[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Matheus Borges Ziderich]

Na época de criação do Contra-Arsenal, era d20 system.

Se você usar o argumento de que agora a história segue TRPG, Área de Tormenta é inutilizado, por que é um suplemento para níveis épicos, tendo um suplemento para a linah Tormenta não compatível com o novo sistema. E um dos mais caros suplementos, ainda.

Fora os heróis épicos, e os NPCs? Zadblein, Benthos e Schkar iam deixar Arsenal conquistar Arton assim, na maior? Dois deles tem interesses que seus reinos mantenham-se independentes e seguros. A outra, tem uma floresta sob sua guarda a oeste do Reinado. E Schkarshantallas fica bem no meio da rota das Sanguinárias para Valkaria.

Em algum ponto de Deheon, Lisandra foi posta como guardiã de um memorial. Se esse ponto ficar na rota do Kishin, Arsenal vai ter que enfrentar a filha, capaz de erguer monstruosidades vegetais.

O Moock de Triumphus tem Vontade baixa e, pelas regras de TRPG, nenhuma RM. Dominar Monstros, toca o Moock para cima do Kishin.

Eu pensei nisso tudo em 5 minutos. Cavando mais, deve ter >9000 plot holes ainda nessa aventura.

Como por exemplo, Vectorius e sua cidade voadora tri na paz esperando Arsenal zoar o Reinado e perder todo o seu comércio lucrativo.

Cara, o foco aqui pro Colosso não são as regras. Apenas que uma licença poética não coberta pelo livro dos níveis épicos não é absurda. O fato que o livro mostre uma forma de criar colossos não impede que em Arton haja outras, certo?
Agora se você ler a aventura, vai entender que o objetivo do Arsenal não era sair por Arton espancando cada um dos reinos, e sim conquistá-los. Plano que ele pretendia concretizar destruindo Valkaria e assim destruindo a estrutura do Reinado. Se você consegue cavar uns plot holes, eu também consigo imaginar bons motivos pra isso. O reino de Benthos é no Oceano, Khubar é apenas uma espécie de ilha protegida. Além do que Benthos está atualmente a serviço de Kallyadranoch, pode ser que ele tenha ficado de fora por conta disso. Ou não. Se o Sckhar pudesse ou quisesse interferir no Reinado dessa forma ele já teria atacado e tentado dominar o Reinado faz tempo. Talvez ele tivesse um acordo com o Arsenal ou nem se importasse, já que mesmo com o Reinado em caos no reino dele ele mnteria a ordem só pela própria presença.O Moock e Lisandra tbm não são resposta, além do Kishin bater ambos, o Moock foi criado por Thyatis com um objetivo em mente, provavelmente há alguma salvaguarda garantindo a presneça dele ali.

[GoldGreatWyrm]

Licença poética, pretendia concretizar, apenas uma espécie de ilha protegida, por conta disso. Ou não. Talvez ele tivesse um acordo, provavelmente há um salvaguarda... <- desculpas

Para o resto do argumento:
Para que Arsenal quer conquistar o Reinado? Para que destruir Valkaria? A aventura se passa já depois do retorno do Terceiro? Lisandra aguentou o Paladino Supremo, de Nd 55, como não vai aguentar o Kishin?

[Matheus Borges Ziderich]

Há! Bacana! Quando você acha furos são plot holes, quando eu acho explicações são desculpas? A sua linha de raciocínio pressupõe que cada criatura no continente deveria agir contra o Arsenal, o que é ridículo. Cada NPC aí que você citou tem uma tendências, objetivos e metas diferentes, que podem ir ou não contra ele.

Leia a aventura. O que não tiver aberto (não é como se NÃO existisse explicações pra cada um dos seus "plot holes"), tá explicado lá.

[GoldGreatWyrm]

Sim, cada habitante do Reinado deveria se revoltar contra um conquistador em um mecha gigante, sumo sacerdote de um deus CM que nem mesmo seus seguidores se entendem, querendo conquistar o mundo. Ou alguém quer o Reinado sob o jugo do [allcaps]MESTRE ARSENAL, O MAIOR VILÃO DO CENÁRIO[/allcaps]?

E a própria definição de plot holes são buracos de enredo. Se tu acha explicaçõs, isso é fandom, e não isenta o material original de ser um queijo suiço em forma impressa.

[Lumine Miyavi]

Convenhamos: Schkar, Kishin, Coridrian num free for all seria uma briga ótima de ver E participar.

[AKImeru]

Há! Bacana! Quando você acha furos são plot holes, quando eu acho explicações são desculpas? A sua linha de raciocínio pressupõe que cada criatura no continente deveria agir contra o Arsenal, o que é ridículo. Cada NPC aí que você citou tem uma tendências, objetivos e metas diferentes, que podem ir ou não contra ele.

Leia a aventura. O que não tiver aberto (não é como se NÃO existisse explicações pra cada um dos seus "plot holes"), tá explicado lá.

"Licença poetica" não é uma explicação, é admitir que eles socaram a historia com buracos e ficou ai mesmo.


Eu acho hilário que você admite que eles tem buracos e sente ultrajado quando alguém aponta justamente isso. Quando você admite que tem buracos tudo bem, quanto alguém que não adora tormenta num pedestal, ele está equivocado

[Matheus Borges Ziderich]

Não distorce o que eu escrevi. Eu disse que se o GGW quer inventar buracos, ótimo. O problema com buracos é se você não consegue tapar eles. Tudo que foi levantado aqui é secundário, não influi na trama da aventura que se desenrola tranquilamente. O fato do Sckhar, por exemplo, não interferir na campanha do Arsenal não é absurdo.È um personagem que não se importa com o destino do Reinado, desde que não interfiram nos assuntos dele e nem tem uma tendência que compele a agir contra o Arsenal. Eu realmente não vejo nenhum dos dragões-reis interferindo diretamente por qualque motivo. Indiretamente pode até ser, mas não chega a ser relevante pra trama da aventura (então não tem razão pra ocupar espaço no livro).

Numa coisa você tem razão: Licença poética realmente é esfarrapado, eu me expressei mal. Talvez seja melhor falar em "licença de cenário".Como eu falei, não é pq tem uma forma de fazer algo ( o colosso, no caso) no livro de niveis épicos que não hajam outras formas de criar um colosso em Arton. O Arsenal conserta o dele e não é mago, por exemplo.

[Nibelung]

Não, não, não. Nada disso afeta a integridade dos deuses. Por outro lado a HA é algo que ameaça diretamente a integridade do Panteão. Se desse a loca no cara pra começar a distribuir bordoada com ela, aí sim o Panteão teria que se envolver. Então o Arsenal deixou ela quietinha num canto e foi pelo jeito mais difícil, e assim garantiu a não-intervenção direta dos deuses.

Exceto que a aventura Contra Arsenal tem um quadro que permite que ele empunhe a Holy Avenger no combate final contra o grupo de jogadores. Caso essa opção seja usada, volta a dúvida de porque ele não usou seu elmo de teletransporte para aparecer no ombro do Coridrian e plocar ele.

[AKImeru]

Não distorce o que eu escrevi. Eu disse que se o GGW quer inventar buracos, ótimo. O problema com buracos é se você não consegue tapar eles.

Na realidade, você que distorceu o que você mesmo disse.

Basicamente você explicou os buracos apontados como "licença poetica". Eu apenas afirmei que licença poetica é justamnente Admitir que há incrongruencias mas para se fazer uma composição ela é de fato nessesaria.


É bem hilariante ver você tão defensivo quanto a isso. Contra Arsenal é uma aventura entupida de fanservice para uma fanbase que não liga para qualidade das historias e sim seus estilos. Não há porque jurar de pé junto que não há problemas quando eles foram claramente apontados e você admitiu eles.


Eu consigo admitir os fãs gostando de tormenta. Por que, quando confrontado com um argumento válido, você não consegue simplesmente admitir que as falhas afastam as pessoas?

Elas não desgostam de Tormenta por ignorância.

[Otherwise]

Sem contar que a suposta lógica do Matheus não deixa de ser pura especulação, como dito anteriormente.
Faltam fatos e citações de livro/página.
Se não tiver, ninguém vai brigar ou dizer "lol viu como vc tava especulando".
Até porque o pessoal daqui poderia pegar bem mais pesado com os fãs xiitas de tormenta e estão mantendo a compostura.

Mas, voltando... Na minha opinião o problema em Tormenta não é ter furos (ou lacunas, se preferirem), mas sim ter remendos sem pé nem cabeça. Antes as dúvidas ficassem lá, gerando especulações, do que respostas sendo forçadas goela abaixo.

[AKImeru]

Sem contar que a suposta lógica do Matheus não deixa de ser pura especulação, como dito anteriormente.
Faltam fatos e citações de livro/página.
Se não tiver, ninguém vai brigar ou dizer "lol viu como vc tava especulando".
Até porque o pessoal daqui poderia pegar bem mais pesado com os fãs xiitas de tormenta e estão mantendo a compostura.

Mas, voltando... Na minha opinião o problema em Tormenta não é ter furos (ou lacunas, se preferirem), mas sim ter remendos sem pé nem cabeça. Antes as dúvidas ficassem lá, gerando especulações, do que respostas sendo forçadas goela abaixo.

Já eu evolui esse pensamento, que era o que eu tinha a uns quatro anos atrás.

Para mim tormenta me incomoda tanto por não ter substancia alguma e se gabar de ter. Como um cenário "estiloso" é apenas um estilo que não me agrada. O chato é ver o fandumb das pessoas falando e comparando Tormenta com outros cenários ou chamando de "melhor cenário do brasil" na contra capa (Herp)

[GoldGreatWyrm]

Exceto que a aventura Contra Arsenal tem um quadro que permite que ele empunhe a Holy Avenger no combate final contra o grupo de jogadores. Caso essa opção seja usada, volta a dúvida de porque ele não usou seu elmo de teletransporte para aparecer no ombro do Coridrian e plocar ele.

Eu ainda mantenho a teoria do Feng Shui.

[Sr. Pichu]

Exceto que a aventura Contra Arsenal tem um quadro que permite que ele empunhe a Holy Avenger no combate final contra o grupo de jogadores. Caso essa opção seja usada, volta a dúvida de porque ele não usou seu elmo de teletransporte para aparecer no ombro do Coridrian e plocar ele.

Eu ainda mantenho a teoria do Feng Shui.

ou vai ver que ele pendurou a espada alto demais e a escadinha tá tipo, no pé do kishin...

[Matheus Borges Ziderich]

Não, não, não. Nada disso afeta a integridade dos deuses. Por outro lado a HA é algo que ameaça diretamente a integridade do Panteão. Se desse a loca no cara pra começar a distribuir bordoada com ela, aí sim o Panteão teria que se envolver. Então o Arsenal deixou ela quietinha num canto e foi pelo jeito mais difícil, e assim garantiu a não-intervenção direta dos deuses.

Exceto que a aventura Contra Arsenal tem um quadro que permite que ele empunhe a Holy Avenger no combate final contra o grupo de jogadores. Caso essa opção seja usada, volta a dúvida de porque ele não usou seu elmo de teletransporte para aparecer no ombro do Coridrian e plocar ele.

Tem um quadro que discute essa possibilidade. O combate final é pensado sem levar em conta a HA, justamente porque "queimar" a espada ali não faz parte dos planos do Arsenal.

Não distorce o que eu escrevi. Eu disse que se o GGW quer inventar buracos, ótimo. O problema com buracos é se você não consegue tapar eles.

Na realidade, você que distorceu o que você mesmo disse.

Basicamente você explicou os buracos apontados como "licença poetica". Eu apenas afirmei que licença poetica é justamnente Admitir que há incrongruencias mas para se fazer uma composição ela é de fato nessesaria.


É bem hilariante ver você tão defensivo quanto a isso. Contra Arsenal é uma aventura entupida de fanservice para uma fanbase que não liga para qualidade das historias e sim seus estilos. Não há porque jurar de pé junto que não há problemas quando eles foram claramente apontados e você admitiu eles.


Eu consigo admitir os fãs gostando de tormenta. Por que, quando confrontado com um argumento válido, você não consegue simplesmente admitir que as falhas afastam as pessoas?

Elas não desgostam de Tormenta por ignorância.

O que eu apontei como "licença poética" só tem haver com a criação do Colosso de Coridrian.E como eu disse antes, não há incongruência nenhuma. O GGW levantou um monte de pontos secundários, que podem ser explicados e não tem espaço na aventura justamente por não influirem na trama.
Hilariante é ver esse velho argumento que as pessoas que curtem o cenário são uma massa ignorante vindo de uma pessoa que deixa transparecer claramente nos seus comentários uma má vontade com o cenário e seus criadores e quer posar de esclarecido.

[Lumine Miyavi]

Desfecho by Lumine:

Encurralado, Mestre Arsenal arremessa a Holy Avenger no reator do Kishin: como ela é imparível, não desapareceria mas daria uma sobrecarga fodástica nele (tipo a lenha vermelha na caldeira do trem no final de De Volta Para o Futuro 3) e ele explodiria, viajando no tempo-espaço, tornando-se responsável pela destruição de seu plano natal, e culminando na criação e viagem planar do jovem guerreiro que viria a se tornar Mestre Arsenal algum dia.

A arma cai no chão de ponta e atinge Arton com um ataque de destruição.



Epílogo: Arseninho, bisneto de Arsenal, filho do filho de Lisandra vem do futuro para impedir que seu avô faça essa burrice, numa nave da corporação capsula.