Corvo da Tempestade escreveu:Não é porque não foi detalhado em algum material do cenário que não exista algo no Norte. Mas é impossível detalhar cada centímetro de terra de qualquer cenário de RPG com suplementos.
Realmente concordo com você, não é possível descrever cada centímetro da Terra, mas é esperado, no módulo básico, a descrição das cidades principáis do cenário. Sabe o que tenho medo...naquele local surgir uma "nova Tapista". Ou seja "puff: cidade grande e importante no mundo".
Acho que é hora dos autores pensarem no que existe no resto do mundo...afinla não é difícil alguem pensar "Será a Tormenta vai destruir tudo ou só este continente?" ou "não é melhor achar outra terra pra viver?"
Quando crio um cenário, gosto de pensar no que vai ter em cada região, mesmo que não vá usá-la. Depois, se tiver que expandir, expando em cima do que já tinha pensado.
Acho meio tosco alguém pôr uma área do mapa e dizer que não tem nada lá. Pelo menos alguma descrição genérica de que poucos foram lá, os que foram não retornam, e ocasionalmente surgem horrores vindos de lá, por exemplo, seria suficiente para dar "cor" ao desconhecido e explicar porque é desconhecido.
Por exemplo, recentemente, no meu cenário de campanha, dei um 180 graus geral numa região que não tinha explorado na campanha anterior. Antes eu a imaginava como algo rochoso, e a descrevia como "o Polo Elemental da Terra". Mas como os jogadores só sabiam da existência do pólo e de condições difíceis de vida na região, pude dar uma reviravolta legal e tornei a área uma selva densa e chuvosa, habitada por um povo supersticioso em cidades-estados e vilas isoladas e criaturas canibais na mata. O Polo Elemental da Terra continua lá, localizado numa ilha voadora. Como mantive todas as características que meus jogadores conheciam da região, eles nem notaram a mudança.
Pra mim essa é a forma de se usar uma "região desconhecida". Você tem que pelo menos predefinir alguma coisa sobre ela.







