[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

Venha trocar idéias sobre os mais variados sistemas de RPG e seus cenários.

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Mensagempor Emil em 22 Jul 2010, 23:10

Olá, amigos. Venho aqui juntar-me ao coro lédico e ensinar-lhes a glamourizar o ad calypso.

Quando o público estiver acostumado com a comparação com a última moda musical, sempre é possível citar um dos grandes filósofos alemães, Arthur Schopenhauer.

Shopenhauer escreveu:A arte de não ler é muito importante. Consiste em não sentir interesse algum por aquilo que está a atrair a atenção do público numa determinada altura. Quando um panfleto político ou eclesiástico, um romance ou um poema estão a causar grande sensação, não devemos esquecer-nos de que quem escreve para tolos tem sempre grande público. Uma condição prévia para ler bons livros é não ler os maus: a nossa vida é curta.


Dica adicional: se vocês quiserem arrebatar o adversário, podem citar a fonte, colocando em itálico, logo após a citação, in Aforismos. Ou, se pretendem fingir que conhecem o assunto, por exemplo, pra causar boa impressão no sexo oposto, também é possível dizer que a citação saiu no Brasil no livro "A Arte de Escrever".

De posse dessas informações, continuemos.
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e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo.

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Mensagempor Matheus Borges Ziderich em 22 Jul 2010, 23:10

Cara, a nossa realidade social pra livros é uma bosta. Livros de RPG são de nicho, então tem uma tiragem ainda menor. Se for pra culpar alguém, culpe o governo.
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Mensagempor Skar em 22 Jul 2010, 23:13

Vale lembrar que holy avenger não sobreviveu a uma republicação.


o pior é que eu queria ela completa ¬¬


Editado:
Cara, a nossa realidade social pra livros é uma bosta. Livros de RPG são de nicho, então tem uma tiragem ainda menor. Se for pra culpar alguém, culpe o governo.


O Estado não precisa de rpg
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Mensagempor Matheus Borges Ziderich em 22 Jul 2010, 23:16

Eltor Macnol escreveu:Matheus, você acredita que o sucesso de vendas de um produto é diretamente proporcional à sua qualidade?


Só em produtos de massa. Produtos segmentados, principalmente aqueles direcionados prum público com maior senso crítico não emplacam sucesso comercial sem qualidade. A comparação com Crepúsculo não procece, por exemplo: Crepúsculo é uma franquia direcionado pra adolescentes e pro sexo feminino.
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Mensagempor Madrüga em 22 Jul 2010, 23:17

Matheus Borges Ziderich escreveu:
Eltor Macnol escreveu:Matheus, você acredita que o sucesso de vendas de um produto é diretamente proporcional à sua qualidade?


Só em produtos de massa. Produtos segmentados, principalmente aqueles direcionados prum público com maior senso crítico não emplacam sucesso comercial sem qualidade. A comparação com Crepúsculo não procece, por exemplo: Crepúsculo é uma franquia direcionado pra adolescentes e pro sexo feminino.


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Mensagempor Matheus Borges Ziderich em 22 Jul 2010, 23:18

guca0 escreveu:Vale lembrar que holy avenger não sobreviveu a uma republicação.
Só aguentou a primeira edição. :haha:


Holy Avenger não continuou sendo republicada por decisão do Cassaro. A Mythos não quis fechar um acordo permitindo apenas uma publicação da série completa. Ele quis evitar a saturação do material e a Mythos via potencial em lucrar com mais de uma publicação. Provavelmente não foi a última vez que vimos Holy Avenger nas bancas.
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Mensagempor Lumine Miyavi em 22 Jul 2010, 23:19

Matheus Borges Ziderich escreveu:AD&D não tinha regras pra criação de itens mágicos em seus módulos básicos.


Aproveitando que as regras de AD&D foram liberadas pra download pela WoTC, aqui estão as regras (e guias) na íntegra.

Método A

SPOILER: EXIBIR
The practical method says that magical item manufacture is somehow tied to common sense; the materials needed to make the item reflect the properties of the item being constructed, and the steps required are fairly well-defined.

For example, a potion of climbing might require the hair of a climbing creature such as a giant spider or the legs of a giant insect. A wand of lightning bolts might have to be carved from the heart wood of an oak struck by lightning. Petrification might require the scales of a basilisk, a snake from a medusa, or a feather from a live cockatrice. Fear might require a drop of dragon sweat or the grave earth of a ghost. In each case, the relationship between the items needed and the object desired is relatively clear.

Furthermore, the component items themselves are physical and understandable. They may be rare, but they can't be gathered without special preparations (other than those required for normal adventuring). In essence, the DM creates a "grocery list'' that the player character must fill. The character goes out adventuring, seeking out the creatures or things that will provide him with the materials he needs.

This method has advantages, not the least being that it simplifies the DM's task. When confronted by a player who wants to create some bizarre magical item, the DM need only list materials that seem appropriate to the magical effect.
At the same time, however, the practical method can be abused by clever players. They may figure out that every monster encountered has a potential usefulness to wizards and so begin collecting tissue samples, blood, hair, organs, and more.

They become walking butcher shops—not at all what is desired!

Furthermore, players expect to find shops specializing in magical materials, both to sell and buy their needed goods. This defeats the need to adventure for one's materials and ruins part of the role-playing involved in magical item creation.
Método B

SPOILER: EXIBIR
The fantastical approach takes a drastically different view of magical item construction. Here, when the player says, "I want to create a rope of climbing," the DM provides a list of impossible ingredients. It then becomes the player's obligation to discover the means to collect each ingredient.

Thus, to make the rope of climbing, the DM could require a skein of unspun yarn, the voice of a spider, and the courage of a daring thief. The player would then have to discover the meaning of each ingredient or the means to produce it. This, in turn, could require more research and spells to accomplish the goal.

For the rope of climbing, the player might solve it by finding a magical sheep whose wool is so thick it needs no spinning. This he could form into a rope, casting spells to give a spider voice so it can say a few words over the cord. Finally, he could trick a renowned thief into using the unfinished rope on a dangerous mission. After all this, the wizard would cast the spells necessary to bind the various elements and, viola—a rope of climbing would be the result.

Folktales, myths, and legends are filled with instances of impossible tasks and impossible ingredients. To bind the Fenris Wolf of Norse mythology, the dwarves forged an unbreakable chain from such things as the roots of a mountain, the noise of a cat, and the breath of a fish. Folktales tell of heroes and heroines faced with impossible tasks—to plow the ocean or make a shirt without seams. Hercules was faced with Twelve Labors, deemed impossible by others. Cullhwch (of Celtic legend) had to produce sweet honey without bees. If the player characters aspire to such ranks of heroism and wonder, surely they can accomplish deeds such as these.

The fantastical method gives the campaign a high fantasy element, for such impossible tasks are part of the wonder and enchantment of such a world. Furthermore, it ensures that each ingredient or step will be an adventure. Wizards won't casually assemble their ingredients at the local magic supply warehouse. It also provides the DM with a means to
control the time required (since assembling components can be quite a task) and a method for draining excess cash from the character's accounts.

At the same time, players can perceive this method as too difficult and too restrictive.

They may become discouraged by the DM's demands. To alleviate this, at least partially, the DM should balance the requirements against the potency of the item being created.
Método C (A+B)

SPOILER: EXIBIR
Combining the practical with the fantastical is a workable alternative to either method. Not every magical item can be created by gathering the organs of creatures or the essences of rare plants, nor does each require the spellcaster to overcome the impossible.

Simple and common magical items (potions of healing, scrolls with various spells, wands of detection) could require only that the proper things be brought together and ensorcelled. Powerful, exotic, and highly useful items (such as a sword +1) might test the spellcaster's abilities and resourcefulness, requiring that he solve puzzles and riddles far beyond the normal ken.
The combination of the two philosophies can even be used to explain the fact that some magical items are so common and others so rare—potions are everywhere, but maces of disruption are hard to come by. Potions require simple ingredients; maces require the moving of mountains.


Se você quiser mais, tem mais umas... 8 páginas de texto falando a criação, detalhe por detalhe, custos e etc.

Digo, essas aí são só as primeiras... duas.

Editado: CARALEO, me deixem postar. XD
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Mensagempor guca0 em 22 Jul 2010, 23:20

Madrüga escreveu:
Matheus Borges Ziderich escreveu:
Eltor Macnol escreveu:Matheus, você acredita que o sucesso de vendas de um produto é diretamente proporcional à sua qualidade?


Só em produtos de massa. Produtos segmentados, principalmente aqueles direcionados prum público com maior senso crítico não emplacam sucesso comercial sem qualidade. A comparação com Crepúsculo não procece, por exemplo: Crepúsculo é uma franquia direcionado pra adolescentes e pro sexo feminino.


E Tormenta é direcionado para intelectuais?


Claro que é Madrüga, a fanbase de tormenta é a elite cultural desse país.
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Mensagempor Matheus Borges Ziderich em 22 Jul 2010, 23:21

Madrüga escreveu:
Matheus Borges Ziderich escreveu:
Eltor Macnol escreveu:Matheus, você acredita que o sucesso de vendas de um produto é diretamente proporcional à sua qualidade?


Só em produtos de massa. Produtos segmentados, principalmente aqueles direcionados prum público com maior senso crítico não emplacam sucesso comercial sem qualidade. A comparação com Crepúsculo não procece, por exemplo: Crepúsculo é uma franquia direcionado pra adolescentes e pro sexo feminino.


E Tormenta é direcionado para intelectuais?


Não, é direcionado pra consumidores de um jogo bem-específico, que é o RPG. Vale lembrar que 3D&T e uma iniciativa de vender RPG prum público maior, mas que mesmo assim não chega a ser a massa. E olha que era vendido em bancas a módicos $10
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Mensagempor Lady Draconnasti em 22 Jul 2010, 23:24

Estamos falando de Tormenta, não de 3D&T.
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Mensagempor guca0 em 22 Jul 2010, 23:28

Não, é direcionado pra consumidores de um jogo bem-específico, que é o RPG.

Errado. É direcionado a um público mais especifico: Os jogadores de RPG que não questionam qualidade de um produto única e exclusivamente porque ele vende bastante. E os tetudos do VT da uol.
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Mensagempor Youkai X em 22 Jul 2010, 23:28

E quem disse que públicos seletos/restritos são necessariamente pessoas de grande senso crítico, bom-senso ou grandes qualidades intelectuais? Mesmo em públicos restritos, é possível enxergar mentalidade de massas. Um exemplo disso poderia ser o público otaku.
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Mensagempor Madrüga em 22 Jul 2010, 23:29

Público maior, nesse contexto, não é "massa"? Estou confuso.
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Mensagempor Skar em 22 Jul 2010, 23:30

O ponto é mesmo Crepúsculo teve uma maldita revisão. Não se pode dizer o mesmo do tormenta q não teve um teste prático do sistema.
"I am free from all prejudice, I hate everyone equally."

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Mensagempor Deicide em 22 Jul 2010, 23:37

Matheus Borges Ziderich escreveu:Não, é direcionado pra consumidores de um jogo bem-específico, que é o RPG.


Mesmo num nicho específico você pode estabelecer subgrupos. RPGista não é uma elite cultural; é qualquer pessoa, de qualquer nível, classe, raça ou padrão de vida, que gosta de RPG. A "grande massa" de RPGistas que curtem Tormenta é equivalente à massa de adolescentes que curtem Twilight (não chamarei "Crepúsculo" para não sujar o nome do falecido RPG nacional homônimo) ou restart. É aquela massa que se leva pela propaganda e acessibilidade do material, e não tem muita base nem oportunidade para compará-lo com outros materiais.

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Meio off-topic, mas Matheus me diga: quantos sistemas e/ou cenários de RPG você já leu ou pelo menos se interessou em ler? Quantas campanhas de outros sistemas/cenários você já jogou? Você costuma procurar notícias de outros RPGs por aí? Você já leu algum material importado e/ou exótico? Alguma outra publicação ou material nacional que não tenha tido sucesso?

O que quero saber é o quanto de base você tem para comparar Tormenta com outros RPGs, e o quanto você conheceu de outras iniciativas nacionais.
Há incontáveis séculos, houve um reino, Eussey-lah seu nome, que se estendeu por todas as terras do mundo conhecido. Esse tempo acabou quando o rei-destino, Khem, enlouqueceu e quase levou o mundo à ruína. Sete heróis e um oráculo o impediram.

Desde então, grandes heróis e vilões têm mantido o mundo girando a cada geração.


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