[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Russel]

o péssimo Holy Avenger d20

meio driades. mais poderosas que meio dragões

[Corvo da Tempestade]

Mudando de assunto
Uma pequena resenha do Bestiário de Arton feita na Spell RPG...

SPOILER: EXIBIR

O Livro e a Arte

Escrito por Gustavo Brauner e João Paulo Francisconi, com a ajuda do Guilherme Dei Svaldi, o Bestiário de Arton reúne mais de 100 criaturas principais e suas subdivisões em 144 páginas de muita informação.

A arte conta com os trabalhos de André Vazzios, Denie Akemi, Eduardo Francisco, Erica Awano, Ig Barros, Joe Prado, Marcelo Cassaro, Patricia Knevitz, Roberta Pares e Rod Reis que assina a capa que traz toda a ferocidade de um Dragão Azul.

Há um grande número de gravuras já conhecidas de outros livros do cenário, com destaque para reconhecidas artes de Cassaro e Erica Awano com poucas novas roupagens sendo observadas. Certamente um dos problemas que envolvem os custos para um lançamento deste porte. Apesar de um pouquinho frustrante para os fãs regulares, isto não compromete em nada a publicação.

Os fãs do cenário de Arton contavam somente com os clássicos Bestiário Holy Avenger (Editora Trama) que veio junto com revista Dragão Brasil 86 e o Guia dos Monstros de Arton (Editora Daemon), que foi reimpresso em 2009 trazendo mais de 300 criaturas voltando as regras para o cenário nos sistemas Daemon e 3D&T. Agora, com esta nova roupagem, o livro lançado em abril de 2011 pela Jambô procura reunir uma infinidade de criaturas obedecendo as regras do sistema D20.

A editora inovou ao lançar este título em duas versões, uma em capa mole (brochura) e outra em capa dura, com preço um pouco mais elevado. Ambas as edições possuem miolo em papel simples denominado Off-set ilustrado em preto e branco, o que possibilita o lançamento a um preço mais acessível para o público do mercado nacional.

A encadernação é bem finalizada e fornece uma impressão de qualidade e segurança ao manuseio, mesmo quando as páginas são abertas ao extremo. A Edição e diagramação segue o lay-out dos lançamentos recentes de Tormenta apresentando uma linguagem visual limpa e bem ordenada, As ilustrações e quadros informativos apresentados ao longo do título estão bem posicionados e bem inseridos no contexto da obra dando uma sensação de continuidade e conforto a leitura.

Criaturas – Da Ameba Gigante ao Zumbi

O livro apresenta diversas criaturas para uso no universo do cenário, e algumas ganharam descrições de suas subdivisões, uma prática comum no universo do D&D Quarta Edição, como os exemplos dos demônios (com suas possibilidades de Carvarel, Aucharai, Súcubo, Jhumariel, Marilith e Balor) e Gnoll (com os famigerados Líder de Alcatéia e Caçador de Cabeças), entre muitos outras variedades de monstros.

Alguns detalhes como os talentos específicos das criaturas poderiam ter sido melhor explorados, uma vez que para os mestres este conhecimento é fundamental para que se possa customizar ainda mais os monstros dentro do contexto de uma aventura, mas isto é compensado pela clareza e limpeza na caracterização das fichas, o que facilita em muito o trabalho dos mestres.

Os fãs mais atentos do cenário poderão sentir falta neste volume de criaturas mais ligadas e quase endêmicas do mundo de Arton como as árvores-matilha, feras cactos, Mastins de Megalon e os gafanhotos tigres, assim como de figurinhas mais que conhecidas nas mesas de jogo ou nos livros de referencia como os Homem-lagarto, mas isso deverá ser corrigido nos próximos volumes, cujos lançamentos já foram citados como sendo do desejo dos autores. Desta forma os fãs não precisam ficar muito preocupados. Há um grande número de velhos conhecidos do universo do RPG desta vez devidamente adaptados as regras do atual Tormenta RPG, o que parece que agradará mais aos novos jogadores que chegam.

Os textos que acompanham os monstros apresentados cumprem o papel para o qual foram idealizados uma vez que conseguem inserir estas criaturas no universo de Tormenta, o que alcança com êxito um dos grandes objetivos de um bestiário ligado a um cenário. Como nas edições anteriores, vale ressaltar que muitos destes textos trazem pequenas citações a respeito do que está sendo apresentado a fim de mergulhar o leitor ainda mais no universo proposto.

“Está vendo aquele sujeito encapuzado ali? Agora é a sua vez de averiguar. E tenta não desaparecer, como o outro soldado”

- Thundarion Valhafhar, sargento do Exército do Reinado, perdendo subalternos

O livro apresenta meia dúzia de novas possibilidades para que os jogadores possam interpretar monstros.

Nota final

O livro é um presente inegável para os fãs de Tormenta especialmente. Os jogadores mais veteranos e que jogam outros títulos ligados ao D20 poderão se incomodar com as fichas e as criaturas representadas, achando-as repetitivas, mas o importante é salientar que este é um título que visa agradar aos que conhecem e curtem o cenário.

Fica a sensação final de que o título vale o investimento.

Author: Pedro Almeida
Revisor:Allefcapt
http://www.spellrpg.com.br/portal/resenhas/126-rpg/1098-tormenta-bestiario-de-arton.html

[Skar]

Há um grande número de gravuras já conhecidas de outros livros do cenário, com destaque para reconhecidas artes de Cassaro e Erica Awano com poucas novas roupagens sendo observadas. Certamente um dos problemas que envolvem os custos para um lançamento deste porte. Apesar de um pouquinho frustrante para os fãs regulares, isto não compromete em nada a publicação.

Caramba o livro é sobre criaturas e muitas imagens são recicladas

mas isso deverá ser corrigido nos próximos volumes, cujos lançamentos já foram citados como sendo do desejo dos autores. Desta forma os fãs não precisam ficar muito preocupados

Afinal, sempre tem a esperança de um próximo titulo que melhore o cenário. Eu já perdi as esperanças e cada vez que vejo um lançamento nada muda é triste isso.

[Russel]

Há um grande número de gravuras já conhecidas de outros livros do cenário

por que eu não estou surpreso

[WillDice]

Há um grande número de gravuras já conhecidas de outros livros do cenário

por que eu não estou surpreso

Sério, precisava falar? É um livro de Tormenta. É claro que terá gravuras reaproveitadas; também certamente copiaram e colaram de outros livros a descrição de três-quartos das criaturas.

[Rain]

Há um grande número de gravuras já conhecidas de outros livros do cenário, com destaque para reconhecidas artes de Cassaro e Erica Awano com poucas novas roupagens sendo observadas. Certamente um dos problemas que envolvem os custos para um lançamento deste porte. Apesar de um pouquinho frustrante para os fãs regulares, isto não compromete em nada a publicação.

Caramba o livro é sobre criaturas e muitas imagens são recicladas

mas isso deverá ser corrigido nos próximos volumes, cujos lançamentos já foram citados como sendo do desejo dos autores. Desta forma os fãs não precisam ficar muito preocupados

Afinal, sempre tem a esperança de um próximo titulo que melhore o cenário. Eu já perdi as esperanças e cada vez que vejo um lançamento nada muda é triste isso.

Vocês perceberam os autores da Resenha?
Quem é Pedro Almeida?

[Russel]

É um livro de Tormenta

por isso não estou surpreso

[Lumine Miyavi]

Entrando de voadora, com delay de um dia!

Lumine, tu torceu foda o que eu disse mas eu tbm dei margem. Então em bom português: ambas as linhas (TRPG e Td20) tem regras compatíveis. Eu posso pegar meu personagem/monstro/classe/perícia/talento/magia de qualquer um e converter pro outro, da mesma forma que eu poderia fazer com um Pathfinder da vida. Fica 100% igual? Não, pq os sistemas são diferentes. Mas compatibilidade é isso, coisas que podem concordar entre si. Eu posso pegar meu AdT e usá-lo pra cirar um personagem praticamente com a mesma facilidade que eu uso o GT.

E

É um guia! Um help, uma ajuda! Ele existe porque a conversão é possível, porque existe compatibilidade!

Existem por aí na internet, guia de conversão de AD&D pra 3e, Storyteller pra Gurps, D&D 3e pra Storyteller entre outros mais discrepantes.

Significa que esses sistemas são compatíveis? Não.

Significa que com boa vontade, você pode fazer coisas EXTERNAS a publicação e tentar torná-los compatíveis / achando paralelos de forma a ter estatísticas equivalentes. É mérito do sistema? Novamente, não, é de quem faz a conversão.

[Corvo da Tempestade]

Vocês perceberam os autores da Resenha?
Quem é Pedro Almeida?

Eu irei do portal da Spell...vide o link.

Pedro Almeida e o (acho) Own_mystical, que posta algumas vezes lá.

[Skar]

Matheus só para lembra-lo existe adaptação para um sistema e compatibilidade entre sistemas. Podemos fazer os personagens de WoW em uma campanha em eberron sim vc pode. Existirá diferenças sim claro feats e habilidades que são mais poderosas sim como existia qualquer problema com tormenta d20 para outros, mas eram compatíveis. Só as mudanças na forma com que as pericias se comportam e os testes já mandam compatibilidade para o saco, torna o sistema mais facilmente adaptável para o material antigo e só.

[Gun_Hazard]

A própria Green Ronin preferiu continuar com Freeport em Pathfinder do quem em M&M, que veio junto no W&W. RdF tá paralisado enquanto a Privater Press desenvolve um sistema novo ao invés de migrar pra um outro existente, como M&M. É simplesmente pegar consumidores de uma coisa e mandar comprarem outra. Adaptação é diferente de um produto comercial.

Agora doeu fundo...

Free Port, é um cenário Feito para D20 e que migrou para TRUE20 (Que é base do M&M), mas como ele é um CENÁRIO. Seria lógico eles terem versões para outros sistemas. Alias ele já Foi lançado para Savage Worlds e será para D&D 4ªed além do Pathfinder óbvio.

Então seu argumento é inválido.

Ele é um CENÁRIO!

Os Autores deste cenário conseguem ser profissionais para lançar seus produtos para sistemas como D20, Pathfinder, TRUE20, Savage Worlds e até D&D 4ªed. Sem comprometar seu cenário. E se adaptando as respectivas licenças dos sistemas.

E sem fazer malabarismos toscos com desculpas para "criar" um sistema novo e ruim.

O que fizeram com TRPG beira ao Plágio descarado.
- Pegaram mecânicas do Star Wars Saga (Que não é Open)
- Pegaram Regras E DESCRIÇÕES do Pathfinder de forma ilegal (A Licença do Pathfinder não permite Reescrever o livro básico, Logo o TRPG não é feito de acordo com a Licença do Pathfinder)

Mas a grande desculpa é: "Ambos foram feitos sobre a Licença OGL da Wizards, então podemos copiar eles na cara dura e dizer que chegamos nos mesmo resultados sozinhos. Foi coincidência. E é lógico que os fãs nunca vão questionar. Fã que é Fã nunca questiona. "

DONA EDIT:

Bom, até onde eu sei a M&M Superlink te impede de fazer um jogo "OGL M&M".
Posso estar enganado, mas se for assim então não rola um Tormenta M&M sem M&M, sacou?

Editado: Não estou enganado:

4. Product Limitations

This License can only be used to create printed book and PDF products. If You use this License, You cannot make a stand-alone roleplaying game. All Licensed products must require the use of the Mutants & Masterminds Hero's Handbook. The title of Licensed products may not include Mutants & Masterminds, Mutant(s), Mastermind(s), or M&M. No product using this License can be released before February 1, 2011.

Fonte:Super-Powered by M&M Trademark License

Você só está enganado por dar um tiro no próprio pé.

Nada que foi feito na criação do TRPG foi éticamente correto.

O M&M não permite Reescrever o Livro básico, do mesmo jeito que o Star Wars Saga e o Pathfinder também não, mas isso não impediu os caras de pau de o fazerem.

ÚLTIMO EDIT PROMETO:

Matheus compatibilidade implica em "NÃO TER AJUSTE NENHUM"

Se Tem que fazer QUALQUER ajuste não é compatibilidade é ADAPTAÇÃO/CONVERSÃO.
PAthfinder não é Compativel com D20 é adaptável/convertível, o mesmo com TRPG é adaptável/convertível NUNCA compatível.

[WillDice]

Voltando algumas páginas...

D&D 4e precisa de retcons para encaixar o cenário com as regras do sistema. Não dá para alterar o D&D 4E, de acordo com a GSL.

Que tipo de retcon é necessário? Darksun prova que você não precisa incluir todas as raças e classes (basta dizer "eles não existem"). O que teria que sofrer retcon?

[Lumine Miyavi]

Voltando algumas páginas...

D&D 4e precisa de retcons para encaixar o cenário com as regras do sistema. Não dá para alterar o D&D 4E, de acordo com a GSL.

Que tipo de retcon é necessário? Darksun prova que você não precisa incluir todas as raças e classes (basta dizer "eles não existem"). O que teria que sofrer retcon?

Sistema vanciano, por exemplo, que é citado nos romances e tal, assim como restrições de raça /classe...

...que também caíram no lançamento do TRPG. >_>

[WillDice]

Voltando algumas páginas...

D&D 4e precisa de retcons para encaixar o cenário com as regras do sistema. Não dá para alterar o D&D 4E, de acordo com a GSL.

Que tipo de retcon é necessário? Darksun prova que você não precisa incluir todas as raças e classes (basta dizer "eles não existem"). O que teria que sofrer retcon?

Sistema vanciano, por exemplo, que é citado nos romances e tal, assim como restrições de raça /classe...

...que também caíram no lançamento do TRPG. >_>

Magos ainda "preparam" algumas de suas magias (diários e utilitários). Nos romances os clérigos e druidas são também "vancianos"? Além do mais, 3d&t também não é vanciano.

[Rain]

Voltando algumas páginas...

D&D 4e precisa de retcons para encaixar o cenário com as regras do sistema. Não dá para alterar o D&D 4E, de acordo com a GSL.

Que tipo de retcon é necessário? Darksun prova que você não precisa incluir todas as raças e classes (basta dizer "eles não existem"). O que teria que sofrer retcon?

Sistema vanciano, por exemplo, que é citado nos romances e tal, assim como restrições de raça /classe...

...que também caíram no lançamento do TRPG. >_>

Vou falar uma coisa...
EM MINHA OPINIÃO por mais bem escritos que sejam os romances eles não fazem o estio do cenário
O Caldela pode ser competente em outras coisas, mais EM MINHA OPINIÃO ele é péssimo em escrever qualquer coisa relacionada à Tormenta (sem duvidas um dos maiores males para o cenário hoje é o Caldela, vide Guerras Tauricas, Tex Scorpion Mako e outras coisas)

O cara escreve esquecendo o estilo das historia de Tormenta, o estilo de narrativa que o tornou conhecido
Tormenta em minha opinião não deve tentar ser sombrio, adulto, violento e sujo com tons de cinza
Isso não é o cenário que vendeu há anos atrás, (e conquistou esta fanbase) isso faz com que o cenário não tenha identidade própria (na verdade ele perde a identidade)

Ter este tipo de tom, na historia, às vezes pode ser aceitável, mas... Escrever livros nestes termos, se focar nisso e fazer totozinho
E como escrever uma aventura nos moldes Shonen Manga em Darksun, ou uma Historia Lowmagic medievalista em Eberron

Lembre-se, ser um cenário menos serio, e com temáticas mais leves, não torna algo pior, vide One Piece que sou super fã (personagens muito toscos, objetivos engraçados, comedia)
Este tipo de historia pode prender o leitor do mesmo jeito

Lógico que existem Mocorongos/Grognards que nunca darão chance ao cenário por que não curtem o estilo manga e o acham infantil, foi pra agradar estes Grognards que aquele tipo de historia foi lançada (tipo um cala a boca que nós podemos fazer o Arton mais adulto)
Mais em MINHA opinião tormenta não deveria ser escrito para estes Grognards