SPOILER: EXIBIR
O Feixe
Abaixo das planícies de Coldabar e bem a oeste de Gremkai, encontra-sem as cadeias montanhosas de Crista de Musgo, uma cadeia de montanhas baixas, mas muito íngremes. Nessa cadeia aparentemente tranqüila e cercada por cadeias montanhosas mais altas e rios cortando-as formando vales, encontra-se um ambiente incomum, como um paraíso perdido reptiliano. Drakes, dracotauros, dinossauros e diversas criaturas reptilianas vivem em paz em um ambiente que parece saído de eras pré-históricas cujos maiores mamíferos são do tamanho de esquilos e onde samambaias, cavalinhas, musgos e pinheiros imensos despontam nas temperadas florestas com poucas plantas floríferas e nenhuma gramínea. Nessas terras esquecidas e quase intransponíveis, existem na verdade estabelecidas inúmeras tribos e etnias de kobolds, ao menos 67 delas e quase todas em conflito. Mas foi a apenas 70 anos atrás que os conflitos terminaram, após o chamado Pacto do Feixe, no qual os líderes tribais de 7 das etnias mais fortes e organizadas (Krili, Numpu, Atlahi, Pakpya, Soru, Kilpun e Arayem) fizeram um acordo de trégua e aliança contra uma ameaça externa na época, que eram as tropas do dracolich Ukmutaxal da Mandíbula Pútrida. Após essa união e 5 meses de batalhas na terceira e última fase de uma guerra contra tal ser que durara mais de 9 anos, a união dos kobolds sobrepuja Ukmutaxal e suas tropas animadas por forças necróticas. A partir de então todas essas tribos decidiram manter duradouramente tal aliança, criando uma nova unidade nacional, uma união que não poderá ser rompida por nenhuma ameaça externa. Para manter o poder din6amico e sem ser concentrado nas mãos de nenhum tirano, um conselho de anciãos de cada uma das 67 tribos decide junto a cidadãos renomados de suas tribos o líder do Feixe, através de uma série de testes de valor e moral e por fim a votação, sendo que o resultado sai a partir do Altar da Ligação Celeste, um grande altar a céu aberto e cuja entrada é valada a todos os outros, de onde sai na escolha do líder uma fumaça colorida, sendo a cor resultante um sinal de qual tribo terá um de seus representantes coordenando o feixe pelos próximos 6 anos, até quando for deposto e sua tribo não puder participar consecutivamente. E tal pacto e união acabou gerando um florescimento ímpar nessas culturas kobolds, fazendo com que começassem a criar grandes e sofisticadas cidades esculpidas em andares pelas florestas montanhosas, todas erigidas em pedras calcárias e madeiras nobres. Ainda é um território de pouca comunicação com o mundo exterior e de fronteiras bem vigiadas pelas aldeias de patrulheiros e guardiães das tribos.
Cultura
O povo do Feixe apesar de ter se tornado em menos de um século um conglomerado democrático e de centros urbanos, ainda são muito conectados a natureza e suas tradições representam bem isso. As principais divindades adoradas no reino são Bahamut, Melora e Erathis. Bahamut representa a honra e união das tribos e é sempre representado por fibras e feixes de platina e por uma cabeça de dragão esculpida em pedra, enquanto Melora é representada por grandes feixes de troncos de pinheiro cobertas por cordas revestidas por musgos, representando a base natural do mundo, enquanto Erathis é representada por andaimes e uma mesa de pedra circular com um rudimentar martelo e balança, representando a civilidade, engenharia e leis. Apesar desses serem os deuses principais e serem vistos de forma filosófica pelas tribos, na verdade a maioria da população prefere realizar rituais religiosos para uma série de espíritos selvagens e espíritos dos ancestrais, sendo os tr6es deuses citados acima mais os deuses da nova casta sacerdotal e política formada com a união das tribos e conseqüente pasteurização e mistura de suas elites.
A união e cuidado com a natureza ainda é muito importante para tais povos, e eles se orgulham de ter vastos jardins e áreas verdes no centro de suas principais cidades. Portanto não é surpreendente que nesse reino hajam muitos jardineiros de alta capacidade que conseguem a partir de plantas primitivas sem flores gerar ambientes incríveis e serenos, ressaltando a harmonia com base na diferença, um caso ímpar entre raças reptilianas e mesmo entre raças mamíferas
Mesmo com tamanha civilidade, os kobolds do Feixe ainda são muito desconfiados com estrangeiros e os tratam com muito cuidado, enquanto nas vilas e aldeias selvagens, são imediatamente hostis ou ariscos.
Lugares importantes
Ratlukaman: A grande capital da União Tribal Democrática do Feixe, é uma impressionante cidade que surge despontando das encostas da montanha Pahutatol, onde se vê a disposição dos bairros urbanos e lavouras de primitivas samambaias comestíveis e incipientes plantas floríferas primitivas em andares escalonados, de forma organizada ao mesmo tempo que orgânica, sendo entrecortadas com partes de rochas mais duras, lavadas e contendo esculturas e pinturas negras e vermelhas imensas indicando bênçãos xamânicas ou demarcações de territórios feitos pelo governo e tribos. Nessa cidade há bairros que representam ao menos 45 das 67 tribos, enquanto as demais são representadas em bairros comunais, pois apenas uma minoria irrisória das tribos restantes vive em Ratlukaman. Digno de nota e destaque é o fato das casas e ruas, apesar de serem de uma grande cidade, serem estreitas demais para não-kobolds. Atualmente vive em relativa paz, a não ser por alguns poucos grupos criminosos
Kosokilat: É uma outra grande cidade, entremeada entre os vales baixos do centro do reino. Fica ao redor de uma grande concentração de vilas agrícolas e pecuárias, além das matas das tribos caçador-coletoras da região. É famosa no reino pela grande Feira dos Couros, onde pode-se encontrar virtualmente qualquer tipo de couro reptiliano ou dracônico na região (exceto couro de kobolds, que obviamente é visto como um grave crime e tabu). Também é famoso pelas centenas de pratos feitos a partir de grandes insetos, larvas, vermes e répteis, sendo o maior centro gastronômico do reino e um importante centro de artesãos têxteis e curtidores de couro. Paradoxalmente, nessa região se comercializa uma seda de aranha de altíssima qualidade, oferecida pela reclusa tribo guerreira Mutzyak. No entanto a dificuldade de caça e alto risco no processo de caça das aranhas saltadoras e aranhas titânicas fazem ser um produto muito caro, cobiçado e sua caça sendo feita por aventureiros muito habilidosos, muitas vezes em conflito com os Mutzyak.
Vales das Paredes de Água: Ao sul do reino isolado, encontram-se algumas das mais belas cachoeiras de todo o território de Spelluim, se não as mais belas e impressionantes. Resultado do degelo das altas montanhas ao redor, formam imensos emaranhados de cachoeiras. No entanto durante os últimos séculos, alguns desmoronamentos e erosões facilitaram o acesso do mundo exterior para o Feixe através dessa passagem. Várias torres e palafitas sentinelas dos kobolds começaram a avistar escaramuças invasoras, sejam de gnomos de Gremkai ou os draconatos de Rarkônia. Já ocorreram conflitos violentos onde houveram fatalidades, em uma terra quase sem lei e se assim continuar o Feixe pode se ver diante de uma iminente invasão de mercenários e militares gananciosos bem embaixo de seus focinhos. Essa região também é conhecida como passagem ocasional para a Feywild e um local onde é freqüente encontrar dragões extremamente vistosos e coloridos nos meses mais quentes. No entanto esses mesmos dragões são acusados de pregar peças muito perigosas nas pessoas (kobolds e não-kobolds), especialmente com ilusões. A maioria dos contos infantis ou cantigas/parábolas dos kobolds feixenses são situadas nesses vales. A maior cachoeira de toda a Spellium encontra-se aqui, sendo ela a Ulaximik Natwal, de 632 metros de altura, assim como a mais larga das cachoeiras, a Sukatkam, de 51 metros de altura e 230 metros de largura.
Monte Ayaklap: A mais alta das montanhas que circunda o Feixe, tendo 5.120 metros de altura e sempre coberta por neve e nuvens tempestuosas. Na verdade é um vulcão ativo e muitos dizem que é o lar de dragões e horrores elementais. A verdade que ninguém conhece é que na cratera do vulcão vive um antigo dragão vermelho autodenominado Vresgenmak e que durante dois séculos reuniu um contingente de arcontes e cães infernais. Infelizmente para ele, há outros dragões de diversos tipos querendo fixar território na região, provocando guerras e catástrofes montanha abaixo e isso atrasa severamente seus planos de expandir seu território.
Abaixo das planícies de Coldabar e bem a oeste de Gremkai, encontra-sem as cadeias montanhosas de Crista de Musgo, uma cadeia de montanhas baixas, mas muito íngremes. Nessa cadeia aparentemente tranqüila e cercada por cadeias montanhosas mais altas e rios cortando-as formando vales, encontra-se um ambiente incomum, como um paraíso perdido reptiliano. Drakes, dracotauros, dinossauros e diversas criaturas reptilianas vivem em paz em um ambiente que parece saído de eras pré-históricas cujos maiores mamíferos são do tamanho de esquilos e onde samambaias, cavalinhas, musgos e pinheiros imensos despontam nas temperadas florestas com poucas plantas floríferas e nenhuma gramínea. Nessas terras esquecidas e quase intransponíveis, existem na verdade estabelecidas inúmeras tribos e etnias de kobolds, ao menos 67 delas e quase todas em conflito. Mas foi a apenas 70 anos atrás que os conflitos terminaram, após o chamado Pacto do Feixe, no qual os líderes tribais de 7 das etnias mais fortes e organizadas (Krili, Numpu, Atlahi, Pakpya, Soru, Kilpun e Arayem) fizeram um acordo de trégua e aliança contra uma ameaça externa na época, que eram as tropas do dracolich Ukmutaxal da Mandíbula Pútrida. Após essa união e 5 meses de batalhas na terceira e última fase de uma guerra contra tal ser que durara mais de 9 anos, a união dos kobolds sobrepuja Ukmutaxal e suas tropas animadas por forças necróticas. A partir de então todas essas tribos decidiram manter duradouramente tal aliança, criando uma nova unidade nacional, uma união que não poderá ser rompida por nenhuma ameaça externa. Para manter o poder din6amico e sem ser concentrado nas mãos de nenhum tirano, um conselho de anciãos de cada uma das 67 tribos decide junto a cidadãos renomados de suas tribos o líder do Feixe, através de uma série de testes de valor e moral e por fim a votação, sendo que o resultado sai a partir do Altar da Ligação Celeste, um grande altar a céu aberto e cuja entrada é valada a todos os outros, de onde sai na escolha do líder uma fumaça colorida, sendo a cor resultante um sinal de qual tribo terá um de seus representantes coordenando o feixe pelos próximos 6 anos, até quando for deposto e sua tribo não puder participar consecutivamente. E tal pacto e união acabou gerando um florescimento ímpar nessas culturas kobolds, fazendo com que começassem a criar grandes e sofisticadas cidades esculpidas em andares pelas florestas montanhosas, todas erigidas em pedras calcárias e madeiras nobres. Ainda é um território de pouca comunicação com o mundo exterior e de fronteiras bem vigiadas pelas aldeias de patrulheiros e guardiães das tribos.
Cultura
O povo do Feixe apesar de ter se tornado em menos de um século um conglomerado democrático e de centros urbanos, ainda são muito conectados a natureza e suas tradições representam bem isso. As principais divindades adoradas no reino são Bahamut, Melora e Erathis. Bahamut representa a honra e união das tribos e é sempre representado por fibras e feixes de platina e por uma cabeça de dragão esculpida em pedra, enquanto Melora é representada por grandes feixes de troncos de pinheiro cobertas por cordas revestidas por musgos, representando a base natural do mundo, enquanto Erathis é representada por andaimes e uma mesa de pedra circular com um rudimentar martelo e balança, representando a civilidade, engenharia e leis. Apesar desses serem os deuses principais e serem vistos de forma filosófica pelas tribos, na verdade a maioria da população prefere realizar rituais religiosos para uma série de espíritos selvagens e espíritos dos ancestrais, sendo os tr6es deuses citados acima mais os deuses da nova casta sacerdotal e política formada com a união das tribos e conseqüente pasteurização e mistura de suas elites.
A união e cuidado com a natureza ainda é muito importante para tais povos, e eles se orgulham de ter vastos jardins e áreas verdes no centro de suas principais cidades. Portanto não é surpreendente que nesse reino hajam muitos jardineiros de alta capacidade que conseguem a partir de plantas primitivas sem flores gerar ambientes incríveis e serenos, ressaltando a harmonia com base na diferença, um caso ímpar entre raças reptilianas e mesmo entre raças mamíferas
Mesmo com tamanha civilidade, os kobolds do Feixe ainda são muito desconfiados com estrangeiros e os tratam com muito cuidado, enquanto nas vilas e aldeias selvagens, são imediatamente hostis ou ariscos.
Lugares importantes
Ratlukaman: A grande capital da União Tribal Democrática do Feixe, é uma impressionante cidade que surge despontando das encostas da montanha Pahutatol, onde se vê a disposição dos bairros urbanos e lavouras de primitivas samambaias comestíveis e incipientes plantas floríferas primitivas em andares escalonados, de forma organizada ao mesmo tempo que orgânica, sendo entrecortadas com partes de rochas mais duras, lavadas e contendo esculturas e pinturas negras e vermelhas imensas indicando bênçãos xamânicas ou demarcações de territórios feitos pelo governo e tribos. Nessa cidade há bairros que representam ao menos 45 das 67 tribos, enquanto as demais são representadas em bairros comunais, pois apenas uma minoria irrisória das tribos restantes vive em Ratlukaman. Digno de nota e destaque é o fato das casas e ruas, apesar de serem de uma grande cidade, serem estreitas demais para não-kobolds. Atualmente vive em relativa paz, a não ser por alguns poucos grupos criminosos
Kosokilat: É uma outra grande cidade, entremeada entre os vales baixos do centro do reino. Fica ao redor de uma grande concentração de vilas agrícolas e pecuárias, além das matas das tribos caçador-coletoras da região. É famosa no reino pela grande Feira dos Couros, onde pode-se encontrar virtualmente qualquer tipo de couro reptiliano ou dracônico na região (exceto couro de kobolds, que obviamente é visto como um grave crime e tabu). Também é famoso pelas centenas de pratos feitos a partir de grandes insetos, larvas, vermes e répteis, sendo o maior centro gastronômico do reino e um importante centro de artesãos têxteis e curtidores de couro. Paradoxalmente, nessa região se comercializa uma seda de aranha de altíssima qualidade, oferecida pela reclusa tribo guerreira Mutzyak. No entanto a dificuldade de caça e alto risco no processo de caça das aranhas saltadoras e aranhas titânicas fazem ser um produto muito caro, cobiçado e sua caça sendo feita por aventureiros muito habilidosos, muitas vezes em conflito com os Mutzyak.
Vales das Paredes de Água: Ao sul do reino isolado, encontram-se algumas das mais belas cachoeiras de todo o território de Spelluim, se não as mais belas e impressionantes. Resultado do degelo das altas montanhas ao redor, formam imensos emaranhados de cachoeiras. No entanto durante os últimos séculos, alguns desmoronamentos e erosões facilitaram o acesso do mundo exterior para o Feixe através dessa passagem. Várias torres e palafitas sentinelas dos kobolds começaram a avistar escaramuças invasoras, sejam de gnomos de Gremkai ou os draconatos de Rarkônia. Já ocorreram conflitos violentos onde houveram fatalidades, em uma terra quase sem lei e se assim continuar o Feixe pode se ver diante de uma iminente invasão de mercenários e militares gananciosos bem embaixo de seus focinhos. Essa região também é conhecida como passagem ocasional para a Feywild e um local onde é freqüente encontrar dragões extremamente vistosos e coloridos nos meses mais quentes. No entanto esses mesmos dragões são acusados de pregar peças muito perigosas nas pessoas (kobolds e não-kobolds), especialmente com ilusões. A maioria dos contos infantis ou cantigas/parábolas dos kobolds feixenses são situadas nesses vales. A maior cachoeira de toda a Spellium encontra-se aqui, sendo ela a Ulaximik Natwal, de 632 metros de altura, assim como a mais larga das cachoeiras, a Sukatkam, de 51 metros de altura e 230 metros de largura.
Monte Ayaklap: A mais alta das montanhas que circunda o Feixe, tendo 5.120 metros de altura e sempre coberta por neve e nuvens tempestuosas. Na verdade é um vulcão ativo e muitos dizem que é o lar de dragões e horrores elementais. A verdade que ninguém conhece é que na cratera do vulcão vive um antigo dragão vermelho autodenominado Vresgenmak e que durante dois séculos reuniu um contingente de arcontes e cães infernais. Infelizmente para ele, há outros dragões de diversos tipos querendo fixar território na região, provocando guerras e catástrofes montanha abaixo e isso atrasa severamente seus planos de expandir seu território.