Sério Mateus. Admitir ou concordar com algum argumento nosso - por mais válido que seja - é alguma espécie de derrota para você ou 'sua fé' em Tormenta?
Esse não é o primeiro argumento óbvio que você tenta rebater com unhas e dentes. Como o Oda mencionou, não é porque eu gosto de uma coisa que vou me negar a ver seus defeitos.
Tá certo que a gente pega pesado aqui às vezes,

mas todas as queixas são devidamente fundamentadas (embora nem todos concordem com as queixas uns do outros)
Mas sinceramente parece pura teimosia:
Matheus Borges Ziderich escreveu:Ferdineidos: é inegável que Tormenta esteja bem entranhado ao jogo, o sistema é focado em Tormenta. Mas ele funciona sem o cenário.É como eu disse, poderia rolar um livro de cenário de Ethora compatível com o jogo sem problemas. Diabo, qualquer um poderia inventar um cenário do zero e lançar ele compatível com o jogo.
Não entra na minha cabeça alguém compra o livro de rpg escrito Tormenta para jogar Forgotten Realms, Eberron, Berseker, Vampiro a Máscara ou Marvel Super Heroes.
Observe que Vampiro e Marvel foi um completo exagero, onde só o M&M e o Gurps conseguem fazer adaptações para os cenários que mencionei sem problemas.
Mas há clara diferença entre fazer um sistema pra uma proposta genérica, onde o D&D é fantasia heróica genércia, no qual Forgotten, Eberron são cenários nele - e sem muita dificuldade deve ser possível fazer uma adaptação para o mangá/anime Berseker, mas Vampiro a Máscara e Marvel ficariam fora de tom.
Vampiro e companhia são sistemas que ainda que possamos traçar elementos generalistas dele, ele não foi feito para funcionar fora de sua proposta de jogo.
Há sistemas genéricos e outros não. Não há erro nem defeitos nisso. O problema é vender algo sem cumprir a promessa ou até mesmo prometer coisas que não se é do interesse de cumprir.
Pois se o livro fosse para ser verdadeiramente genérico ele deveria ter limado Arton das regras. Mas não faz isso.
Por outro lado, se ele é para ser um livro de cenário, ele falhou em apresentar o cenário de forma adequada, como os livros da linha storyteller fazem, lhe dando material suficiente para narrar o jogo por um bom tempo enquanto espera sair os suplementos (que na linha nova nem são tantos).
Como tanto numa direção quanto na outra o livro parece ter falhado na sua proposta - você parece ainda tentar se agarrar a crença de que eles não falharam, ou por pura teimosia ou sei lá... como se fosse um crime, heresia ou significasse a perda de uma aposta dizer que concordou com um spelliano
(o que é risível, pois não falta debatedores spellianos discordando de certos argumentos nossos o tempo todo, o que mostra que cada pensa por si e não como manada).
Então se puder esclarecer o motivo de tamanha exacerbada defesa de coias que não parecem ter nenhuma, agradeceria...
Só vai tirar um peso da minha consciência encucada, já que não faz absoluto sentido essa postura.