Retomando do ponto onde paramos, quando o protagonista é enviado por livre e espontânea obrigação para eliminar os monstros da caverna ao norte e liberar o caminho que une a Vila Inicial ao resto da civilização...
Hm. Se Wild Arms me ensinou alguma coisa, é que provavelmente alguém do grupo vai ter uma tool no estilo hookshot pra cruzar essa distância no futuro.
(Sem spoilers, por favor
)
Essa primeira dungeon é bem simples, mas já começa com alguns toques interessantes. O puzzlezinho de empurrar as pedras pra chegar na escada é bem sacana, mas ele deixa você escolher quais dos monstros quer enfrentar pra fazer isso, então é legal.
Achei o desafio da dungeon bem na medida certa, considerando que a essa altura do jogo você ainda tem apenas um personagem, e se ele cair é game over. Claro, tudo fica bem mais fácil quando você junta algum dinheiro, compra a magia de cura e se torna bem mais auto-suficiente. Só quero que me digam quem diabos decidiu que “Strong” era um bom nome pra magia de cura!
O chefe no fim da dungeon me lembra algum personagem de Akira Toriyama, não sei por quê. E ele bate doído. O save point com recuperação de HP/MP que tem na sala antes dele é vital, porque um personagem com pouco HP morreria no primeiro ataque. Nada muito difícil, mas se pegar no sono durante a batalha arrisca um game over. O mesmo não pode ser dito de alguns RPGs da última década...
Bom... o enredo com Heróis Destinados A Salvar O Mundo (Porque Sim) é um dos maiores clichês de JRPGs. Não necessariamente ruim – vai depender de como a história desenvolve os personagens, e se vai ter alguma surpresa no meio do caminho... vamos ver.
Por enquanto, estou achando o jogo bem promissor, e certamente prendeu meu interesse pra continuar.