Religião - Tópico permanente.

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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Emil em 28 Mai 2011, 23:41

Intervenção interessante sobre a proibição do véu na França:

http://revistaforum.com.br/idelberavelar/?p=171
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Lutai primeiro pela alimentação e pelo vestuário,
e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo.

Hegel, 1807
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Corvo da Tempestade em 30 Mai 2011, 15:10

(Eu REALMENTE não sabia em que tópico postar isso) - fonte: http://www.pesadelo.net/2011/05/os-quat ... stido.html

SPOILER: EXIBIR
Os quatro estágios do ateu enrustido

Ser ateísta hoje em dia é um fardo difícil de carregar... o ateu é uma das últimas minorias contra a qual o preconceito é praticado de forma aberta e impune. Por isso mesmo, é normal que muitas pessoas tentem esconder o próprio ateísmo para serem socialmente aceitas, às vezes chegando ao extremo de enganar a si mesmos.

Do mesmo jeito que acontecia com os gays algum tempo atrás, essas pessoas correm o risco de passar a vida inteira se enganando e se iludindo, sem nunca criar coragem pra "sair do armário".


E você? Também é um ateu enrustido?
Confira agora os quatro estágios da transformação de crente fervoroso para ateu convicto.

1. O Self-service

O Self-service é aquele que ainda está dando os primeiros passos no afastamento da religião. Ele ainda se declara cristão, lê a Bíblia e está bastante ligado à sua igreja, a qual frequenta regularmente.

O nome vem da forma como ele encara as escrituras. O ateu enrustido, neste estágio, trata a Bíblia como se fosse um enorme balcão de restaurante self-service.

Os trechos que são bons, bonitos e interessantes, ele acredita e segue à risca. Já os trechos que são fantasiosos, cruéis, controversos, escravagistas, machistas e coisa do tipo, ele dá um jeitinho de não seguir, usando todo tipo de desculpa. Dizer que uma passagem é "metáfora" ou "contexto da época", usar interpretações obtusas pra mudar o sentido do que está escrito, ou dizer que tal passagem "não vale" por ser do antigo testamento são alguns dos artifícios que o self-service usa pra não "colocar no prato" os trechos que ele não gosta.

2. O Evasivo

O Evasivo já está um pouco mais afastado que o Self-service. Ele continua se declarando cristão, mas frequenta bem menos a igreja e nunca lê a Bíblia por conta própria. Sua fé já começou a balançar, mas a simples ideia de perder a fé é assustadora pro seu coração que morre de medo de cometer a heresia, então ele tenta de todas as formas não pensar no assunto.

No caso do Evasivo vale a velha frase "a ignorância é uma dádiva". Como ele não lê as escrituras por si só, apenas ouve as passagens que o padre/pastor/whatever seleciona. Por motivos óbvios esses líderes religiosos selecionam apenas as partes bonitas, poéticas e críveis para pregar, assim ele nunca tem contato com os trechos discutíveis ou polêmicos das escrituras.

Se alguém tentar citá-los, o Evasivo vai simplesmente achar que essa pessoa é uma implicante maligna que fica tirando coisas de contexto para denegrir a imagem de um livro tão maravilhoso.

Mas ele não vai dizer isso. Lembre-se: para o Evasivo, a ignorância é uma dádiva, então ele detesta argumentar sobre a sua religião. Em qualquer discussão, ele vai tentar de todas as formas encerrar o assunto o mais rápido possível. Portanto, as frases mais comuns de se ouvir do Evasivo são coisas do tipo: "esse assunto não se discute", "você precisa respeitar a minha fé", "não vou perder tempo falando disso com você", e coisas do tipo.

3. O Não-praticante

O Não-praticante, essencialmente, já está quase totalmente desligado da crença, e o primeiro sinal disso é quando ele começa a usar a velha expressão "eu acredito em Deus, mas não nas religiões".

Quando está nesse estágio, qualquer coisa mais concreta vai atiçar o lado crítico e racional do Não-praticante, então ele tenta usar termos bem vagos e genéricos. A fé dele já não tem mais nada a ver com o que está escrito na Bíblia. Para ele, Deus é apenas um pai bondoso que nos ama e faz coisas boas, ou alguma frase genérica parecida. Ponto. Nada de escrituras, nada de mandamento, nada de regras, de inferno, julgamento, etc.

Nesse ponto, a religião já não tem nenhum impacto sobre a maneira como ele vive a vida, exceto para eventualmente soltar alguma frase bonita com o nome de Deus no meio, ou como conforto sentimental.

Ele já não discute assuntos de religião e nem se importa que critiquem a mesma, e nem liga se seus amigos são ateus, budistas, umbandistas ou qualquer outra religião oposta à sua, mantendo um ar de laissez-faire que demonstra o quanto ele não se importa com o assunto.

4. O Abstrato

Último estágio antes de a pessoa criar coragem para assumir o ateísmo, o Abstrato só não admite a sua descrença, nem que seja pra si mesmo, por medo. Seja esse medo da falta de aceitação social ou de um eventual improvável castigo divino.

De toda forma, ainda mais que o Não-praticante, ele já não se importa nem acredita em nada relativo ao cristianismo, apenas continua declarando a fé para não sujar a sua imagem de bom moço. Para ficar em paz com a sua consciência racional, ele evita a citar diretamente o nome "Deus", substituindo por conceitos mais abstratos e não passíveis de contestação, como amor, bem, harmonia.

Em alguns casos mais extremos, o Abstrato vai se referir a Deus usando expressões pseudo-científicas como "Energia Cósmica", "Consciência Universal", "Inteligência Superior" ou coisa do tipo, o que na sua visão vai dar um ar mais intelectual à sua crendice, e fazê-lo se sentir menos ridículo.

E então... em qual estágio você está?
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor _Virtual_Adept_ em 30 Mai 2011, 15:25

Pois é, fora o último "estágio", achei tudo uma besteirada gigante. Não é porque o cara deixou de ir pra igreja que ele é um ateu enrustido.
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor SCCSakura em 30 Mai 2011, 15:57

Mas é engraçado, eu conheço pelo menos umas 5 pessoas em cada estágio, me compararia ao terceiro se eu não tivesse uma religião "não-cristã", não diria que são estagios de um ateu mas de um "não-cristão"
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Corvo da Tempestade em 30 Mai 2011, 16:08

Pois é, fora o último "estágio", achei tudo uma besteirada gigante. Não é porque o cara deixou de ir pra igreja que ele é um ateu enrustido.


Eu endenti que o fato de frequentar a igreja era por "obrigação" e não porque realmente quer (áliais como uma parcela considerável dos frequentadores)
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Assumar em 30 Jun 2011, 18:25

Comissão de Educação discute obrigatoriedade do ensino religioso

A Comissão de Educação e Cultura realizará audiência pública nesta tarde para discutir o Projeto de Lei 309/11, do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que torna o ensino religioso disciplina obrigatória nos currículos do ensino fundamental. O debate foi proposto pelo relator da proposta, deputado Pedro Uczai (PT-SC).
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei diz que “o ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”.
O projeto acrescenta que a disciplina é obrigatória tanto nas escolas públicas como nas particulares, mas mantém o caráter facultativo (opcional) da matrícula. Conforme a proposta, a escola oferecerá ao aluno que não optar pelo ensino religioso, nos mesmos turnos e horários, disciplina voltada para a formação da ética e da cidadania, incluídas na programação curricular.
Foram convidados:
- a coordenadora-geral da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Edna Martins Borges;
- a coordenadora de Diversidade Religiosa da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Marga Janete Ströher;
- o coordenador do Fórum Permanente de Ensino Religioso (Fonaper), Elcio Cechetti.
A reunião será realizada às 14h30, no Plenário 10.

*Matéria atualizada em 28/6.
Da Redação/WS

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Deputados aprovam o Estatuto da Igreja Católica

O Plenário aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Decreto Legislativo 1736/09, que trata do acordo entre o Brasil e o Vaticano relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, assinado em novembro de 2008. O texto ratifica normas já cumpridas no País sobre o ensino religioso, o casamento e a prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais. O projeto segue agora para o Senado.

O texto reforça o vínculo não empregatício entre religiosos e instituições católicas, garante o sigilo de ofício dos sacerdotes e a imunidade tributária para as entidades eclesiásticas. Ficam dispensados de visto os estrangeiros que venham ao Brasil realizar atividade pastoral.

O formato de acordo para disciplinar procedimentos de natureza religiosa só foi possível porque o Vaticano tem personalidade jurídica de Direito Internacional Público. Ou, seja, ele é reconhecido como um Estado.

Casamentos e escolas
Como já é estabelecido pelo Código Civil, o casamento realizado pela Igreja Católica que atender também às exigências do Direito terá efeitos civis, desde que seja devidamente registrado em cartório.

O tratado menciona o respeito à importância do ensino religioso, seja católico ou de outra religião. Porém, é feita a ressalva de que a matrícula nessa disciplina é facultativa nas escolas públicas.

Esse tema gerou divergências no Plenário. O relator Chico Abreu (PR-GO), da Comissão de Educação e Cultura, apresentou emenda para suprimir a expressão "católico e de outras confissões" do artigo que prevê o ensino religioso. O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), criticou essa decisão de Abreu, com o argumento de que a Constituição não permite mudanças nos textos de tratados internacionais assinados pelo presidente da República. Diante dessa polêmica, o relator retirou a emenda.

Crítica
Em voto em separado contra o projeto, o deputado Regis de Oliveira (PSC-SP) apontou o que seriam inconstitucionalidades da proposta. Segundo ele, ao ser aprovado o acordo ganha status de lei ordinária, mas seu texto entraria em conflito com outras leis já existentes.

Oliveira criticou, por exemplo, a determinação de que os municípios reservem espaços em seus territórios para fins religiosos. O tratado estabelece que esses espaços serão previstos "nos instrumentos de planejamento urbano a serem estabelecidos no respectivo plano diretor" — o que seria, portanto, uma interferência nas leis dos municípios.

Pareceres

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a proposta de acordo estava em discussão desde setembro de 2006 e foram feitos ajustes de adequação da linguagem jurídica, com poucas mudanças no texto original proposto pela Santa Sé.

A matéria recebeu pareceres favoráveis dos deputados Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Chico Abreu, respectivamente pelas comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Educação.

Antes de ir a Plenário, o acordo já havia sido aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com parecer favorável do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG).
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Sampaio em 30 Jun 2011, 20:22

Vou compartilhar com vcs algo que me aconteceu hoje. Vou, a seguir, copiar e colar o e-mail que escrevi para um grupo de amigos, relatando o ocorrido:

Pessoas, venho por meio desta ( =P ) compartilhar algo curioso que acabou de acontecer:

Recebi um cliente aqui pela UNIMED, chamado D., um menino de 8 anos, muito inteligente, educado, ativo, cuja queixa (da mãe, obviamente) era:

Ele tem tido dificuldades na escola.

Até aí tudo bem, até eu perguntar mais e descobrir que ele tem quase nota máxima em todas as matérias, menos uma: Educação Religiosa. A mãe me mostra seu caderno, preocupada. Caderno do Colégio Pio XII, aula de Educação Religiosa para o 2o ano (1a série), critérios de avaliação do aluno contém:


"Valoriza seu corpo e sua história
Percebe a existência de DEUS
Compartilha histórias bíblicas e orações
Reconhece a natureza como presente de DEUS que merece ser cuidado"

Nos 3 últimos, D. está tendo um desemprenho preocupante. Nas anotações do professor, há uma ressalva para o último item, esclarecendo que D. respeita a natureza, mas tem pertubado a turma porque faz perguntas que demonstram que "tem uma acentuada dificuldade para compreender o conceito de DEUS" (sic).

D. nunca disse que não acredita em Deus. O que a mãe relata, do que a escola passou, é que ele faz perguntas como:
"Deus pode tudo então?
- Sim, Ele pode tudo.
- Então por quê tem gente malvada?
- Isso aí é coisa do Diabo.
- Então por quê Deus não acaba com o Diabo?"

entre outras.

A família é muito religiosa, católica, levaram ele até a pediatra (quem fez o encaminhamento para mim), aparentemente também religiosa E psicanalista (não sei disso, mas vcs vão entender pela intervenção), que disse que D. tinha dificuldades de aceitar Deus devido a dificuldade dele com relação ao pai, que é separado da mãe. Deus é o Pai, ele se ressente do pai, logo se ressente de Deus.
O relacionamento com o pai aparentemente é excelente, mas a hipótese é de que há um conflito não resolvido, uma raiva latente por sentir que o pai o abandonou, e isso reflete na sua dificuldade de compreender Deus.

(In)Felizmente, D. tem parado com isso e não tem questionado mais. Ele acena e concorda, conformado. Claramente não compreende, mas acata.

Não quero entrar em mais detalhes, o e-mail era mais pra partilhar esse curioso caso e, principalmente, partilhar minha repulsa com o Ensino Religioso. Sinto como se estivesse na Idade Média ao ler isso e quase concordo com o Dawkins quando ele fala de "estupro intelectual" nas crianças.

Abraços
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Perguntem qualquer coisa lá:
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Iuri em 30 Jun 2011, 20:44

Sobre as noticias do Assumar:
Eu queria saber qual o benefício que o Brasil tem com um acordo desse tipo (o Brasil como um todo, não apenas os políticos -porque estes obviamente ganham sim: votos do eleitorado católico- ). Porque eu não vejo nenhum.

Psicanalista escreveu:Disse que D. tinha dificuldades de aceitar Deus devido a dificuldade dele com relação ao pai, que é separado da mãe. Deus é o Pai, ele se ressente do pai, logo se ressente de Deus.

Sério que ela ficou sei la quantos anos estudando, só pra dizer este tipo de coisa?

Ensino religioso é uma merda mesmo. Já passou muito da hora de se tirar esse troço da grade curricular (e nem é só pela lavagem cerebral, porque isso até dá para ignorar se fazer como o guri aí: só acatar e fingir que concorda -pelo que eu me lembre, é o que todos meus colegas faziam-, mas sim pelo tempo desperdiçado em que se poderia estar ensinando algo decente...).
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor cigano em 30 Jun 2011, 21:00

Iuri escreveu:Sobre as noticias do Assumar:
Eu queria saber qual o benefício que o Brasil tem com um acordo desse tipo (o Brasil como um todo, não apenas os políticos -porque estes obviamente ganham sim: votos do eleitorado católico- ). Porque eu não vejo nenhum.


Pelo que entendi, mas posso estar errado, o único beneficio é que o casamento religioso passa a valer como civil também (?!?!).

Na boa, isso é uma puta babaquice, e pelo que conheço dos colégios particulares por aqui, se essa porra for pra frente vai ser um tipo de matéria extra curricular, porque duvido MUITO que eles (o colégio) queira correr o risco de perder alunos porque os pais não querem eles aprendendo essa joça!
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Iuri em 30 Jun 2011, 21:16

Desde que devidamente registrado em cartório. Tipo, não é como o casamento civil é atualmente? Apenas um registro no cartório? (eu realmente não sei como funciona casamento civil).

E mesmo que isso seja algo que beneficie o país, porque aceitar todo o "pacote" do vaticano? O que eles farão em troca?
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor cigano em 30 Jun 2011, 21:35

Iuri escreveu:Desde que devidamente registrado em cartório. Tipo, não é como o casamento civil é atualmente? Apenas um registro no cartório? (eu realmente não sei como funciona casamento civil).

E mesmo que isso seja algo que beneficie o país, porque aceitar todo o "pacote" do vaticano? O que eles farão em troca?


Ah, então nem pra economizar o dinheiro do cartório?
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Eltor Macnol em 30 Jun 2011, 21:40

Sampaio, essa história é bem revoltante. Esse tipo de "lavagem cerebral" já é ruim quando feito em casa, quando é feito em uma escola pública então...
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor GoldGreatWyrm em 30 Jun 2011, 21:48

Iuri escreveu:Desde que devidamente registrado em cartório. Tipo, não é como o casamento civil é atualmente? Apenas um registro no cartório? (eu realmente não sei como funciona casamento civil).

E mesmo que isso seja algo que beneficie o país, porque aceitar todo o "pacote" do vaticano? O que eles farão em troca?

LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. P A R T E G E R A L, LIVRO IV - Do Direito de Família, TÍTULO I - Do Direito Pessoal, SUBTÍTULO I - Do Casamento, CAPÍTULO I - Disposições Gerais escreveu:Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.

Art. 1.512. O casamento é civil e gratuita a sua celebração.

Parágrafo único. A habilitação para o casamento, o registro e a primeira certidão serão isentos de selos, emolumentos e custas, para as pessoas cuja pobreza for declarada, sob as penas da lei.

Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.

Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.

Art. 1.515. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.

Art. 1.516. O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil.

§ 1o O registro civil do casamento religioso deverá ser promovido dentro de noventa dias de sua realização, mediante comunicação do celebrante ao ofício competente, ou por iniciativa de qualquer interessado, desde que haja sido homologada previamente a habilitação regulada neste Código. Após o referido prazo, o registro dependerá de nova habilitação.

§ 2o O casamento religioso, celebrado sem as formalidades exigidas neste Código, terá efeitos civis se, a requerimento do casal, for registrado, a qualquer tempo, no registro civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente e observado o prazo do art. 1.532.

§ 3o Será nulo o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados houver contraído com outrem casamento civil.

Trocando em miúdos, nenhuma novidade. Provavelmente a ratificação é só para renovar um acordo que já estava previamente formado. Talvez uma ou duas coisinhas estejam diferentes, mas todas estas disposições já estão valendo faz tempo. Infelizmente.
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor Iuri em 30 Jun 2011, 21:52

É, não é só registrar não :P
Valeu GG.

Mas mesmo assim, o casamento religioso já funcionava assim antes do tal acordo com o Vaticano.
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Re: Religião - Tópico permanente.

Mensagempor crudebuster em 30 Jun 2011, 21:55

Eu trabalho num cartório e posso dizer que todo casamento não passa de um punhado de dados que as pessoas pagam pra ter em papéis impressos com etiquetas, carimbos e assinaturas, afirmando coisas de suas vidas, bem como de seus antepassados. É um trabalho bonito mas banalizado e capitalizado, tanto que casar no civil é o que interessa, devido aos custos dos papéis e selos, que literalmente não valem praticamente nada mas tem valor legal...

Claro que você pode pedir isenção de tudo, mas há mecanismos burocráticos pro seu casamento levar N vezes mais tempo de papelada do que deveria porque você quer que o cartório faça tudo de graça pra você... Tabeliões não são bobos.

E fazer o quê, em matéria de retardamento, os políticos daqui aprovam qualquer coisa. Se alguma religião grande poderosa pregasse comer merda de cavalo ou beber mijo de cobra d'água, é certo que algum desses palhaços idiotas que o povo escolhe pra representá-los ia propor isso em plenário com um discurso polido em altos brados.

Escolas empurrando idiotice religiosa goela abaixo pode, reformar o currículo defasado da educação primária, que forma copistas que devem pensar e agir todos iguais aos outros nem pensar.

São linhas de montagem dos futuros trouxas, não podem deixar de treinar idiotas pra serem idiotas e concordarem com seus filhos sendo treinados pra serem retardados que abaixam a cabeça pra um punhado de pedófilos, ladrões e vigaristas que cultuam uma entidade inexistente que eles chamam de patrão, senhor e dono de tudo, cujo patrimônio eles devem por excelência administrar...

Por sorte, não é fácil impedir que as pessoas pensem. Esse lixo imundo e inútil deve deixar nosso inconsciente coletivo em uma ou duas gerações e se resignar ao seu lugar, que não é no palanque nem decidindo vidas de ninguém, de onde não deveriam ter saído pra emporcalhar a vida de quem não gosta de ladainha nem show de mentiras de ladrões disfarçados de homens santos.

Mas a barreira mais difícil de derrubar, pra esses imundos iludidos é a curiosidade e o questionamento.

Esse menino, por mais que algum sujismundo adorador de dragões de garagem condicionado a crer numa doutrina retardada e escrota qualquer o encha de recomendações estúpidas e o faça ajoelhar no milho pra temer ao deus de mentira que inventaram pra ele ter medo e atribuir todos as coisas boas do mundo, vai ser sempre um curioso.

É mais fácil um deus ter criado todo o universo de excremento insípido, racista, misógino, odioso que permeia seus memorandos sagrados que deter a curiosidade e ingenuidade de uma criança a respondendo com afirmativas idiotas e sem nexo, da mesma forma que não é possível ensinar uma vaca a não peidar.

Acho que não tenho desagradado entidades imaginárias o bastante ultimamente. Meus insultos estão repetitivos...
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