[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Gehenna]

Eltor,
Uma cidade onde quem morre ressucita sem penalidade e nem opção, não é uma prova clara de regras diferentes? Não é porque não está escrito que não existe.

Nibelung,
Era um halfling, não gnomo. Não existem gnomos nativos em Arton (O que eu acho muito bom. Nunca vi graça neles). Se não me engano, ao sair da cidade, a pessoa perdia um ponto de vida por turno. Creio que o anel recuperava um ponto de vida por turno. Ou seja, ele e a maldição se anulavam. Era um anel de regeneração bem mais poderoso que o normal.

Lune,
Sckhar não tem grana infinita. Só o que ele acumulou durante milênios de existência + os impostos do reino. Então ele pode ter esse luxo durante alguns séculos, até se cansar de brincar de monarca.

Hayate,
Ele não o deixou voltar pra cidade. O antigo sumo-sacerdote é prisioneiro do novo.

[Nibelung]

Haiyate, o problema é que no meu ponto de vista, um cara que é o líder de uma religião e líder da maior guilda criminosa da cidade, já teria acesso a um anel desses, ao invés de ter que aceitar milagrosamente a oferta de um halfling desconhecido.

E ele foi idiota de querer testar o anel por si mesmo. Eu usaria uma bucha de canhão qualquer para testar o poder do anel. Ou pelo menos, mataria o halfling pra ele também ficar preso na cidade.

[EDIT]
Gehenna, se não me engano, na época dessa historinha, Arton era um cenário pro AD&D ainda. E no AD&D tinha um anel de regeneração desse naipe.

[AKImeru]

Mas se tudo que você precisa pra sair daquela cidade é um anel de regeneração, é meio... estranho que um sumo-sacerdote de 14° nível não tivesse acesso a um.

Cara, CARA! Estamos falando de um cenario onde um DEEEEEUUUUSSSS era o rei/shogun/senhor feudal/whatever de uma sociedade "oriental" que mistura nomes japoneses, chineses e wtfeneses sem mistura entre os dois TELEFUCKINGPORTOU o seu reino inteiro para uma cidade gigante onde possui uma DEUSA TRANSFORMADA EM PEDRA GIGAAAAANNNTTEEEE!

E eles viraram uma especie de bairro lá dentro.


Serio, SERIO. Acho que um clerigo de decimo quarto nivel não possuindo um item magico é algo plausivel perto disso tudo.

[Haiyate]

Hayate,
Ele não o deixou voltar pra cidade. O antigo sumo-sacerdote é prisioneiro do novo.

sim ele é prisioneiro mas até ond eu sei ele ta preso na cidade ( por que o anel ficou como novo como uma espécie de troféu)

a Oda muda o disco meu qualquer coisa que falam aki tu menciona tamura

@nibelung
não cara esse novo sumo foi criado na epoca que já estava pra sair a 3.5

[Gehenna]

Gehenna, se não me engano, na época dessa historinha, Arton era um cenário pro AD&D ainda. E no AD&D tinha um anel de regeneração desse naipe.

Pois vc se enganou. Esse acontecimento é "recente". Já estávamos em D&D 3.5.

Oda,
Não foi o reino inteiro, foi um único bairro, transformando Vakaria em um tipo de NY medieval, com sua própria Chinatown.
E eu nunca li nada que afirmasse que Lin Wu era o Imperador. Tudo que vi foram rumores de que o tal dragão governante seria um avatar, mas como ele desapareceu após o teleporte, nada foi comprovado. Mas eu não li O Inimigo do Mundo. Talvez lá comprove isso.

Hayate,
Não, o anel tá com o Severus e ele é mantido preso na Masmorra que o halfling construiu e o próprio Hynnin transportou pra um semi-plano, tipo a Academia Arcana.

[Lune]

Oda, eu ri muito desse último post... dá pra imaginar você babando pelos cantos da boca e balbuciando "Nitamu-ra... Nitamu-ra...". Já entendemos, cara

E Lobo_Branco, você está cometendo o erro comum de confundir "coerência" com "realismo". Por exemplo, o Neo desviar de balas é completamente irreal, mas é coerente, já que essa habilidade é explicada dentro da história por ele ser o Escolhido.

Da mesma forma, vários dos animes que você citou - Slayers, Macross, Escaflowne e Lodoss - são absolutamente coerentes. Existem regras internas que são respeitadas. Mas por mais que eu esteja no tópico tentando defender Arton, é preciso reconhecer que algumas coisas são completamente irreais E incoerentes. Vide reino do chocolate.

[Nibelung]

Cara, CARA! Estamos falando de um cenario onde um DEEEEEUUUUSSSS era o rei/shogun/senhor feudal/whatever de uma sociedade "oriental" que mistura nomes japoneses, chineses e wtfeneses sem mistura entre os dois TELEFUCKINGPORTOU o seu reino inteiro para uma cidade gigante onde possui uma DEUSA TRANSFORMADA EM PEDRA GIGAAAAANNNTTEEEE!

E eu acho isso uma das coisas menos incoerentes do cenário. Primeiro, porque eu não sei distinguir chineses, japoneses, coreanos e assemelhados entre si. Segundo, porque quando tu tem uma destruição planar caindo na tua cabeça, tu não tem tempo de pensar pra onde fugir (virar "bairro" foi consequencia e é outro assunto). Terceiro, porque pelo menos dá UMA possibilidade pra ninja-fanboys tirarem seus personagens orientalóides.

Eu acho bem mais incoerente a "punição diferenciada" que Khalmir deu pros três deuses traidores, os antigos clérigos de valkaria que tinham que optar por não ganhar XP ou não lançar magias, o reino do chocolate, a confusão entre Divina Serpente e Tauron, e várias outras.

não cara esse novo sumo foi criado na epoca que já estava pra sair a 3.5

Então é uma birra a menos que eu tenho com tormenta. Mas ainda acho que o antigo foi burro de ter testado o anel por conta própria e deixado o halfling vivo antes de testar.

[Gehenna]

O famigerado "reino do chocolate" é uma porcariazinha de ilha (que, se não me engano, já foi dominada por Tapista) onde tem gente que produz chocolate. Só.
Sinceramente, a existência dela não me atrapalha nem um pouco a matar dragões, salvar princesas e brigar em tavernas.

A punição diferenciada para os deuses traidores:
Valkaria, acusada de ser o que era (deusa da ambição), ainda sendo bondosa, foi presa de forma que apenas a ambição de suas crias pudesse salvá-la.
Tillian não foi julgado por Khalmir. Nimb simplesmente o caçou e arrancou toda a divindade dele, transformando-o num mortal imortal.
O Terceiro, como pilantra sacana e organizador de toda a merda, q era, foi condenado ao esquecimento.
Sszzaas, também acusado de ser o q era (deusa da traição e manipulação), foi aprisionado em seu avatar, de forma que apenas suas habilidades de manipulação pudesse restaurá-lo (e ele conseguiu).
Se não é totalmente justo, pelo menos me agradou no quesito "histórias".

Clérigos de Valkaria tinham a missão de levar a crença dela para além dos limites do reino, mas a prisão da deusa impedia que seus poderes chegassem a tão longe. Dentro do reino, eles não cumpriam sua missão, logo, não evoluíam (ganhavam apenas metade do XP). Atualmente, eles apenas não podem permanecer muito tempo no mesmo lugar/reino, senão perdem seus poderes, mas a missão é praticamente a mesma.

A estúpida "confusão" entre Tauron e Divina Serpente veio do fato de q Cassaro quis colocar a Lua dos Dragões em Arton e mais tarde criou o reino dos minotauros. Eu simplesmente ignoro a existência da Divina Serpente, tendo-a apenas como uma faceta de Tauron para as dragoas caçadores de Galrazia que não influenciam em nada no universo de campanha. Foi incoerência na criação do cenário. Agora que já está criado, não tem pq ficar apontando isso, visto q não atrapalha em nada.

[Eltor Macnol]

E pq vcs buscam coerência num cenário feito com ares de anime com comedia - q caso vc queira, pode ser visto muito serio, apesar de tds as coisas estranhas, presentes por causa do ar fantasioso de "anime" - ? É o mesmo que buscar coerência em DBZ, Caçadores de Elfas, Esca-algumas coisa - (aquele medieval com mechas..meu deus, mechas ), Macross, Lodoss, Slayer e td mais!!!

Porque o cenário não é apresentado como um "cenário feito com ares de anime e comédia, então não espere coerência". Ele é apresentado como "o primeiro e maior cenário de fantasia medieval brasileiro compatível com o sistema D20". Tá lá na contracapa do bendito livro.

Claro, na prática ele é exatamente isso que você descreveu, mas não é assim que ele é vendido.

Uma cidade onde quem morre ressucita sem penalidade e nem opção, não é uma prova clara de regras diferentes? Não é porque não está escrito que não existe.

A cidade só é assim porque uma divindade maior a fez assim. Divindades maiores podem tudo (especialmente em Arton, onde eles não cansam de nos relembrar que os deuses deles têm o pênis maior que todos os deuses dos outros cenários juntos).

Sckhar não é uma divindade maior. E no mesmo parágrafo que comparam o tamanho do pinto dos seus deuses com os de outros cenários, os autores também dizem que qualquer divindade menor é imensamente mais fraca que as divindades maiores. Então, a existência de Triunphus não justificaria Sckhar ter o poder de reviver alguém contra a vontade.

[Lumine Miyavi]

Então, a existência de Triunphus não justificaria Sckhar ter o poder de reviver alguém contra a vontade.

Lembra que eu disse isso lá atrás? Eu também tenho poderes de previsão, Pai Eltão.

[AKImeru]

Não foi o reino inteiro, foi um único bairro, transformando Vakaria em um tipo de NY medieval, com sua própria Chinatown.

Engraçado...Demais! Demais!

E eu nunca li nada que afirmasse que Lin Wu era o Imperador. Tudo que vi foram rumores de que o tal dragão governante seria um avatar, mas como ele desapareceu após o teleporte, nada foi comprovado. Mas eu não li O Inimigo do Mundo. Talvez lá comprove isso.

Leia o primeiro livro de Tormenta como cenario, que saiu para 3d&t ainda. Lá deixava claro que era ele.


E se não fosse, quem demonios teria o poder de teletransportar tanta coisa?(Mesmo um bairro. Alias, que bairro viu, consegue ter pessoas Japonesas e Chinesas. Esse é o problema de "Tamura", não é nada a não ser uma desculpa para jogarem com personagens orientaloides. E por desculpa, dessa vez é literal. O livro não te dá informações de uma cultura unica ou nada.)

Já entendemos, cara

Eu que não entendo como vocês conseguem aceitar essa...essa...coisa...Doi a minha cabeça tentando pensar nisso.


Eu entendo os elfos emos.

Eu entendo vocês gostarem da aliança negra.


E eu entendo vocês ignorando os cliches absurdos e tudo mais.


Mas não entendo como engolem Nitamu-ra. É o cumulo do ruim. A pior parte do cenario.

[Eltor Macnol]

O tópico tá tão grande que eu não consigo acompanhar todas as mensagens, Lumine. Além do mais, perdi tempo indo conferir no próprio livro o que eles diziam sobre isso, pra garantir.

Mas o crédito fica contigo, então!

O famigerado "reino do chocolate" é uma porcariazinha de ilha (que, se não me engano, já foi dominada por Tapista) onde tem gente que produz chocolate. Só.
Sinceramente, a existência dela não me atrapalha nem um pouco a matar dragões, salvar princesas e brigar em tavernas.

Sabe, o problema não é só esse reino. O problema é que qualquer reino em Arton é descrito na frase "_____________, o reino do ____________". E aí tudo naquele reino tem aquele tema. Tudo. Fica uma coisa ridiculamente forçada, infantil, monocromática.

[Haiyate]

concordo eltor mas o que deve acontecer é que de tanto ressucitar e matar o infeliz ( nas primeiras vezes o infeliz deve aparecer né) ele acaba desistindo de viver e nunca mais aceita ser ressucitado

[Lumine Miyavi]

Não se esqueça da ilha dos furries. Aquilo sim me deu medo... Cassaro quer cobrir TODOS os fetiches possíveis.

[Lumine Miyavi]

concordo eltor mas o que deve acontecer é que de tanto ressucitar e matar o infeliz ( nas primeiras vezes o infeliz deve aparecer né) ele acaba desistindo de viver e nunca mais aceita ser ressucitado

Meu amigo, pensa comigo. O cara me matou, ele tem fama de matar / ressucitar / matar.

Opa, um clérigo DELE está me chamando a vida. Claro que eu vou aceitar, não é?