Pré-Missão I - Reunião

[Natsuiro]

*Já tão cansada de gritar, Zyx páira no ar ao lado da garota-invasora, de pernas cruzadas*


-Quando que isto vai terminar? õ.o


*Segurando o cabelo com uma mão e abraçada ao celular*

[Lumine Miyavi]

Kamui é recepcionado por um meio elfo de cabelos cinzas, com um uniforme ligeiramente militar.

"Alô você."

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Haruka, Zyx e Dir despertam num local macio, debaixo de algo macio coberto por um pano branco. Após reconhecer o pano como seu lençol, Haruka percebe que despertou em sua casa, de alguma maneira entre a cama e o colchão.

Junto com as fadas.

[Natsuiro]

-Sai! Tira a mão! Desencosta, peste!

*E vai berrando Zyx, enquanto se desvencilha do enorme retângulo branco que tenta imobilizá-la*

-Mas que diabos? /Mamãe?/ o_o'

*Observando seu redor, vê que seu desgosto por mobílias e casas humanas era, na verdade, desgosto por mobílias e casas humanas de sua terra. Os móveis da garota estranha -assim como suas roupas- estão influenciando e modificando o que Zyx desejava como 'seu lar'. E isso é fácil de perceber olhando para ela. Seus olhos brilham.*






[Obs: entre / e / -> falando em Silvestre]

[Mai]

- Kyaah!

Haruka "luta" ferozmente contra a coisa que lhe prensava, até perceber que era o colchão. Aí, foi uma nova batalha até sair debaixo dele... Até ouvir um grito desesperado de Mizer, que estava sufocando.

- Fresco... - ela resmunga, levantando o colchão para que ele saísse.

- AAAAAAAAARRR! - o mini-j-rocker deita no chão, respirando com dificuldade. - Finalmente, AR!

[Moon[K]Night]

- Olá, poderia me ajudar? Estou querendo me juntar a tripulação do Navio Planar. Disseram-me que ele vai fazer uma parada em Arton. Gostaria de saber como faço para me juntar a vocês.

[Lumine Miyavi]

"Provavelmente, se você está aqui é porque é para estar aqui, entende?

Talvez seja o tripulante que falta para nossa partida, nem precisarei chamar os rapazes para perguntarem pela cidade... Alias, eu sou Alfie, e você é...?"

[Moon[K]Night]

"- Meu nome é Kamui Yashirou. Muito prazer, Alfie. É só isso? Já faço parte da tripulação?"

[Lumine Miyavi]

"É essa a idéia. Vamos entrando, vamos."

[Moon[K]Night]

Kamui acompanha o meio-elfo até a Nau e, no caminho, faz uma pergunta:

"- Como funciona a vida nesta Nave? Gostaria de saber qual seria minha função.

[Lumine Miyavi]

"Heh, você, como eu (sem duplos sentidos, por favor) será um membro da gloriosa organização Yamato."

O meio elfo também caminha para dentro da nau.

"Você será um aventureiro 'frilansêr', que pode ser chamado para fazer tarefas ou missões, que você pode aceitar ou não. Claro, sem trabalho, sem regalias, pagamentos e viagens planares ilimitadas."

Alfie sorri.

"Não é por isso que está aqui? Viagens planares?"

[Moon[K]Night]

Ao ouvir todas as regalias que irá ganhar, ou melhor, não irá ganhar, Kamui ficou um pouco confuso. Seria como trabalhar para alguém simplesmente por trabalhar. Mas, porém, terá direito às viagens planares ilimitadas. Uma hora devem passar por Arton.

"- Então, para quem eu irei trabalhar?"

[Lumine Miyavi]

"Bem, o nome do chefe é..."

Alfie começa a pronunciar palavras, mas apenas sons parecidos com pedras rolando, água batendo, chamas estalando, ventos uivantes, pássaros selvagens e uma séries de omanotopéias diversas, terminando com um pomposo título em tamuriano arcaíco, que Kamui mal consegue reconhecer como...

"...Celebérrimo Ululuante, mas para encurtar, nós chamamos ele de 'capitão'. Ele é um "investidor e bemfeitor em geral", que costuma ajudar as pessoas em necessidade, em troca de algum serviço que possa interessa-lo.

Como foi no seu caso, não é?"

[Moon[K]Night]

"- Desculpe, não entendi parte do que falou. Esse Capitão paresse ser boa pessoa, todos respeitam ele por aqui? Quando vou conhecê-lo?"

Continua seguindo o caminho junto ao Elfo

[Lumine Miyavi]

“Ah, é que o nome do capitão é tão extenso que ele passa por diversos idiomas diferentes.”.

Alfie continua caminhando.

“Sim, mas o capitão é pouco conhecido aqui em Sigil; alguns dos seus feitos são conhecidos sim, mas ele prefere agir por detrás dos panos, reunindo pessoas capazes para fazerem estas coisas sob sua tutelagem”.

Eu, por exemplo, sou um dos responsáveis por esta nau não por uma ordem direta, mas por escolha.”“.

Continuando caminhando ao lado de Alfie, ambos passam pela porta de entrada da nau, e Kamui se depara com uma grande ante-sala, que dá passagem a diversos corredores e caminhos. De alguma maneira, a Nau era maior por dentro que por fora.

“Kamui, foi bom conversar com você, mas agora tenho que realizar algumas preparações junto a tripulação para começarmos com a decolagem da nau. Você poderia esperar até nossa partida? Se quiser continuar conversando, é só vir até o convés principal.”.

Alfie diz, subindo uma extensa escada para o topo da nau, deixando Kamui na ante-sala principal. Dois corredores conectavam-na pela esquerda e direita, além da escada que Alfie subira.

Vozes, sons de copos e uma doce música de harpa ao longe podem ser ouvidos do corredor da esquerda, cuja iluminação fica mais “néon”. Da entrada direita, apenas o barulho de metal contra metal, seguido de sonoros “Poiá! Poiá! Poiá!” guturais.

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Zyx e Haruka estão no quarto da humana, com as janelas fechadas e ocultas por persianas verticais. Zyx desconhece, mas Haruka percebe que alguns de seus pertences estão em locais diferentes da sua arrumação normal, além do colchão virado de ponta cabeça ao lado da cama.

Ela percebe que a porta do seu quarto não tinha uma tranca tão grande, e que a soleira da porta não tinha uma portinha para cachorro. E o quadro na parede, não era mais o precioso pôster de edição limitada do X-Japan. Era uma pintura estranha de cachorros jogando baralho.

Dir-en-Mizer comenta com receio: “Acho que a gente não ta em casa, Haruka...”

Os pensamentos da menina são interrompidos com barulhos estranhos vindos do lado de fora, uma voz gutural que parecia ecoar de maneira a tremer toda fibra do corpo das fadas e da jovem menina.

A voz enigmaticamente dizia: “Poiá! Poiá! Poiá!”.

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Zyx percebe algo, que Haruka não seria capaz de entender. Acima da porta havia uma runa pessoal utilizada pelo um mago mais famoso de seu mundo, reconhecido imediatamente pela graciosa (e violenta) criatura florestal.

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Hëllköw transitava de maneira pouco graciosa, como uma bailarina vesga caminhando com o auxílio de muletas, já estando entre seu normal e um pouquíssimo coisa mais alegre pela quantidade pouca de álcool ingerida (alguns litros).

É claro, não era nada comparado com aquele porre que ele tomou naquela vez no porto de Waterdeep. E até hoje, anos depois, ainda não conseguiram tirar a mancha da parede.

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Grangulak era o centro das atenções da sala de musculação. Diversas criaturas, humanos, elfos e até mesmo o ser angelical de anteriormente ficaram olhando abismados para a tremenda força e selvageria dos músculos trêmulos do orc, que parecia emanar luz própria a cada nova sessão de exercícios.

"Poiá! Poiá! Poiá!"

[Mai]

- Ca...

Dir'en Mizer encara a garota, que parecia em choque.

- O que foi?

- Ca...

- ...Huh?

- Cadê... - fecha os punhos com raiva, emanando um certo brilho. Suas roupas e seus cabelos começam a mudar... - CADÊ... O MEU... PÔSTEEEEEEER?!

O corpo de Mizer tremera mais com o grito de Haruka do que pelos "Poiá!" guturais que vinham sabe Deus daonde. A garota emanava uma aura assassina, uma expressão de fúria intensa tomando seu rosto, os olhos vermelhos brilhando. Ela avança até o pôster com os cachorros jogando poker, rasgando-o em pedacinhos.

- Eu quero... MEU PÔSTER... DO X-JAPAN... DE... VOLTAAAA! - grita, chutando a porta do quarto. "Quem pegou... Vai pagar caro..."