[OGL] Old Dragon

[Monge da Dungeon]

Ao Batousa:

É verdade! Vc havia especificado a questão do acréscimo de rolagens, mas quanto a isso:

mestre da Dungeon capitou a mensagem, é exatamente isso. A segunda opção não é so conversa.
Isso ta escrito na frase logo abaixo do exemplo.

É Monge da Dungeon. Mestre da Dungeon é minha classe de prestígio!

[MagoCego]

O foda que o pessoal fica na marra que o jogador timido não vai falar.

É como você dizer que seu amigo burro não pode jogar xadrez.

Não conheço pessoas que não consigam fazer o dialogo 2 feito pelo batousai. Ok, conheço. Mas pelo menos elas tentam. Mesmo que usando "e ai vei, tem alguma informação?"

E a que ponto de timidez nós estamos falando aqui? Uma pessoa tímida a ponto de não conseguir falar nada com os amigos?

[AD&D ]E a carisma influencia na reação do NPC. Tem isso no livro do mestre. Se ele tiver carisma 3, vai ter uma chance bem maior de ter uma reação ruim. [/AD&D]

Editado: O Monge simplificou ("melhorou bastante para os tímidos") bastante o diálogo. Quem vocês conhecem que não da conta de fazer um diálogo assim?

[Batousa]

Ao Batousa:

É verdade! Vc havia especificado a questão do acréscimo de rolagens, mas quanto a isso:

mestre da Dungeon capitou a mensagem, é exatamente isso. A segunda opção não é so conversa.
Isso ta escrito na frase logo abaixo do exemplo.

É Monge da Dungeon. Mestre da Dungeon é minha classe de prestígio!

Foi mal cara, nao acontecerá denovo =D

Concordo com o mago

[Ric.freitas]

Nesse caso você está desafiando o Jogador, e não o Personagem. É como aquele Jogador espertinho que sabe todas os pontos fortes e fracos dos montros porque leu no livro, e se beneficia disso sem ter as Perícias de Conhecimento para isso. É como aquele Jogador que põe Int 5 e interpreta o personagem sem limitação nenhuma em seu intelecto.

É, mas neste caso meu grupo tem uma característica peculiar. Na maioria das interações sociais, são os jogadores que as conduzem, de forma que as jogadas muitas vezes são ignoradas, já que os bônus dados pelos geralmente garante o sucesso do teste.

É melhor que o outro, não, com certeza não é. Mas é diferente e é um estilo mais próximo daquilo geralmente fazemos na mesa;

Ai é que está, na minha opnião você está partindo de uma premissa não verdadeira sobre o OD. A de que ele é um sistema mais simples que o D&D 3.5 ou 4.0. Pelo que se pode ver do sistema ele é apenas mais do mesmo, ou seja, vai ter todos os problemas que sempre encontramos no D&D.

Nós não sabemos, nenhum de nós tem o livro básico em mãos e as opiniões foram dadas de acordo com as 64 páginas do Fast Play, e as palavras do autor aqui no fórum.

[Monge da Dungeon]

Quanto a questão dos tímidos, já mestrei para pessoas assim.

O que eu noto é uma certa falta de iniciativa em declarar suas ações mais do que negar-se a assumir o papel do personagem Ao dar atenção aos mais extrovertidos o tímido fica ali na mesa esperando o momento de rolar um dado.
O que costumo fazer ao encontrar um jogador assim é jogar a “isca” da interpretação a ele:
Basicamente lanço um NPC que esta a procura de, por exemplo, um mago para ajuda-lo a realizar alguma tarefa. Faço com que que a escolha do jogador em falar com o NPC seja expontânea não fazendo o NPC ir direto no PC do tímido, mas fazendo, por exemplo, o PC encontrar um Cartaz na porta da taverna dizendo: Precisa-se de arcano para realizar a a terefa “x”.
Para não fazer vozes e rostos, descrevo as atitudes do NPC para fazer com que o tímido apenas descreva o que seu personagem fará e que os resultados das suas ações foram positivas para o grupo como um todo ou para si. Com o tempo a insegurança e a estranheza passa.
Um dos Jogadores de minha mesa tinha este probleminha e sempre jogava com Guerreiro que fala pouco. Não jogava com outras classes com medo daquelas perícias todas baseadas em carisma e da pressão geral do grupo em “ei você tem Diplomacia fala com o cara aew!”
Passei a aplicar o que escrevi acima e ele se soltou mais
Quando percebeu os jogadores mais experientes soltarem pérolas hiperengraçadas nos diálogos ele foi se “soltando” entrando mais na brincadeira!

Flws

[Batousa]

Fora que, se voce tem um personagem de carisma baixo, logo voce nao pode tentar jogar uma labia ou tentar usar suas habilidades pessoais, pois neste caso voce nao estaria interpretando.

Se voce escolheu ter pouca carisma, tem que interpretar um cara de pouca carisma, assim por diante.

Ou seja, caso o cara haja fora dos moldes do personagem que ele criou, corre o risco de ter uma ação "ignorada" pelo mestre, do tipo que o cara mesmo executando a ação com uma representação de oscar, irá falhar (provavelmente).

Mas o off ficou grande demais, entao parei por aqui.

[Leisses]

Aqui uma dúvida bem pertinente. Há realmente alguma regra na 3.5 ou na 4.0 que afirme que o jogador deve interpretar/representar ao fazer uma jogada? Eu não li nada que afirme que ele não pode simplesmente fazer uma jogada.

Ric, sei que não é uma regra, mas está na parte que descreve o que é o jogo:

When you play your D&D character, you put yourself
into your character’s shoes and make decisions as
if you were that character. You decide which door your
character opens next. You decide whether to attack
a monster, to negotiate with a villain, or to attempt a
dangerous quest. You can make these decisions based
on your character’s personality, motivations, and goals,
and you can even speak or act in character if you like.

LdJ4e página 8.

[GoldGreatWyrm]

Sei lá, eu acharia chato um sistema te enfiar guela a baixo como interpretar.

[Lumine Miyavi]

Sei lá, eu acharia chato um sistema te enfiar guela a baixo como interpretar.

Era meu problema com grupos de vampiro, que joguei quando mais jovem.

"Você está interpretando errado sua/seu Ventrue Fúria Negra Adepto da Virtualidade criatura com poderes sobrenaturais!"

[Madrüga]

O problema em Vampiro era Humanidade / Trilha de Sabedoria + natureza e comportamento. Era um combo que acabava engessando um pouco.

[Lumine Miyavi]

Não é isso, Madruga. É que o grupo me relatou que é impossível uma Fúria Negra, nascida como humana tenha alguma aversão a sair matando e tenha receio a entrar em frenesi.

Mesmo que o BG diga que ela teve uma criação católica fervorosa e respeita os seus preceitos. Afinal, ela descobriu que é uma garou e logo, "sabe que nada do que acreditava era verdade".

Sendo que eu fiz a personagem justamente para fazer esse conflito...

[Kinn]

o mestre proibiiu ou o sistema disse ipsem literim que é impossível? Porque não é tão simples assim jogar fora todo sistema de crenças quando arremessado diante de uma verdade incontestável. É mais fácil a pessoa surtar do que virar exatamente o estereótipo da raça/classe/clã/whatever.

Se a fraqueza da fúria negra é entrar em frenesi mais fácil diante de homens isso não mudaria, mas seria algo que a própria personagem poderia odiar em si mesma, já que sua genética age contra aquilo que suas crenças mandam.

Alias isso é pra mim como tentar discutir o paradoxo de mago, algo que não engulo de forma alguma, mas vou deixar esse tópico não fugir tanto do assunto.
Eu gostei do storyteller ter um sistema de suporte e apoio a interpretação, um guia - ou pelo menos deveria ser um guia não muletas.
Minha ideia com as tendências/alinhamentos ou como quer que chamem é a mesma coisa.

Até sinto falta dos outro alinhamentos que a 4e tirou, mas nunca os usei por questões impositivas, já que permitia paladinos em outras linhas de alinhamentos (LB, LN e LM) mas eles sempre foram usados na mesa como guia de como o alinhamento do personagem está agora, tanto para si mesmo, como a percepção que as pessoas tem deles no mundo.

[Deicide]

O problema em Vampiro era Humanidade / Trilha de Sabedoria + natureza e comportamento. Era um combo que acabava engessando um pouco.

Nunca vi desta forma. Afinal, é você quem escolhe essas características, então você escolhe de acordo com o que quer interpretar.

O que nunca gostei era a visão de mestres/jogadores como os descritos pelo Lumine. Os melhores personagens de Storyteller eram os que fugiam dos estereótipos, que eram personagens bem desenvolvidos tentando (ou evitando a todo custo) se adaptar às restrições de sua condição.

Eu ainda não li o Old Dragon além da primeira versão de testes (aquela que ainda usava resistências contra bafos de dragão ou varinhas). Nunca me senti atraído pela proposta de um jogo "retro". Por mais que digam que estão favorecendo a interpretação e reduzindo as regras, as opções que dão são tremendamente engessadas.

[Elven Paladin]

Se a fraqueza da fúria negra é entrar em frenesi mais fácil diante de homens isso não mudaria, mas seria algo que a própria personagem poderia odiar em si mesma, já que sua genética age contra aquilo que suas crenças mandam.

Apenas algo a parte, já que a "fraqueza" das Tribos era algo completamente opcional.

Não é isso, Madruga. É que o grupo me relatou que é impossível uma Fúria Negra, nascida como humana tenha alguma aversão a sair matando e tenha receio a entrar em frenesi.

Isso me lembra um caso que eu passei, onde eu quase não consegui jogar com um Brujah relativamente calmo, nenhum pouco rebelde e que era um Príncipe na cidade (e só com um ponto em Rapidez) - e no grupo tinha um Tzimisce Antitribu. Que portava um Katana de Prata.

[Deicide]

Isso me lembra um caso que eu passei, onde eu quase não consegui jogar com um Brujah relativamente calmo, nenhum pouco rebelde e que era um Príncipe na cidade (e só com um ponto em Rapidez) - e no grupo tinha um Tzimisce Antitribu. Que portava um Katana de Prata.

Eu também já tive uma ideia de fazer um Brujah que era investigador, trabalhava pro Príncipe e tentava manter a "fúria" do Clã sob controle, tudo pra obter prestígio e conseguir influência para seu clã e para "melhorar" as coisas na cidade com pouca resistência...

Essas historinhas do WoD e seus jogadores fanáticos são sempre engraçadas. Eu me lembro de Sinnar, meu Nosferatu de Dark Ages, que era um FDP de carteirinha, e os problemas de jogar com Narradores ruins, que sempre queriam me dizer como jogar com um vampiro direito.

SPOILER: EXIBIR

Eu na criação de personagens: "Narrador, posso comprar dois pontos em Lacaios? Quero um cigano e um ladrão, ambos sob Laço de Sangue, e sem capacidade de combate. Em essência, vão ser meus olhos na comunidade e coletar informações, não são pra combate">

Narrador: "Pode".

Começa o jogo, o Narrador: "Seus dois Lacaios desapareceram misteriosamente".

Eu: "Não estou vendo você reduzir a Geração de ninguém em dois pontos..."