coault e agora tentava a sorte na cidade, onde era procurado.

O bandido encara Valiniah, dizendo que ela deveria deixar aquele lugar, que era sujo e as pessas não prestavam, menos ainda que ele próprio. Ela insiste em sua busca e fala para Rosencrantz sobre o homem que poderia lhe prover a cura: seu nome era Tellatar.

Rosencrantz sabe que Tellatar havia sido preso e informou isso a ela, mas ele também diz que havia um grupo novo trabalhando para a pessoa que estava por trás da regente naquele reino, o interrogador Justifer.

Nesse ponto, o bárbaro Gwani havia abandonado a comitiva, visto que os escravagistas não eram nada além de boatos e que ele não se submeteria aos desejos de alguém poderoso sendo utilizado como uma mera ferramenta.

Enquanto isso, a comitiva encontra o corpo de Elarion. Salie insiste em levá-lo e dar a ele um enterro digno, sendo ajudada por Torin. O grupo encontra Valiniah que explica sua situação. Eles dizem a ela que Tellatar estava morto, mas talvez Justifer poderia ajudá-la.

Na taverna, o grupo fica sabendo de uma intervenção dos outros reinos, sendo presidida por Lorde Rufus, regente do Reino de Amdantium. A intervenção consistia em uma vigilância ao Reino de Ferron por ter provocado o último conflito que gerou a execução do antigo regente.

A comitiva, com seus dois novos membros: Eloon e Valiniah, acaba por encontrar Justifer, mas este conversava com Rufus, que já estava presente. Muitos diziam que o Lorde tinha interesse no interrotador, mais especificamente, no que ele sabia sobre todos os reinos.

Rufus expressa seu descontentamento com a utilização de um grupo "mercenário" para os afazeres do reino e exige que Justifer teste algum deles com o soro utilizado em Tellatar.

Justifer diz que o que estava fabricando ainda não estava pronto, mas, após perguntar a cada um dos novos de suas motivações, ele faz com que a paladina sentasse no Trono dos Interrogados. A cadeira amaldiçoada paralisa Valiniah e a tormenta, Justifer lhe dá um soro falso, dizendo mais uma vez a Rufus que não estava pronto e por isso não havia funcionado.

O regente, zangado, retira-se, dizendo que enviará um arcano para realizar a intervenção em breve. Justifer também se zanga com os outros, por não terem esperado até o Lorde se retirar, quando a regente atual de Ferron, Lucrécia Oaks, surge. Ela cessa o aborrecimento do interrogador e agradece ao grupo pela cooperação.

Após o evento, os guardas levam Rosencrantz, que havia sido preso. Justifer diz que irá interrogá-lo e ele será torturado. O bandido expressa algumas palavras não convenientes para o interrogador e a regente, mencionando seu falecido marido (isso a deixa constrangida). Justifer estava prestes a torturá-lo quando Torin o convence a tratá-lo de forma menos cruel, visto que, mesmo tendo assaltado a comitiva com quem Torin viajava, o bandido o havia deixado viver.

O grupo parte, mas Rosencrantz consegue fugir, apunhalando Justifer em sua mão esquerda. Antes de desaparecer, ele diz ao clérigo que o Reino havia sido responsável pela morte do bárbaro, que não havia chegado a deixar os limites da cidade.

Nos aposentos na taverna, o grupo fala sobre Torin e sua capacidade de prejudicar toda comitiva com sua benevolência. Grundorr se exalta e ameaça os demais, dizendo que não deveriam tentar qualquer coisa contra Torin. Este, por sua vez, é convocado por Justifer, que lhe prega que a bondade era uma virtude, mas que Torin deveria ver o mundo como ele realmente é. Assim, ele presenteia o clérigo com um materlo novo, cujos desenhos bizarros lembravam ironicamente os torturados pelo interrogador.

Após o grupo reportar tudo o que havia ocorrido, Grundorr pega seu pagamento e parte, fazendo Justifer prometer que iria proteger Torin. O interrogador conversa pela primeira vez com Eloon e Valiniah, permitindo-os a integrarem a comitiva. Eloon continuaria a investigação quanto aos ataques às torres arcanas e Valiniah encontraria os que haviam usado as habilidades de Tellatar, para assim encontrar algo que a pudesse levar à cura de seu avô.

Naquela noite Altherumanon desapareceu.

E nessa mesma noite, A torre arcana de Ferron é revestida por chamas. Valiniah tem a impressão de ter visto um elfo negro nas proximidades. Ela escuta os nomes Bradley e Mithra.

Longe dali, Aravar escuta um sussuro na noite: "começou, irmão."

No limites da cidade, um grupo é encontrado por Andante e Fortíssimo, membros da elite especial de Ferron: Eles eram liderados por um homem chamado Slohan e haviam, de alguma forma, auxiliado no ataque à torre. Eles são detidos pela comitiva de Justifer e Slohan é preso. Ele logo seria torturado por Justifer.

A tortura nada revela, como se magicamente o preso não conseguisse responder. Justifer precisava do Soro.

O tempo passa e o regente de Adamantium, Rufus, envia o arcano que seria o novo Mago do Ninho do falcão, Gwenn, que, ao chegar, acaba por sentar-se acidentalmente no Trono dos Interrogados e fica inconsciente.

Ela é levada por Heiral. Justifer diz aos membros da comitiva para fazerem ela não causar problemas, pois estava ali para obter as informações que Rufus não deveria ter para si.

O interrogador informa que precisava de mais um ingrediente para a poção ficar pronta: sangue de Dragão Negro.

Reeve, o batedor, informa que havia um mantendo um ninho nas proximidades. Ele era jovem e por isso não deveria ser difícil, além de que o próprio Reeve auxiliaria os outros na empreitada.

O grupo parte da cidade, sem saber onde havia ido Eloon, que desapareceu após o ataque da torre.

A comitiva encontra o dragão, que é morto e seu sangue é retirado e levado para o alquimista, Yaganeth. Além disso, o grupo encontra-se com Andante, que era mantido preso pelo dragão. ele não informa o que estava fazendo ali.

Por fim, o grupo, antes de retornar, salva uma garota muda das garras de gnolls. Ela havia sido violentada e maltradada. Valiniah exige que ela seja levada com o grupo e tanto ela quanto Aravar começam a tecer planos para a menina.
Cenário Pirata da Spell! "Arr!!!"

A máfia está vindo...
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Re: Introdução

Mensagempor Frost em 11 Jan 2011, 23:27

Capítulo III - Sad but true
SPOILER: EXIBIR
Gwenn é levada por Justifer para começar a preparar a poção, já que seria a nova arcana da Torre do Ninho. Salie os segue, imaginando que encontraria Slohan sendo torturado, mas na verdade, eles encontram Eloon, que estava atordoado no Trono dos Interrogados. Gwenn hesita em aplicar a poção, mas acaba por fazê-lo. Justifer diz para Aravar que outros rebeldes foram encontrados nos arredores da cidade.

No outro dia pela manhã. Salie e Gwenn ajudavam Zack a limpar a taverna enquanto os outros realizavam suas tarefas, preparando-se para procurar pelos rebeldes. Aravar entra em contato com seu mestre do submundo. Ele diz que seu irmão estava próximo. Valiniah presenteia a garota com um anel, a menina o guarda, Tanto a paladina quanto o bruxo lutavam pelo controle dela.

Não muito distante, o gnomo Otto é enviado por seu mestre Izzy para recuperar um artefato perdido, dividido em sete partes, que estava em Ferron, em diferentes lugares. Mal sabia o gnomo que acabaria por se envolver de vez com o reino, quando conhece primeiramente Torin, que o leva até a regente, com quem o pequeno falaria sobre sua jornada. Lucrecia o aceita de bom grado, na condição que ele ajudasse Justifer em outras questões.

Valiniah foi procurar por Justifer, mas é atacada por um ser sombrio e encapuzado. Ela não obtem êxito no combate, mas é salva por Rosencrantz, que lhe diz que estava agora o devendo. A figura sombria foge e Rosen reconhece a garota, dizendo que seu nome era Racchel e que ela havia sido a única sobrevivente do ataque do grupo de bandidos que ele participava a uma pequena vila e estava perdida desde então.

O grupo se reúne, Justifer diz que eles estavam em bom número e contavam com a ajuda de humanóides brutais, por isso concedeu uma ajuda para a comitiva: Marc, um ex-prisioneiro que teria sua pena mitigada caso ajudasse na empreitada. A pequena garota muda o reconhece como o assassino de seu pai e amigo de Rosencrantz, mas no momento nada faz.

Após ajudarem Valiniah a se recuperar, o grupo parte em busca dos rebeldes pela cidade e o encontram em um galpão abandonado. Eles eram liderados por uma garota chamada Trycia, que fez a proposta de trocarem Slohan, que era mantido preso, por Altherumanon, o mago, que estava sob a custódia desse grupo. A comitiva deveria levar o prisioneiro a um posto abandonado ao sul da cidade.

Ocorre a luta, Tricya, ao ver que estava cercada e para evitar ser capturada, tira a própria vida. Justifer disse sobre uma versão da poção que funcionada com seres mortos, reanimando suas lembranças. Ele usa uma poção dessa com os novos ingredientes conseguidos e retiram lembranças do corpo de Tricya, o que revela que Altherumanon fora raptado por Apocalipto, que costumava ser seu companheiro, mas nada diz sobre os magos.

Todos vão ao subterrâneo procurar por Slohan, mas este estava misteriosamente morto. Uma armadilha libera os gases da poção e logo encheriam toda masmorra. O grupo tenta sair, mas Torin faz questão de libertar um prisioneiro muito perigoso, pois segundo ele, não deveria morrer ali.
A comitiva desconfia de Gwenn e consegue escapar, graças a Justifer, que salva Salie em seus momentos finais. O prisioneiro também escapa. Ele diz para Torin que a cidade sentiria sua vingança, mas ele estaria a salvo.

De volta à taverna, Salie persegue o bardo Franz, que os observava, ele deixou um poema que a princípio ninguém entendera. A regente surge e convoca Otto para voltar a masmorra e realizar um ritual para fazer as lembranças que vagavam aleatoriamente pelo local desaparecerem. Ele nota uma lembrança de Justifer ainda jovem.

Enquanto isso, a jovem Racchel, com a habilidade arcana ensinada por Aravar, tenta colocar fogo no quarto de Marc. Esse escapa pela janela, mas a taverna arde em chamas. Por sorte, ninguém se fere.

Ainda assim, o grupo de prepara para ir até o posto abandonado reaver Altherumanon.
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A máfia está vindo...
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