União homoafetiva

[Lumine Miyavi]

Tudo culpa da pedagogia do bem.

[Eltor Macnol]

Eu sou tão crítico das pedabobas quanto qualquer um aqui, mas acho que o termo "homoafetivo" tem utilidade real, sim. Ao desligar o termo da conotação sexual e levar pro âmbito de afeto, pode ajudar a mudar a imagem mental de muita gente que acha apenas que "ser bicha é gostar de dar o..." e não consegue conceber um casal de pessoas do mesmo sexo que simplesmente se ama e quer passar a vida juntos, como qualquer casal hetero apaixonado. Sua vida não gira só em torno do que fazem durante o sexo.

A linguagem é uma ferramenta poderosa, e nesse caso pode ser útil, mesmo que de forma sutil.

[Elven Paladin]

Eltor

Não sei, o poder atribuído a linguagem demora um bom tempo para se relevar - eslavo foi um termo de conotação negativa por séculos, hoje é um termo neutro para se referir a uma etnia, enquanto gay era um termo neutro para algo alegre, feliz e hoje é associado com (nas palavras do tempo do meu avô) sodomitas, para citar exemplo. E principalmente, o meu problema com o termo homoafetivo é que ele é geral demais (afeto é um sentimento que vai desde o filial até o sexual), enquanto homossexual vai direto no "grande diferencial" - a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo (ou próximo disso).

[Armitage]

Palavras de Sabedoria com Jair Bolsonaro..

http://br.noticias.yahoo.com/bolsonaro- ... 00604.html

[Eltor Macnol]

Eu adoro o Bolsonaro, ele é um cara muito útil. Se continuar falando merda publicamente desse jeito, vai acabar acelerando a aprovação de leis contra homofóbicos como ele.

[_Virtual_Adept_]

O Bolsonaro está certo. Todos os países que aprovaram casamento gay agora legalizaram a pedofilia.

Ah, isso é mentira? Uh... ok.

[Magyar]

Pronto, argh. Agora você não tem mais motivo para não concretizar uma união estável comigo.

Vem cá, seu lindo.

Mas como vi no tuíter esses dias: Casais gays já podem mijar de porta aberta e deixar toalha molhada em cima da cama.

[Corvo da Tempestade]

Deu pra rir desse texto.

[banned_guardian]

Pronto, argh. Agora você não tem mais motivo para não concretizar uma união estável comigo.

Vem cá, seu lindo.

Mas como vi no tuíter esses dias: Casais gays já podem mijar de porta aberta e deixar toalha molhada em cima da cama.

Falta um ícone "Ala Rosa" para essas situações.

[Assumar]

Seminário deve gerar reações contrárias ao casamento gay

O 8º Seminário LGBT, que será realizado nesta terça-feira (17), deve gerar reações dos deputados contrários ao reconhecimento dos direitos dos homossexuais. Segundo o coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, o deputado Jean Wyllys (Psol/RJ), o deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) não foi convidado a participar de nenhuma mesa de debates, mas não será impedido de comparecer ao seminário, inclusive com direito a voz.
Bolsonaro, que protagonizou um tumulto no Senado na semana passada, ao distribuir panfletos contra a criminalização da homofobia, já anunciou a intenção de se manifestar durante o evento. "Se eu tiver como comparecer e dar minha opinião, vou mostrar dados que mostram que na Bahia, por exemplo, a maioria da violência contra homossexuais é na região de prostituição e tráfico de drogas. Por que uma proteção especial para homossexuais nessas áreas, com o manto mentiroso de combate à homofobia?", questiona.
Reunião
A Frente Parlamentar em Defesa da Família também se articula para fazer uma reunião nesta terça-feira para discutir a apresentação de um projeto que limite a atuação do STF, evitando aquilo que muitos parlamentares consideram invasão da competência legislativa. O horário e o local da reunião ainda não foram definidos.
Segundo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), a reunião não é uma reação ao Seminário LGBT, nem vai abordar especificamente a decisão do STF pela união civil estável entre homessexuais, embora considere o posicionamento do tribunal equivocado. Garotinho diz que legislar é função do Congresso e não papel do Supremo, o que, segundo ele, aconteceu no julgamento que reconheceu a união estável de casais do mesmo sexo.
Segundo o parlamentar, é preciso respeitar a diversidade, inclusive a liberdade de segmentos da sociedade, como os evangélicos, se manifestarem contra a união homossexual sem serem considerados homofóbicos.
Reportagem – Rachel Librelon e Idhelene Macedo
Edição - Paulo Cesar Santos

Fonte: Agência Câmara

[Emil]

se manifestarem contra a união homossexual sem serem considerados homofóbicos.

E respeitar meu direito de bater punheta todo dia sem ser considerado punheteiro. E de bater em preto sem ser considerado racista. E de queimar índio sem ser considerado criminoso. Eu achei que era mendigo, juro.

[_Virtual_Adept_]

Eles têm o direito de se expressar contra a união homossexual.

Mas têm que arcar com as consequências dessa expressão.

[Darin]

Expressão não deveria ter consequências... Nem a homossexual, nem a homofóbica...

Atitudes é outra história...

[Eltor Macnol]

Exceto que têm.

Muita.

[_Virtual_Adept_]

Tem que ter, sim, Darin. Está na constituição, inclusive.

Eu tenho o direito de dizer o que eu quiser, mas se o que eu disser for injúria para alguém (ou for ilegal), eu tenho que responder legalmente.

Essa noção de liberdade de expressão sem consequência é bonita, mas utópica.