[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Venha trocar idéias sobre os mais variados sistemas de RPG e seus cenários.

Moderador: Moderadores

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Madrüga em 09 Fev 2009, 12:04

Gostei da solução, Gun. Certamente incentiva mais o uso das manobras...

Eu tive um espadachim na mesa que usava "especialização em combate" o tempo todo, era interessante de ver. O jogador assumiu um estilo de luta bem diferente de HURR DANO.
Cigano, a palavra é FLUFF. FLUFF. Repita comigo. FLUFF

Imagem
Avatar do usuário
Madrüga
Coordenador do Sistema E8 e Cenário Terras Sagradas
 
Mensagens: 10153
Registrado em: 23 Ago 2007, 12:30
Localização: São Caetano do Sul, SP

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Kasuya em 09 Fev 2009, 21:45

Aliás, já que o Madruga tocou no assunto, é incrível como essas manobras tornam o jogo mais interessante, o combate ganha, não sei explicar, um "sabor" a mais.

Esse caso que você apresentou do "Espadachim" estilizou o personagem com uma mera manobra de combate defensivo.

Eu gosto disso e costumo, vez por outra, criar combates específicos que usar certas manobras tornaria o combate bem mais fácil de se vencer.

Da última vez, por exemplo, eu criei um encontro com um grupo de constritores (com progressão, pra ficar mais legal :P) que estavam no teto de uma caverna (teto esse de mais ou menos 4m de altura). O primeiro a ser estrangulado foi o feiticeiro do grupo e eles tiveram que se virar sem magia de ataque, já que ele estava preso à manobra agarrar e não poderia usar magias de componentes gestuais com facilidade nem podia, de forma alguma usar componentes verbais (por ser estrangulado pelo pescoço).

Resultado, só conseguiram vencer graças ao monge com sua absurda pontuação em saltar que saltava até a altura deles e usava a manobra imobilizar para larga os constritores no chão para o resto "descer o pau" neles. Armas a distância nesse caso, não seria de grande utilidades pois TODOS eram focados em arma corpo a corpo com excessão do feiticeiro.

Isso é um exemplo simples, mas tornou um "combate de rotina" muito mais interessante desvirtuando aquela sensação que as vezes os jogadores têm de que estão jogando algum tipo de Final Fantasy: voccê vai andando por ai quando, de repente, a tela toda embaça e você se vê cercado de monstros para atacar. Todos atacam, atacam, atacam, os monstros morrem e calcula-se a XP...


Isso sem contar as outras possibilidades. O que dirá de um guerreiro mediano, mas com uma arma mágica excepcionalmente forte? A manobra desarmar ajudaria muito aí. E mais um etc de coisas que eu poderia passar a noite toda falando.^^

Portanto, vistas as possibilidades fornecidas pelas manobras, faz-se TODO o sentido melhorá-las e simplificá-las. Além disso, esse tipo de manobras criadas (como as do Gun) são feitos excelentes, já que versatilizam ainda mais o combate e icentivam a sua utilização. E, putz, realmente, simular de forma piorada uma manobra fornecida por um talento (como ataque poderoso) foi nota 10. Com certeza será usado na minha mesa. ^^
Imagem
Avatar do usuário
Kasuya
 
Mensagens: 592
Registrado em: 18 Jul 2008, 01:41

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor AKImeru em 09 Fev 2009, 22:22

Por exemplo? Não vejo maluquisse nenhuma nas mudanças das classes, sinceramente... Não tá perfeito, ainda acho que algumas coisas precisam de alguns ajustes (monge), mas não é esse "precipício" que você vem falando.


O Barbaro e o Guerreiro. Ambas adições ignoraram completamente os problemas das classes e apenas deram mais poder a elas aleatoriamente. (Isso, e BARBARO QUE CONSEGUE VER NO ESCURO PORQUE ELE ENTROU EM FÚRIA)

Fiz isso no nível 8 minha investida era 1d10+45 você acredita que ele ainda achou ruim?


Haha. É por isso que eu prefiro o Mutantes & Malfeitores para guerreiros, os estilos de lutas e manobras de combate são muito mais faceis de se treinar e tem uma utilidade absurda misturada com poderes relacionados.
Avatar do usuário
AKImeru
Coordenador da seção de Card Games, Wargames e Miniaturas
 
Mensagens: 5972
Registrado em: 25 Ago 2007, 00:54

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Kasuya em 10 Fev 2009, 18:49

O Barbaro e o Guerreiro. Ambas adições ignoraram completamente os problemas das classes e apenas deram mais poder a elas aleatoriamente. (Isso, e BARBARO QUE CONSEGUE VER NO ESCURO PORQUE ELE ENTROU EM FÚRIA)


Bom, você está aleegando problemas em DUAS classes usando isso de argumento para reclamar de todo o Pathfinder? Isso é generalização.

De fato, eu havia me esquecido desse poder do bárbaro que faz ele ver no escuro. Realmente ele é bem estranho. Mas, oras bolas, não gostou? Tira. Não vai fazer a menor diferença para a classe. E depois esse poder não será um dos mais escolhidos, pode ter certeza. Ninguém vai entrar em fúria só pra ver no escuro quando magos podem conjurar Luz à vontade.

Quanto ao guerreiro, lembro de você ter reclamado que ele se mantém pouco versátil, sendo esse o maior problema da classe. Bom, dá mais perícias de classe para ele. Muito simples.

De qualquer forma, os poderes do guerreiro não são nenhuma "maluquisse" visto que eles tentam justificar a política da classe de "mestre das armas" e "mestre do combate", e isso ele faz com mais eficiência que o guerreiro original. Talvez ele não tenha adicionado muitas perícias pra não assassinar nenhuma vaca sagrada dos gringos lá. Note que praticamente nenhuma classe sofreu alteração no seu repertório de perícias.

De qualquer forma, continua um avanço em relação ao guerreiro, faltando apenas uma versatilidade maior que pode ser resolvida, pelo menos parcialmente, com mais perícias de classe. Na minha mesa, eu adiciono as seguintes perícias de classe ao guerreiro, baseando-me em Senhor dos Anéis RPG: Cura, Percepção, Diplomacia e Sobrevivência (e algumas outras inexistêntes no D&D como regra caseira). Qual é a idéia? Geralmente, guerreiros na Idade Média, recebiam treinamentos de primeiros socorros e, alguns sabiam como tratar de vários ferimentos, venenos e até doênças, por que simplesmente não tinha como levar um curandeiro para o campo de batalha. Guerreiros deveriam saber como se virar caso seu aliado caia abatido ou seja envenenado, por exemplo. Percepção e Sobrevivência são perícias inestimáveis para guerreiros visto que ninguém vai a uma guerra sem ter que viajar, já que guerras ocorrem entre reinos ou grandes territórios não entre brigões de uma taverna. Saber como sobreviver aos tempos adversos, caçar e estar atento é quase que obrigatório para o guerreiro. Além disso, grandes guerreiros quase que invariavelmente atuam de vez em quando como diplomatas, já que, talvez, uma guerra se resolva mais facilmente com um simples debate ou talvez esse seja o único modo de garantir a vida de seu povo devido à inferioridade das tropas e por aí vai...

Outra possibilidade é usar uma house rule que eu vi em uma mesa e achei interessante: permitir que os personagens se abstenham de sua proeficiência com armaduras pesadas para adquirirem +2 pontos de perícias por nível. Assim, o guerreiro não saberia mais usar armaduras pesadas e, em troca, ganharia 4+mod de Int em perícias por nível, representando um estilo mais bárbaro de ser: não teve tempo de treinar com as mais pesadas armaduras, já que passou tempo treinando outros tipos de habilidades...

O fato é que não dá pra crucificar o jogo por causa desses problemas (lembrando ainda que isso é uma versão BETA). Fosse por isso, começo a imaginar como você reclamou do 3.0 que, comparado ao que vemos hoje em termos de D&D, era simplesmente deplorável. O desequilíbrio era absurdo, algumas classes eram quase que totalmente inúteis e por aí vai...
Imagem
Avatar do usuário
Kasuya
 
Mensagens: 592
Registrado em: 18 Jul 2008, 01:41

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Lumine Miyavi em 10 Fev 2009, 18:58

Kazuya, o problema não é que guerreiros e bárbaros não ganharam "nada de útil", mas sim que continuam muito, muito defasados em relação ao poder dos conjuradores (incluindo os novos que eles ganham).
ImagemImagem ImagemImagemImagemImagem
Let's Play de FF8! \o\ Adaptações do Lumine! [d20!] Cidadeando o Tarrasque!
Blog do Lumine, PhieLuminando!
Avatar atual: Izumi Shingo + Ankh, Kamen Rider OOOs
Tabus na Spell: Ronassicar / Allefar o trabalho alheio
I return to help burn / Your people's future down / You destroyed my children / You forced my retribution / The battle is ending / True war is just beginning! / I'll learn from this disaster / I'll build eight robot masters...
Avatar do usuário
Lumine Miyavi
Coordenador de desenvolvimento do sistema S2
 
Mensagens: 7856
Registrado em: 25 Ago 2007, 11:15
Localização: Duque de Caxias RJ
Twitter: http://twitter.com/PhielLumine

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Nibelung em 10 Fev 2009, 19:33

Geralmente, guerreiros na Idade Média


Fato curioso: D&D não é medieval.
Imagem
Avatar atual: Gokai Red
Imagem
Em tradução: Capítulo 14: Gênio
SPOILER: EXIBIR
Gostaria de lembrar a todos que King Bradley destruiu um tanque de guerra com uma espada e uma granada.
Avatar do usuário
Nibelung
Coordenador da seção D&D Online
 
Mensagens: 3976
Registrado em: 25 Ago 2007, 01:47
Localização: Caratinga - MG
Twitter: @nibelung

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor REDSUNS em 10 Fev 2009, 21:06

Na verdade é um tipo de fantasia medieval.
Imagem
Avatar do usuário
REDSUNS
 
Mensagens: 29
Registrado em: 25 Dez 2008, 22:08
Localização: Palmas-TO

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Nibelung em 10 Fev 2009, 21:09

Não, não é. D&D é descrito desde a 3ª edição como um RPG de Fantasia. Removeram o "medieval" do meio justamente porque a mecânica-cenário não lembra absolutamente nada do mundo medieval. Sim, lutam-se com espadas ao invés de armas de fogo, mas temos capitalismo, grandes terras governadas por um único regente, casas mercantes nobres, e politeísmo.

Então, usar qualquer argumento baseado no "medieval" simplesmente não cabe em D&D. É o mesmo que reclamar da falta de dragões em Storytelling.
Imagem
Avatar atual: Gokai Red
Imagem
Em tradução: Capítulo 14: Gênio
SPOILER: EXIBIR
Gostaria de lembrar a todos que King Bradley destruiu um tanque de guerra com uma espada e uma granada.
Avatar do usuário
Nibelung
Coordenador da seção D&D Online
 
Mensagens: 3976
Registrado em: 25 Ago 2007, 01:47
Localização: Caratinga - MG
Twitter: @nibelung

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor AKImeru em 10 Fev 2009, 21:49

Bom, você está aleegando problemas em DUAS classes usando isso de argumento para reclamar de todo o Pathfinder? Isso é generalização.


Duas das minhas classes favoritas/Classes problematicas/Classes que foram melhor feitas na "edição rival", a 4e.

O fato é que não dá pra crucificar o jogo por causa desses problemas (lembrando ainda que isso é uma versão BETA). Fosse por isso, começo a imaginar como você reclamou do 3.0 que, comparado ao que vemos hoje em termos de D&D, era simplesmente deplorável. O desequilíbrio era absurdo, algumas classes eram quase que totalmente inúteis e por aí vai...


O guerreiro, Monge e Barbaro ainda são 100% inuteis para um grupo formado por apenas clérigos por exemplo.

Não, não é. D&D é descrito desde a 3ª edição como um RPG de Fantasia. Removeram o "medieval" do meio justamente porque a mecânica-cenário não lembra absolutamente nada do mundo medieval. Sim, lutam-se com espadas ao invés de armas de fogo, mas temos capitalismo, grandes terras governadas por um único regente, casas mercantes nobres, e politeísmo.

Então, usar qualquer argumento baseado no "medieval" simplesmente não cabe em D&D. É o mesmo que reclamar da falta de dragões em Storytelling.


Permita-me lembrar que a nomenclatura das armas e armaduras apenas lembram as medievais, elas são usadas completamente diferentemene.

Por exemplo, Espadas de Duas Mãos que SÓ CORTAM E NÃO ESTOCAM enquanto Zweihanders na vida real consistiam de 90% de seus golpes serem feitos com estocadas/perfuração, ou a rapier que só sabe estocar.
Avatar do usuário
AKImeru
Coordenador da seção de Card Games, Wargames e Miniaturas
 
Mensagens: 5972
Registrado em: 25 Ago 2007, 00:54

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Mirallatos em 10 Fev 2009, 21:59

Não, não é. D&D é descrito desde a 3ª edição como um RPG de Fantasia.


Mas o medieval é necessário, porque Storyteller é fantasia e Shadowrun também. Fantasia tem uma definição abrangente demais, ainda mais quando se trata de RPG.
Quando alguém fala:

Na verdade é um tipo de fantasia medieval.


A pessoa ta se referindo ao gênero, como os contos do E. Howard e e Tolkien. Não precisa ser o medial como período histórico, mesmo porque idade média é algo específico da nossa terra. A palavra serve mais como adjetivo mesmo.

Sem contar que o gênero Espada&Magia herdou muita coisa medievalesca, como por exemplo a cavalaria, as comidas sugeridas, a ambientação dos mundos (até Eberron com seu hi magic tecnolóide também), dentre outras coisas.
Imagem
Avatar do usuário
Mirallatos
 
Mensagens: 775
Registrado em: 23 Ago 2007, 12:54
Localização: São Paulo - SP

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Kasuya em 10 Fev 2009, 22:10

Kazuya, o problema não é que guerreiros e bárbaros não ganharam "nada de útil", mas sim que continuam muito, muito defasados em relação ao poder dos conjuradores (incluindo os novos que eles ganham).


Impressão sua. Os poderes dos conjuradores foram nerfados. Digo isso porque eu estou junto em um trabalho de tradução das magias. Não se tem mais aquelas magias "matadoras" e as magias que já davam vantagem aos conjuradores não representam mais tanta vantagem assim, já que os poderes e os talentos proporcionaram aos combatentes dão ainda mais dano que antes, sendo eles os mais matadores em combates contra uma única criatura. Não vou dizer que eles estão 100% equilibrados uma vez que eu não pude fazer muitos playtests ainda e a defasagem só se torna mais evidente em níveis altos. Assim, será necessário eu fazer pleytests em níveis altos para ter uma idéia concreta. Mesmo assim, digo, ainda que haja a tal defasagem, ela está bem reduzida, por incrível que isso possa parecer.

Fato curioso: D&D não é medieval.


Certamente é um jogo de ficção científica, não é isso? :roll:

Deixando a ironia de lado, lembre bem que esse jogo teve seus embasamentos em várias coisas (dentre elas a própria Idade Média da Europa) e muitas classes advém da Europa Medieval. Paladinos, Clérigos e Guerreiros são de longe os exemplos mais notórios. Paladinos são descaradamente baseados nas Cruzadas em que "Guerreiros Divinos" iriam banir o mundo dos "infiéis". O Clérigo é outro cruzado, só que mais voltado ao sacerdócio que à guerra. Guerreiros, bom, assim como TODOS OS OUTROS GUERREIROS de obras de fantasia medieval são diretamente baseados no típico guerreiro Europeu na Idade Média: combatentes que vivem da guerra (ou combates) que recebem treinamento com a grande maioria das armas escudos e armaduras e que dedica toda a sua vida à especialização nos combates.

Não, não é. D&D é descrito desde a 3ª edição como um RPG de Fantasia. Removeram o "medieval" do meio justamente porque a mecânica-cenário não lembra absolutamente nada do mundo medieval.


Porque em Inglês fala-se apenas Fantasy, não Medieval Fantasy. Nós que chamamos de fantasia medieval. Toda e qualquer fantasia medieval é apenas chamada de "fantasia" pelos gringos.

Sim, lutam-se com espadas ao invés de armas de fogo, mas temos capitalismo, grandes terras governadas por um único regente, casas mercantes nobres, e politeísmo.


E não precisa ser um grande estudioso de história para descobrir que isso TAMBÉM ocorreu na Idade Média. A diferença é que o politeísmo do D&D é mais "globalizado", tipo mitologia grega: TODOS consentem a existência dos deuses. Na Idade Média, as "nações" específicas acreditavam em apenas um Deus, mas, de nação para outra, eles acreditavam em outras divindades. Enquanto a Europa acreditava em Deus, os Maias acreditavam em outros deuses, os islâmicos (ou seja, uma boa parte do oriente médio) acreditavam em Alá, Indianos e outros países mais "adentro" no continente asiático já acreditavam nos deuses hindu e por aí vai. De uma forma ou de outra, isso não deixa de ser uma espécie de politeísmo involuntário se levarmos em conta, num tipo de RPG, que tanto um Clérigo de Alá como um Clérigo de Deus ou de Krishina(acho que é assim que se escreve) teriam seus poderes divinos garantidos quer esses "deuses" sejam benígnos ou malígnos, quer guerreem entre si ou não, quer sejam aceitos por outras nações ou não... Aliás, é até uma forma de dar mais brilho a um cenário: nações que acreditam apenas em um ou mais deuses e que ignoram completamente a existência dos outros deuses, por mais que clérigos de tais deuses afirmem a sua existência.

Então, usar qualquer argumento baseado no "medieval" simplesmente não cabe em D&D. É o mesmo que reclamar da falta de dragões em Storytelling.


Ah, claro. Com certeza haviam vampiros, lobisomens, fadas, feiticeiros e outras criaturas sobrenaturais na Idade Média, certo?

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Ambos os sistemas (levando em conta o storyteller na Idade das Trevas) são baseados na Idade Média, sendo o D&D mais voltado para a fantasia e a aventura (como O Senhor dos Anéis) e o Storyteller mais voltado para o pavor instigado pela ignorância do povo da Idade Média, fazendo dessa "fantasia" um horror. Dragões não se encaixam no clima de horror que storyteller quer criar, mas se encaixam como uma luva no clima de fantasia que o D&D quer criar.

Duas das minhas classes favoritas/Classes problematicas/Classes que foram melhor feitas na "edição rival", a 4e.


Birra. Você não gostou, ok, o gosto é seu. Mas você não pode crucificar o sistema por isso.

O guerreiro, Monge e Barbaro ainda são 100% inuteis para um grupo formado por apenas clérigos por exemplo.


Engano seu. Analise com mais critério as magias e as classes. Eu estou fazendo playtests oras, e está dando certo.

Permita-me lembrar que a nomenclatura das armas e armaduras apenas lembram as medievais, elas são usadas completamente diferentemene.

Por exemplo, Espadas de Duas Mãos que SÓ CORTAM E NÃO ESTOCAM enquanto Zweihanders na vida real consistiam de 90% de seus golpes serem feitos com estocadas/perfuração, ou a rapier que só sabe estocar.


Bom, o jogo é BASEADO, nunca tentou ser realista, tentou?
Imagem
Avatar do usuário
Kasuya
 
Mensagens: 592
Registrado em: 18 Jul 2008, 01:41

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Nibelung em 10 Fev 2009, 22:49

Kasuya escreveu:Porque em Inglês fala-se apenas Fantasy, não Medieval Fantasy. Nós que chamamos de fantasia medieval. Toda e qualquer fantasia medieval é apenas chamada de "fantasia" pelos gringos.


Te desafio a encontrar o termo "fantasia medieval" em qualquer livro de D&D 3.x brasileiro.

Kasuya escreveu:Ah, claro. Com certeza haviam vampiros, lobisomens, fadas, feiticeiros e outras criaturas sobrenaturais na Idade Média, certo?


Assim como haviam arqueiros que atiravam cinco flechas em seis segundos. Apenas com a própria perícia.

E eu não falei Storyteller. Falei Storytelling.
Imagem
Avatar atual: Gokai Red
Imagem
Em tradução: Capítulo 14: Gênio
SPOILER: EXIBIR
Gostaria de lembrar a todos que King Bradley destruiu um tanque de guerra com uma espada e uma granada.
Avatar do usuário
Nibelung
Coordenador da seção D&D Online
 
Mensagens: 3976
Registrado em: 25 Ago 2007, 01:47
Localização: Caratinga - MG
Twitter: @nibelung

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Kasuya em 10 Fev 2009, 22:59

Te desafio a encontrar o termo "fantasia medieval" em qualquer livro de D&D 3.x brasileiro.


Porque é uma TRADUÇÃO. Eles não traduzem como "Fantasia Medieval". Eles traduzem como "Fantasia". Acontece que NÓS costumamos apelidar como "Fantasia Medieval" por ser uma fantasia fortemente ligada à Idade Média no seu modo de se apresentar. Cara eu sempre considerei o motivo do "apelido" bem óbvio. Você não? Nada que acontece em qualquer obra de "fantasia medieval" (como chamamos) te lembra a Idade Média? NADA? o.O

Assim como haviam arqueiros que atiravam cinco flechas em seis segundos. Apenas com a própria perícia.


Você pegou o espírito da coisa, rapaz. Não teria graça se fosse 100% igual à Idade Média. Como disse antes, a palavra usada foi "baseado", quando você se baseia em algo, você usa apenas alguns elementos não tudo. D&D assim como Storyteller IdT tem muitos elementos medievais, por serem baseados em grande parte na Idade Média (em maior ou menor grau, de cenário pra cenário).

E eu não falei Storyteller. Falei Storytelling.


Não faz muita diferença, já que os dois são similares no modo de ser (claro, os poderes sobrenaturais do Storytelling são mais sutis ao que dizem, mas no geral, são similares). Falei de Storyteller por estar melhor informando sobre o "andamento" da parte do jogo dedicada à idade média (não sei se a nova versão do sistema já tem os sumplementos para tal).
Imagem
Avatar do usuário
Kasuya
 
Mensagens: 592
Registrado em: 18 Jul 2008, 01:41

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor Nibelung em 10 Fev 2009, 23:24

Kasuya escreveu:
Te desafio a encontrar o termo "fantasia medieval" em qualquer livro de D&D 3.x brasileiro.


Porque é uma TRADUÇÃO. Eles não traduzem como "Fantasia Medieval". Eles traduzem como "Fantasia".


Caso encerrado. :)

Kasuya escreveu:Acontece que NÓS costumamos apelidar como "Fantasia Medieval" por ser uma fantasia fortemente ligada à Idade Média no seu modo de se apresentar. Cara eu sempre considerei o motivo do "apelido" bem óbvio. Você não? Nada que acontece em qualquer obra de "fantasia medieval" (como chamamos) te lembra a Idade Média? NADA? o.O


Sinceramente, não. Pelo menos os contos que eu leio e as histórias que eu jogo são bem mais renascentistas do que medievais. E não faz sentido rapier e fullplate coexistirem em um período medieval.
Imagem
Avatar atual: Gokai Red
Imagem
Em tradução: Capítulo 14: Gênio
SPOILER: EXIBIR
Gostaria de lembrar a todos que King Bradley destruiu um tanque de guerra com uma espada e uma granada.
Avatar do usuário
Nibelung
Coordenador da seção D&D Online
 
Mensagens: 3976
Registrado em: 25 Ago 2007, 01:47
Localização: Caratinga - MG
Twitter: @nibelung

[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

Mensagempor AKImeru em 10 Fev 2009, 23:31

Impressão sua. Os poderes dos conjuradores foram nerfados. Digo isso porque eu estou junto em um trabalho de tradução das magias.


Estamos lendo o mesmo livro? No livro que eu vi a maior parte das magias não está alterada e os casters estão ganhando uma porrada de poderes extras da classe em cima disso.

Birra. Você não gostou, ok, o gosto é seu. Mas você não pode crucificar o sistema por isso.


Não é questão de "Não gostar". As classes estão desinteressantes. São basicamente as mesmas do 3.X exceto que ganham uma porrada de coisas extras que não consertam suas falhas, enquanto os casters recebem uma porrada de coisas que acentuam seus poderes, deixando os guerreiros e barbaros ainda mais inuteis.

Engano seu. Analise com mais critério as magias e as classes. Eu estou fazendo playtests oras, e está dando certo.


Elas são basicamente versões mais poderosas das classes do 3.X. Todos os problemas estão ainda ali.

Bom, o jogo é BASEADO, nunca tentou ser realista, tentou?


Hm touche.
Avatar do usuário
AKImeru
Coordenador da seção de Card Games, Wargames e Miniaturas
 
Mensagens: 5972
Registrado em: 25 Ago 2007, 00:54

AnteriorPróximo

Voltar para Sistemas e Cenários

Quem está online

Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 3 visitantes