Eu achava que o vídeo do Eltor era sério até 30 segundos, depois eu vi que era uma grande besteira sem graça.
E, Lina, eu não saquei o seu ponto.
Moderador: Moderadores
Euzinho ali em cima escreveu:Sim VA, foi isso que eu disse. Mas eu tambem disse:
E se alguem disser que a crença é falha , ainda não muda a relação mais primordial:
A crença nasceu porque as pessoas sentem uma necessidade de crer. A necessidade de crer per se não seria falha apenas pela crença se mostrar falha.
VA, antes de mais nada, esses teus exemplos não são condizentes (ou eu que não entendi eles, nesse caso me desculpe e explique-os). O exemplo da abstinencia, por exemplo... se a pessoa seguisse as crenças (aka dogmas) de abstinencia pre-matrimonial e não uso de preservativos, ela não ficaria gravida na adolescencia, pq afinal de contas ela só fara sexo depois de casada. Se o não seguimento de um dogma combinado com o seguimento de outro der algo ruim, então o problema é humano novamente, já que os dogmas da crença só dizem funcionar quando todos outros dogmas também são seguidos.
Mas ta, eu sei que realmente existem dogmas que prejudicam pessoas, como a inconsistencia do torá de não aceitar transfusão de sangue e querer preservar a vida. Digamos que tu tivesse dado algum argumento em que a crença em algum dogma realmente seja ato falho. Nesse caso já me adianto e posto a resposta:
O que eu quero dizer com isso é que essas crenças e comportamentos humanos surgem porque nós já temos de nascença (pesquisas indicam que pode ser genético) uma necessidade de acreditar no sobrenatural, na existência de seres superiores e na vida após a morte (na verdade só no sobrenatural, mas esses dois ultimos vem quase que de brinde). Essa necessidade (tambem chamada por mim de religiosidade), quando suprida, pode beneficiar certos aspectos da vida pessoal. E se fosse algo ruim a evolução já teria dado um jeito de eliminar (pressupondo que realmente seja genético). Então, esses dogmas são a forma algumas pessoas resolvem vivenciar e encarar esta necessidade natural e benéfica. Se o dogma não está funcionando, porém, é porque a pessoa escolheu uma forma falha de viver sua religiosidade (o que, repito, não invalida a mesma).
O que não é falho é a pessoa possuir uma religiosidade e querer expressá-la na forma de uma religião (a forma como ela expressa sim, é passível de falhas).
_Virtual_Adept_ escreveu:A questão é que CRER é diferente de PRATICAR. Se você acredita em algo que é impossível de praticar, a crença é, como eu já disse, falha.
_Virtual_Adept_ escreveu:Onde o Torá diz que não aceita transfusão de sangue?
_Virtual_Adept_ escreveu:Repare que eu não disse, em momento algum, que gostaria que as crenças fossem eliminadas ou que elas são desnecessárias. Apenas disse que existem crenças falhas.O que não é falho é a pessoa possuir uma religiosidade e querer expressá-la na forma de uma religião (a forma como ela expressa sim, é passível de falhas).
Yup.
Ta, mas se tu acredita em um dogma mas não o pratica não pode botar a culpa nele quando acontecer algo de errado contigo por causa dele. Aproveita para comentar, que se você acredita em algo que é impossível de praticar... você passa a viver com um enorme peso na consciencia e sentimento de culpa, algo horrível proporcionado muito satisfatoriamente por nossas instituições religiosas. Ao ler essa tua frase lembrei de quando eu era coroinha, la pelos meus 10-11 anos e aceitava cegamente todos dogmas católicos, justamente em uma fase em que estava "descobrindo meu corpo" (se é que me entendem), realmente eu não era muito feliz... [/desabafo]
Bom, na verdade o Torá não aceita transfusão porque celulose é sensível a água. Mas pelo que eu lembrava os judeus tinham um dogma de não receber sangue de outra pessoa. Posso estar errado quanto a serem os judeus e o torah, mas realmente existe uma religião de número de fieis bem significante que possui este dogma (alguma igreja evanlécia, talvez?)
bem, nesse caso estamos quites. É que eu achei pertinente falar sobre isso por que muito se fala sobre escândalos de pedofilia e tal em argumentos de anti-religiosos em debates como o que este tópico se propõe a ser.
Iuri escreveu:O que eu quero dizer com isso é que essas crenças e comportamentos humanos surgem porque nós já temos de nascença (pesquisas indicam que pode ser genético) uma necessidade de acreditar no sobrenatural, na existência de seres superiores e na vida após a morte (na verdade só no sobrenatural, mas esses dois ultimos vem quase que de brinde). Essa necessidade (tambem chamada por mim de religiosidade), quando suprida, pode beneficiar certos aspectos da vida pessoal. E se fosse algo ruim a evolução já teria dado um jeito de eliminar (pressupondo que realmente seja genético). Esses dogmas são a forma como algumas pessoas resolvem vivenciar e encarar esta necessidade natural e benéfica. Se o dogma não está funcionando, porém, é porque a pessoa escolheu uma forma falha de viver sua religiosidade (o que, repito, não invalida a mesma).
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