Falecido escreveu:Não sou contra a religiosidade como alguns devem ter interpretado.
O problema em meu ponto de vista é a instituição religiosa. Quando alguem tenta convender o outro a agir de tal forma, baseando-se em uma verdade pessoal (ora quem pode afirmar com certeza a real existencia de um ser criador) e na maioria das vezes a usa em proveito próprio, temos um ponto negativo na questão.
A questão é que este argumento é uma falsa indução, portanto não é logicamente consistente.
Como já disse algumas mensagens atrás nenhuma análise coerente pode generalizar, você não pode tomar o todo por uma parte em uma espécie de atalho lógico. Mesmo considerando que estamos falando de fé (e portanto não é algo racional, por mais que seu cerebro possa ser reduzido a plasticidade e neurotransmissores, fé é sentimento) as organizações religiosas tem objetivos específicos e usam uma razão administrativa para alcança-los (há uma hierarquia bem definida, com obrigações e até mesmo remunerações).
Sendo assim você tem que avaliar o valor de cada burocracia individualmente, haverá casos de corrupção como em qualquer outra área, mas é uma critica a ser feita a organização especifica e não ao fato de que pessoas se organizam ao redor do tema. Inclusive podemos discutir usando as ferramentas de análise da administração, desde que sejam devidamente adaptadas (uma Igreja pode implementar o 5s em sua organização, por exemplo, assim como podemos ter casos onde a estrutura está tão engessada que podem torcer o nariz para estas "modernidades", algo que não é novidade para alguém que já trabalhou alguma vez com TQC).
Hitler era cristão, Hitler foi batizado, era católico, nunca renunciou a catolicismo!
Contra fotos não há argumentos.
http://www.nobeliefs.com/nazis.htmAgora é fato que sua visão do cristianismo era deturpada.
Mas aqui caimos em contradição. Catolicismo não é rótulo, é uma crença que envolve alguns parametros de comportamento e filosofia de vida. Se alguém deturpa esta crença ele, de fato, não acredita nela.
Mero jogo de palavras não pode expressar o que é religião, Hitler nunca foi um cristão de fato, apenas de nome.
O argumento usado pelo colega acima " é impossível uma sociade sem religião ou religiosida" é (me desculpe) um tanto quanto vazio.
Me referi ao holocausto dos judeus (com Hitler e sua visão deturpada da fé cristã).
Não é vazio, é duramente realista.
Aqui entramos na questão de consensus gentium (por mais que fuja ao pensamento racional é algo que permeia o bom senso e cresceu com a humanidade). Não podemos sequer argumentar os efeitos da falta de crença se esta é uma característica instintiva do ser humano, se ela está presente em povos completamente diferentes e que nunca tiveram contato para podemos conversar sobre contaminação cultural.
Diria até mais, na minha opinião pessoal, dada a proporção que aparece em que aparece é mais coerente um estudo que parta da idéia de que é algo necessário na psique social que o contrário (isso usando minha curta experiencia com pesquisa cientifica na area biológica/exatas).