Então é uma crítica a resenha de um livro ao qual ninguém leu? Já se pressupôs que o livro é ruim e que o cara que LEU o livro tá errado
Ok, vamos a resenha:
Mas também é um dos livros mais repugnantes da história do RPG nacional. Ao tentar descrever a sociedade táurica em termos não-malignos, os autores acabam tentando justificar o injustificável: a escravidão.
Dito isto, há um outro problema na trama das Guerras Táuricas: ela pressupõe que os reinos humanos são compostos de estúpidos enquanto Tapista tem minotauros geniais em todas as esferas.
Aliás, vale um parênteses aqui para discutir sobre quão absurda é a invasão
Algumas perguntas básicas não são respondidas e isso é grave porque deixa brechas enormes na história. Guerras Táuricas é um evento pré-determinado e não uma aventura onde certas questões podem e devem ficar em aberto para que cada grupo resolva, então não há desculpas.
Postos estes problemas em evidência, cabe dizer que Guerras Táuricas é um excelente suplemento e guia de campanha
Há uma tentativa de explicar com mais detalhes a velha questão de Tauron e da Divina Serpente num quadro lateral, mas acabou sendo um desastre ainda maior.
É o momento Getúlio Vargas do Khalmyr, só espero que não acabe virando um momento Jânio Quadros em vez disso.
Esta parte do livro traz novos talentos, equipamentos, magias e itens mágicos e, é claro, as classes de prestígio em sua encarnação para Tormenta RPG. Os novos talentos são em geral bem legais e bem bolados (apesar do talento de destino chamado… Destino). Os novos equipamentos meio que refletem a atitude minos rocks, uhu! do resto do livro, as armas de Tapista são melhores do que as do resto do Reinado porque são e deu.
Existem nove classes de prestígio no livro: a repugnante Arqueiro Escravo, destinada a elfos que servem nas legiões de Tapista, as bacanas Centurião, Clérigo Clandestino e Engenheiro de Guerra, e a forçada e quase apelona Filósofo de Tauron, que pode te forçar a seguir os dogmas do Deus da Força por certo tempo através de argumentos poderosos. A melhor de todas provavelmente é a Guerrilheiro, especializada em ataques rápidos, retiradas estratégicas e alta mobilidade no campo de batalha, exatamente como esperado.
Numa avaliação final Guerras Táuricas é um bom guia de campanha. Possui deslizes sérios, conforme apresentado, mas continua valendo o seu preço.
Você realmente acha essa resenha positiva? No máximo pode-se extrair que o livro é mediano.
(claro, pode-se argumentar que eu peguei trechos mais "cruéis" da resenha, mas acho que qualquer um que a leia imparcialmente chegará a mesma conclusão...teve muitas palavras de valor negativo)


















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