Elfo escreveu:ateus secularistas
Isso não é meio redundante?

Sampaio escreveu:Toda pessoa minimamente preocupada com a humanidade deveria concentrar suas críticas de modo a procurar extinguir, de vez e para sempre, a religião.
Cara, acho que isto não é necessário. Acho muito mais eficiente se preocupar em melhorar a educação. O fim da religião, ou diminuição da sua influencia, será uma consequencia natural disso. O pensamento de que religiões devem ser eliminadas é algo que me parece simplesmente... nocivo, pelo seu óbvio caráter belicoso (no sentido figurado, claro. Acho que nem o crude pretende eliminar a religião explodindo igrejas

). Basta ver o exemplo de países mais secularizados (como Holanda, em que menos de 20% da população frequenta templos religiosos de qualquer tipo, e apenas um pouco a mais que isso declara-se teísta) e constatar que não foi preciso nenhum "movimento anti-religião" para que ela sumisse.
O Crude diz que a religião é responsável por queimar bruxas, e coisa e tal, mas parece esquecer que isto foi a mais de meio milênio. A influencia neste tipo de atrocidades vem diminuindo gradualmente, é não é preciso ser um graaaande estatístico para supor que ele continuará caindo cada vez mais. É óbvio que estou me referindo a influencia da religião em regiões restritas do globo, como europa e américa. É interessante ver a correlação do extremismo religioso com o grau de desenvolvimento (cientifico, tecnologico e cultural) do país.
Como você mesmo falou, nunca houve uma época melhor. Mas acredito que as próximas épocas serão progressivamente melhores.
Ferdineidos escreveu:O resto, nada que eu ache absurdo, só discordo pessoalmente do lance do ensino religioso ser mantido em escolas públicas, mas como continua facultativo, não tenho do que reclamar.
Olha, é facultativa mas é naquelas... Ninguem nunca diz que ela é facultativa (no meu tempo já era e nunca disseram). Então se tu NÃO quiser ter tal aula, tu pode pedir para te matricularem na tal disciplina que aborde ética no lugar do ensino religioso. Mas a maioria das pessoas nem sequer sabe que tem esta opção.
Pois sim. Fiquem com suas teorias e dedos em riste apontando o óbvio, que eu sei muito bem em quem estou cuspindo marimbondos.
Eu também: em qualquer um que tenha uma religião.
crude escreveu:Tudo o que a religião oferece de bom pode acontecer sem ela. Se as pessoas que fazem o bem dependem de religião pra isso, é o veneno que promete a cura.
Já foste participante ativo em alguma paróquia? Ali a gente ve que se forma uma comunidade. As pessoas destas comunidades não apenas se conhecem, como também se ajudam, ou no mínimo criam uma relação de boa-convivência com estas outras pessoas. Muitos grupos que organizam ações beneficientes saem destas comunidades (aqui em campo bom -to no pai

- a igreja católica organiza um esquema de coleta e distribuição de roupas desde muito antes das propagandas da Campanha do Agasalho mostrando monstrinhos feitos de roupas; estes dias vi um grupo pedindo doações de alimentos, e antes de eu doar fui verificar o destino de tais alimentos e quem eram aquelas pessoas, e era um grupo da universal -e eu constatei que os alimentos realmente são distribuidos- ). Existem também grupos de ajuda para viciados, e coisa e tal.
A crença em um Deus é necessária para que este tipo de comunidade exista? NÃO
Mas ela tem este feliz efeito colateral. O que é preciso é que as pessoas tenham algo em comum que as faça sair de casa e se encontrar com estas outras pessoas (e de preferencia algo que não as façam se ver como inimigas

). A igreja católica hoje em dia serve mais para isso do que para qualquer outra coisa (em termos de beneficio pessoal -e é comprovado que viver em uma comunidade faz bem para a pessoa- e para a sociedade): um evento social. E claro que tal efeito realmente poderia ser alcançado de outras formas. Mas seria mais dificil convencer algumas pessoas a sair de casa

Quanto a tua segunda frase: "Se as pessoas que fazem o bem dependem de religião pra isso, é o veneno que promete a cura.", só digo que eu não concordo. Para mim, o que importa são os atos da pessoa, e não sua motivação. Quando dois cursos de ação levam a um mesmo efeito, não se pode dizer qual deles é melhor. Assim, se uma pessoa faz o bem porque tem medo de Deus, ou se faz o bem porque sente que a sociedade vai melhorar dessa forma, não faz diferença. O que importa é estar fazendo o bem.
Cigano escreveu:crudebuster escreveu:Adultos não devem ter amigos imaginários.
Porque não? Agente tá num fórum de RPG, tem adultos brincando de joguinho de tabuleiro e jogo de carta, acreditar em um amigo imaginário é o menor dos problemas sociais de qualquer um aqui!
Olha, eu já indaguei o crude quanto a isso e o máximo de argumento que ele trouxe foi "porque eu acho que não" e "porque é melhor a pessoa confiar em si mesmo do que em um imaginário abstrato" sem dizer porque isto é melhor.