Iuri escreveu: Por exemplo, se eu penso em fazer um char que tenha sido aprendiz de herbalista, mas que trocou de profissão porque não era tão bom assim naquilo, é natural eu querer ao menos uns 2 pontinhos em Nature, já que entendo mais disso que um humano comum. Mas no estilo 4e, eu sou obrigado a ser completamente treinado (tirando o sentido de "desistiu porque não era muito bom") ou completamente destreinado (tirando o sentido de "passei 5 anos da vida estudando essas merdas").
Por exemplo você está pensando em um jogo como D&D que tem uma variação de 1-20 no dado e os outros jogadores terão suas pericias entre + 7 e +15 em média, você ter um +2 é a mesma coisa que nada. É querer ter somente uma maquiagem que não tem nenhum efeito em jogo além do fato de você dizer "Fui aprendiz de herbanista, mas desisti"
A própria rolagem 1-20 já faz qualquer coisa abaixo de +4 (em termos de pericias) um mero detalhe tão insignificante que é desprezível.
É muito mais interessante tentar criar usos novos para pericias (ou poderes de pericias como os Skill Challenges do TRUE20), que ficar preocupado em "colocar +3 pontinhos nesta e +4 naquela, ou +3 naquela e +4 nesta", onde o que vai fazer a diferença real é o maximizar pericias uteis e descartar inúteis.
Ou seja na prática ou o jogador fica com TODOS os valores medianos, ou ele maximiza os que tem efeito para ele e ignora os dispensáveis.
Por este lado simplificar os usos de pericias já torna as coisas mais simples e FORÇA o jogador a ter, nem que inconscientemente, alguma pericia útil.
Por este mesmo ângulo temos apenas UMA regra para criação de personagem e pericia/proficiencia em combate e com armas. Com a diferença que a classe/kit/profissão é que vai ditar quais são as pericias com arma disponíveis para aquela profissão.