Pode-se fazer exatamente a mesma defesa de Jesus Cristo. É o que me parece que os Ateus Cristãos fazem, assim como a teologia da Morte de Deus.
A moral inteira do evangilismo, por exemplo, é simplesmente aceitar Jesus como seu salvador.
Por que? Simplesmente porque ele foi "o cara", filho de Deus.
Como ele provou isso?
Curou pessoas com o toque, andou sobre a água, multiplicou alimento, etc...
No momento em que invalidamos os poderes misticos de Jesus, anulamos a prova de que ele era filho de deus e, logo, tudo o que se baseia o evangilismo.
Já se pegar o Budismo. Pouco importa se Buda ficou 1 ano fazendo fotossíntese, os seus ensinamentos para uma vida sem sofrimento continuam valendo, independente disso, e, se analizados, fazem sentido.
Lógico, isso é só um exemplo.
Não vou questionar outras ramificações do Cristianismo, afinal são muitas e pode haver alguma que leva em conta mais os ensinamentos de Jesus que suas lendas.
Só não é o que parece. Meu ensino fundamental foi numa escola de freiras. As coisas que eu me lembro mais claramente da disciplina de ensino religioso foram as famosas lendas de Jesus, que qualquer ensinamento dele. Claro, tem aquele de Maria Madalena, mas tirando esse, era um enfoque MUITO maior para os poderes especiais de Jesus do que para seus ensinamentos.