Estou lendo e gostando muito desse livro. Como um velho fã da 2º edição, pra mim é como se Shadowrun estivesse renascendo. Essa é a edição definitiva do jogo.
SR foi o rpg que mais joguei na vida. Mas achei que o jogo começou a cair com a 3º edição, e simplesmente desabou com a 4º. Não levem a mal, a 4º edição em termos de sistema foi a melhor, mas alguma coisa se perdeu ali. Pra mim grande parte da mística de Shadowrun estava na sua estética, atitude punk, Style over Substance, fazendo juz a obra que o inspirou (Neuromancer). Então, aquele feeling único cyber-magic-techno-tribal-corp-punk que a 2º edição teve, eu nunca mais senti nas outras edições. Nunca mais jogamos SR, em parte por causa da perda desse feeling.
Mas essa nova edição tá maneira demais! Aquele feeling está de volta, um pouquinho diferente por não ter mais artistas como Laubenstein e Bradstreet, mas está de volta. (vem até com a capa da 2º edição, do Elmore, na contra-capa).
Até o "chummer" voltou. Pra quem não sabe as antigas edições de Shadowrun eram permeadas com uma gíria própria que colaborava para esse feeling de que falei. Na 4º edição, não sei por que cargas dágua tiraram a gíria. Mas agora ela voltou, um pouco mais sutil que nas antigas, mas está lá.
Enfim, Shadowrun is back. Pra quem é fã do jogo, essa é a edição dos sonhos.
"For those who came in late, Glorantha is a myth-heavy Bronze Age with a strong Howardian feel, but much more than that. It's probably the best fantasy world ever created for a game" -Kenneth Hite
"Apenas cale a boca e jogue, mocorongo" - Oda
).
Bons tempos aqueles em que você podia por um satã travesti num desenho de criança.