Artigo do Eltron escreveu:The control group demonstrated racial stereotyping by assigning negative qualities to dark-skinned individuals on an average of 83% of their responses, but the Williams children did so an average of only 64% of the time.
Ou seja, não foram todas não. Inclusive achei que 20 como tamanho amostral talvez fosse meio pouco, mas não vou questionar o método deles pq eles devem saber do que fazem melhor do que eu. E como ta dizendo no próprio artigo, talvez a síndrome de williams faça-os perder preconceitos por dificultar a absorção do comportamento preconceituoso dos pais, já que é provado que ela diminui a capacidade de aprendizado (engraçado, justamente hoje eu vi um episódio do House em que eles tratam um cara que acham ter essa síndrome, e um dos médicos comenta que ela diminui o QI em 20... e o House corta ele. Se é 20% ou 20 pontos eu fiquei sem saber).
Concordo que a capacidade humana de analisar as coisas e tomar decisões é muito admirável, e talvez realmente seja melhor para a sociedade se estas caracteristicas (tanto o preconceito quanto a religiosidade) fossem suprimidos (porque ninguem nunca tentou isso? Humm, acho que já tentaram sim, mas ao invés de acabar com a ideia de Deus apenas mudaram o nome para Mãe Rússia.. e no fim acabaram todos igualmente infelizes), mas mesmo que seja melhor para a sociedade como saber se será melhor para os indivíduos? Grande parte de nossas noções de ética normativa derivam das ideias de que o melhor a se fazer é aquilo que beneficiar o maior número de pessoas. Eu não concordo muito com isso, porque muitas vezes o que é bom pros outros NÃO é bom pra você.
Afinal, tu tem que concordar que os critérios que tu usa para dizer se somos melhores ou piores do que nossa programação biológica é baseado apenas na tua opinião, que por sua vez foi influenciada por aspectos culturais aos quais tu foi submetido. Não existe essa definição de "seres humanos melhores", e se tu tentar sugerir isso como argumentação para alguma mudança em nossa sociedade vai acabar sendo comparado a certas figuras históricas não muito amadas ali da metade do seculo passado.