[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Russel]

Oculto

os atributos servem para demonstrar as capacidades de um personagem. quanto maior o seu valor de força mais forte você é e etc (mas e claro que isso e mais do que obvio pra todo mundo).

mas parece que os autores de tormenta so lembram que seus deuses possuem atributos absurdos na hora de compara-los com divindades de outros cenarios, mas quando e um assunto no qual estas habilidades elevadissimas deveriam ser levadas em conta parece que os deuses sofrem um redutor de -300. vide as burradas que eles fazem mesmo tendo int 200 e poucos

[Iuri]

Por mais babaca que seja sempre voltar a usar o mesmo argumento ("+200 nos atributos"), não dá para negar que, ao menos aparentemente, o que tais valores em atributos sociais representam em termos da personalidade de um personagem é totalmente negligenciado em muitas das histórias.

[Armitage]

Será que esse grau de escrutínio a que vocês estão submetendo Tormenta não faria qualquer cenário parecer incosistente ?

Tipo, não levem a mal, nem conheço Tormenta pra falar ( e algumas coisas apontadas aqui realmente soaram incoerentes ) mas alguns argumentos aqui me parecem beirar o absurdo. Um exemplo é que ninguem vê nada de errado com as linguas "Common" de vários cenários de fantasia, mas vêm como errado a suposta falta de atitude de um deus em relação a um evento (um deus - um ser cuja inteligência e comportamento, em tese, não deveria sequer ser compreendidos por mortais, muito menos "cobrado" por agir de maneira X ou Y ).

[AKImeru]

Mas Oda, deuses com falhas humanas é a norma em qualquer mitologia ou cosmologia.

Ou será que não entendi seu ponto?

Exato. Porém Zeus não era a pessoa mais sábia ou ultra hiper inteligente.

Ele era um humano com super poderes, poderes incríveis, sobre humanos inclusive, mas ele ainda possuia falhas humanas, havia um que de humano nele.

E eu estou ciente de que ele era incompreensível. Porém ao mesmo tempo, ele demonstrava várias facetas humanas.

Se ele tivesse +200 em todos os atributos, seguindo as regras de D&D, ele se comportaria de uma maneira completamente diferente ao qual ele foi descrito. E Glórrien também não cometeria metade dos erros dela ou teria reações tão estupidas como descer sozinha em forma de avatar para peitar um exercito ou se submeter a um escravocrata porque assim ela ficara "protegida". (Sério uma pessoa com inteligência +1 já sacaria que essa historia de proteger inocentes ao chicotear eles é balela)

(Um off aqui: Zeus tem ficha na terceira edição. E ele não chega perto nem de longe de ter +200 de sabedoria. Como deveria.)

Fichas em D&D são um guia de como interpretar seu personagem, você construi um conceito em conjunto dela, é um limitador que ajuda ao jogador a interpretar. Do que adianta uma ficha se você não a usa? Do que adianta por 8 de inteligencia e interpretar um ás da ciencia se você irá falhar em todos seus testes de pericia envolvendo isso além de receber olhares mal criados de todos da mesa?

E quanto ao seu segundo ponto: Os deuses de tormenta são compreensíveis sim, nós só achamos as ações deles idiotas. E isso não é um trope de deus de fantasia, me desculpe.


Quanto a linguagem: Tormenta vai um passo adiante com isso, com seus reinos temáticos. Agora você não tem apenas uma lingua normalizada, mas centenas de culturas e humanos normalizados e padrões.

[Madrüga]

Sério, não to vendo isso levar a discussão a lugar nenhum.

É só não dar advertência por isso,

Por mais babaca que seja sempre voltar a usar o mesmo argumento ("+200 nos atributos"), não dá para negar que, ao menos aparentemente, o que tais valores em atributos sociais representam em termos da personalidade de um personagem é totalmente negligenciado em muitas das histórias.

Pior é que o cenário está todo calcado nas regras do jogo (segundo consta). +200 deveria dar conta de ter coragem e capacidade de resolver problemas.

[GoldGreatWyrm]

Talvez por que o idioma Comum não seja tão inconsistente, levando em conta os cenários onde ele é usado e as explicações (mesmo que forçadas, de vez em quando) dele existir, enquanto em Tormenta temos deuses agindo de forma mais idiota do que deuses de outros cenários, cujo os atributos máximos batem em 60 para atributos primários de divindades maiores

Quanto ao idioma Comum, abram um tópico para falar só dele, pombas.

Quanto a discussão "reductio ad valores de habilidade é idiota", não, não é. Quando alguém dá para um NPC poderes fenomenais, além da imaginação e alcance de qualquer outra criatura, espera-se que ajam como tal.

Seria como intitular o Comum como a língua falada por todos os povos civilizados no cenário, e, após o grupo sair da primeira região, onde começaram a campanha, começar a encontrar todo o tipo de idiomas e ter dificuldades para se comunicar por que ninguém fala o Comum, apesar dessa informação ter sido apresentada antes.

[Lorde da Dança]

Tipo, não levem a mal, nem conheço Tormenta pra falar ( e algumas coisas apontadas aqui realmente soaram incoerentes ) mas alguns argumentos aqui me parecem beirar o absurdo. Um exemplo é que ninguem vê nada de errado com as linguas "Common" de vários cenários de fantasia, mas vêm como errado a suposta falta de atitude de um deus em relação a um evento (um deus - um ser cuja inteligência e comportamento, em tese, não deveria sequer ser compreendidos por mortais, muito menos "cobrado" por agir de maneira X ou Y ).

As pessoas estão mais sugeitas a aceitar elementos ridiculos se todos os elementos ao redor forem facilmente aceitaveis ou se o resultado for agradavel. Para alguns aqui Tormenta não atinge nenhuma dessas metas

[Monge da Dungeon]

Ok o problema é valores?

Bem então substituo todos os meus argumentos e piadas onde usei valores e substituo por dezenas de vezes mais inteligente que o mais genial ser humano , mais forte que 20 homens, mais resistente que as muralhas de um castelo, "n" vezes mais sábio que o mais sábio dos homens e umas dezenas de vezes mais carismático que um Pastor...

Ao invés de +100 em um teste de percepção leiamos: quasi-oniciência...

Enfim, é um sistema de RPG... Valores de atributo faz parte, e para quem afirma que SÃO OS MELHORES, bem, coerência é o mínimo que se espera.

Flws

[Armitage]

Gegê, já vimos no outro tópico que a existencia do "Comum" em Faerun - um continente do tamanho da Eurásia, com muito mais diversidade cultural, étnica e racial que esta, e com um nivel tecnologico dos meios de comunicação e transportes no máximo medieval - é simplesmente absurdo.

Exato. Porém Zeus não era a pessoa mais sábia ou ultra hiper inteligente.

Ele era um humano com super poderes, poderes incríveis, sobre humanos inclusive, mas ele ainda possuia falhas humanas, havia um que de humano nele.

E eu estou ciente de que ele era incompreensível. Porém ao mesmo tempo, ele demonstrava várias facetas humanas.

Se ele tivesse +200 em todos os atributos, seguindo as regras de D&D, ele se comportaria de uma maneira completamente diferente ao qual ele foi descrito. E Glórrien também não cometeria metade dos erros dela ou teria reações tão estupidas como descer sozinha em forma de avatar para peitar um exercito ou se submeter a um escravocrata porque assim ela ficara "protegida". (Sério uma pessoa com inteligência +1 já sacaria que essa historia de proteger inocentes ao chicotear eles é balela)

(Um off aqui: Zeus tem ficha na terceira edição. E ele não chega perto nem de longe de ter +200 de sabedoria. Como deveria.)

Fichas em D&D são um guia de como interpretar seu personagem, você construi um conceito em conjunto dela, é um limitador que ajuda ao jogador a interpretar. Do que adianta uma ficha se você não a usa? Do que adianta por 8 de inteligencia e interpretar um ás da ciencia se você irá falhar em todos seus testes de pericia envolvendo isso além de receber olhares mal criados de todos da mesa?

E quanto ao seu segundo ponto: Os deuses de tormenta são compreensíveis sim, nós só achamos as ações deles idiotas. E isso não é um trope de deus de fantasia, me desculpe.


Quanto a linguagem: Tormenta vai um passo adiante com isso, com seus reinos temáticos. Agora você não tem apenas uma lingua normalizada, mas centenas de culturas e humanos normalizados e padrões.

Oda, eu acho que quantificar stats de deuses de forma a torná-los minuciosamente previsíveis em suas faculdades físicas e mentais é de uma falta de tato religioso e mitológico sem tamanho, que só serve pra mostrar o modus operandi do sistema D&D de transformar tudo em bucha pra hack-slash. E vocês ainda partem dessa premissa já absurda pra criticarem algo que não é - ou melhor, não deveria ser - passível de críticas.

Galera, sério. Já está provado que coerência interna não é uma das qualidades de Tormenta. Beleza. Não precisa tentar destruir cada molécula de cada aspecto do cenário não.

[AKImeru]

Oda, quantificar stats de deuses de forma a torná-los minuciosamente previsíveis em suas faculdades físicas e mentais já é de uma falta de tato religioso e mitológico sem tamanho, que só serve pra mostrar o modus operandi do sistema D&D de transformar tudo em bucha pra hack-slash. E então vocês ainda partem dessa já absurda premissa pra criticarem algo que não é - ou melhor, não deveria ser - passível de críticas.

Opa pera ai calma lá - Eu acho a ideia de quantificar mitos e deuses algo idiota e errado, e fiquei feliz em ver isso ser removido da quarta edição.

Galera, sério. Já está provado que coerência interna não é uma das qualidades de Tormenta. Beleza.

Não de acordo com Matheus.

Não precisa tentar destruir cada molécula de cada aspecto do cenário não.

É só irritante ver eles se vangloriando sobre seu panteão, ver eles tendo +200 em tudo e se comportando como adolescentes.

[Madrüga]

E vocês ainda partem dessa premissa já absurda pra criticarem algo que não é - ou melhor, não deveria ser - passível de críticas.

Galera, sério. Já está provado que coerência interna não é uma das qualidades de Tormenta. Beleza. Não precisa tentar destruir cada molécula de cada aspecto do cenário não.

Bobagem. Não existe premissa absurda, era simplesmente uma questão de NÃO DEFINIR ATRIBUTOS.

Dá para pensar em mitologia quando os mitos são... mitos. Quando você tem deuses que existem, comprovadamente, realizam ações e têm fichas publicadas, não se deve esperar que eles ajam de acordo?

E o defeito aí não é do "HURR DURR SISTEMA D&D". Qualquer um poderia ter feito isso em qualquer sistema. Nem todo livro ou cenário apresentou isso. Aí é você querendo, para variar, implicar de graça com o sistema.

[GoldGreatWyrm]

Gegê, já vimos no outro tópico que a existencia do "Comum" em Faerun - um continente do tamanho da Eurásia, com muito mais diversidade cultural, étnica e racial que esta, e com um nivel tecnologico dos meios de comunicação e transportes no máximo medieval - é simplesmente absurdo.

Acredito eu que isso acontece por que o Comum foi importado para Faerun (como, por exemplo, os panteões não-humanos). Quando o cenário foi expandido além da premissa inicial, o Comum ficou, apesar de cada região ter o seu idioma, como a língua universal de Faerun, até mesmo com explicações (forçadas) de como ele veio a existir.

Agora em Tormenta, os deuses tem +200 em todos os valores de habilidade para que nenhum grupo espertinho queira matá-los, mas quando NPCs estão envolvidos, as regras do cenário mudam... em um cenário que usa a premissa de que os personagens jogadores é que tenham que fazer tudo para explicar situações como a ausência de NPCs influindo nas Guerras Taúricas, que também ocorreram sem nenhuma participação de PJs e que não tem como serem mudadas.

[Madrüga]

Como já disse o Elven: tem tanta coisa desafiando a lógica e a coerência em FR que a existência do idioma Comum se torna até banal.

[Armitage]

Aí é você querendo, para variar, implicar de graça com o sistema [D&D].

Implicar de graça? O sistema lança "livros de monstros" de deuses (com direito a hábitos alimentares e táticas de combate do Anúbis ), e eu sou implicante?

[AKImeru]

Aí é você querendo, para variar, implicar de graça com o sistema [D&D].

Implicar de graça? O sistema lança "livros de monstros" de deuses (com direito a hábitos alimentares e táticas de combate do Anúbis ), e eu sou implicante?

A única coisa que me deixou fulo foi o fato de não ter caracteristicas para o deus cristão ou Jesus.