[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Corvo da Tempestade]

E obrigar todos os jogadores do cenário a migrar para um jogo novo como M&M? Ou comprar um calhamaço caríssimo como Pathfinder, isso se a Jambô conseguisse viabilizar a publicação dele aqui no Brasil? Realmente, esse seria o melhor caminho?
[...]
Então eu que pergunto: o que você acha mais fácil e/ou melhor?

Como disse antes: pegava o SRD, traduzia, imprimia, colocava figuras e vendia. Ia sair mais barato, menos chance de erros e completamente legal.Alem de dar espaço pra colocar coisas relativas ao cenário...

Mas em um ponto concordo com você: foi uma desição deles e, com certeza foi melhor pra eles assim.

[_Virtual_Adept_]

E obrigar todos os jogadores do cenário a migrar para um jogo novo como M&M?

E não foi o que aconteceu de qualquer forma? Os jogadores não tiveram que migrar para um novo sistema, dessa vez OGL?

Por que, em vez de migrar para um sistema OGL (que não teve playtest) não migraram para um sistema conciso, coerente, equilibrado, testado e bem estruturado, que se encaixa perfeitamente com a proposta do cenário?

Mas em um ponto concordo com você: foi uma desição deles e, com certeza foi melhor pra eles assim.

Eu não concordo com isso.

[Corvo da Tempestade]

Ah sim...e se quiserem saber minha opinião: Tormenta ficaria muito bom na 4ª edição...

[_Virtual_Adept_]

Não ficaria. Teriam que fazer retcons sérios no cenário para se encaixar com a GSL.

[Lumine Miyavi]

E obrigar todos os jogadores do cenário a migrar para um jogo novo como M&M? Ou comprar um calhamaço caríssimo como Pathfinder, isso se a Jambô conseguisse viabilizar a publicação dele aqui no Brasil? Realmente, esse seria o melhor caminho?

E ele já não fez isso? 80 reais não é exatamente o mais barato por um livro básico, com o próprio M&M publicado pela jambô sendo vendido a 40 reais.

Note que não estamos discutindo mais o sistema, e sim uma decisão editorial da qual depende o rumo da linha pro um bom tempo. Não vai ser o teste do sistema que vai validar ela e sim o resultado. Agora em um ano tivemos quase tantos suplementos pro cenário quanto pra Td20 em cinco anos, TRPG vende muitíssimo bem, e o público do cenário aumentou.

[Citation Needed]

[Russel]

Não vai ser o teste do sistema que vai validar ela e sim o resultado.

exceto que o teste poderia evitar que o sistema ficasse uma porcaria.

E ele já não fez isso? 80 reais não é exatamente o mais barato por um livro básico, com o próprio M&M publicado pela jambô sendo vendido a 40 reais.

e você acha que o trio ia perder a chance de faturar uma grana fácil as custas dos fanboys

[GoldGreatWyrm]

Pathfinder também tem SRD baseado em OGL, fikdik.

[Corvo da Tempestade]

Não ficaria. Teriam que fazer retcons sérios no cenário para se encaixar com a GSL.

Como se Arton nunca tivesse um retcon...

[Agnelo]

O livro de regras de M&M tá no brasil por 40 reais o TRPG tá por 80.

Em ambos os casos quem jogava tormenta em 3d&t ou em D&D 3.x teria que comprar um livro novo, não vejo onde teu ponto se aplica.

[Lumine Miyavi]

TRPG não invalida os livros anteriores... exceto pela incompatibilidade de boa parte do material, regras diferentes pra perícias, magias e funcionamento de combate.

Ou seja, tudo tem que ser adaptado, porque é outro sistema. E seria o mesmo em OUTRO sistema.

[Rain]

Ah sim...e se quiserem saber minha opinião: Tormenta ficaria muito bom na 4ª edição...

Também concordo mais isto fugiria totalmente do que os autores pregam, e criamos um off topic desnecessário, associar 4e com tormenta e algo totalmente proibido
Matheus, todo mundo já respondeu, os fãs do cenário migraram para um novo sistema do mesmo jeito
M&M e publicado pela própria editora, e só lançar a edição mais nova (que é muito boa) ler e adaptar pra tormenta (sem contar que eles venderiam o sistema e o livro do cenário, lucrando duas vezes)
M&M não e algo muito alienígena não, ele usa OGL

Esta por incrível que parece é uma alternativa muito melhor e mais simples, criar um sistema da muito trabalho, exige playtests e um enorme conhecimento de game design e acredite, eles podem ser até bons editores de revistas, o Cassaro pode ser um ótimo redator, editor e até quem sabe roteirista, mais quando chega no crunch eles pecam, mais pecam muito

Entenda, muita gente aqui do fórum conhece a fundo vários sistemas, quando alguém analisa aqui ele não costuma ser leviano
Às vezes acho que você pensa que todos aqui são fanáticos anti-tormenta (isso não é verdade) se o pessoal critica e por que existem sim, muitos problemas com tormenta que poderiam ser concertados

[WillDice]

Ou, como disse o GGW, usar a OGL do Pathfinder mesmo (ao invés de usar se inspirar em algumas de suas mudanças, inventar outras, e liberar sem testar).

[Iuri]

Acho que nunca opinei sobre os motivos que levaram à criação do TRPG (entretanto já opinei sobre o sistema...), então deixa eu dar alguns comentários aqui:

Tormenta, como cenário, já possuía uma fanbase consolidada. Após anos de lançamentos e desenvolvimento do cenário (ok, podem chamar de "costurar mais coisas num cenário já pouco coeso", mas foi um desenvolvimento sim), aqueles que não gostavam de Tormenta dificilmente passariam a gostar. O povo que gostava, e continuou gostando depois de todos estes anos, já havia virado fã (dificilmente se ve alguém que gosta de jogar em Tormenta e não o tem como cenário predileto -muitas vezes é o único que conhece a fundo, e não podemos culpá-los por isso, já que o acesso a material de cenários internacionais é muito mais complicado-). Logo, a escolha do sistema que passaria a ser o oficial não tinha o primeiro grupo como publico alvo. Já o segundo, provavelmente jogaria em qualquer sistema que fosse adotado, mas a preferencia seria por algum sistema o mais próximo possível do d20. Este público em específico já havia dado mostras de não gostar de muita inovação mecânica, evidenciado pelo desagrado deles pela 4e. Pessoas que não conhecem tormenta? todos jogadores veteranos brasileiros já conhecem (graças a divulgação em revistas a nivel nacional), então o único alvo seriam novatos. Para eles, qualquer sistema que escolhessem jogar teriam que comprar o(s) livro(s) básico(s). Logo, estes não eram o problema.

Se você tem um publico disposto a comprar um sistema novo, que mantenha conceitos básicos da 3.X, criar um sistema próprio para o cenário parece ser a melhor escolha. Além de, obviamente, conseguirem lucros maiores do que com a publicação de um livro "Tormenta M&M" (e não há nenhum motivo para criticar os caras por isso: eles devem é ser elogiados por conseguir viver de rpg no brasil, eu queria poder fazer isso também), eles poderiam moldar o sistema a vontade de forma a impedir opções destoantes do cenário (se usassem pathfinder como base, por exemplo, jogadores apareceriam querendo jogar de classes/raças apresentadas em suplementos do sistema -e não do cenário-, o que é perfeitamente normal, mas inseriria um elemento alienigena no cenário que os autores preferem evitar). Veja bem, a função do sistema atrelado ao cenário não é moldar as opções ao fluff do mesmo (já que isso pode ser feito em um suplemento), mas sim eliminar opções que não condigam com este fluff.

Acho que eu, na posição deles, tomaria a mesma escolha. As pessoas que reclamam da escolha dificilmente jogariam o cenário, em qualquer sistema que ele se baseasse. Claro que, se eu estivesse na posição deles, eu me esforçaria em fazer um sistema funcional. Mas, de novo,sobre isso eu já falei.

[Matheus Borges Ziderich]

O livro de regras de M&M tá no brasil por 40 reais o TRPG tá por 80.

Em ambos os casos quem jogava tormenta em 3d&t ou em D&D 3.x teria que comprar um livro novo, não vejo onde teu ponto se aplica.

Entre dois livros novos, com um sistema que ia ganhar um nova edição em breve (caso de um Tormenta M&M) e um livro novo com todo o conteúdo de jogo, o ponto se aplica muitíssimo bem.

TRPG não invalida os livros anteriores... exceto pela incompatibilidade de boa parte do material, regras diferentes pra perícias, magias e funcionamento de combate.

Ou seja, tudo tem que ser adaptado, porque é outro sistema. E seria o mesmo em OUTRO sistema.

Lumine, essa idéia que o TRPG não é retrocompatível com 3.5/td20 é errada. Na última DS saiu a ficha de um personagem com uma CDP do Piratas e Pistoleiros, sem nenhuma necessidade de adaptação até.Tem regras diferentes para perícias, magias e combate que tem seus equivalentes em 3.5/Td20. A única dificuldade que eu vejo seria conversar uma CDP baseada em Forma Selvagem de Druida, mas não existe uma única CDP em toda a linha antiga que lide com essas regras. Ou seja: é um problema que não existe.

Entendam: não é como se uma adaptação/conversão para Pathfinder ou M&M não tenha seus méritos ou razão de ser. A Jambô inclusive cogitou publicar o Pathfinder aqui também. Mas Pathfinder é um calhamaço monstruoso e impossível de ser publicado aqu, M&M é um jogo de super heróis, com outro foco e seu próprio ritmo de lançamentos, o que submeteria o desenvolvimento das edições ao calendário da GR. Ambas as idéias são simplesmente inviáveis de serem praticadas de forma comercial.

[Lumine Miyavi]

Lumine, essa idéia que o TRPG não é retrocompatível com 3.5/td20 é errada. Na última DS saiu a ficha de um personagem com uma CDP do Piratas e Pistoleiros, sem nenhuma necessidade de adaptação até.Tem regras diferentes para perícias, magias e combate que tem seus equivalentes em 3.5/Td20. A única dificuldade que eu vejo seria conversar uma CDP baseada em Forma Selvagem de Druida, mas não existe uma única CDP em toda a linha antiga que lide com essas regras. Ou seja: é um problema que não existe.

Se a parte grifada não é uma afirmação de que é um sistema diferente, eu não sei o que é.

Gurps, Storyteller, Risus, CODA, AD&D, 3e, 4e, Savage Worlds. Sabe o que tudo isso tem em comum? Tem equivalentes a perícias, magias e combate; isso quer dizer que sejam compatíveis? Claro que não.