Não são leis divinas continuam sendo leis divinas NÓS podemos acrecentar ou modificar mais isso não foi modificação de quem as fez foi?
Cada religião tem suas leis e elas não mudam. O sociedade pode dar a elas um tratamento para q sejam mais aceitaveis mas na teoria não foi Deus q modificou entende.
Mudam tanto quanto mudam as linguas e, com elas, a cultura, a fé, a interpretação da fé e as leis. Exstem duas disciplinas bem específicas que tratam disso. E ambas tiveram foco inicial religioso.
1) Filologia. Ciência da lingüística que busca resgatar e restaurar textos antigos, tentando obter a versão mais original e fiel possível à intenção do desejo escrito do autor. Nascida com observação que haviam muitos erros nos textos feitos pelos monges copistas, tanto acidentais (erros de tradução, salto de linhas de texto) quanto intencionais (insira aqui milhares de adulterações com fins político-econômicos, incluindo dízimo, fim do mundo não ser mais no ano 1000 etc.)
E surpresa: Não é possível resgatar a bíblia original. A versão dos dias atuais é uma versão de 3a ou 4a versão. Tanto a ação do tempo estragou quaisquer exemplares antigos disponíveis, quanto certos interesses trataram de se livrar de versões inconvenientes...
2) Analise do discurso. Nascida da hermenêutica (e 3 outros campos de estudo) que buscava a melhor interpretação de um texto de fé. A versão oficial da interpretação de um dado texto religioso. A analise do discurso demonstra que cada texto possui um discursividade e materialidade que produz efeitos de sentidos específicos para cada leitor.
Por isso, não há como definir um unica fé como verdadeira, porque é tudo interpretação de texto. Cada interpretação plausível e lógica é válida dentro da fé (aliás costumam ocorrer com freqüência as ilógicas e cabeça-duras como a dos defensores de tormenta).
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Sim, Leis mudam, porque mesmo os textos mudam sem querer ou propositadamente.
Só para dar um exemplo pequeno, o Jardim do Éden foi inspirado numa lenda babilônica chamada "O jardim das delícias" onde a mulher foi criada primeiro e o homem que colhe o fruto proibido e dá a ela.
Estranho? Não, porque a ciência já provou que as formas de vida femininas tem precedência sobre as masculinas. Ademais, a sociedade babilônica era inicialmente matriarcal. Não a toa que seus mitos de fundação tragam divindades femininas como traço originador - o mesmo é para os gregos com Gaia.
O fato dos homens tomarem o controle da sociedade não os fez jogarem fora esses mitos de criação. Mas, como os judeus são um povo que se desenvolveu mais tardiamente, não passaram por essa fase, quando constituiram seus mitos de fundação, já o fizeram sob um viés machista (aliás beeeeeeem machista - parece até que têm raiva de mulher).
Qualquer dúvida procure Joseph Campbell (doutor em mitologia comparada) e Erich Fromm (psicólogo da década de 50) que fez pesquisa sócio-antropólogica baseada em outro estudioso chamado Bachofen (embora este não seja de confiança).
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O que isso tem a ver com tormenta? Que Khalmyr tem dois pesos e duas medidas. Não define a lei e julga ao seu bel-prazer e que o o deus Jeová não é o único do mundo.
Aliás, os japoneses acreditam que o imperador é filho de deus (do deus deles - esqueci o nome). Descendente direto da divindade que derrotou o monstro Orochi, achou o espelho de Yata na barriga deste e presenteou a princesa Kushinada com este espelho e com a espada divina kusanagi, usada para matar o monstro. Esses itens são (para os japoneses) provas que o imperador é filho dos deuses.
Quem está certo? Os cristãos ou eles?
Deixo a resposta para você (ou algum antropólogo de plantão).