Matheus Borges Ziderich escreveu:A sua base (e a de quem acusa) pra dizer que Tapista é plágio de Taladas é o fato de ambos serem baseados no Império Romano. Só que ninguém para pra pensar o quão estranho ficaria uma civilização minotaura baseada em cultura medieval, por exemplo. Minotauros magos e cavaleiros? Cê consegue imaginar um Minotauro a cavalo de lança e escudo como um produto vendável? O ponto é que os responsáveis por Dragonlance criaram um arquétipo facilmente usável pra Minotauros civilizados, assim como Tolkien criou arquétipos pra Elfos e Anões e o Robert E. Howard criou para bárbaros, e hoje esses arquétipos podem ser vistos em vários cenários de RPG, assim como a White Wolf criou clichês sobre vampiros e lobisomens rivais que viraram modinha e figuram em Underworld e Crepúsculo.
Falso. Isso é mais antigo que a White Wolf - só para citar um exemplo, o desenho dos caça-fantasmas que chupinhou milhões de clichês e histórias famosas, utilizou desde cthullu em seus episódios até vampiros e lobisomens como rivais. E se eles usaram é porque alguém usou antes. E estamos falando de anos 80 ali, bem antes da White Wolf surgir. Eu não sei quem usou antes, mas isso não vem da linha vampiro, dos livros de Anne Rice que supostamente serviram de base pro universo de Mark ReingºHagen.
Mas não é isso só que me espanta. É o Mateus querer defender o indefensável. O Emil ao menos sabe os pontos que puxar para por o tema em pauta na discussão.
Uma das maiores queixas do Mateus com o pessoal aqui era que nós não poderiamos argumentar sem ler. E o que ele faz agora? Faz igual ao não querer ler dragonlance para não ter certeza que é plágio. Usa desculpa do "ouvi falar que é assim", que não aceitava quando parecia que o povo aqui não tinha lido os livros, que é outro engano, já que muitos compram só pra poder ter munição argumentativa (isso quando não eram fãs antes até se decepcionarem).
Sério Mateus, dá uma chance aos caras e admite que Cassaro & Cia não são perfeitos que podem errar, fazer as coisas de qualquer jeito (afinal eles não fazem playtest, então deve significar que fazem as coisas sem muita revisão, como no famoso caso da acuidade com arco que passou pela revisão do outro autor).
Ainda que você tente defender que escravizadores sejam neutros (e em termos de estatistica eles vão aparecendo cada vez menos se posto lado a lado com pessoas boas que recusariam escravos e e más que usariam e abusariam com gosto) a história mostra que escravos podiam ser parecer conformados por nascer assim, podiam evitar conflitos com seus senhores, mas muito, muitos mesmo se rebelavam e fugiam ou ainda que muitos eram severamente punidos pelos seus senhores, algumas vezes em público para servir de exemplo, tanto por ofensas graves ao seu senhor ou até por ofensas mínimas no caso de senhores particularmente crueis.
Então querer empurrar neutralidade nisso é inviável. Eu até podia aceitar numa mesa o mino começar neutro, mas ia ver rapidamente ele cair pra maligno por portar um escravo assim - e olhe - é exatamente isso que o dogma dele manda fazer - 'chicotear os desobedientes'.
Mas Cassaro esconde os insurgentes, escravos fugitivos, os que não estão sobre efeito de intimidação, dominate person (conforme chicote mostrado) e ainda nos empurra o argumento que seres caoticos são contra escravidão mas elfos que são caóticos todos aceitaram de coração virarem escravos depois que a deusa que eles odiavam ter mandado.