“Ah, é que o nome do capitão é tão extenso que ele passa por diversos idiomas diferentes.”.
Alfie continua caminhando.
“Sim, mas o capitão é pouco conhecido aqui em Sigil; alguns dos seus feitos são conhecidos sim, mas ele prefere agir por detrás dos panos, reunindo pessoas capazes para fazerem estas coisas sob sua tutelagem”.
Eu, por exemplo, sou um dos responsáveis por esta nau não por uma ordem direta, mas por escolha.”“.
Continuando caminhando ao lado de Alfie, ambos passam pela porta de entrada da nau, e Kamui se depara com uma grande ante-sala, que dá passagem a diversos corredores e caminhos. De alguma maneira, a Nau era maior por dentro que por fora.
“Kamui, foi bom conversar com você, mas agora tenho que realizar algumas preparações junto a tripulação para começarmos com a decolagem da nau. Você poderia esperar até nossa partida? Se quiser continuar conversando, é só vir até o convés principal.”.
Alfie diz, subindo uma extensa escada para o topo da nau, deixando Kamui na ante-sala principal. Dois corredores conectavam-na pela esquerda e direita, além da escada que Alfie subira.
Vozes, sons de copos e uma doce música de harpa ao longe podem ser ouvidos do corredor da esquerda, cuja iluminação fica mais “néon”. Da entrada direita, apenas o barulho de metal contra metal, seguido de sonoros “Poiá! Poiá! Poiá!” guturais.
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Zyx e Haruka estão no quarto da humana, com as janelas fechadas e ocultas por persianas verticais. Zyx desconhece, mas Haruka percebe que alguns de seus pertences estão em locais diferentes da sua arrumação normal, além do colchão virado de ponta cabeça ao lado da cama.
Ela percebe que a porta do seu quarto não tinha uma tranca tão grande, e que a soleira da porta não tinha uma portinha para cachorro. E o quadro na parede, não era mais o precioso pôster de edição limitada do X-Japan.
Era uma pintura estranha de cachorros jogando baralho.
Dir-en-Mizer comenta com receio: “Acho que a gente não ta em casa, Haruka...”
Os pensamentos da menina são interrompidos com barulhos estranhos vindos do lado de fora, uma voz gutural que parecia ecoar de maneira a tremer toda fibra do corpo das fadas e da jovem menina.
A voz enigmaticamente dizia: “Poiá! Poiá! Poiá!”.
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Zyx percebe algo, que Haruka não seria capaz de entender. Acima da porta havia uma runa pessoal utilizada pelo um mago mais famoso de seu mundo, reconhecido imediatamente pela graciosa (e violenta) criatura florestal.
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Hëllköw transitava de maneira pouco graciosa, como uma bailarina vesga caminhando com o auxílio de muletas, já estando entre seu normal e um pouquíssimo coisa
mais alegre pela quantidade pouca de álcool ingerida (alguns litros).
É claro, não era nada comparado com aquele porre que ele tomou naquela vez no porto de Waterdeep. E até hoje, anos depois, ainda não conseguiram tirar a mancha da parede.
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Grangulak era o centro das atenções da sala de musculação. Diversas criaturas, humanos, elfos e até mesmo o ser angelical de anteriormente ficaram olhando abismados para a tremenda força e selvageria dos músculos trêmulos do orc, que parecia emanar luz própria a cada nova sessão de exercícios.
"Poiá! Poiá! Poiá!"