[OGL] Pathfinder RPG - D&D 3.75 da Paizo

[Kasuya]

Por quê? A 3e não precisa de equilíbrio?

Na verdade, perceba que eu estou enumerando o que um OGL que tenta ser o que o pathfinder tenta ser deve ter, não dizendo que o pathfinder É isso. Afinal, ainda não vimos o resultado final.

E, aliás, um público alvo que trata o sistema vanceano de magias como holy cow não pode estar em muita condição de exigir equilíbrio. Ou seja, se por "falta de equilíbrio", você quer dizer "magos e clérigos poderosos demais", eu realmente não tenho muito o que comentar. Por mais que eles tentem equilibrar os conjuradores com as outras classes, eu considero ser impossível conseguir isso usando o sistema vanceano.

A 4e ensina: se cada classe tem "suas próprias regras", o jogo se torna quase impossível de se equilibrar. Se eles adotassem uma sistematica única ou similar para todos os tipos de classes, esse equilíbrio certamente seria alcançado com eficiência.

[Madrüga]

Cara, você está reagindo desproporcionalmente. Estou dizendo que, no quesito equilíbrio, o Pathfinder é piada. Não resolveu quase nada.

[Darklord Morius]

A não ser que já tenha visto a versão final: Seu Madruga é muito corajoso.

Eu fico em cima do muro, concordo que as versões beta e teta de Pathfinder não atingem o equilibrio, mas não posso dizer nada da versão final, que dizem, ter umas diferenças marcantes das versões teste...

[Madrüga]

Hã, então... você sabe que o Pathfinder tem um SRD, não sabe? Dá uma olhada lá e analisa.

[Kasuya]

Cara, você está reagindo desproporcionalmente. Estou dizendo que, no quesito equilíbrio, o Pathfinder é piada. Não resolveu quase nada.

Ok. Só pra deixar claro que eu não queria dizer com isso que o Pathfinder é, de fato, equlibrado, mas que ele deve tentar ser (se alcançou a meta ou não, é o que vamos ver posteriormente nas 500 e lá vai cacetadas páginas do produto final).

A não ser que já tenha visto a versão final: Seu Madruga é muito corajoso.

Não. Ele é realista: não dá pra ser equilibrado usando o sistema vanceano de magias. E desafio qualquer um que trabalhe com design de sistemas de RPG de mesa a tentar tornar essa lástima equilibrada.

[Lumine Miyavi]

Eu fico em cima do muro, concordo que as versões beta e teta de Pathfinder não atingem o equilibrio, mas não posso dizer nada da versão final, que dizem, ter umas diferenças marcantes das versões teste...

Muita coisa mudou.

A maioria, não pra melhor, é claro. Exemplos? O onipresente monge. Continua uma piada.

[Kinn]

Pois é Kasuya... tentei e fracassei miseravelmente
Alguns players meus choram de raiva até hoje (o barbaro é um deles, mesmo sendo um meio-dragão feral) do favorecimento e poder que os casters têm.

Há controvérsias. Eu, particularmente, vi muito, muito poucos trabalhos de fãs com alguma qualidade com os quais me desse vontade de jogar. Logo, se uma empresa de profissionais do ramo (o que inclui alguns nomes do D&D 3e) está fazendo seu próprio trabalho, qual é o problema? Tenho certeza que vai ser de qualidade igual ou melhor que algo entre 80-90% dos trabalhos de fãs (amadores no ramo).

Talvez não tenha procurado direito. Ou pelo menos não soube onde procurar.
Como psionic-user mode em minha campanha e cenário, sempre estava procurando material de suporte para as classes psionicas em livros alternativos e nas boards da wizards e até mesmo enworld. Lá achei otimos produtos fanmade como psionic hilts (itens para soulknives melhorarem suas mindblades com slot de arma), novas classes e poderes com material equivalente do book of 9 swords, novos poderes de incarnum e vestígios de binder.

Sempre achei injusto haver tamanho suporte para casters em tanto livros com tantas magias e CdPs que saia procurando material para players destas classes sem suporte. Tanto achei muita coisa boa para usar, como modifiquei e criei muitos outros baseados nestes que achei.

[Kasuya]

Talvez não tenha procurado direito. Ou pelo menos não soube onde procurar.

Ou o quê procurar. Veja bem, sei que existem bons trabalhos fanmade e eu também encontrei alguns muito bons, mas o exemplo que você deu foi de um nicho (o de psiônicos) que eu nuca procuraria sobre, visto que eu não gosto de psiônicos, apesar de conviver bem com eles.

Por exemplo. Uma coisa que eu sempre procurava era suportes decentes para classes como guerreiros, monges, rangers e paladinos que não tinham nada além de um punhado de talentos e/ou habilidades passivas que, no frigir dos ovos, não serviam pra nada. E poucos desse suporte eram algo que realmente valesse a pena sequer levar em conta.

Bom, de qualquer forma, não vamos esquecer que eu disse que o argumento do "já existe muito material fanmade" era controverso, não furado. Ok?

[Tower Keeper]

Graças a um amigo,enfim consegui encontrar uma tradução parcial do Pathfinder Beta.
Uma vez que o meu inglês não é fluente,talvez eu não esteja qualificado para avaliar a qualidade da tradução.Mas até onde pude ver,me pareceu um trabalho muito bom mesmo!
Acho que agora,só está faltando achar uma versão pro português da lista de magias.A princípio,a tarefa parece enorme,pois a referida lista ocupa nada menos de 120 páginas!
Contudo,examinando com mais atenção,a coisa não é bem assim:muitas magias são as mesmas do D&D 3.5. Ou seja,boa parte das magias já foi traduzida. Ficam faltando apenas aquelas que são novas mesmo,e constam só do Pathfinder. Fico imaginando quantas são.E aí,alguém sabe me dar a resposta?

[Madrüga]

Eu sei que isso não dará em nada, mas nós faríamos um trabalho melhor. Com as classes do Madrüga como base, .

E Kasuya, não adianta suporte para classes quebradas. Precisa dar um jeito nelas antes!

[Tower Keeper]

Dei uma rápida olhada no seu trabalho,Madruga.A sua versão do monge me pareceu boa.
Agora,me diga:o que você tem a dizer sobre as outras partes do Pathfinder?
Para ser mais específico,estou me referindo a lista de Talentos,Perícias,Combate e as magias.No tocante a esses tópicos,algum reparo a fazer?

[Lumine Miyavi]

Estou lendo Pathfinder.

Honestamente? É um 3.51x versão beta que dá mais poderes aos Casters, e "pseudo" poderes aos marciais. Estou olhando pro capítulo do Bardo, que no 20º nível pode matar todos num raio de 9 metros cantando.

Alias, é esse o tipo de poder de 20º nível das classes que são não-combativas e não-full-casters tem direto: poderes de save/die: Ranger, Ladino, Bardo.

Classes de combate direto ganham bonus mixurucas como um crítico ou +1 dado no dano, uma vez por dia.

Deixa que eu jogo com meu personagem Sorcerer que é imune a dois tipos diferentes de energia, veneno e paralisa, resistência 10 contra as outras.

Enquanto o monge fazer o resto da mesa dormir com seu +18/+18/+18/+18/+13/+13/+8/+8/+3 por rodada, um Sorcerer de nível equivalente estará voando com sua habilidade extraordinária castando Summon Creature IX com template Abissal com nível a menos por Bloodline.

Lista de magias de mais de 150 páginas...

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Tower, a lista de equipamentos é a mesma de 3.5, com a adição de UMA arma nova, a Starknife. E a pá ficou linda...*

Sobre Feats, temos um porrilhão de <insira-o-nome> Critical, servindo pra aproveitar que o Fighter virou Feat Monkey de vez.

Destaque pro Master Craft, que te permite criar armas encantadas SIMPLES sem ser caster... é claro além do gasto de dinheiro, tempo E Xp. A sua graduação na perícia conta como seu Caster Level pra se qualificar em criar os itens. Até aí são flores. =D

Porém! Quer adicionar uma habilidade qualquer que precise de qualquer coisa que um +1? Você precisa poder utilizar a magia. Sim; a forma de criar um item que te dá a oportunidade de não ser um conjurado... exige que seja um conjurador pra fazer certos itens.

Algumas coisas não mudam...

Skills, são as mesmas, com a adição da Skill "Fly" / "Voar". Sim, você pode ter deslocamento de vôo natural, mas sem Fly não saberá voar "de maneira competente". Isso vale pra todas criaturas.

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*Em tempo, a pá, do capítulo de equipamentos é LINDA. Sério, nunca vi uma pá tão linda como essa.


Se rolar Pathfinder, meu personagem vai usar uma pá, inspirada no Shoveller!

[Fëanor]

Agora, que mal pergunte, como você faria um OGL 3e que tente pegar as merdas e complicações do D&D 3.x e concertá-las/simplificá-las dando um gosto de que você ainda realmente está jogando D&D 3e (coisa que não acontece com M&M, por exemplo, que é um jogo totalmente distinto) sem parecer 3e com house rules?

Modifica todos os poderes das classes, modifica o sistema de magia inteiro, diminuindo drasticamente os circulos de magia (digamos para 6), troca as magias por dia para magias por encontro, remove/modifica magias muito poderosas.
Esse é só um exemplo. Para não parecer house rules, tem que ter mudanças drasticas e ideias inovadoras.

Não é a toa que foi apelidado de "D&D 3.75", porque ele é o D&D 3e com upgrades, assim como é o D&D 3.5 em relação ao D&D 3.0 e ninguém reclamou.

É pra rir né?
1- Muita gente reclamou
2- Quem tinha a 3.0 nem comprou a 3.5, porque viu que não valia a pena, visto que as modificações eram pequenas. Comprar a 3.5 valia a pena pra quem não tinha a 3.0. Acredito que é o mesmo caso com o Pathfinder.

Não. Ele é realista: não dá pra ser equilibrado usando o sistema vanceano de magias. E desafio qualquer um que trabalhe com design de sistemas de RPG de mesa a tentar tornar essa lástima equilibrada.

Você mesmo falou que eles são uma empresa profissional, se não conseguem equilibrar, não vale a pena! Eu citei um exemplo hipotético de como seria possivel equilibrar, você está me dizendo que uma equipe profissional, trabalhando meses nisso não consegue equilibrar o jogo?

Enquanto o monge fazer o resto da mesa dormir com seu +18/+18/+18/+18/+13/+13/+8/+8/+3 por rodada, um Sorcerer de nível equivalente estará voando com sua habilidade extraordinária castando Summon Creature IX com template Abissal com nível a menos por Bloodline.

Puts, pior que esperar todos os ataque ia ser um saco mesmo.

[Madrüga]

Tem coisas boas. O sistema de perícias é um pouquinho desbalanceado (perícias de classe recebem +3 de bônus quando você compra uma graduação), mas ficou mais conciso, mais elegante. Não tem mais "meia graduação", você gasta um ponto de perícia e pronto. Algumas perícias foram simplificadas e unificadas, como Percepção (Observar e Ouvir e Procurar)... até demais, como "Acrobatics" incluir até Saltar. No geral me parece positivo.

Os talentos têm uma PORRADA de exageros, como ganhar 20% de ocultamento ao se mover (árvore de Esquiva), entre outros absurdos. Tudo isso ao lado de um talento Vontade de Ferro Aprimorada, que te permite, UMA VEZ AO DIA, re-rolar um teste de Vontade. Caro e inútil.

[Zaknafein]

A cara di boa, eu e meu grupo jogamos uma campanha de 6 meses com o Pathfinder e vou ser sincero, o Pathfinder não conserta NENHUM PROBLEMA da edição 3,5.

Ele mais bonito e atraente no começo (treinamento de armas e armaduras, bloodlines, bardo mais util etc) mas depois de um tempo jogando e mestrando vc percebe que a única coisa que o sistema fez, foi ampliar o que já estava lá desde o principio e engraçado que quase ninguem percebeu isso...mas sem problema, não julgo ninguém que gostou do Pathfinder (que foi meu caso no principio, achei a parada revolucionaria) mas depois de um tempo vc percebe que e a mesma coisa que o 3.5, a diferença e que as raças e as classes evoluiram pra algo melhor, ficou um sisteminha "charmoso" mas não resolve nenhum problema que já existiam na edição 3,5 (obs. acho que a única mudança realmente digna de nota no fim de tudo e o fim dos efeitos magicos save or die, isso foi otimo...)