Elven Paladin escreveu:Rona, até o Papa já deu o braço a torcer e admitiu que a Evolução é verdadeira, tu não acha que esses vídeos tão um pouquinho obsoletos?
Incrivelmente obsoletos, afinal, a
Old Catholic Encyclopedia de 1913 mostra que a Igreja Católica (na verdade, autores ligados à Igreja) não tinha lá muitos problemas com tal idéia - ela aceitava quase todo o "pacote darwinista", excetuando aquilo que se espera como Deus "criou a vida" e a alma humana foi dada por Deus. Levando em conta o cenário da época (isso foi antes da(s) "Síntese Darwinista" entre Genética, Ecologia e Biologia Evolutiva), era uma postura incrivelmente avançada (e que se manteve assim, salvo um ou outro flerte com o Design Inteligente).
O Papa, na minha vida, não é referencia de nada... E não creio ser obsoletos, pois pra mim obsoleta é a teoria da evolução.
Amigos, eu não creio na evolução, pelo seguinte, é simplesmente porque não é comprovada, qualquer um poderia crer se ela fosse verificada, seria um ato de fé nos cientistas que professam ela como verdadeira, é muito grande pra mim crer nessa teoria, crer no Criacionismo pra mim é mais fácil, pois posso ver que o universo é finito, e teve um início se ele fosse infinito aí sim com o passar de trilhões e trilhões de anos poderia ter alguma chance das coisas se arrumarem e criarem os planetas, e tantas outras coisas, mas a vida é tão complexa, que talvez nem a infinitude de anos seria necessária para criá-la. Estamos trabalhando com números seguidos por mais de 40 zeros, é muito improvável que a vida tenha surgido por acaso.
O evolucionismo não foi comprovado, é uma teoria em crise, um livro de Michael Denton que trata do assunto é uma leitura recomendadíssima:
Evolution: A Theory in Crisis.
Peço que leiam uma resenha abaixo sobre o livro tirada
desta página, o autor inclusive tem uma grande simpatia por Darwin:
O autor distingue microevolução e macroevolução. O primeiro tem lugar dentro dos genótipos. Os tentilhões dos Galápagos estudados por Darwin ilustram a microevolução, a mesmo que o foi derrotada que fala sobre as espécies de gaviotas, e as muitas variedades de moscas da fruta nas ilhas Havaí.
Porém, a criação seletiva das galinhas, pavões, gado, cavalos, cães, gatos e muitos outros animais domésticos dão resultados similares em menos tempo.
Já a macroevolução, o segundo conceito, é o que deveria ter ocorrido se a evolução tivesse chegado a primeira célula, ou saltasse através dos genótipos, digamos, que de um réptil a uma ave. Enquanto e microevolução é evidente na distribuição geográfica de muitas espécies vivas
(1) e na criação seletiva, ele sustenta só a teoria especial de Darwin, a da variação dentro dos genótipos. Mas a teoria geral, a mudança através dos tipos (ou macroevolução) exige a mudança a outro (um animal virando outro bem diferente) em vez de um movimento lateral.
Para a macroevolução, o problema é como puderiam ter surgido formas de vida viáveis totalmente desenvolvidas por acaso. Denton cita a Monod, que disse: "O puro acaso está na origem de cada inovação, de toda criação na biosfera. O puro acaso, absolutamente livre, mas cego"
(2). Supõe-se que o acaso deu origem ao primeiro organismo - talvez uma bactéria, uma alga ou protozoário. Posteriormente, segundo propõe a teoria, a mudança se desenvolveu em complexos invertebrados e plnatas, seguidos pelos peixes, anfíbios, répteis, aves e, por último, os mamíferos.
Segundo Denton, a prova de uma seqüência assim exige ao menos um dos dois tipos de evidência: ou uma cadeia ininterrupta de fósseis de transição, de intermediários sobreviventes ou reconstruções plausíveis de tais séries juntos com seus respectivos nichos ecológicos. A dificuldade está em mostrar como cada elo da cadeia poderia ser viável no tempo suficiente para que pudesse estabeler-se a segunda.
Só através do estabelecimento de séries completas de transição pode tornar plausível a hipotetizada continuidade da hierarquia - desde já, a prova empírica é uma exigência muito mais difícil de suprir. Aqui, o que se trata é de mera plausibilidade. Se estas transições jamais ocorreram, deveria existir formas intermediárias nos fósseis e nos organismos vivos. Os limites claramente marcados deveriam ser mais exceção do que a regra.
Ainda que Darwin esperasse que chegariam a aparecer transições fósseis, não foi assim. Só apareciam casos triviais de microevolução, dificilmente rivalizando com a criação seletiva. E não foi possível nenhuma medição precisa da distância entre as classes existentes mesmo já passados mais de cem anos.
Referências:
1. La distribución geográfica de los organismos fue, dice Denton, la principal inspiración de Darwin: <<El origen de toda mi línea de pensamiento>>. Véase Charles Darwin, The Origin of Species, 6(a) edición, 1872, reeditada en New York: Collier, 1962, pág. 25 (citado por Denton, op. cit., pág. 45).
2. Jacques Monod, Chance and Necessity (Azar y Necesidad), Londres: Collins, 1972, pág. 110 (citado por Denton, op. cit., pág. 43).