Nibelung escreveu:AD&D e D&D tem diferenças de sistema mas pra mim são a msm coisa no sentido de ambientação
Devo levar umas pedradas por aqui, mas AD&D e D&D 3ª edição tem filosofias de jogo diferentes. Enquanto o primeiro se focava mais na fantasia medieval, o segundo cortou fora o medieval da lista e ficou apenas como um jogo de fantasia.
Um exemplo básico: Em AD&D, Arsenal ser um colecionador compulsivo de itens mágicos fazia sentido, uma vez que esses itens eram raros, não podiam ser criados levianamente, e uma "simples" espada +3 era um objeto extremamente poderoso e cobiçado. Hoje qualquer conjurador cria itens mágicos, então o termo "colecionador de itens mágicos" se perdeu na transição, virando apenas um sujeito que fala em caixa alta e foge de lutas no último momento.
Isso foi apenas um exemplo. Se eu criar ânimo pra reler meu tormenta da DB 50, os artigos do Panteão (52 e 53), e encontrar de novo um livro de AD&D, é bem capaz que eu encontre mais coisas desse naipe: Bem encaixados em AD&D, malfeitos em D&D 3.x
Sem pedradas
Concordo com tua visão da leviandade da criação de itens mágicos, e pra mim esse problema tá no sistema do D&D 3.x como cê mesmo disse, nem tanto no cenário. Quando eu fiz um colecionador de armas, ele colecionava-as por material, ao invés de por serem mágicas ou não, ficou bom.
Agora, me atendo ao tópico, e como é possivel que alguem já tenha mencionado aqui, o problema pra mim ficou na mecânica de muita coisa que eles tentaram fazer diferente, e acabaram fazendo bobagem, fora a mania de eles lançarem uma sacola cheia de classes de prestígio BEM desequilibradas e/ou com habilidades estranhas, simplesmente da cabeça deles, cara, fica bem desequilibrado mesmo, vide o novo suplemento Piratas & Pistoleiros. Se eles se limistassem a fazer uma descrição das cidades e coisas, inventando o mínimo possível,ia ficar melhor.
Eu atualmente jogo numa campanha em "Arton". As aspas tão aí pq o Mestre provavelmente teve tanto trabalho adaptando coisa,proibindo coisa de entrar no jogo,que ele fez praticamente um cenário novo. Tá bastante diferente, já(afinal, já tem um bom tempo da campanha rolando ) e as coisas tão conseguindo evoluir bem com as mudanças que o mestre tem feito.( A gente ainda usa os talentos dos deuses e os regionais sim, mesmo eu achando que alguns [Khubar,Collen,Petrynia] bem destoantes do resto).
Enfim, acho que realmente tem um punhado(exagerei?) de coisas que vale a pena pegar do cenário sim, não estando incluídas as ilustrações do cassaro(peloamordedeus),e sobra muito pra fazer correções aqui e ali. Enfim, dá pra mexer com o cenário razoavelmente sim, é minha opinião.
Não me levem em consideração como um tormenta fanboy, só to relatando o que rola na minha mesa de jogo =p
E cara, eu concordo que os dois romances do cenário parece que acontecem em outro mundo, meu deus =P
...acho que eles nem leram o Gurps
