E quando algo em um cenário, existe algo tão profundo e intricado, e tão quebrado e horrivel, algo tão básico que é o minimo que se espera de um cenário de fantasia, não funciona?
Como os reinos? Existem "relações superficiais" entre eles, como a tensão entre Deheon e Yuden ou a hostilidade/rancor de um monte de reinos com Bielefeld. Mas as caravanas comerciais e tratados feitos entre os regentes não são exatamente importantes para um grupo de aventureiros q participam de uma história que não envolve tais coisas.
Vc diz q não funciona, mas eu venho narrando Tormenta há um bom tempo e sempre funcionou. Atualmente, não é a mesma Arton estática q dizem se manter atualizada com a ridícula Gazeta do Reinado, mas não deixa de ser Arton.
Desilusão aqui. Após eles fazerem Trebuket ou sei lá como ele alterou a palavra os Goblinoides parecem que se esqueceram que são uma legião de Goblionoides enfurecida e com sede de sangue e ficam zanzando sem rumo por ali mesmo esperando um plot point.
Não entendi direito o q vc quis dizer, mas se após a demissão, os autores esqueceram q existe uma Aliança Negra, não quer dizer q eu também esqueci.
1 - Homens animais já existiam em tormenta a muuuito tempo. A citação mais antiga foi na edição brinde onde surgiu pela primeira vez o heroi "Koi". Mas existem DBs mais antigas falando do assunto (mas nao aprofundando como sempre!) Em geral quando falavam de tormenta e licantropos...
Sim, existiam. Na minha mesa, um dos Libertadores de Valkaria era um homem-lobo paladino. O pai dele era um Lobisomem, mas ele não herdou a maldição, apenas traços lupinos e uma grande força. Em minha mesa, os "furries" são descendentes de Licantropos.
2 - Moreania surgiu do aproveitamento desse gancho. Eles queriam explicar esse negocio de "Homens Animais" - Gente com traços de animais, mas que eram considerados humanos em todos os sentidos (o efeito de parecer animal sempre foi considerado cosmetico. Agora com o talento "herdeiro de nao sei oq" como requisito pra aparencia fornece uma vantagem: um +2 em um atributo de acordo com o bicho!)
Ih, droga... Como eu já expliquei esses caras na minha mesa, não preciso de uma ilha-explicação do outro lado do mundo. Moreania está descartada.
3 - Diversos Retcons foram lançados, citando moreania em Arton. Principalmente na "Gazeta do Reinado". Já ouve participação de ate gladiadores de moreania na arena imperial de valkaria (era um "homem gato" que usava ALABARDA + BLOQUEL: ele usava um talento - que mais tarde vi que foi compiado do livro do guerreiro - que permite atacar com uma arma de duas mãos sem perder o bônus de escudo do bloquel. E tambem tinha o talento pra bater com o escudo...quando estivesse corpo-a-corpo e falavam que era "eficiente"!!!)
Não acompanho muito a Dragon Slayer. Dou só uma folheada, quando vejo uma nas bancas. Então, acho q nunca houve um homem-gato de Moreania na minha Arena Imperial. Talvez um viajante planar, pq não? O q sei é q ele não apareceu em nenhuma de minhas histórias e nem fez qualquer modificação no cenário.
O broquel talvez não seja muito eficiente, mas os espartanos provaram q, ao menos visualmente, um escudo grande é muito legal. E na minha mesa, sempre prezamos pelo visual e a história, antes das regras.
4 - Moreania é influenciada por Arton diretamente. Em especial na cidade voadora de moreania, que é o entreposto principal de moreania <-> arton. Como não tem ligação?
Se Moreania é influenciada por Arton, o problema é de quem joga em Moreania, não?
5 - Gnolls e outros antropomorficos atualmente tem se aproveitado do fato de serem parecidos com alguns tipos de moreau e tem feito passar por membros desse povo para aqueles que nao sabem muito sobre eles (leigos). Isso é uma influencia direta nee? Imagina, existe algum monstro em forgotten que finge ser um membro do povo de Kara tur???
Gnolls especialistas em descobrir informações sobre uma terra distante chamada Moreania estão enganando plebeus desinformados? Não na minha mesa. Aqui, muitos gnolls se aliaram à Aliança Negra. Outros trabalham para a Eventos Aleatórios Ltda, como assaltantes de estradas, bucha de canhão ou seja lá onde eu quiser colocá-los.
Não, são parte do mesmo mundo, logo do mesmo cenário. Um Mestre pode ignorar um ou o outro, mas isso não tira o fato de que são um mesmo cenário. Seu argumento é igual ao do povo que lááááá uma centena de páginas atrás defendia que Holy Avenger ou Dado Selvagem não eram oficiais.
Se você não usa Moreania é uma escolha sua. Mas isso não faz com que Moreania deixe de ser parte do cenário de Tormenta.
Não mesmo. Mesmo mundo, talvez, mas não mesmo cenário.
Moreania é um cenário novo, criado para ser o cenário "oficial" da Dragon Slayer.
Já deram outros exemplos de cenários diferentes situados no mesmo mundo.
Se Holy Avenger é oficial? Talvez. Pra mim, oficial é a destruição do Paladino de Arton, a morte da Rainha dos Dragões Brancos e o retorno de Sszzaas ao Panteão. Não lembro de mais nada nesta história com alguma importância para o cenário.
Dado Selvagem? Importa se é oficial ou não? As aventuras de um garotinho caipira de uma pequena vila do interior?
- "Brechas" "projetadas" para se poder incluir qualquer coisa que quiser no cenário (um cenário bom não precisa disso. Um cenário bom diz o que tem lá, e o Mestre se quiser tem a liberdade de acrescentar mais, mas o cenário não tem um "buraco negro oficial"). "Aqui nesta região tem uma floresta, onde muitos eventos estranhos acontecem como imagens q surgem para enganar, assustar e confundir viajantes. Dizem q tal efeito é provocado por uma fada q fez uma aposta com um deus, mas não se sabe se é verdade. Cabe ao Mestre criar os eventos estranhos que quiser para preencher o cenário". Tsc, acho que já ouvi algo parecido com isso pelo menos 3 vezes aqui no tópico (um para o reino das fadas, um para Moreânia e outro para um outro reino de Tormenta)....
Modifiquei um pouquinho seu post, pra não ficar tão exagerado. Ler algo do tipo é o bastante para q eu pense em três possíveis "recheios" pro tal buraco negro, em cerca de 10 segundos após lê-lo.
Adoro o Reino das Fadas de Arton. É onde posso colocar em prática tudo o q leio do Neil Gaiman.

- Idéias lançadas a esmo ("Já sei, vamos lançar pistoleiros no cenário! Tá, eu sei que é um cenário medieval, mas aí a gente diz que armas de fogo são proibidas no Reinado e tudo ficará coerente e bem!").
Não é obrigatoriamente medieval. E lembre-se sempre da palavra chave:
Fantasia Medieval. Se podemos ter super dragões invencíveis, vc vai implicar logo com pistolas de um tiro só q dá trabalho pra recarregar, faz barulho, tem munição difícil de conseguir e fácil de ser inutilizada e é menos usual q uma besta?
A pólvora já havia sido descoberta, mas considerada instável e perigosa, visto a possibilidade de usar a magia. Mesmo sendo proibida, pessoas com menos escrúpulos criaram usos para ela. A marinha de Tapista até usa canhões, por não ter tradição no uso da magia. De repente posso usar armas de fogo em minhas histórias. Acho isso algo positivo.
Exemplos incluem: deuses surgindo diariamente ("Ah, existem centenas de deuses menores, que vamos inventar conforme precisarmos")
Bem, eu vejo isso como algo positivo... Derrotar um deus ou se tornar um deus, são objetivos interessantes de se usar, além de não limitar o mundo a um número fixo de deuses.
reino de minotauros surgindo do nada ("Eles são nobres e admiráveis, escravocratas e adoram ao Deus da Força... ih, não tem lugar no panteão para esse Deus? A gente tira a Divina Serpente e põe ele no lugar")
A Divina Sepernte estava lá pq queriam enfiar Lua dos Dragões no cenário. Creio q os minotauros vieram depois como adoradores do mesmo deus (Força e Coragem), porém, mais influentes e civilizados q uma tribo perdida na ilha de Jurassic Park, q ninguém nunca ouviu falar.
O idiota msm é eles ficaram insistindo nessa "confusão" de quem seria o verdadeiro deus. Desde q comecei a narrar, tomei a Divina Serpente simplesmente como uma faceta de Tauron, mas nem nunca a utilizei por não me interessar em envolver dragoas-caçadores em meus jogos.
Ah, pra deixa claro: quando comecei a jogar Tormenta, Tapista já existia e, pra mim, nenhum reino surgiu "do nada", por isso, não tenho problemas para ignorar detalhes durante a criação do cenário.
- Clara falta de direção ("Vamos fazer um cenário medieval que é ameaçado por uma tempestade misteriosa e demoníaca!
Há algum tempo, observamos em meu grupo q nunca usamos a tal tempestade q dá nome ao cenário. Até q não acho o conceito ruim, mas atualmente, "explicações" e "fatos" "oficiais" sobre ela vem tornando-a bem banal aos meus olhos.
E tem uma horda goblinóide que não avança há anos ameaçando os reinos!
Realmente. Na cronologia, eles conquistaram o forte de Khalifor em 1400. Atualmente, estão em 1402 e não fizeram mais nada... oficialmente, pelo menos.
Na minha mesa, já conquistaram praticamente todo o reino de Tyrondir, para depois perder tais terras, onde se reerguerá o Império de Jade de Tamu-ra.
Bom, precisamos de uma cidade nas nuvens também!
Acho legal a cidade nas nuvens. É simplesmente uma característica do cenário, não entendi pq ela está na lista de "falta de direção".
É como dizer q seu Ao Cair da Noite é sem direção só pq tem um castelo flutuante no Éden. Ora bolas, é uma característica a ser utilizada ou não.
Ah, já que tem uma cidade nas nuvens, vamos criar elfos alados que surgiram milênios antes da cidade das nuvens, mas nunca fizeram uma cidade nas nuvens deles próprios!
O Rei dos Dragões Azuis comeu uma elfa e teve filhotinhos alados. Eles se comeram mutuamente ou a outros elfos e tiveram mais filhotinhos, alguns alados, mas como sabemos, cada um gosta de viver sua própria vida. Logo, perderam contato entre si, morreram, estabeleceram moradia em locais distantes... São uma "mutação" da raça élfica. São seres raros, não sendo o suficiente para formar uma comunidade e talvez nenhum deles nunca chegou a ter poder e interesse suficiente para criar uma cidade voadora.
Mas até hoje só falamos de um porto!
Só pq falaram de apenas um porto, não quer dizer q só exista um porto. Ou vc acha msm q é necessário descrever cada vilazinha e cada taverna de cada cidade?
Tem caravanas de comércio? Então tem assaltantes de beira de estrada.
Tem navios mercantes? Então tem piratas.
Pra mim, parece lógico.