[OGL] Tormenta - o que você gosta e o que você odeia

[Youkai X]

Se lançassem livro de cenário pra Ethora eu até compraria, mas usaria outro sistema de regras, hehehehe

[Matheus Borges Ziderich]

Questão de gosto =D. Mas é interessante notar que isso poderia alavancar cenários não dependentes da estética do D&D. Quem sabe não surje algo novo...

[_Virtual_Adept_]

"Gosto" deixa de ser gosto quando você diz que gosta de determinado sistema, mas usa um conjunto imenso de house rules para que ele possa funcionar na sua mesa.

Estava discutindo mais cedo com o pessoal do chat: acho que o melhor que a Jambô poderia ter feito era um Tormenta M&M, em vez do TRPG. Primeiro, porque daria uma guinada naquele que deveria ser o carro-chefe da editora (o M&M). Segundo, porque enfatizaria o "genérico" do sistema. Terceiro, porque já é um sistema conciso, equilibrado e testado. Mas isso é assunto para um post mais longo, que farei mais tarde.

[GoldGreatWyrm]

Se lançassem livro de cenário pra Ethora eu até compraria, mas usaria outro sistema de regras, hehehehe

Eu também, Ethora é um cenário que tem potencial.

Spex!

[ferdineidos]

VA, seria mais lógico por um lado, mas acho que isso ia enfurecer outros tantos.
Pois existe essa tal retrocompatibilidade que foi alardeada para simplesmente dizer: o sistema é outro, mas o seu personagem antigo ainda cabe aqui.

[Matheus Borges Ziderich]

Seria pular do D&D e ir pro M&M. O carro chefe da editora é Tormenta, alavancar o cenário é mais jogo do que alavancar outro produto, cuja propriedade intelectual nem da editora é.

[GoldGreatWyrm]

Eu até concordaria, se o sistema tivesse ficado bom.

[Matheus Borges Ziderich]

Se lançassem livro de cenário pra Ethora eu até compraria, mas usaria outro sistema de regras, hehehehe

Eu também, Ethora é um cenário que tem potencial.

Spex!

Potencial tem, mas tá abandonado tem anos. O último material que saiu foi a reedição da matéria sobre os purpuris numa DS.

[Metal Sonic]

Estava discutindo mais cedo com o pessoal do chat: acho que o melhor que a Jambô poderia ter feito era um Tormenta M&M, em vez do TRPG. Primeiro, porque daria uma guinada naquele que deveria ser o carro-chefe da editora (o M&M). Segundo, porque enfatizaria o "genérico" do sistema. Terceiro, porque já é um sistema conciso, equilibrado e testado. Mas isso é assunto para um post mais longo, que farei mais tarde.

Isso seria MUITO bom!



O problema é que M&M não dá pra fazer coisas "massavéio" como em D&D, onde os "leleske" se amarram em juntar números em personagens incoerentes.

[_Virtual_Adept_]

VA, seria mais lógico por um lado, mas acho que isso ia enfurecer outros tantos.
Pois existe essa tal retrocompatibilidade que foi alardeada para simplesmente dizer: o sistema é outro, mas o seu personagem antigo ainda cabe aqui.

Cara, essa dita retrocompatibilidade é mentirosa. O melhor seria ser honesto, migrar de sistema, e criar um guia de conversão. Não é impossível converter um personagem de D&D 3.5 para M&M.

Seria pular do D&D e ir pro M&M. O carro chefe da editora é Tormenta, alavancar o cenário é mais jogo do que alavancar outro produto, cuja propriedade intelectual nem da editora é.

Qual é o carro-chefe eu não sei. Por isso eu disse que "deveria ser" o carro-chefe. M&M é um sistema conciso, equilibrado, testado e bastante genérico. O fato da Jambô criar outro sistema (como foi feito com o TRPG) foi concorrer consigo mesma.

Olhem o exemplo da Devir (que tem realizado um bom trabalho nos últimos anos, há de se admitir): em RPG, os principais sistemas são três, e um não concorre com o outro em momento algum:
D&D - Fantasia medieval, orientado a ação e combate. Ágil, usa miniaturas, heróico.
Storytelling - Horror pessoal moderno, focado em mecânicas de interpretação. Simples, o mais letal, maior ênfase num único cenário.
GURPS - Genérico, cheio de regras opcionais. Simulacionista, pode mudar o foco, mas geralmente se encaixa onde D&D e Storytelling não entram (como ficção científica, ação moderna ou artes marciais).

A Jambô, por outro lado:
Reinos de Ferro - Fantasia medieval Steampunk. Não sei muito mais que isso.
M&M - Supers com elementos genéricos. Focado em heroísmo e ação.
3D&T - Simples, tenta ser genérico, funciona para coisas épicas (como... supers), elementos animélicos. Focado em... ação e heroísmo.
Tormenta RPG - Fantasia medieval. Pode ter steampunk. Tem ação. Tem heroísmo. Tem elementos animélicos.
Dragon Age - Recentemente anunciado. Fantasia medieval, mas de nível mais baixo.

Sou só eu, ou vocês também acham que a Jambô concorre consigo mesma o tempo inteiro?

O problema é que M&M não dá pra fazer coisas "massavéio" como em D&D, onde os "leleske" se amarram em juntar números em personagens incoerentes.

Não sei o que você quis dizer com isso, explique melhor.

[AKImeru]

Cara, cê não tá entendendo. Tormenta é o cenário e TRPG é umnovo jogo. Dá pra dizer agora que Tormenta é o "Greyhawk" do jogo, o cenário básico, mas não necessariamente o único. Tá nos planos da Jambô um livro de cenário para Moreania por exemplo, compatível com TRPG. Poderia também haver um livro de Ethora, compatível com TRPG.

Exceto que você não está entendendo.

"Greyhawk" não existia no livro básico, apenas elementos de leve. Ele em nenhum momento tenta ser um livro de Greyhawk.

O livro de Tormenta não dá apenas pinceladas, ele tenta te dar um pouco mais, mas não faz o caminho completo (Compare Tormenta d20 com Tormenta RPG por exemplo.)

Minha critica se dá nisso: O livro não sabe o que quer vestir. Ele não sabe se quer ser Legend of the Five Rings e ter um sistema e um cenário em um livro só, ou D&D onde pouquissimos elementos do cenário surgem.

DCA sofre do mesmo problema por exemplo.

Dragon Age no Brasil?

First day purchase

[Metal Sonic]

Eu conheço uma pá de gente que não gosta de M&M porque o sistema "tenta equilibrar demais, restringindo os jogadores e impossibilitando boas combinações", ou seja, nego não consegue mais criar aqueles personagens absurdos que estão muito acima do que eles deveriam estar dado aquele nível/quantidade de pontos.

E muitas pessoas ainda são muito presas ao conceito de Classes, do engessamento que D&D te traz, e quando se deparam com um sistema tão aberto, elas se sentem perdidas.

Arton combinaria perfeitamente com M&M, o problema é que o cenário é do Trio, e o Trio só gosta mesmo é de D&D... Nem 3D&T eles ligam muito (basta ver que 3D&T nunca teve melhorias significativas por parte do seu autor, falta de playtest).

[ferdineidos]

VA, seria mais lógico por um lado, mas acho que isso ia enfurecer outros tantos.
Pois existe essa tal retrocompatibilidade que foi alardeada para simplesmente dizer: o sistema é outro, mas o seu personagem antigo ainda cabe aqui.

Cara, essa dita retrocompatibilidade é mentirosa. O melhor seria ser honesto, migrar de sistema, e criar um guia de conversão. Não é impossível converter um personagem de D&D 3.5 para M&M.

Concordo plenamente que a retrocompatibilidade não existe, mas o efeito psicológico é inegável. Anunciam um sistema de tormenta baseado em 3.X, prometendo o mundo. Na cabeça do fã, é muito mais interessante que mudar completamente a estrutura com o M&M. Se a realidade não comporta...aí já é incompetência mesmo.

(deixo claro que acharia realmente muito mais interessante se tivessem investido no M&M, em especial pelos pontos que você citou)

[Matheus Borges Ziderich]

Cara, cê não tá entendendo. Tormenta é o cenário e TRPG é umnovo jogo. Dá pra dizer agora que Tormenta é o "Greyhawk" do jogo, o cenário básico, mas não necessariamente o único. Tá nos planos da Jambô um livro de cenário para Moreania por exemplo, compatível com TRPG. Poderia também haver um livro de Ethora, compatível com TRPG.

Exceto que você não está entendendo.

"Greyhawk" não existia no livro básico, apenas elementos de leve. Ele em nenhum momento tenta ser um livro de Greyhawk.

O livro de Tormenta não dá apenas pinceladas, ele tenta te dar um pouco mais, mas não faz o caminho completo (Compare Tormenta d20 com Tormenta RPG por exemplo.)

Minha critica se dá nisso: O livro não sabe o que quer vestir. Ele não sabe se quer ser Legend of the Five Rings e ter um sistema e um cenário em um livro só, ou D&D onde pouquissimos elementos do cenário surgem.

DCA sofre do mesmo problema por exemplo.

Cara, nem DCA nem TRPG sofrem do mesmo problema. Eles apenas oferecem mais pano de fundo que a média, mas não se propõe a substituir um livro de cenário. E funciona, jogos como M&M e D&D funcionaram sem cenário por um bom tempo, funcionando apenas como meio pros jogadores criarem suas próprias histórias do zero.Esses livros apenas trazem mais material.

[Metal Sonic]

Releia os itens 2 e 4 da lista da contra capa, por favor?