I'll just leave this here
Moderador: Moderadores
(...) a Perturbação Paranóide da Personalidade é característica de pessoas habitualmente hostis, que desconfiam que os outros as vão maltratar e explorar, tornando-se por isso bastante discretas, procurando sinais de abuso e a confirmação das suas noções negativas e preconcebidas em relação a pessoas e situações. Estas pessoas são bastante relutantes em confiarem nos outros acusando-os mesmo quando são eles próprios os culpados. São muito ciumentos, questionando injustificadamente, preocupam-se demais, nutrem dúvidas acerca da lealdade e honestidade dos outros e encontram frequentemente mensagens escondidas nos acontecimentos. (...)
Sem mais.
Yugoloth escreveu:Dragão de Bronze escreveu:Yugoloth, na boa, é bem óbvio que voce não gosta do Serra, mas teus argumentos tão fraquíssimos. Não é óbvio que todos eles também queiram os votos dos militares? Afinal, são mais votos.
Será que é só os votos? O evento foi fechado a imprensa, depois sobe que ele fez um discurso bem lacerdista.
Yugoloth escreveu:Uma pergunta Dragão, o que você achou da atuação de Serra nos alagamentos que ocorreram neste inicio de ano em são paulo?
Yugoloth escreveu:O que ele fez? Só vi ele sobrevoando de helicóptero as áreas atingidas, até o Kassab foi lá da a cara a tapa, você pode disser que ele anda na merda que o povo ficou por meses não ia resolver nada é verdade mais pelo menos não mostra indiferença ao sofrimento da população ainda mais sabendo que aquilo aconteceu por negligencia do governo estadual,
Yugoloth escreveu:Mais vai ai a imagem para relembra o que Serra fez de melhor para são paulo
Yugoloth escreveu:resumindo o caso Alckmin fez uma obra no rio para não ter alagamento mais para isso tinha que ter uma manutenção constante que foi cortada por sei lá o que e vimos o resultado.
e usar a emoção pra discutir é uma das piores formas de discutir
Bom, as próprias campanhas eleitorais usam isso e dá certo.
Como nunca antes neste país
Tão profícua tem sido a atuação do presidente Lula na desmoralização das mais importantes instituições do Estado brasileiro, que se torna missão complexa avaliar o que efetivamente tem sido realizado nesse campo, aí sim como nunca antes neste país. Como a lista é longa, melhor ficar nos exemplos mais notórios.
O presidente Lula desmoralizou o Congresso Nacional ao permitir que o então chefe de seu Gabinete Civil, o trêfego José Dirceu, urdisse e implantasse um amplo esquema de compra de apoio parlamentar - o malfadado mensalão. Essa bandidagem custou ao chefe da gangue o cargo de ministro. Mas seu trânsito e influência dentro do governo permanecem enormes, com a indispensável anuência tácita do chefão.
Denunciado o plano de compra direta de apoio de deputados e senadores, o governo petista passou a se compor com toda e qualquer liderança disposta a trocar apoio por benesses governamentais, não importando o quanto de incoerência essas novas alianças pudessem significar diante do que propunha, no passado, a aguerrida ação oposicionista de Lula e de seu partido na defesa intransigente dos mais elevados valores éticos na política. Daí estarem hoje solidamente alinhadas com o governo as mais tradicionais oligarquias dos rincões mais atrasados do País - os Sarneys, os Calheiros, os Barbalhos, os Collors de Mello, todos antes vigorosamente apontados pelo lulo-petismo como responsáveis, no mínimo, pela miséria social em seus domínios. Essa mudança foi recentemente explicada por Dilma Rousseff como resultado do "amadurecimento" político do PT.
O presidente Lula desmoralizou a instituição sindical ao estimular o peleguismo nas entidades representativas dos trabalhadores e, de modo especial, nas centrais sindicais, transformadas em correia de transmissão dos interesses políticos de Brasília.
O presidente Lula tentou desmoralizar os tribunais de contas ao acusá-los, reiteradas vezes, de serem entrave à ação executiva do governo por conta do "excesso de zelo" com que fiscalizam as obras públicas.
O presidente Lula desmoralizou os Correios, antes uma instituição reconhecida pela excelência dos serviços essenciais que presta, ao aparelhar partidariamente sua administração em troca, claro, de apoio político.
O presidente Lula desmoralizou o Tribunal Superior Eleitoral, e, por extensão, toda a instituição judiciária, ao ridicularizar em público, para uma plateia de trabalhadores, multas que lhe foram aplicadas por causa de sua debochada desobediência à legislação eleitoral.
Mas é preciso reconhecer que pelo menos uma lei Lula reabilitou, pois andava relegada ao olvido: a lei de Gerson. Aquela que, no auge do regime militar e do "milagre brasileiro", recomendava: o importante é levar vantagem em tudo. Esse sentimento que o presidente nem tenta mais disfarçar - tudo está bem se me convém - só faz aumentar com o incremento de seus índices de popularidade e sinaliza, por um lado, a tentação do autoritarismo populista, enquanto, por outro lado, estimula a erosão dos valores morais, éticos, indispensáveis à promoção humana e a qualquer projeto de desenvolvimento social.
O presidente vangloria-se do enorme apoio popular de que desfruta porque a economia vai bem. Indicadores econômicos positivos, desemprego menor, os brasileiros ganhando mais, Copa do Mundo, Olimpíada. É verdade, mesmo sem considerar que Lula e o PT não fizeram isso sozinhos, pois, embora não tenham a honestidade de reconhecê-lo, beneficiaram-se de condições construídas desde muito antes de 2002 e também de uma conjuntura internacional política e, principalmente, econômica, que de uma maneira ou de outra acabou sendo sempre favorável ao Brasil nos últimos anos.
Mas um país não se constrói apenas com indicadores econômicos positivos. São necessárias também instituições sólidas, consciência cívica, capacidade cidadã de avaliar criticamente o jogo político e as ações do poder público. Nada disso Sua Excelência demonstra desejar. Oferece, é verdade, pão e circo. Não é pouco. Mas é muito menos do que exige a dignidade humana, senhor presidente da República!
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