Quanto as pericias, eles tentaram fazer algo para evitar o "Max/Min" mas tiveram um grande fracasso. A entrada de pericias para todos os personagens é algo que veio com o D&D 3rd pelo primeiro grupo de Designers que projetou a coisa. Entretanto o conceito é bom, mas muito falho. Parece em alguns casos Gurps de tão cheio de detalhes.
Digo isso quando se tem duas classes e duas prestígios. Então você recebe um ponto e tem que ficar olhando e contando os pontos usados e nao usados em CADA pericia de CADA classe e prestígio. O que torna a coisa chata de se calcular.
Francamente, não entendi o que você quis dizer. O sistema de perícias do Pathfinder é bem simples. Você tem os pontos, você gasta como quiser e onde quiser sem restrinções de perícias "extra-classe". Se a pericia for de classe e vc por graduações, você ganha +3 de bônus, não importa que classes e como você sobe de nível delas.
Vc não tem que decorar nada. Põe os pontos e pronto na proporção de 1:1. Qual é a complicação disso? o.O
Manobras de combate existiam na 3.5, podem em alguns casos serem chamados de "poderes At-will". Agora o pathfinder fez com que a coisa se tornasse "At-will", "Encounter... ops 5min" e "daily".
Qual o problema aqui? Usar boas idéias nunca foi motivo para considerar uma obra "ruim".
Poderes como "destruir o mal" é um poder "daily" que receber mais usos por dia. Isso é uma coisa bacana, mas mal interpretada, e somente usada contra um unico alvo. Não esquecendo que no primeiro nível isso é algo muito fraco, colocando um bônus mediocre.
Yep. E eles perderam uma ótima oportunidade de fazer essa habilidade mais legal. Quando ela é ruim, ela é ruim mesmo. Uma vez por dia para um bôus de +1 no dano??? Ataque brutal duplica seu bônus de mod de força como uma ação padrão. Quem é melhor para nível baixo? Eu, francamente, NUNCA entendi essa habilidade de paladino. Se fosse ao menos "vezes por encontro" em vez de "vezes por dia" melhorava um pouco mais, apesar de não ser o suficiente.
Rages e Formas Animais tem do mesmo problema.
Rages dão +4 em For e em Con e ainda podem ser subdivididos em algumas utilizações num mesmo dia (mesmo no primeiro nível). Como você pode compará-la com destruir o mal? o.O (e o mesmo vale para as formas animais).
Então minha pergunta é "Porque comer tanto assim do nome D&D?"
Bom, e você parar para pensar que dentro da WotC tem pessoas nada idiotas comandando as diretrizes da empresa, você vai entender que eles já esperavam isso. É um preço a se pagar. Tipo, da mesma forma que eles deram a oportunidade para pessoas "comerem desse bolo" sem acrescentar nada, muito foi acrescentado ao sistema com o OGL.
Agora se o seu problema é exclusivamente com quem faz isso, a resposta todo mundo sabe: dinheiro.
E depois, poxa, compra quem quer, não é isso? Ou seja, não vai representar esse fim do mundo. Você vê, analisa se é o que você quer. Se for compra, se não for, não compra. Os maus escritores e designers vão continuar comendo a menor parcela do mercado, com ou sem a bandeira do d20.
Veja o Pathfinder: a proposta deles é fazer um D&D "melhorado" (daí o apelido 3.75) e eles não esconderam isso de ninguém. Compra quem quer. E quer saber? Eu acho isso válido. O "sistema" supostamente "novo" pode ser quase 100% igual ao 3.5, mas a pequena porcentagem mudada já é o suficiente para se chamar de "melhora", não? Eu por exemplo, gostei muito das mudanças que eu vi (pelo menos em sua maioria, ainda tem coisas que eu tenho que usar house rules) e vou usar, já que está compativel com o que eu mudaria no D&D.
Mas o 4e entrou em produção antes do Pathfinder.
Bem, mas as fontes estavam antes mesmo do 4th.
Sejamos francos, ela não abriu os braços para deixar o pessoal "comer" do "bolo" dela, e sim para chamar mais gente para jogar junto nessa mesma dança, para fazer aventuras, cenários, alterações basicas, mas ainda para usar os livros básicos.
Reforçando. Eles não são idiotas. Eles sabiam que teríamos isso. Então, se tá tudo bem pra eles, tudo bem pra mim.
Perceba que as vantagens do que eles fizeram superaram as desvantagens. Matiral ruim semrpe vai ter, com ou sem OGL. Acontece que o material bom também vai servir para eles próprios comerem ainda mais fatias desse bolo (começo a me perguntar se a idéia não foi justo para ver outros pontos de vista do D&D antes de criar a 4ª edição...).
Eles pegaram o bolo, e estão (da maneira que podem) tentando deixar parecido com a 4th edição. Para assim ganhar mais em cima do "bolo da wizards".
Entendo a sua posição, mas, pow, eles DEIXARAM isso. Encare isso como: eles estão usando as boas idéias de ambas as edições. Não há mal aqui. Escolher "a nata" das regras representa um avanço. Claro, a partir do momento de que eles não fizeram praticamente nada do sistema, eu compreendo perfeitamente a sua idéia, mas continua sendo válido você já ter regras extras ao que você teria jogando o sistema original.
Então, para finalizar, acredito que agora teremos um momento que qual a Wizards irá resgatar suas forças (em cenários e assim vendendo livros) e o sistema será mais "equilibrado", graças a quantidade levemente menor de suplementos e um sistema mais coeso.
Argumento esse que vai deixar de ser válido com o tempo, é só esperar...
Novamente, me desculpem caso eu tenha ofendido. Mas é essa a impressão que tenho ao ver os "projetos" da Paizo, junto com os lançamentos "free" da mesma.
Não cara, seu ponto de vista é válido, com certeza. Não se preocupe cm isso.
