[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[oculto]

MODERAÇÃO: Não vi motivos nas últimas páginas para justificar medidas, mas convenhamos que já são quase três páginas de off-topic e isso termina aqui. Essa discussão sobre a visão da Spell para outras comunidade e vice-versa é bastante interessante também, mas o ideal é que abram um novo tópico ali no RPG & Sociedade para discutir exclusivamente isso.
Retornemos à discussão sobre o cenário.

[crudebuster]

Muito bem.

Das inferências dos deuses no cenário, algumas não-interferências declaradas são puramente mecanismos para não atrapalhar a aventura, o mote principal, como em Contra ARSENAL, outras são estranhamente costuradas para não dar a impressão, mas agindo como tal, como a deusa dos elfos pedir penico ao deus chifrudo e seus elfos, apesar de terem perdido a fé nela, pedirem penico aos minotauros.

Há vários exemplos dessas intromissões que a meu ver são mais justificáveis apesar de arbitrárias do que outras onde a verossimilhança agride a nossa lógica mas não a dos autores que conforme demonstrado, não tem obrigação de se explicar ou retratar dada a pedra fundamental da criação.

[Leisses]

Alguém aqui falou que talvez não exista essa coisa de pacto de não intervenção, e que ele existe apenas para assuntos específicos como a jornada do Szass (não deve ser assim que escreve mas vocês entenderam). Alguém pode elucidar a veracidade disso? Porque se não for verdade não tem muito porque discutir o assunto, fica mais como o Oda disse, pois é uma característica do cenário e discuti-la não passaria de uma questão de gosto.

Obs.: Para aqueles que andam muito sensíveis quero informar que não disse que não dá pra discutir a forma como as intervenções são tratadas, mas tem-se falado muito sobre eles serem livres ou não para interferirem. O que invalidaria continuar a discussão da forma como o crude está sugerindo.

[AKImeru]

Talvez os fãs de Tormenta é que sejam xiitas ao receberem críticas.

DING DING DING nós temos um vencedor!


Se bem que nesse tópico temos jogadores de Tormenta que não apenas aceitam criticas como eles mesmo criticam como o Skar.

E sequer foi a maior parte do fórum que fez isso. Muitos, mesmo entre os "trolls" conhecidos, resolveram simplesmente ignorar.

O único motivo deu ter respondido a ele via Twitter é porque para mim, Nume é uma Lulz-cow e nada mais. Assim que ele descer do cavalo branco dele eu o respeitarei.

[Kinn]

Alguém aqui falou que talvez não exista essa coisa de pacto de não intervenção, e que ele existe apenas para assuntos específicos como a jornada do Szass (não deve ser assim que escreve mas vocês entenderam). Alguém pode elucidar a veracidade disso? Porque se não for verdade não tem muito porque discutir o assunto, fica mais como o Oda disse, pois é uma característica do cenário e discuti-la não passaria de uma questão de gosto.

Obs.: Para aqueles que andam muito sensíveis quero informar que não disse que não dá pra discutir a forma como as intervenções são tratadas, mas tem-se falado muito sobre eles serem livres ou não para interferirem. O que invalidaria continuar a discussão da forma como o crude está sugerindo.

O que me lembro disso é Szass foi pego roubando os rubis da virtude. Depois de tomar uma surra de Khalmyr ele seria expulso do panteão, mas de alguma forma, ele pediu mais uma chance de mostrar que merecia voltar e o deus da (in?)justiça concordou. Khalmyr mandou ele pro mundo material mortal, mas ainda detendo seus poderes e ninguém deveria interferir no plano dele de voltar pro panteão.

Agora porque Khalmyr concordou com a proposta de um deus claramente maligno, cujo portifólio principal é a traição e deu carta branca pra ele dizendo que nem ele nem nenhum dos outros deuses iam interferir é algo que nenhuma inteligência infinita consegue explicar...

Aí foi fácil. Bastou o deus serpente se esconder de personagens épicos, largar um artefto feito com um de seus olhos por aí e fazer sua trama devagarzionho pra criar um inimigo tão poderoso que só a volta dele podia ajudar a vencer - e assim temos a história holy avenger, que é tratada como canon no cenário.

[Leisses]

O que me lembro disso é Szass foi pego roubando os rubis da virtude. Depois de tomar uma surra de Khalmyr ele seria expulso do panteão, mas de alguma forma, ele pediu mais uma chance de mostrar que merecia voltar e o deus da (in?)justiça concordou. Khalmyr mandou ele pro mundo material mortal, mas ainda detendo seus poderes e ninguém deveria interferir no plano dele de voltar pro panteão.

Agora porque Khalmyr concordou com a proposta de um deus claramente maligno, cujo portifólio principal é a traição e deu carta branca pra ele dizendo que nem ele nem nenhum dos outros deuses iam interferir é algo que nenhuma inteligência infinita consegue explicar...

Aí foi fácil. Bastou o deus serpente se esconder de personagens épicos, largar um artefto feito com um de seus olhos por aí e fazer sua trama devagarzionho pra criar um inimigo tão poderoso que só a volta dele podia ajudar a vencer - e assim temos a história holy avenger, que é tratada como canon no cenário.

Então além do pacto de não atrapalhar o Szass não há nada que diga que é errado haver interferência divina em Arton, certo?

Logo acredito a discussão sobre o que é e o que não é interferência divina direta ou indireta é irrelevante.

Partte em negrito é @edit

[Metal Sonic]

Leisses, não vou me recordar agora da fonte, mas em Arton é explícito o fato de que os Deuses não podem agir diretamente no Plano Material. O problema é que essas intervenções indiretas são... diretas demais.

[crudebuster]

Pois estamos empacados porque não temos essa citação.

[Metal Sonic]

Vou ver se o 1º Manual sobre Arton tem uma referência a isso.

[NeverSleep]

Leisses, não vou me recordar agora da fonte, mas em Arton é explícito o fato de que os Deuses não podem agir diretamente no Plano Material. O problema é que essas intervenções indiretas são... diretas demais.

Se me lembro bem, no Inimigo do Mundo, Glorienn sai para um passeio para descobrir sobre a Tormenta e tal... logo no comecinho, acho que é logo a primeira parte.

[Sr. Pichu]

logo ali no comecinho, quando ela conversa com a galerinha de Tannah Toh?
aliás... como ELES sabiam algo?

[Matheus Borges Ziderich]

Não sabiam. E é sobre isso toda a trama da Trilogia.

[Metal Sonic]

Sr. Pichu. Eles sabem... Porque sim!

Aliás, deveria ser o Slogan de Tormenta: "Tormenta: Porque sim!"

[Lumine Miyavi]

Não sabiam. E é sobre isso toda a trama da Trilogia.

A Ordem Morta de Vidência e Numerologia sabia, e revelou isso pra Glórienn. Eles sabem, aparentemente, de tudo que irá acontecer (e isso inclui as consequências de deixarem a Glórienn saber).

Glórienn consultou cada deus individualmente, e com voto da maioria permitiu acesso à Tormenta em Arton.

O velho conseguiu se recompor, secando as lágrimas, saliva e muco que haviam se espalhado por seu rosto no meio do choro desesperado. Catou um pequeno par de óculos do chão, olhou a figura à sua frente e decidiu que era melhor ficar no borrão da miopia. Desta forma, não precisa ver aqueles olhos. Empertigou-se, de um suspiro engoliu os soluços. Estava prestes a fazer que seus antecessores, seus pais e os pais dos seus pais, haviam se sacrificado para garantir que nunca acontecesse. Por fim, respondeu a pergunta.

- Haverá uma Tempestade.

[Matheus Borges Ziderich]

A Ordem Morta sabia que a Tormenta viria, não o que era. Assim como também sabia da chegada de Orion e Vanessa, mas não do propósito deles. Até eles tem um limite.
A parte divina da trilogia é justamente sobre isso: os deuses permitindo a vinda da Tormenta e mais tarde redescobrindo que a origem dela remonta a Arton e a Revolta dos Três.