Russel escreveu:Deicide escreveu:Mas isso o impediria de causar mal novamente?
sim. é claro ! haviam chances dele retornar mas eram beeeeeeem poucas
Mas não estamos falando de um mafioso ou mago maligno qualquer. Estamos falando de um ser imortal feito de puro mal, manipulador, cruel e incrivelmente poderoso. Você pode trancafiá-lo por 10 mil anos, mas no instante que algum seguidor dele o invocar novamente, o mal estará de volta com força total e sem um pingo de arrependimento.
Ao usar um ser tão extremo como objeto da piedade de um paladino, me parece que o dilema não duraria mais do que alguns segundos. Destruir essa entidade poderosa e maligna (e que não pode ser ressucitada) seria a solução final, inquestionavel, e de maneira alguma cruel.
Embora eu possa ver o paladino hesitando, até mesmo sucumbindo à tentação (sim, tentação) de apenas aprisionar ou banir a criatura, eu acho que um ser bom e responsável de verdade aceitaria que, para eliminar esse mal, ele teria que matá-lo. Fazer o bem exige sacrifícios, e nesse caso matar um oponente vencido é um sacrifício bem pequeno.
Se estivéssemos falando de um inimigo um pouco mais ambíguo, algo que não fosse feito de puro mal, talvez o dilema fosse mais forte. Mas nesse caso, é como esperar que uma chama acesa não causará queimaduras.
(E, sinceramente, aprisionar ou banir a criatura eternamente também pode ser considerado um ato "maligno").







