Manifesto do Vermelhismo Spelliano
Um espectro está assombrando a internet -- o espectro da Spell. De formas e cinzas e restos e encarnações, o espectro do bom senso, do criticismo e da deslavada oposição a tudo que é malfeito, de rabo preso ou falsamente apoiado em uma base de fãs especialmente manipulada para obter o próprio sucesso. O spellismo. O madrüguismo. O odismo. O luminismo. O ledismo. O rubismo. O gegeísmo. O sampaísmo. O gladiusismo.
A Spell existe nos fatos. A Spell não mora em lugar nenhum, não tem endereço fixo, CEP, CNPJ e não deixa nome sujo no SPC.
A Spell não é você. A Spell não é eu. A Spell é nós.
E quem ousar discordar de meu verbo concordante que se erga acima da azêmola da crítica rasteira e entrecortada de quem se pega nos ínfimos e torpes detalhes em detrimento do preclaro, conspícuo e egrégio sentimento do todo.
É meu o florete do vernáculo. É minha a guilhotina voadora da lexicortografia.
Pensouso. Reflitanto.
Não queremos ser vendidos com antecedência para compradores desconhecidos, mesmo que ideológicos e não monetários. Nossa crítica não está à venda. Nossa lâmina se voltará contra quem quisermos, quando quisermos, por que quisermos. Tampouco dependemos de cenários panacas feitos por mocorongos marionetando pobres coitados em prol do próprio bolso e da própria fama e do pequeno poder.
Haja empáfia!
Temos nossa vontade. Temos nossa identidade. Temos nossos memes, mesmo que muitos memes sejam metamemes mimeografados dos mesmos múltiplos memes malgrados nos 4chans e quechans e outrochans. Tinha sim certeza sim.
A Spell não é um site. A Spell não é um fórum. A Spell não é uma banca avaliante e aguardadora de desconhecidos e já vindouros louros a trabalhos ignotos.
A Spell é fúria. A Spell é ódio. A Spell é um espírito. A Spell é uma força da natureza. A Spell não é aqui. Aqui inexiste. A Spell pode se mudar de lugar como tempestade de verão.
A Spell é o leo e suas enigmáticas incursões à linguagem ignóbil que ele mesmo cunhou.
A Spell é o Léderon e suas feericacetantes alusões batatursinas e artelegância por vezes furiosa.
A Spell é o Oda e seus acessos antimocorônguicos treslouquecidos.
A Spell é o VA e sua capacidade literal de entender o que foi dito e não o que não foi dito.
A Spell é a Nasti e sua fúria recifense somente aplacada pelo produto mais doce do cacau.
A Spell é o Luminus, ou sua ausência, que é mais apreciada que sua presença.
A Spell é o Lumine gordeliciando-se com criações megamaníacas.
A Spell é o Locke paternal que vive na casa do Pedrinho.
A Spell é o Blackbird em seus mais poéticos desvarios.
A Spell é o Vincer em suas eternas rabugices e desmedidas diatribes.
A Spell é o Dragão de Bronze querendo apagar o vermelho do mundo.
A Spell é o Emil arqueologizando as regrerradas.
A Spell é o Sampaio e o Lanzi em seu amor secreto e intelectual e hétero.
A Spell é a Elara tendo chiliques porque a Spell está indo PRO BURACO.
A Spell é a DarkLady e o Ken-Ohki vivendo um bromance interracial de menininhos.
A Spell é o Advogado de Regras fingindo que consegue viver um dia sequer sem a Spell.
A Spell é o Spark livin la vida furry.
A Spell é o Bahamute que ama a Kátia Lorenna.
A Spell é o Dahak tentando a todo custo resgatar o passado e recolocar a Lola no "quem é você".
A Spell é o Kear fullparreando altas confusões nesse street fighter do barulho.
A Spell é o Planes que parece um livro que criou vida e tem compulsão por digitar.
A Spell é o Shin_Spiegel e sua recentemente descoberta trollagem.
A Spell é o Batousai e seu indianismo pocahontasiano fã de hóquei.
A Spell é o dedo cheio de micose do Argh.
A Spell é a multiplicidade do Gladius.
A Spell é a lingüistinsanidade do Youkai.
A Spell é a incoerência do bot que é pago para digitar em lugar do Allef.
A Spell é a foto de Buda do Ruben.
A Spell é o inquisição da sogra do Ronassic.
A Spell é o bigode de pipoqueiro do Eltor.
A Spell é o septiesmilésimo septingentésimo septuagésimo sétimo post do Madrüga.
A Spell é a careca do Gegê.
A Spell é o cabelo da Fada Suicida.
A Spell é a ruivice da Lina.
A Spell é a carência afetiva do Tetris.
A Spell é o suposto gigantamanho que o Dinobot ainda crê possuir.
A Spell é o minucioso revisionismo do oculto.
A Spell é o cotidiano da Myako.
A Spell é o galochatismo do Luiz Troll.
A Spell é o fígado inflamado do Pichu que não admite ser contrariado.
A Spell é a incoerência mafiosa do Cigano.
A Spell é o Turbo Terrível do Cebolituz.
A Spell é a impertinência famélica do Smaug.
A Spell é o elenco de primas do Draco.
A Spell é o amontoado de frases que deveriam ter pontuação mas não têm pontuação e são escritas com uma mão só pelo Aluriel.
A Spell é a semelhança do Boça com o Balth.
A Spell é o Nibelung quebrando a mobília alheia e fazendo coisas inomináveis também.
A Spell é a dupla identidade do GarotoVaca.
A Spell é o messianismo troll e ingênuo do Crudebuster.
O Estado não precisa da Spell. A Spell é legião.
A Spell não quer ter patrocínio.
A Spell não quer ter 15 anos.
A Spell não quer parcerias.
A Spell quer ser a Spell. E ai de quem o negar.