[4e] D&D para Crianças...

[Bahamute]

Cara, eu gostaria de participar do projeto.
Seja discutindo regras, ajudando na elaboração do sistema ou fazendo a arte (veja meu portfólio na assinatura, no DeviantArt).
Mas, eu queria mesmo era ver o projeto andar. Definir prazos, dividir trabalho e etc.

No mais, as idéias postadas até agora estão bastante agradaveis a mim.

[Kear]

De acordo. Falta o quê para iniciarmos um projeto nesse sentido Spell Press?

Spell Press em si é só o PbF, ilustrações, layout, etctra...O material todo é por nossa conta.

Cara, eu gostaria de participar do projeto.
Seja discutindo regras, ajudando na elaboração do sistema ou fazendo a arte (veja meu portfólio na assinatura, no DeviantArt).
Mas, eu queria mesmo era ver o projeto andar. Definir prazos, dividir trabalho e etc.

No mais, as idéias postadas até agora estão bastante agradaveis a mim.

Por mim dava pra começar imediatamente e ter pelo menos uma versão beta até dia 24.
Quanto ao sistema, podemos começar com 4e, e se der certo passar pra outros sistemas no futuro.

Minha idéia inicial é algo meio Shrek da vida, mais ou menos assim:
A princesa foi sequestrada por um terrível dragão, o rei convoca todos os heróis do reino e faz um teste pra medir a capacidade deles. Na primeira seção os jogadores passam pelo teste, que seria algo mais simples, talvez algo como passar por uma dungeon pequena com algumas possibilidades diferentes de caminho... A segunda seção seria no castelo do dragão, com mais caminhos, tesouros, alguns testes de perícia, coisas assim...

Acho que seria interessante fazer cada personagem com bonus em apenas uma perícia, assim as coisas não ficam exageradamente complexas e os jogadores trabalham em equipe...Poderia até ser aquelas coisas meio que jogo 2D, por exemplo, só o barbaro poderia pular (lol Diablo), aí ele seria o responsável por pegar certos itens pro grupo, só o guerreiro poderia escalar, o ladrão abriria portas, etc...Daria até pra deixar sem rolagens de dados o uso dessas "perícias". Mas não sei se isso acabaria tirando demais a liberdade do jogo e transformando num video game sem video.

[Bahamute]

Quanto a sessões, por ser um jogo pra crianças, acho que deveria ser uma só. Dividida em quatro tarefas (exploração [Pericias], Interação (Dialogo com o chefão), Combate (simples e rápido e sem MORTE!!!) e Recompensa).

O Sistema base poderia ser D&D ou, de preferencia, um sistema novo e simples (com o uso do d6 que é "lol, o dado mais fácil de achar").

Quanto a pericias individuais, acho que não. Mas, crianças gostam de fazer tudo, porém, é legal dar multiplas tarefas e ressaltar: Você pode fazer qualquer coisa (quanto a pericias) mas seu personagem é melhor em tal perícia.

E, tudo tem que ser bem simples e sem "N" coisas na planilha (bem parecida com a do D&D pra crianças mesmo). Fichas montadas e fim.

[DracoDruida]

Quanto a sessões, por ser um jogo pra crianças, acho que deveria ser uma só. Dividida em quatro tarefas (exploração [Pericias], Interação (Dialogo com o chefão), Combate (simples e rápido e sem MORTE!!!) e Recompensa).

Problema 1: Quanto tempo você quer durando a sessão? São crianças, nem todas vão querer ficar cinco ou seis horas em uma mesa rolando dados, mesmo que seja divertido.

Quanto a pericias individuais, acho que não. Mas, crianças gostam de fazer tudo, porém, é legal dar multiplas tarefas e ressaltar: Você pode fazer qualquer coisa (quanto a pericias) mas seu personagem é melhor em tal perícia.

Sim, mas se um pode fazer o que o outro faz, isso faz eles se sentirem menos "individuais", além de que irão ficar brigando por "quem vai subir aquela montanha e pegar a espada sagrada". E incentivar uma competição eu acho meio contra-mão da idéia.

De resto, parece que está indo bem.

[Iuri]

Além do que se cada um faz uma coisa única eles desenvolvem o trabalho em equipe (se era pra ter fins educativos eu não sei, mas agora tem).

[DracoDruida]

Não é nem necessariamente fim educativo, mas é a proposta do jogo, né.

[Kear]

Não é nem necessariamente fim educativo, mas é a proposta do jogo, né.

Considerando que o jogo é pra crianças, quanto mais cara de educativo ele tiver, melhor, pra não ficar naquela de "é um jogo de violencia " que tanta gente tem, e eu acho que: "E aí eu era o unico que podia escalar a montanha e aí eu peguei a espada e dei pro joãozinho" é um pouco mais legal que "E aí o joãozinho começou a gritar comigo porque ele queria escalar pra pegar a espada e dei um soco na cara dele porque eu tinha bonus maior e ele puxou meu cabelo nhéééé."

[Bahamute]

Bem pensado, no caso das pericias. Concordo. Uma pericia pra cada é bem melhor e bem mais condizente com a proposta.

Problema 1: Quanto tempo você quer durando a sessão? São crianças, nem todas vão querer ficar cinco ou seis horas em uma mesa rolando dados, mesmo que seja divertido.

Com tudo o que eu falei, da pra rolar uma aventura de 1h, 2h no máximo. Sendo que, como é um jogo simples (um único combate, relativamente fácil, dando chance de todo mundo realizar uma ação ou duas, cada um usando sua perícia no começo, e na parte da interação, focando mais a narração com um pequeno debate), da pra fechar a aventura em 1h, ou 1h30min. É sério.

Eu tenho certeza que mais do que isso irá dispersar as crianças.

E, eu já tive uma experiência parecida (cerca de uns 8-10 anos atrás), eu mestrei prum grupo de crianças, entre 5 e 8 anos (todos priminhos meus, que queriam jogar érripegê), e, fiz na aventura, um bandido que queria roubar uma loja de jóias na cidade. Todoas as crianças (mais velhas) estavam com sangue no zoio pra combater (o sistema era um 3d&t (mais) simplificado) e, o único que tentou dialogar com o bandido, para que ele deixasse de roubar, foi o mais novo dos 4, de cinco anos. Ele dizia pra ele que era feio esse tipo de coisa, e que seria melhor ele não roubar. Falou que ele poderia pedir as coisas pro dono. Enquanto isso, os outros três estavam com os dados furiosos querendo rolar.

[Smaug]

Qual o problema de ter morte? Crianças matam coisas no video-game o tempo todo...

[Iuri]

E por isso certos pais são tão contras o video game para crianças muito pequenas, ou supervisionam para terem certeza que não jogarão jogos violentos. Mas eu não sei, se vai ter brigas (e com armas tipo espada e machado) já tá na mesma situação que os video-games, então ter morte não seria nada de mais. Desde que o mestre não fique descrevendo as feridas dos personagens, o sangue que eles estão cuspindo, etc já deve ficar bom.

[Bahamute]

E por isso certos pais são tão contras o video game para crianças muito pequenas, ou supervisionam para terem certeza que não jogarão jogos violentos. Mas eu não sei, se vai ter brigas (e com armas tipo espada e machado) já tá na mesma situação que os video-games, então ter morte não seria nada de mais. Desde que o mestre não fique descrevendo as feridas dos personagens, o sangue que eles estão cuspindo, etc já deve ficar bom.

Sabia que eu estava pensando nisso hoje de manhã?
É outra coisa que eu acho que deveria ser reconsiderada, armas de corte e perfuração.

Acho que, no lugar de Espadas, deveriam ser bastões ou espadas de bambu ou madeira (ora essa, o Yahiko sempre foi um dos personagens mais bacanas de Rurouni Kenshin, e usava uma espada de bambu), e no lugar de arcos, fundas.

Sério, é pra crianças, elas não precisam ter noção de morte nesse tipo de entretenimento.

é melhor pra todos, e até pra evitar constrangimentos com pais ou uma possível censura.

[Sr. Pichu]

er...
Davi matou Golias com uma funda, e bastões podem ser tão mortais quanto espadas,
não entendi o seu ponto.

edit: exércitos antigos, como o grego tbm tinham "companias" de fundeiros, porque sabiam que fundas são mortais.

[Kear]

Sem contar que é mais fácil uma criança pegar um cabo de vassoura do que ela pegar um facão D:

[Corvo da Tempestade]

Sobre a morte...bem que tal fazer que nem Avatar (A lenda de Aang), personagens que morrem mas a morte em si não é mostrada (tipo cair de um abismo) ou simplesmente fazer os inimigos derrotados "fugirem pra nunca mais voltarem"...

[Iuri]

Eu acho que usar bastões seria ainda mais perigoso do que armas de fogo, por exemplo. Porque bastão (e até funda) é um tipo de arma que crianças pequenas podem ter acesso, assim como espadas e machados (com um pouco de imaginação aquela faca enorme, ou o espeto do churrasco viram espadas), e a criança pode querer brincar com estes utensílios inspirado pelo jogo.

Talvez o melhor mesmo, para deixar claro que aquilo tudo é de mentirinha, fosse usar fontes de dano totalmente irreais, como os misseis mágicos e bola de fogo do mago. Crianças adoram super-poderes (vide a série de maior sucesso de hoje em dia entre a faixa etária: Ben 10 ), então seria apenas questão de adaptar os roles básicos para terem super-poderes (ao invés de descrever o personagem como um anão bárbaro de machado poderia descrever como um homem feito de pedra -tipo o Coisa- ). sem alterar a mecânica original, apenas a descrição.