Oda Nobunaga escreveu:Eu acho que está é a função dele e ele tinha que desempenhá-la com maestria e nenhuma habilidade fora desta.
A função dele é ser uma classe limitada, inutil, e que tem pouco a ver com os tropes de fantasia que representam o guerreiro que estão engravados na cultura humana desde tempos antes de Cristo?
Porque nem na Odisseia ou na Guerra de Troia os guerreiros de fantasia apenas faziam um "HURR ataque".
Concordo com você.
Mas sejamos francos qual era a função deles fora derrotar inimigos? Liderar outros guerreiros? Pois era isso que garantia o poder de um Rei a capacidade de manter um Exercito.
A Maioria dos Guerreiros da literatura tinham outras habilidades Fisicas como, efeitos de força, saltar, nadar, conduzir barcos, caracteristicas sociais que colocavam ele em vantagem. Coisas que obviamente garantiam a eles uma utilidade em uma aventura fora do combate. Mas estes aspectos estão presentes na forma de profissões/pericias, atributos e talentos.
Será que o problema não é exatamente querer tudo num pacote pronto como Habilidades de classe?
Eu vejo muitas (Talvez não todas) as habilidades de personagens guerreiros da literatura facilmente contornaveis com uso de pericias e um ou dois talentos.
Oda Nobunaga escreveu:A Caracterização "fora Bater", Fica por conta dos outros atributos, pericias e Talentos livres e não por conta das habilidades de Classe.
Me explique porque raios eu tenho que gastar recursos genericos para poder fazer mais do que bater(Algo que todas outras classes podem fazer, e o Ranger, Paladino e Barbaro fazem tão bem quanto eu e ainda ganham uma pancada de opções e habilidades?)?
É inrealistico, não tem contexto em um jogo de fantasia, era o PRINCIPAL problema com a terceira edição, e persistir nesse erro no Pathfinder é persistir no problema da 3.X: Se você não é um caster, você é um engraxate.
Mas se os Ranger, Paladino o Barbaro ou o Ladino quiserem ser tão bons combatentes quanto os guerreiros eles vão ter de gastar recursos genericos, para isso coisa que o Guerreiro tem livremente.
Entendeu a lógica? O Guerreiro tem de Gastar recursos para ser algo mais que guerreiro e as outras classes tem de gastar recursos (Que poderiam ser usados para aprimorar as suas outras habilidades) para serem tão bons em combate quanto o guerreiro.
Nestes pontos eu sei que ter mais opções dentro do combate do que só aproximar e fazer Full Attack, ajudam, outras seriam opções de combate únicas para guerreiros coisa que o Pathfinder fez com a Maestria em armas e armaduras.
Mas nada impede que sejam criados habilidades que dêm algo mais para o guerreiro mas eu vejo isto como os talentos (ou seja como algo opcional) pois se for parte do Pacote (Habilidades básicas da classe) vai ficar todo mundo reclamando "Só porque sou guerreiro quer dizer que tenho de formar um exercito/ter seguidores?" Este é o Dilema.
Sobre o Desequilibrio entre Casters e non-casters eu reconheço que existe, mas não comento pois isto nunca aconteceu comigo, nem como mestre nem como jogador, pelo contrario já tivemos reclamação pelo fato do guerreiro ser otmizado e o mago fraco. Talvez pelo tipo de jogo que temos... (não digo que o problema não exista num geral, mas não existe na minha mesa, então não reclamo dele...).