Madrüga escreveu:O tópico deveria estar no Dicas!
Pois é, eu não sabia onde por então perguntei o VA e ele disse pra trazer pra cá!
Madrüga escreveu:Eu curto a premissa, tem um quê de "Magic" e de "Lords of Magic". Poderia ser um cenário quickplay para o Dinastias, isso sim.
To por fora demais de como tem andando o D&D então to receoso de pisar nessas bandas, e o dinastias casa bem com a ideia, mas vamos ver, sempre tem um Torneco pra aparecer com um sistema obscuro e perfeito pro que tu imagina!
Iuri escreveu:Se cada cor equivale a uma religião, é necessário haver diferenças entre elas, seja no sistema dogmático, seja na mitologia. Como todos se baseiam em cores, fica mais difícil imaginar que não tenham nascido dos mesmo mitos. Assim, a melhor diferenciação seria na base das crenças de cada povo, creio eu.
DracoDruida escreveu:Talvez fosse melhor as cores não diferenciarem na raiz original, mas no desenvolvimento e na abordagem dessa raiz. Teriam algumas premissas em comum e tal, mas teriam valores diferentes e em prioridades diferentes, conseqüentemente gerando religiões diferentes. E tendo tido uma mesma origem, acho que diferenciar muito por "povo" ou "raça" pode ficar estranho, mas claro que esses são fatores que geram cultos diferentes e particulares.
Hoje eu caminhando ao ar livre da grande cidade pensei um pouco nessa relação de cores. Se tu juntar todas as cores uma em cima da outra da preto, então imaginei que a religião preta poderia ser a soma de todas as pequenas religiões que estavam sendo suprimidas. Enquanto o branco, seria a origem de todas elas seguindo mais uma linha com base no
espectro de cores.
Iuri escreveu:Cores primárias representando conceitos mais crus, como vermelho=renovação pela destruição, força bruta; verde=vida natural e selvagem; azul=manipulações e magia; exatamente como é no Magic? Um cenário que nasceu da proposta de recriar Tropas dos Lanternas em fantasia medieval não deve dar muita bola para chupinhar referencias descaradas, certo?
Sou adepto de Lavoisier!
Iuri escreveu:Se é para ser algo muito low-magic e baseado em intrigas e guerras, acho dificil dar grande destaque para a ideia das cores.
Quer que elas façam o papel apenas de religiões mesmo, ou que interfiram no mundo de maneira mais significante?
O que exatamente você gostaria de criar neste cenário, falando nisso?
Então, as cores teriam um papel dubio aqui na minha visão, elas não são deuses propriamente dito, são cultuadas como tal mas não são, e o poder que elas oferecem seria mais passivo (paladino de Diablo 2?) com auras e tal. Dae acho que esse clima de colocar as cores talves como um efeito cromoterapico ultra hard ao inves de poderes divinos ativos seja um lance bacana pra questionar a "fê" do paladino/clérigo. A interferência delas no mundo seria indireta, os caras que usam elas que interfeririam afinal!
E por low-magic entenda algo estilo conan mesmo, magia (divina) existe é poderosa e OP (AD&D) mas ela é tremendamente rara.
Algo que pensei hoje seria a influencia do dinheiro no cenário. Os senhores feudais teriam controle sobre exercitos porque poderiam pagar seus custos, enquanto paladinos são mais raros, mais poderosos mas tambem mais dificeis de "treinar", logo guerreiros seriam uma importante força no mundo tambem. E o clérigo seria um paladino sem cavalo, sem espada, sem armadura, mas com mais magia ativas.
Então pensei no seguinte. Nos primordios lá atras na historia de Spellium, quando o homem começou a divinificar a natureza um grupo descobriu as propriedades fitoterapicas das cores, e militares aventualmente, então um culto as cores começou. Com o tempo a cor branca que é a original começou a reprimir os outros cultos e dar cada vez mais apoio aos lordes feudais, com isso conseguindo galgar alguns degrais na piramide social. Então chegamos no ponto da guerra, quando as cores se juntam e formam o culto negro que se une, ataca, e destroi o sistema de poder atual eliminando praticamente todo o culto branco. Ae sei lá, os lordes vendo a queda eminente dos brancos não interferiu achando que não mudaria nada, mas os negros depois de tirar da jogada os brancos e conseguir alguns pontos estrategicos começam a destronar os lordes e colocar a força um sistema meio "democrático". Resultado, Spellium continua do mesmo geito, alguma liberdade foi dada ao povo mas na pratica só mudou o nome de quem manda. Os brancos agora se escondem formando uma sociedade secreta e planejam retaliação, inclusive contra os lordes que os abandonados a própria sorte. Os Lordes agora estão dispersos e sem poder, mas aos poucos juntam forças para tomar suas terras de volta. Os negros começam a ter seus problemas internos com os vários atritos entre os cultos de cores diferentes.