1. 27 de Vidimiário: Logo retornam na wyvern Trix os aventureiros Syd Loud e Pena de Fênix, acompanhados pelo estranho Araltun. Leshanna estava junto acompanhando o navio meio de longe em vôo com Aramanthus, enquanto conversava com Dalya. Já Ozmut’khan e Arant Hart tentavam pescar, mesmo que de modos exóticos, enquanto pulou da água Nisu’il e seus arcontes d’água, depois de uma patrulha pelo rio. Ela traz consigo algumas cabeças de kuo-toa e uma concha exótica, da qual ela disse que saiu uma pequena lula assim que ela tinha avistado e atacado os kuo-toas. O grupo ironizou quanto as cabeças decapitadas que ela trouxe (“mas você gosta mesmo de cortar cabeças, hein?“).
Logo a wyvern aterrissa no navio, e todos do grupo olham surpresos para Araltun, e ozmut’khan fica especialmente irritado ao ver o morto-vivo estranho e pálido a sua frente, começando com algumas discussões com ele, mas sendo parados pelo restante do grupo. Apesar disso, Ozmut’khan passa a dar de costas e a não querer mais falar com Araltun. Já o revenant olha mais atentamente para Nisu’il, começando a provocá-la um pouco e a falar que ela pagará por ter cortado a cabeça dele. Depois as hostilidades cessam e todos voltam para seus cantos.
2. 28 de Vidimiário, montanhas brancas ao redor da capital Imanthal: Em um gélido, vasto e escuro corredor de escadas íngremes estavam subindo duas pessoas encapuzadas. Uma delas era uma elfa de cabelos loiros e presos em um rabo de cavalo, com sua franja destacada e vestindo um poncho branco de pele, sobre uma cota de malha que funcionava como um vestido curto, e por baixo uma camisa de lã com luvas e meias de lã grossas, com botas, carregando em seus braços longas correntes pendendo símbolos de sóis. Era Nike de Salomar e acompanhando-a estava um homem de cabelos longos, soltos e desgrenhados, empunhando um imenso arco e vestindo peles castanhas e rústicas, chamado Gabriel Lonewolf.
Ao se encontrarem nas escadarias, foram andando e conversando sobre a quanto tempo não se viam, até que chegam ao fim do percurso, em um grande salão circular, da qual suas grossas paredes e colunas cilíndricas imiscuídas nas paredes em padrão octogonal sustentam uma cúpula cinzenta onde se percebem lascas de pinturas douradas, entremeadas com lascas e estalactites de gelo. No meio dos padrões circulares no chão estava de pé uma figura imponente, um draconato bem alto e forte trajando uma armadura metálica prateada que revestia todo seu corpo, com grandes ombreiras onde tinham símbolos estilizados de sóis e cabeças de dragão pequenas saindo desses símbolos, além de portar uma gigantesca espada retorcida e com runas douradas brilhando. Era Kriven Thandar, grande paladino e líder da Ordem da Espada da Aurora, que é a grande organização religiosa de seguidores de Pelor e Bahamute que há nesse reino, além de ser o superior direto de Ozmut’khan Reddrak.
Ele falou com sua poderosa voz aos dois que vieram sobre a carta que recebera de Ozmut’khan através de seus velozes falcões mensageiros, que informam sobre a situação grave na qual Aysirdi se encontra além das ações atribuídas a Cabala dos Sussurros Indizíveis e ocasionais perseguições coordenadas pela Luz de Khirad. Com isso todos consideram a situação atual por lá alarmante, sem contar com os problemas internos das seitas de necromantes crescendo pelo reino de Esdir e a possibilidade de espiões dentro da Ordem da Espada da Aurora, pois alguns círculos de teletransporte encontram-se sabotados, o que tornava essa reunião altamente sigilosa. E de outro caminho de escadarias surge um homem encapuzado, com altura acima dos dois metros e com olhos prateados radiantes, além de uma pele bicolor e uma barba cheia, curta e por fazer.
Ele é na verdade um deva e se apresenta como Adam Prost, graduado em Bacharelado de Lingüística na Universidade de Harista, que é uma cidade a milhares de quilômetros ao sul de onde eles estão atualmente, além de membro de elite da Mão Azul, um grupo muito poderoso de servos de Bahamut dedicados a vigiar o mundo contra forças que eles considerem malignas. Ele fala ao deva sobre toda a situação ocorrida até agora e sobre o problema dos portais de teleporte e do sigilo dessa missão. Depois o leva, junto com Gabriel e Nike, por outros corredores, mais estreitos e escuros, por diversas catacumbas e passagens secretas, levando-os até um precipício bem profundo e largo, onde do outro lado se vê mais túneis e passagens. Kriven fala para que não se preocupem e que deixem-se guiar pela fé e fechar os olhos, pois aos puros de coração é permitido atravessar o abismo sem cair, e assim o imenso paladino faz e em seguida Adam e os outros.
Eles chegam em um conjunto de círculos de runas antigas, que servem como portais de teleporte, incluindo um bem antigo que conduz para harvitzorz, capital de Aysirdi. E assim Gabriel e Nike começam a ativar o portal, mas não sem antes Kriven entregar um estranho presente. Ele fala ao deva para que entregue a ozmut’khan um relicário bem pesado de madeira, onde há dentro o Coração de Prata, que são os restos petrificados do coração de um dragão de prata que salvou Imanthal a séculos atrás de uma invasão de gigantes de gelo e sendo visto como um herói pelos locais. E assim o portal se ativa e teleporta Adam em um clarão radiante branco. Percebera que está em algum esgoto abandonado. E então segue caminho até os locais indicados pelo mapa, em um percurso trabalhoso, mas chegando a tempo em seu destino.
3. Ainda em 28 de Vidimiário: Um navio chega à capital Harvitzorz. Começa a chover intensamente. Os aventureiros e os membros da Luz de Khirad estão tensos pelo que a genasi d’água encontrara anteriormente. Mas Ozmut’khan sabia que encontrariam em breve um sinal de ajuda de sua igreja, e preparava-se para isso. Ainda estava incomodado pela presença do revenant Araltun e o fato de ser um morto-vivo agora, mesmo que pareça ter mudado muito de caráter. Enquanto o navio cruzava a parte centro-oriental da cidade, pelo Rio Rosa, em uma das paradas aparece o alto e imponente homem de olhos prateados e expressões de total confiança. Ele aproximou-se do navio parado e entrou, em plena enxurrada e coberto por um capuz.
Esse homem se apresenta como Adam Prost, deva e graduado na Universidade de Filologia de Harista, uma cidade-estado ao sul do continente e também terra natal do dragonborn Hikrash Gakal, além de membro da Mão Azul, uma ordem de agentes de elite de Bahamut dedicados à manutenção da ordem em regiões sob grandes ameaças. O deva parece conhecer vagamente syd e os outros, e pede para ver onde está o corpo em coma de Valek, que estava escondido em uma cabine. Adam aproveita e chuta o sorridente e inconsciente tiefling, como que irritado por algo que ele tenha feito, então Adam conta que em sua última vida, ele era um recruta militar e que Valek o sacaneara (dizendo que ele tinha um pênis minúsculo), o que fez Syd se lembrar de um incidente envolvendo sabonete, banheiros e agachamentos.
Depois de relembrar cenas constrangedoras e descontar no corpo de Valek, o misterioso deva entrega a Ozmut’khan o relicário, e o dragonborn o abre e segue as instruções de romper os lacres com o machado. De dentro dos lacres e do coração de dragão ressequido dentro do grande relicário (do tamanho de um tronco de um dragonborn) sai o espírito de um dragão de prata, que após um juramento, entra no grande machado do paladino e o enregela, passando a ser parte do machado. Uma visão magnífica para todos no navio, mas era muito tarde para comemorar. Vários cadáveres e estranhos mortos-vivos irrompem do rio, em hordas chefiadas por esqueletos de hidras e batedores kuo-toa.
4. O grupo precisa chegar ao local onde marcaram o encontro com o restante da Luz de Khirad, tendo que passar pela grande ameaça da nova invasão kuo-toa e seus asseclas mortos-vivos. Pena de Fênix pula para o mastro e começa a amarrar algumas cordas e a cortas as velas, tentando montar uma asa-delta/pára-quedas improvisado, enquanto Arant Hart pula junto. Syd Loud monta em sua wyvern e em uma machadada rompe o mastro, dando impulso para a dupla alçar vôo em sua engenhoca. Syd também aproveita o vôo, altura e sombras para ativar os poderes de sua armadura e afugentar alguns de seus oponentes. Leshanna sobe no dragão e alça vôo, enquanto Araltun pula para a água, podendo andar no fundo do rio sem maiores complicações.
Já Adam e Ozmut’khan ficam sem muitas opções, mas o deva começa a orar por ajuda divina, de suas encarnações anteriores. E dos céus aparece uma carruagem radiante, puxada por 8 cavalos de energia astral, reconhecendo em Adam algum de seus antigos donos. Essa carruagem chega e transporta a dupla devota da justiça. Com isso, o trio da Luz de Khirad (Dalya, Hikrash e Nisu’il) permanecem no navio, lutando contra os oponentes, enquanto o restante foge.
5. A fuga continua para Pena de Fênix e Arant, enfrentando a tempestade, fortes ventos e barrerias de ossos, coral e algas erguidas por magia negra dos kuo-toa. Leshanna termina puxando do rio Araltun e levando-o como carona, enquanto a carruagem de Adam voa mais alto, seguindo os demais. Mas uma barreira se ergue alto demais e força Pena de Fênix e Arant a pousarem em uma bancada de areia e destroços, em uma das margens do Rio Rosa, com várias barreiras perigosas erguidas pela magia negra dos kuo-toas. O rio estava tomado por destroços de barcos e emergem estranhas ilhas brancas, que parecem ter a mesma consistência dura e mucosa dos escudos normalmente usados pelos kuo-toas.
Saem do rio vários kuo-toas, incluindo os do tipo mais resistente e bem armados de arpões e escudos mais resistentes. Também emerge um tipo de sacerdote kuo-toa, trajando um imponente mato escarlate e um horrendo adorno na cabeça, o que parece um alto chapéu cerimonial feito de corpos, bocas e dedos unidos por magia necromântica, como se fosse um feto deformado. A carruagem de Adam desce dos céus e os cavalos celestiais evaporam. Syd e Leshanna também decidem ficar para ajudar seus companheiros contra tais oponentes. Araltun antes pula da montaria de Leshanna e cai de uma vertiginosa altura, ferindo-se, mas conseguindo manter-se de pé em cima de uma das ilhas brancas de muco endurecido. Ozmut’khan sente-se impotente pelos oponentes encontrarem-se na água, mas ele se esforça concedendo algumas de suas bênçãos. Arant logo é agarrado por um dos kuo-toa mais fortes e é puxado para o rio, onde disputa ferozmente pra livrar-se do agarrão.
Do fundo do rio emerge algo estranho. Uma grande esfera de carne putrefada cinzenta, com várias cicatrizes cortando seu corpo estranho, que parece ser apenas uma cabeça flutuante, tomada por vários tentáculos ressequidos de onde pendem macabros olhos, alguns estourados e outros preservados ou pendentes. Possui um grande olho central, já apenas o globo ocular vazio e pregueado, de onde sai uma luz esverdeada e tênue. Uma bocarra repleta de dentes compridos como agulhas e irregulares, onde em suas narinas aparentes, encontram-se um par de piercings de bronze espiralados presos. Tratava-se de um beholder morto-vivo. A um grupo mais fraco ou inexperiente, seria algo aterrador, mas não aos Bastardos.
O beholder aponta seus olhos geralmente a Syd, Arant ou a Araltun, mas eles parecem ter uma vitalidade férrea e impenetrável aos olhares necróticos do monstro emerso. O combate continua em andamento, e Syd investe contra o kuo-toa do manto vermelho, impedindo-o de usar livremente suas magias sem medo de represálias. Pena de Fênix investe pulando entre os destroços de navios e ataca diretamente, entre fintas e manobras acrobáticas, o beholder, ferindo-o aos poucos e com eficiência. Leshanna também chega até o beholder em questão de tempo, com suas marcas arcanas. Araltun continua na ilha, usando de suas ressonâncias de energia para tornar suas flechas mais potentes e trovejantes, em custa de manter-se constantemente pasmo e distraído por conta das liberações de energia da ilha. Adam vai entoando seus cânticos e auxiliando os companheiros, e ferindo mais e mais o beholder, enquanto prepara o campo de batalha com alguns encantamentos.
Enfim Arant consegue se livrar dos agarròes de seu captor e o mata com flechadas, e em seguida dispara uma poderosa flechada no olho do Beholder, amarrando em sua flecha alguns ganchos dos destroços dos navios e com isso potencializando os estragos do ataque. Syd enfim vence o sacerdote kuo-toa e tenta se juntar aos demais contra o beholder. Ele já estava muito ferido, e aprisionado por magias do grupo, e enfim Adam o condena, lançando uma rajada de energia radiante que trespassa seu olho já ferido e o empala, matando-o e fazendo-o cair no rio, enquanto flutua.
O grupo percebe seus piercings emanando energia, e decidem pegá-lo. Depois de uma breve análise, percebem que são braçadeiras que potencializam o dano com ataque as distância, sendo então dados a Arant Hart. Já Syd pega o manto escarlate do oponente que matara, e dá a Leshanna um anel que estava preso na coroa macabra do sacerdote morto. As barreiras foram definhando e agora várias pessoas se aproximam, impressionadas e gratas pelos monstros vencidos pelos heróis.
6. Mas não era tempo de se acomodar, eles ainda precisavam chegar ao ponto de encontro. Pelas ruas várias pessoas os saudavam, reconhecendo-os como heróis, especialmente Ozmut’khan. Enquanto o grupo corria pelas ruas da cidade para chegar aos portos, Syd vê incêndios e escuta gritos próximos a onde seria a casa de sua mãe. Ele fica agitado e decide ir lá para ajudar sua mãe e leva consigo o corpo de valek na wyvern Trix.
O restante do grupo vai até os portos, onde vêem vários esqueletos de hidras emergindo das águas e ali um horrendo kuo-toa cadavérico e nu, com uma coroa alta e pontuda, e com o abdômen encolhido por pregas que formam uma medonha espiral, como se seu estômago estivesse literalmente embrulhado. Também porta consigo um cajado aparentemente feito de ossos e em cuja ponta há algo assemelhado a um órgão pulsante e medonho, irrigado por várias veias. Ele sorri ao ver parte do grupo, e pergunta a Ozmut’khan se ele se lembra dele. Era Utatlpu, o kuo-toa que fora responsável pelos ataques em Murdul (ver sessão 9 da temporada 1).
Também aparecem vários soldados rasos kuo-toa e dois kuo-toas de mãos vazias e estranhas posições de combate desarmado tais quais monges de terras distantes,além de kuo-toas usando katar e trapos negros, escondidos nas sombras. Mal começa o combate, e Utatlpu é conduzido pelas hidras até um guindaste de madeira e roldanas em um dos cais do porto, para logo em seguida chamar por outra hidra, de onde sai um draconborn totalmente deformado, com os lábios e mandíbulas unidos por pele mucosa, e mãos transformadas em garras imensas. Ele parece chamar por Pena de Fênix e uma insaciável vontade de algo como vingança. O ladino então o reconhece, como o oficial dos Baleias Negras Assaken Garodya, a quem derrotara semanas atrás, em Murdul. Agora totalmente corrompido pelo kuo-toa.
Utatlpu manda-o atacar o grupo, mas ele se recusa, querendo lutar apenas contra Pena de Fênix. Entào o kuo-toa decide que ele não serve mais aos planos, usando uma magia para matá-lo, e em seguida o corrompido dragonborn cai inerte no mar, sumindo da vista de todos. Antes do combate começar, o porto é atacado por várias pedras de catapultas e tiros de balestras, destruindo várias das hidras. Chegando ao porto estavam navios negros e imponentes, dos Baleias Negras, liderados pelo humano Eorghe Lâmina de Adamântio, Almirante do Oeste e pelo tiefling Raakamos de Zommeur, Almirante do Sul. Eles anunciam que acabarão com os invasores sem piedade, mas pouco se importam com os aventureiros presentes no local. O combate se inicia e tanto Ozmut’khan quanto Adam começam suas orações de fortificações e encantamentos, invocando espíritos astrais de dragões, árvores prateadas radiantes, fogos celestiais nas armas dos companheiros próximos e demais encantamentos potentes e vistosos.
Logo chegam os kuo-toas assassinos, e Pena de Fênix escala os muros da viela onde o grupo todo estava confinado logo de frente ao cais, depois de ter pego de Ozmut’khan o artefato para tentar fugir com ele. Trava duelos contra os kuo-toas e com suas cartas de baralho mágicas explosivas, os conduz para baixo, onde são emboscados pelo resto do grupo. Adam invoca uma parede de lâminas na saída da viela, matando alguns dos soldados kuo-toa, e deixando outros apreensivos. Os “monges” adentram o local e passam a atacar entre pontapés e socos, sendo detidos por Syd e Leshanna. Arant sobe pelas paredes e passa a mirar nos kuo-toas assassinos de katar e em Utatlpu, que vai jogando algumas mágicas pra enfraquecê-lo. Em breve aparece Araltun pra ajudar Arant. Os monges vão sendo eliminados conjuntamente por Leshanna, Syd e alguma ajuda de Aramanthus, além dos encantamentos em área de Adam. Logo surge outra criatura estranha para atrapalhar o grupo com magias necróticas, sendo uma aberração humanóide, corcunda e com apenas um único olho e uma medonha boca. Era uma criatura conhecida como Nothic. Ele lança olhares malignos e tenta sugar aos poucos a energia dos aventureiros, mas sem muito sucesso.
Enfim, o grupo consegue ferir significativamente Utatlpu, cujo abdômen deformado começa a se contrair e dele sai uma repulsiva energia necrótica, além de um monstro feito de vísceras do próprio Utatlpu, que deixa Arant bastante incomodado. Nesse momento, Araltun tinha desaparecido em um portal para outro mundo, e os demais do grupo viram o horrendo monstro, golpeando-o sem piedade, para logo em seguida, Araltun voltar e em uma seqüência de flechas energizadas, destruir o monstro antes que ele pudesse alcançar Arant. Mas a batalha continuava perigosa, especialmente com as ondas incessantes de ataques desmedidos da artilharia dos Baleias Negras, ferindo a todos os kuo-toas, membros do grupo e construções do local. Logo depois, o grupo foi atacando Utatlpu, até que Araltun o destruísse com suas flechas espirituais. Sobrava apenas limpar o restante dos monstros, incluindo uma flechada do Arant que arrancou a cabeça de um dos kuo-toa assassinos.
7. Enquanto o grupo se recuperava um pouco do árduo combate, foram surgindo alguns outros kuo-toas, mas logo foram sendo eliminados. Primeiro por uma névoa prateada de energia arcana que os desintegraram, chegando logo em seguida um eladrin loiro e altivo, com presilhas em seu cabelo e por cima de uma armadura justa de couro, alguns mantos leves e um saiote, além do símbolo da Luz de Khirad de categoria 2. Logo depois, emerge das sombras um kuo-toa assassino mais forte que os anteriores, mas já morto por alguma lâmina de sombras, quando aparece em sua frente um tiefling de aspecto muito efeminado, roupas negras justas, culhoneira, cabelos negros ondulados compridos e de penteado exótico, que começa a se aproximar do grupo caminhando lentamente em um rebolado ainda mais excêntrico e pederástico.
Logo depois outros kuo-toas saem da água e são trespassados por lanças de luz dourada, onde aparece nos céus uma figura em mantos brancos e totalmente coberta, aparecendo apenas seus olhos prateados, tratando-se de outra deva. Surge também ondas de vento cortante e deles aparece um homem familiar, que se tratava de Azram Ihbeyad, que atacara o grupo anteriormente, na igreja de Bane. A deva desce dos céus e se apresenta como Unuya Lookshna, membro de categoria 2 da Luz de Khirad e líder do grupo de 7 componentes da Luz de khirad (o dragonborn feiticeiro cósmico Hikrash Gakal Esmaga-Raios, a genasi d’água swordmage Nisu’il Zhadmunlyakar, a meio elfa barda e guerreira Dalya de Glastaw, o humano guerreiro/mago do ventoAzram Ihbeyad, o tiefling assassino Baksar Indimrior e o eladrin mago Taaseden Zenareethion).
O encontro entre os Bastardos e a Luz de Khirad estava oficializado, mas agora chegam em barcos os dois almirantes dos Baleias Negras (Eorghe Lâmina de Adamântio, um homem de meia idade de cabelos grisalhos, curtos e ralos, barba grisalha curta e cheia com um casaco comprido de couro e uma espada larga embainhada nas costas. E Raakamos de Zommeur, um tiefling com um queixo quadrado e prtouberante, cabelo longo amarrado atrás, chifres curvos de carneiro e trajes mais nobres e bem cuidados).Pena de Fênix simplesmente desaparece sem anunciar nada, mas logo depois Unuya o persegue pelos céus e retorna, com o artefato que estava com ele e o joga para Ozmut’khan. Também chegam tropas de cavalaria especiais, montadas em lobos atrozes de aspecto bem cuidado e com armaduras cheias de enfeites e modelagens remetendo a lobos. Eram os Lobos Prateados, e com eles estavam o General Vintpat Vadirnée de Cartendant (um homem de meia idade, mas razoavelmente conservado e aspecto andrógino, com cabelos platinados longos e amarrados. Usando uma elaboradíssima armadura completa, mas sem o elmo) e o Coronel Emilè Chindul (acima dos 30 anos, cabelos curto-médios castanhos, costeletas grossas e chamativas, rosto barbeado, também em armadura completa e vistosa).
Ambas as tropas, Baleias Negras e Lobos Prateados, perguntam aos outros dois grupos o que eles eram, além de agradecê-los por vencerem os kuo-toas, e reconhecer os feitos de combate deles, especialmente dos aventureiros Bastardos (como a flechada arrancadora de cabeças de Arant ou a tripla flechada explosiva espiritual de Araltun). Logo aparece Leon Vadirnée de Cartendant, que diz a todos os militares ali envolvidos que ele que contratara Arant Hart e os outros, em uma missão para capturar Valek, e que salvar a cidade contra os kuo-toas foi uma casualidade do destino. Com isso, os militares e Baleias Negras se acalmam. Leon então pede para que o grupo venha com ele, pois seriam de responsabilidade deles, e assim os Bartardos e os 7 da Luz de Khirad seguem com o contratante de Arant para o quartel dos Lobos Prateados.
8. Dentro do mesmo quarto onde Leon se reunira anteriormente com o grupo, mas agora com a Luz de Khiras também, todos discutem sobre a ameaça da Cabala dos Sussurros Indizíveis e sobre a natureza dos artefatos Carapaça do Chamado da Torre Escura. Mas também Leon revela que alguém denunciou aos exércitos sobre a suposta traição do clero de bane, os Estandartários da Glória. Com isso Leon revela que mantém preso Frederic, filho de Otto, em uma cela oculta. Mas o sumo-sacerdote de Bane, o dragonborn Hamush Manoplas de Sangue, está preso no Asilo, a prisão de segurança máxima de todo o reino de Aysirdi. Arant e Leon decidem ainda não contar sobre Frederic para a princesa Katherine, visto que secretamente eles pareciam ter algum caso.
Acabam levando parte do grupo para a cela de Frederic e ele confirma junto ao grupo que Otto Von Zarzpug está vivo, mas não para derrubar a coroa, e sim para salvar o reino contra a Cabala dos Sussurros Indizíveis quando for a hora apropriada. Ao ouvir o que o grupo disse, Leon entendeu melhor a situação, mas sabe que não pode libertar Frederic devido as leis e burocracia, mas o manterá em segurança e sigilo. Depois entra um mensageiro real, que traz a Leon um convite do próprio rei Agenot, convocando os Bastardos e a Luz de Khirad a comparecer na próxima noite para um baile e comemoração da realeza e militares, exigindo trajes sociais adequados a ocasião.
9. Dia 28 de Vidimiário: Nessa tarde parte do grupo decide descansar, enquanto Leshanna vai junto a Dalya buscar por algum vestido para a festividade. Arant usará roupas emprestadas de Leon ou de parentes dele, enquanto Syd usará seus trajes formais (obviamente simplórios e fora de moda a muito tempo). Pena de Fênix sumiu e não manteve mais contato com ninguém. Ozmut’khan e Adam Prost usarão trajes cerimoniais de suas igrejas. Araltun decide usar seus trapos, sem se importar com formalidade alguma. Dos 7 da Luz de Khirad, apenas Unuya e Baksar decidem não ir a festa, por motivos pouco revelados, apesar de se saber que Baksar estará vigiando tudo pelas sombras, oculto. As festividades começam no fim da tarde, com desfiles militares, marchas, fogos de artifício providenciados por alguns poucos arcanos usando a magia ritual Pirotecnia (nesse mundo ainda não foi descoberta entre os humanos e raças assemelhadas a pólvora).
Também os heróis vão chegando e sendo saudados por todos. O banquete servido logo após é farto, abundante e requintado. Logo os bailes começam, e Leshanna dança com o eladrin Taaseden, que obviamente está flertando com a capitã e princesa eladrin. Ozmut’khan e Adam Prost estão mais contidos nas festividades, enquanto Arant tenta cantar a todas as nobres, algumas vezes sem sucesso devido a alguns usos sutis das magias oriundas das luvas de Leshanna, que o deixaram em situações constrangedoras. Araltun fica espreitando tudo pelos cantos e sombras, vigiando pelos mezaninos e janelas do grande salão circular do átrio da cúpula do Palácio das Chamas. Por lá ele encontra-se com Baksar, que está espionando tudo, mas que aproveita pra zoar de leve com Araltun em alguns falsos flertes, para desconforto do agora morto-vivo. Enfim o rei Agenot, acompanhado pela rainha, pelo atual primogênito Joacq e pela princesa Katherine, levanta-se e faz o anúncio importante.
Começa chamando por todos os heróis dos bastardos e da Luz de Khirad, chamando-os um a um e concedendo títulos e sinetes especiais em reconhecimento a seus serviços contra os kuo-toas e no caso de Syd, Arant e dos outros, por trazerem o agora vegetativo e em coma Valek sob custódia. Depois disso, ele passa a fazer outro anúncio, falando sobre a traição da igreja de Bane, sobre as revoltas populares, invasões de kuo-toas, relatos de ataques de mortos-vivos pelo interior, alguns desastres naturais, assim como problemas parecidos em outros reinos da região. E que o regente do reino de yedr, Bratzka Prsho V, pediu a todos os regentes do Golfo Negro para que se reunissem numa conferência sobre tais crises misteriosas. Essa reunião seria na capital atual de Yedr, a cidade de Shdina. O rei Agenot já tem sua caravela real pronta pra zarpar no dia seguinte e todos os conselheiros destacados já foram avisados e estão preparados. Os aventureiros ficam surpresos, mas acabam sendo convidados pelo rei a ingressar junto ao rei na viagem até Yedr. Após os anúncios, a festa volta ao normal, onde Syd tenta dançar um pouco com Nisu’il (que usava um vestido mais curto e com efeitos drapeados bem exóticos para os padrões aysirdianos, o que constrangia um pouco a todos e a irritava profundamente pela mentalidade quadrada da região) ou com Dalya (já mais de acordo com a moda local). Depois as pessoas foram voltando as suas residências ou cômodos. Todos do grupo foram dormir, mas Syd acabou tendo sorte e dormindo junto a Dalya, além de algumas atividades a mais. Já Arant não teve dessa vez tanta sorte, além de ter dispensado antes da festa a garota que conhecera antes, no navio.
10. No dia seguinte, já em 1 de Brumário: Os dois grupos se juntam, com exceção de Pena de Fênix. Começam a discutir quem iria para qual local. Enfim ficou decidido que Syd iria acompanhar Hikrash, Nisu’il, Azram e Unuya em busca do fragmento de artefato de Khirad, que está nas mãos do dragão branco Frahgälenkriv em montanhas fora do reino, perto do reino anão de Ostromfarn, para resgatar também a Cruz das Lamúrias para os vampiros aliados de Otto Von Zarzpug. Já ozmut’khan, Leshanna, Arant, Araltun, Adam, Dalya, Baksar, Taaseden e Aramanthus iriam acompanhar o rei em sua travessia marítima e buscar pelo fragmento de Acamar em Yedr, além de tentar encontrar e impedir qualquer plano tramado pela Cabala dos Sussurros Indizíveis, do qual agora o grupo tem certeza ser originário do reino de Yedr. E assim os dois grupos se separam e se unem em suas novas missões.