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[Pablo3]

Bem, então eu espero que tudo melhore em O Triunfo de Sharpe.

[Captain Beefheart]

Recentemente li Enquanto Agonizo, de William Faulkner, e fiquei impressionado pelo modo como o autor pinta imagens potentes através de uma linguagem expressiva e, por falta de outra palavra, linda.

Ele constrói o romance através de suas personagens, simples camponeses de gestos profundos e ar meditativo (para não dizer vazio), no que se assemelham e se misturam ao ambiente. É o que eu chamaria de um romance sofisticado no conteúdo e na forma, repleto de meios-tons e inspiração.

Nota 5/5.

[Smaug]

Acabei de ler Noturno de Guillermo Del Toro e Chuck Hogan e o livro é muito, muito, mas muito bom!!!

MOstrando os vampiros como eles devem ser, monstros e não adolescentes com crises emocionais...mas deixando as comparações de lado... a história eh escrita lembrando um filme de suspense, principalmente, as sensações e percepções dos personagens são descritos com palavras que o personagem usaria, isso significa que a linguagem parece dançar entre os personagens, se para descrever as impressões do Dr. Eph os autores lançam mão de jargões medicos e comparações biológicas, para o roqueiro gótico Gabriel palavrões e termos de baixo calão.
Os personagens são bem trabalhados, todos eles, mesmo aqueles totalmente coadjuvantes, possuem problemas reais, traços reais, enfim... mesmo existindo partes dedicadas aos "problemas pessoais" isso não rouba a cena do livro, não são gastos capitulos e mais capitulos discutindo-se o divorcio de Eph ou sua relação com o filho. São sim gastos paginas e mais paginas com as comparações e construções da cena

Uma das melhores alias:

SPOILER: EXIBIR

diz respeito a descrição do boing que posou e simplesmente apagou com os passageiros dentro, a visão do avião pela técnica do aeroporto foi descrito como se ela olhasse uma "carcaça de baleia encalhada na praia

Um cuidado excessivo eh dado com a apresentação das pistas e dos vampiros. Claro, todo mundo sabe que são vampiros, então o desafio de faze-los surpreendentes eh grande, mas os autores conseguem com louvor. Desconstruindo o mito e reconstruindo algo que, sim, eh um vampiro, mas muito diferente do que se imagina.

O livro não dá folga, nem uma cena mais leve pra vc dar uma pausa e respirar, com capitulos longos e divididos em acontecimentos que se alternam a sensação de tensão crescente faz com que vc perca o folego algumas horas.

Minha unica bronca eh ele ser parte de uma trilogia, mas isso pq eu ando meio cansado de coisas com continuação e preferindo tramas mais fechadas em que eu não preciso esperar a continuação..

Enfim, se vc gosta de vampiros como monstros que bebem sangue e enquanto defecam em cima das vitimas, vampiros que são animais instintivos e personagens humanos realmente humanos... leia Noturno.

[Bahamute]

Li nesta ultima Sexta Feira, O Menino do Pijama Listrado de John Boyne.

Minha irmã chegou com ele em casa, e eu não estava botando muita fé, até ela terminar de ler o livro e falar pra mim ler, que eu iria gostar.

A narrativa do livro é tão imersiva, que você não consegue parar de ler até concluir o livro, para saber o que vai acontecer.

Excelente, e com uma visão sobre o holocausto impressionante.

Não dá pra falar muito sobre o livro, sem estragar o conteudo para possiveis leitores, só dá pra dizer que é um livro que aconselho a todos lerem...

[olikan]

o horror em red hook - h.p. lovecraft

lovecraft não faz meu estilo, sério... nem li todo o livro.
os contos:
"A GRAVURA NA CASA"...........(perdoem-me) mas, que coisa sem graça! já ficava obvio o final antes de chegar no metade dos conto....pra fugir de uma tempestade o personagem entra numa casa sombria.....

O conto "Herbert West - Reanimator" eu gostei, os personagens eram legais pra caramba. mas ainda assim teve um final meio nada haver. O conto descreve as tentativas de dois medicos reviverem os mortos.

"O SABUJO" teve o grande mérito de ser pior que "a gravura na casa",.. tanto que foi por causa deste texto que dessisti ler o resto do livro.....ladrões de tumbas roubam colar amaldiçoado (ps. eles sabiam que era amaldiçoado )

acabei pulando então pra maior obra do autor:
"o chamado de chutulu"
é realmete uma história criativa, até dah pra ver que historias como, arquivo x foram bastante influenciado por ele. Mas de terror mesmo.... tentar pronunciar "Cthulhu" gelou a espinha

SPOILER: EXIBIR

eu quase queimei o livro quando 4 policias desmaiaram ao verem indios dançando para uma estatua de > .... Imagina o que acontece quando eles olham pra cadáveres mutilados?

[Cyrano]

Lendo: O Físico, de Noah Gordon. Ao contrário do que se pode imaginar, o livro fala da vida de um garoto que, após perder os pais e se separar dos irmãos no início XI, é adotado por um barbeiro cirurgião e, tempos depois, resolve ser médico. O livro é bem interessante, e eu estou na metade dele. Faz parte de uma trilogia que trata sobre a medicina em épocas diferentes. A leitura me tem sido bastante prazerosa e o livro mistura personagens reais com fictícios. Apesar de não se passar num ambiente fantástico, o autor consegue transmitir um misticismo interessante e bastante comum à época.

Li: No início do mês terminei A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro. O livro é um suposto relato transcrito de uma senhora na casa dos 60 narrando as aventuras sexuais de sua vida. Pense numa pessoa devassa, que deve ter mais hora de cama que urubu de voo... Pois então. A mulher transa com o tio, com o irmão, diz que se arrepende por não ter "comido" o pai e por aí vai. Achei o livro massante, talvez porque esperava algo diferente. É um dos sete volumes da coleção Plenos Pecados, cada qual escrito por um autor. Nem preciso dizer que esse fala sobre luxúria, né?

Recomendo: A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón. Cara, achei esse livro espetacular e me admira que ainda não tenham comentado do autor aqui no tópico. A leitura é empolgante e te prende daquela maneira que você só para de pensar no livro quando termina de ler. Algumas pessoas afirmam que o autor mistura características de Alexandre Dumas, Edgar Allan Poe e Victor Hugo, mas nunca li as obras destes autores (apesar de já ter visto diversas adaptações).

Daniel, o filho de um livreiro vai a um lugar misterioso, conduzido por seu pai, na cidade de Barcelona no período pós segunda guerra. É o Cemitério dos Livros Esquecidos, quase uma Biblioteca de Alexandria, oculta na cidade, na qual poucos têm a chance de adentrar. Lá ele encontra um livro chamado A Sombra do Vento, de Julián Carax, e descobre que aquele é o último exemplar. Daniel decide procurar o autor e solucionar o mistério do desaparecimento dos outros exemplares e, nesse ínterim, se vê em situações semelhantes às das páginas que ele lera, sendo inclusive perseguido por um homem chamado Laín Coubert que, no livro que Daniel lera, é o próprio demônio.

Leiam e gostem! x)

[Allefcapt]

Olá a todos,

O APANHADOR DO CAMPO DE CENTEIO
The Catcher in the Rye
De J. D. Salinger

Considerada uma das obras mais importantes da literatura contemporânea, o texto narrativo de J. D. Salinger, publicado em 1951, transporta o leitor a uma viagem de auto-reconhecimento, representado pelas loucas horas de vida de um adolescente, que como milhões de outros espalhados mundo afora, trilham seus caminhos próprios em meio a sociedade que os cercam e os conduzem. Fugindo dos paradigmas e caminhos típicos de um jovem criado em uma metrópole, Holden Caulfield procura se desvencilhar do caminho quase obrigatório ao qual os jovens de sua geração estão condenados.

Acompanhamos um fim de semana deste rapaz, que iniciado em meio a sonhos e sensações de liberdade, termina como o destino sugere. É preciso conferir.

O livro é um enigma que faz com que milhares de pessoas procurem entender o porquê de uma obra que narra a vida de um adolescente banal e comum por todo um fim de semana acabou se transformando em uma vitrine de uma geração.
Para isto é preciso ler.

A necessidade de se fazer entender e ter voz própria causa reação imediata em todos que lêem a obra, uma vez que o reconhecimento é imediato. Em algum ponto do livro, você vai se encontrar. E para alguns, viajar até o seu passado.

Os que conhecem alguma coisa da literatura, mesmo que somente os ecos do chamado senso comum, já terão ouvido em algum momento de suas vidas o nome do livro.

A metáfora explicada durante o texto é uma busca interminável.
Ao ler a obra muitos entenderão e passarão a perceber que ainda estão procurando ser O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO.

Holden Caulfield é um jovem de 17 anos rico e membro de uma pomposa família nova iorquina. Residindo em um clássico internato para rapazes nos arredores de Nova York, resolve voltar para sua casa antes do término das aulas no inverno uma vez que já sabe de antemão de sua reprovação em quase todas as matérias.

E é sua jornada para casa, repleta de críticas e buscas pessoais que os leitores irão acompanhar. A épica travessia acabou se transformando em uma lenda da literatura. É possível enxergar através dos olhos e atitudes de Holden muitos dos obstáculos, dúvidas e escolhas que cada um de nós em algum momento da vida teve que enfrentar.

Ele sabe que ao chegar em casa enfrentará a corte marcial de sua família e esta angústia, remediada com um certo descaso nervoso, acaba por fazer com que ele procure algumas pessoas que considera importantes em sua vida. Mesmo que não tenha ainda a compreensão do exatamente o porque.

Os conselhos e atitudes destas pessoas servem de parâmetros de reflexão para todos os que lêem a obra e mergulham no mundo de Holden.

A forma peculiar com que vê o mundo e a sua busca por uma diretriz em sua vida, permeia a trajetória. Não há maiores segredos. A obra é isto: um adolescente voltando para casa.

A exposição crua do universo de um jovem nunca havia sido na história da literatura tão bem explorada e demonstrada. Isto deixou a crítica e os leitores na época da publicação impressionados. A linha tênue entre o universo apresentado no livro e a vida cotidiana real era muito próxima. Ali residia a magia de O APANHADOR.

A obra é um marco porque é preciso entender que antes de sua publicação não havia a discussão do que hoje é chamada cultura POP e Jovem. Os que os adolescentes queriam, pensavam ou faziam não era sequer aceito desde que fosse dentro dos padrões estabelecidos pela sociedade na qual estavam inseridos.

Portanto, dar voz a estes jovens, em meio a esta época através de uma obra literária foi uma atitude visionária e ousada. E ilustrada por muito talento.

O APANHADOR ajudou a mostrar em todas as cores, as angústias e necessidades que os jovens viviam e eram ignoradas pelos ditos mais velhos.

J.D. Salinger tinha pouco mais de 30 anos quando escreveu a obra e mesmo já um pouco afastado do cotidiano dos jovens de 17 anos, guardava com muita sensibilidade as sensações que eram comuns ao grupo. Ele inovou ao usar expressões e gírias do meio, penetrando de forma avassaladora e verdadeira no universo dos adolescentes. Com estilo próprio, inteligência e clareza, deu vida a Holden Caulfield, deixando parte da sociedade estarrecida com o que passava na cabeça de seus filhos e sobrinhos.

O autor já havia escrito alguns contos em revistas da época, mas ao escrever sua única obra literária acabou alcançando a imortalidade. Os jovens na década de 50 devoravam o livro, impressionados com o senso de proximidade do autor e do personagem com suas vidas. Nunca haviam visto seu universo tão bem representado.

Isto levou a comercialização de 15 milhões de exemplares. O jovem Salinger, que sempre fora tímido acabou se isolando em uma casa de montanha no interior dos EUA.
Nunca se deixou fotografar, não concede entrevistas e não permite que sua obra seja adaptada ao cinema. Publicou seu último conto, Hapworth 16, 1924, na revista The New Yorker EM 1965 e ponto final. Em dezembro de 1997, o escritor com 78 anos, autorizou afinal o lançamento de seu quinto livro (justamente a publicação em capa dura de Hapworth 16, 1924), o primeiro em 34 anos.

O APANHADOR DO CAMPO DE CENTEIO, que traz os primeiros contornos literários do adolescente transviado e rebelde, serviu de base para diversas obras nos anos seguintes.

Mitos como James Dean nada mais são do que a representação física de Holden Caulfield, que luta contra o que considera ausência de liberdade, pragmatismo, autoritarismo entre outras qualidades que permeiam os chamados por ele de “velhos farsantes”. Ele representa o jovem rebelde.

Alem de inúmeras celebridades ao longo dos anos terem citado a obra de forma positiva, algumas lendas e notas orbitam ao seu redor.

Entre elas a mais conhecida é a de que o livro teria inspirado o maluco Mark Chapman a cometer o ato que o tornou macabramente famoso - assassinar John Lennon, em 1980. O que não tira o brilho e o impacto da narrativa de Salinger.

Hoje em dia encontrar a obra fora da internet é artigo raro.
Eu encontrei no centro do Rio, na livraria sebo Berinjela o exemplar da Editora do Autor.
Quem o encontrar não o deixe escapar.
Toda a voz de uma geração está em suas páginas.

Abraços a todos,

[Madrüga]

Sinceramente? Achei esse livro uma droga.

[Sampaio]

Eu tb. Ele é super juvenil, bobão.

So pode ter algum impacto em alguem cujas obviedades do livro sejam novidades, ou seja, um pré-adolescente ou um jovem que não pensa muito.

[Allefcapt]

Olá a todos,

CYRANO,
Rapaz, vou até pular a linha que havia decidido e vou ler A SOMBRA DO VENTO agora.
Logo eu escrevo algo.

Abraços,

[Cyrano]

Olá a todos,

CYRANO,
Rapaz, vou até pular a linha que havia decidido e vou ler A SOMBRA DO VENTO agora.
Logo eu escrevo algo.

Abraços,

Allefcapt,

Legal, cara! Depois que você tiver lido, escreve aqui o que achou. Boa leitura!

[Seth]

Recomendo: A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón. Cara, achei esse livro espetacular e me admira que ainda não tenham comentado do autor aqui no tópico. A leitura é empolgante e te prende daquela maneira que você só para de pensar no livro quando termina de ler. Algumas pessoas afirmam que o autor mistura características de Alexandre Dumas, Edgar Allan Poe e Victor Hugo, mas nunca li as obras destes autores (apesar de já ter visto diversas adaptações).

Li a cerca de um ano. Achei um bom livro, embora não seja o meu predileto. Achei legal, porém, a descrição da política da época, embora eu ache que o local - Barcelona - pudesse ser melhor aproveitado.

Lido o primeiro Volume de Guerra e Paz. Achei muito bom, embora vez por outra seja cansativo. A descrição de alguns personagens é interessantes, e conta como uma incursão por um Rússia um bocado diferente. Também, Carrie, a Estranha, de SK. Já me falaram muito, e é um bom livro, embora não seja nada aterrorizante (aliás, faz um bom tempo que não leio nenhum romance que seja).

Lendo: Joana D'Arc, de Jules Michelet. Esse sujeito é um historiador do século XIX. O livro, apesar disso, é pequeno e quase uma crônica sobre o episódio da donzela de Donremy. Vale a pena, mesmo pro pessoal que não é da área.

[Magyar]

Seth:
Um livro aterrorizante é Assombro, de Chuck Palahniuk. Visceral, crítico, perturbador. Uma coletânea de contos ligada a uma história principal, de pessoas que foram atraídas por uma proposta: largar tudo e ir para um retiro de escritores, para escrever um livro. O mais impactante é o primeiro conto (Guts), o qual foi inclusive publicado em uma Playboy (A edição de Março de 2004). Reza a lenda que o autor do livro, em sua divulgação do livro, costumava ler esse conto em público e ficava contando as pessoas que passavam mal. Teve gente que chegou a desmaiar, dizem relatos. Creio que com esse livro o autor tenta fazer o que propõe desde o Clube da Luta: fazer as pessoas chegarem ao fundo do poço. Pois de acordo com ele, só quando voce nao tem mais nada a perder, voce está disposto a arriscar tudo.

Outro livro do mesmo autor que acabei de ler foi Clube da Luta. Já havia assistido ao filme mais de 10 vezes, e resolvi pegar o livro. Bastante coisa muda de uma versão para outra, sendo o filme um pouco mais coeso e leve. No livro, existe um pouco mais de Tyler Durden, os eventos ficam todos misturados e o final é arrasador. Fico pensando se por um acaso não existiria uma versão do filme com o final do livro... valeria muito a pena. Quem não leu o livro, leia. Por mais que já tenha visto o filme. Vale muito a pena. Quem nem o filme viu: ASSISTA! Com certeza um dos melhores filmes dos últimos tempos.

Mais um livro de Chuck Palahniuk que li foi Cantiga de Ninar. Esse parece muito com o Assombro, só que mais leve. Bem mais leve. Cheio de críticas, conta a história de um jornalista que investiga estranhos casos de bebês que morrem do nada, sem mais nem menos, deitados na cama. Por trás disso, o jornalista descobre uma Cantiga de Ninar de um livro de crianças, africana, que faz a pessoa dormir... para sempre. Por ai segue uma história bizarra, indo desde o abuso do poder à ativistas. De bruxaria à castração mundial. Um livro muito bom, bem mais simples e tão completo quanto os demais (que eu li).

Fora os livros do Palahniuk, li também bastante J.R.R. Tolkien. Comecei pelo Silmarillion, que parece mais um livro de história do que de literatura. Tem umas histórias bem legais, e outras que dão sono. Fui para O Hobbit: gostoso de ler; simples; típico livro feita para ser lido antes de dormir, um capítulo por dia.

Chegando em Senhor dos Anéis, haja saco. Li a Sociedade do Anel até que tranquilamente. Porém, as Duas Torres eu empaquei (tanto por causa da época de provas quanto pela história longa e travada). O cara faz questão de encher de linguiça boa parte do livro. Metade do livro fala sobre a primeira parte da sociedade do anel. A segunda parte, fala de Frodo+Sam+Gollum e a paisagem ao redor. Poza, precisava de 150 páginas só para falar de como o ambiente fica cada vez mais escuro? Desnecessário.

Ainda pretendo ler O Retorno do Rei, do Tolkien. Depois disso, talvez procure mais algum livro para ler aqui no tópico. Por sinal, vocês viram que o Submarino continua com ótimas promoções? Sempre vale a pena dar uma olhada por lá.

Inté!

[Balth]

Eu estou lendo O Simbolo Perdido do Dan Brown e estou gostando

[Pablo3]

Lendo Estado de Sítio de Albert Camus e não estou gostando.