Filosofia do sistema de combate e de perícias

[Agnelo]

A graduação em linguistica poderia ser o limitante na graduação de outras pericias relevantes.

Tipo, o cara tem linguístca +3 e diplomacia +8, mas usa só +3 pra convencer o chanceler britânico.

[Madrüga]

Gostei da ideia do Agnelo.

E a perícia também serve para desvendar textos. Por exemplo, um cara pega um texto em inglês arcaico, mas só fez um ano de escolinha e consegue se virar malemal na lanchonete. Jamais que ele vai conseguir entender o texto.

Acompanhar uma conversa mais erudita também é um uso, e é muito bem sacado ver que um cara com rudimentos numa língua jamais pode se meter a diplomata ou a blefar contra nativos do idioma: ele precisa ter as manhas da língua.

Então é importante sim, Iuri, deixe de ser engenheiro e aceite nosso veredito. Eu nunca questiono seus números,

[Lumine Miyavi]

Mas isso já aumenta a complexidade do sistema de idiomas do sistema-base, que são feitos com uma abstração tão grande quanto pontos de vida.

[Madrüga]

Sim, mas não me parece um subsistema tão complicado assim...

[Lumine Miyavi]

Quais seriam os níveis, então? "Arranha", entende, fluente e mestre? Tipo, ou é pela graduação?

[Madrüga]

Você teria um número x de idiomas, talvez metade do nível + mod. Int. Só que isso representa o "arranhar", saber o basicão para sobreviver.

A perícia linguística, então, representaria o quão bem você domina esses idiomas, na base da abstração: se você tem o máximo, você sabe ler, escrever, entender outros sotaques, decifrar textos antigos, etc. Se não tiver nada, tem uma base de mercador, consegue pedir comida e se hospedar, mas não pode conversar diplomaticamente ou produzir textos ou discutir religião.

[Iuri]

Então é importante sim, Iuri, deixe de ser engenheiro e aceite nosso veredito. Eu nunca questiono seus números,

Hahaha, é verdade. Mas pode ver que conforme escrevia meu post anterior eu já fui percebendo a utilidade da coisa... no fim já estava propondo a mesma coisa que vocês

Quanto a sugestão do Locke, eu acho que é mais intuitivo que se faça dois testes, um de linguistica e outro de diplomacia, do que usar uma perícia como limitante. Se for adotar este subsistema, eu acharia melhor achar exemplos com outras perícias, porque só nesse par diplomacia/ling. vai ser até dificil de lembrar (fica com cara daquele tipo de regra obscura que a maioria não usa). Outra opção mais fácil é simplesmente dar um bônus de sinergia no teste de diplomacia. Aliás, sinergia é um subsistema que eu não gostava muito... será mantido?

[Madrüga]

Eu acho sinergia muito confuso, com lista muito grande. Não sei se curto a ideia de manter.

Com relação à diplomacia, me parece intuitivo ter o limitante COM LÍNGUAS QUE NÃO SEJAM SEUS IDIOMAS INICIAIS. Isso reflete sua falta de traquejo nos idiomas que você aprendeu. Seus idiomas iniciais, contudo, deveriam ser eximidos da regra.

[Skar]

Bem eu não entro nessas discussões, mas vou atrapalhar vc um pouco agora

Primeiro pq vcs não colocam que o número máximo de linguas que uma pessoa poderia far seria o nível + mod de intel. Para permitir aquele cara que fala 100 idiomas deixa usar feat ou uma habilidade de profissão.

Segundo: usar a sugestão do deicide em treinado, especialista e mestre. Elas valeriam de forma similar ao que acontece em GURPS de Broken, Accented e Native.

Terceiro dão se penalidades de acordo com com o nível de domínio da linguagem. Um cara que só tem o nível de broken sempre que fosse usar skill social com essa lingua. Minha humilde sugestão é Broken -4 , Accented -2 e Native 0; afinal se o cara consegue falar no idioma correto em geral vai conseguir retirar o preconceito de ser estrangeiro. Claro que dependendo da situação o mestre poderia dar bônus, mas seriam casos particulares

[Madrüga]

Curti a sugestão do Skar. Dá para dar um limite de idiomas conhecidos, mas deixando que o domínio deles seja sujeito à perícia lingüística. Sem ela, o cara só conhece o basicão para sobreviver. Nas perícias sociais (exceto Intimidação, talvez), o cara teria uma penalidade de acordo com sua proficiência quando quisesse falar em idiomas diferentes.

Não fica tão complicado.

Nisso, ficaria legal que as perícias tivessem "patamares" de treinamento mesmo, curti a ideia.

Vamos bater o martelo nisso e continuar?